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Guia de Meditação, livro originado de lições preparadas especialmente para Cursos e Retiros de Meditação que a autora tem realizado nos últimos anos. Para melhor acessibilidade à mente ocidental são explicadas muitas palavras em sânscrito, em geral encontradas nas obras sobre Meditação, da tradição indiana.
Este livro contém de uma forma abreviada os pontos fundamentais que se deve trabalhar para a auto-realização. Cada palavra pode já por si mesma ser um meio profundo de Meditação. Está especialmente dirigido para um objectivo específico, que é estabelecer o Equilíbrio interior, e constituirá uma ajuda ao Viver Consciente.
" A Meditação é aquele Caminho que leva ao auto-conhecimento e à transformação. A metamorfose que se opera no interior de cada um, através da prática da Meditação, conduz gradual e suavemente à expansão de Consciência, e existem métodos de disciplina, para se encontrar e identificar de forma consciente esse processo de transformação, que constitui afinal o objectivo deste Guia; acompanhar com consciência e inteligência a sua própria evolução espiritual.
A Meditação consiste na conquista gradual da consciência de si e das coisas, porém, poucos seres estão preparados, já que a Meditação consciente interfere consigo próprio, onde não há fuga, não há o adiar de nada: é o aqui e agora. E só deste confronto consciente, pode vir a transformação de carácter e a realização espiritual.
Para a prática da Meditação tem de haver um suporte e um sentido, razão porque neste Guia aparecem as palavras em sânscrito, matriz linguística de todas as filosofias e sistemas religiosos da Índia, que fornecem os meios para compreendermos, não só as razões porque se deve meditar mas, sobretudo, acompanhar através do significado específico de cada palavra, a transformação interior que se vai operando, pois no caso contrário seria uma perda de tempo.
A Meditação envolve uma atitude de vida, novas perspectivas e horizontes nunca antes sonhados, pois só com a evolução espiritual consciente se alcançam planos de Consciência que abarcam dimensões, na realidade estranhas a quem ainda não os alcançou. Só quando se “atravessa o rio e se passa para a outra margem, se conhece a paisagem”. "
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