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Entrevista - Lubélia Travassos

de Lubélia Travassos

em 27 Mar 2024

  (...anterior) Os Essénios foram os Apóstolos mais amados e queridos de Jesus, os “Filhos da Luz”, como ele os chamava, e se não fossem eles a fugirem e levarem consigo os livros sagrados, que não só contêm todos os textos do Novo Testamento, como também os mais importantes que faltam nele, que foram retirados da Bíblia, os mesmos seriam destruídos, e se perderia a mensagem tão importante, do Amor e Compaixão por todos os Seres, que conduzem à saúde mental e física da humanidade.

2 – Qual o verdadeiro Cristianismo ou Cristianismo Esotérico?

O verdadeiro Cristianismo é Esotérico, é o Cristianismo Humanista, que se refere aos verdadeiros Ensinamentos de Jesus, da autoria dos Essénios, a mais importante das três seitas do Judaísmo, os grandes espiritualistas do seu tempo, que adoptaram uma forma de vida asceta, vivendo em comunidades. Foram os verdadeiros religiosos que agiam na retaguarda, afastados da sociedade judaica, e actuaram não só numa época anterior a Jesus, mas também na altura de Jesus, e continuaram a propagar a sua fé muito depois de Jesus, disfarçados de várias entidades, sendo, então, mais conhecidos por cristãos, por terem sido absorvidos pela Igreja Antiga. Devido, sobretudo, às inúmeras perseguições de que foram alvo, tiveram de adoptar diversos nomes, mas o seu carácter não mudou, nem os seus dogmas, nem as crenças espirituais, visto terem mantido sempre a visão oculta e a sua dedicação ao serviço do Senhor da Luz. Os Essénios foram os verdadeiros religiosos da nova Fé, e principais zeladores dos Ensinamentos Secretos antigos. Formaram uma sociedade estritamente esotérica e foram os precursores de Cristo, assim como os mensageiros iluminados de um Novo Evangelho. Foram espíritos iluminados, que conservaram sempre a sua Fé na Sabedoria Oculta, pois o plano redentor não poderia ser frustrado pelo fracasso dos homens. Prepararam-se com disciplinas espirituais, para abrirem o caminho certo Àquele que viria. Para melhor se conservarem puros do mundo, afastaram-se das cidades e foram viver para o deserto, onde formaram uma comunidade fechada, dedicada apenas ao desenvolvimento da vida espiritual. Autodenominaram-se a Nova Israel, e também se consideraram o povo do Novo Testamento, que deu lugar às Novas Revelações e foram os autores da transição das Velhas Revelações do Velho para o Novo Testamento.

A descoberta do “Evangelho dos Doze Consagrados” e do “Evangelho da Paz dos Essénios e do Homem Perfeito”, em 1880, e que só tivemos conhecimento no fim do século XX, é de grande valor, pois podem nos ajudar a compreender, fugindo à censura feita na época, o significado Espiritual do Cristianismo universal, importante para descodificar a simbologia das outras religiões. Sendo, na aparência, uma religião antagónica, por exemplo, das religiões orientais, ao apresentar-se como única e diferente, mostra-nos, contudo, “chaves” importantes para entrar na área do conhecimento reservado, que é o Esoterismo de todas as Religiões, isto é, aquilo que não pode ser dado a conhecer ao povo. Não obstante, a Religião Cristã não é inédita, visto ser constituída por uma fusão de três grandes Religiões antigas, isto é, o Hinduísmo, o Mazdeísmo e o Budismo, porque as mesmas ensinam e praticam o Amor e a Compaixão por todos os Seres, que influenciaram Jesus nos seus verdadeiros ensinamentos, uma vez que Jesus aprendeu e ensinou quando viveu no meio delas. Estes Evangelhos completam o conhecido Novo Testamento e narram aspectos da vida de Jesus desde os 12 aos 30 anos, que estão omissos na versão dos textos aceites da Igreja Católica. Além disso, relatam a compaixão de Jesus Cristo por todas as criaturas de Deus, sem qualquer excepção, e dão a conhecer que Jesus era Vegetariano, assim como os Essénios. Este Evangelho Original da Compaixão e do Amor, de Jesus, ou seja, o Verdadeiro Novo Testamento, ajudam a compreender a perseguição religiosa que matou tantos seres humanos, incluindo os corajosos da Península Ibérica.

Através dos manuscritos até agora descobertos, tomamos conhecimento da relação entre Jesus e os Essénios. Jesus foi um discípulo e adepto da Escola Superior das Essénios, e partilhou os seus poderes com os membros daquela Fraternidade, tanto no deserto da Judeia, como no Monte Carmelo. Ele foi um Iniciado, não só dos Essénios Pitagóricos, como dos Mágicos da Caldeia, e também dos Sacerdotes Egípcios, por isso ensinou uma Doutrina Divina, e também foi um Mestre de Cura, um “Nazar”.
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