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Mosteiro Budista
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Entrevista - Lubélia Travassos

de Lubélia Travassos

em 27 Mar 2024

  (...anterior) Quando os Padres Romanos Pagãos descobriram que a religião de Roma estava a entrar num estado de decadência, e começava a perder o apoio das massas, enquanto os Cultos de Jesus e das Comunidades dos verdadeiros Essénios, apesar das severas perseguições, continuavam a espalhar-se, ameaçando os interesses empossados de Roma, decidiram reunir o Concílio de Niceia, no ano 325 A.D., com o propósito de estabelecer, não a grande Religião, mas uma religião que correspondesse às necessidades do Estado.

Então, decidiram assumir a popularidade desfrutada pelos seguidores de Jesus, o Essénio, apoderar-se das suas doutrinas principais, alterando-as para agradar a Constantino, e substituir o Evangelho Humanista de Jesus Cristo, bem conhecido e detestado pelo seu Imperador, por um Evangelho que fosse menos radical e mais aceitável por ele e por Roma. Assim, substituíram aquele Evangelho Humanista de Cristo pelo Novo Testamento, ou seja, os “Quatro Evangelhos” e na sua substituição, alteraram todos os Textos que se referiam à condenação da ingestão de carne, e das bebidas fortes, e os que falavam na Compaixão pelos Animais. Foi desta forma que a Religião Cristã foi estruturada e estabelecida no ano 325 A.D., da nossa Era, no Concílio de Niceia, pela convocação dos Clérigos Romanos Pagãos, e presidido pelo astuto Constantino, Imperador de Roma, que havia assassinado a sague frio, uma dezena dos seus familiares, incluindo a própria mulher, por estarem contra ele e a favor do Evangelho Humanista de Jesus. A história do Cristianismo não tem sido mais honrosa do que a das suas origens. O príncipe oficial dos Cristãos foi esse assassino.

A tarefa dos Clérigos Romanos foi a de destruir todos os registos antigos, incluindo os que respeitavam a Jesus e ao seu ministério Essénio Cristão. A Biblioteca de Alexandria (§) e outras bibliotecas antigas foram queimadas e muitos Templos destruídos. O Mundo ficou em trevas, mas com o conhecimento da Ciência Espiritual moderna, nunca o mundo recebeu tanta luz, assim seja digno de a ver. Nunca houve uma perda cultural tão significativa como a perpetrada pelo bando bárbaro cristão, que pegou fogo aos livros e manuscritos da Biblioteca de Alexandria, com o objectivo de destruir todos os registos da Sabedoria Antiga de Cristo, para que o mundo permanecesse para sempre na ignorância quanto à sua existência e a nova religião parecesse original.

4 – O que podemos fazer para voltar ao Cristianismo original?

Desde o Concílio de Niceia, no ano 325 A.D., foram séculos e séculos de vida difícil dominada pelo medo. Foi desse medo que a Ciência nos libertou. O bem e a Verdade sempre sobrevivem, pois os Mestres, que velam pela nossa evolução, nunca iriam permitir que o mundo permanecesse na ignorância permanente. Neste mundo imperfeito e de conflitos tudo tem um momento exacto para vir à Luz, e tem a ver com o desenvolvimento evolutivo da própria mente humana; ninguém tem as ideias que quer, mas as que pode ter, em face ao seu desenvolvimento. No entanto, e por milagre, alguns livros foram levados em segredo para o Oriente, e preservados entre os Manuscritos dos Mosteiros Budistas, no Tibete, apesar de todos os esforços dos expedicionários das cruzadas, no interesse do Papado, em destruí-los. Felizmente, como estamos em época de liberdade, chegou a altura de tomar conhecimento daquilo que nos quiseram negar. Por obra divina, muita informação conseguiu escapar e, hoje, tem sido descoberta em diversos lugares. É lamentável reconhecer como o mundo foi ludibriado pelos antigos sacerdotes e viveu na ignorância todos estes séculos. Muitas calamidades poderiam ter sido evitadas se o mundo tivesse tido conhecimento de tais Manuscritos. Não há dúvida que haveria uma ideia muito mais próxima das grandes religiões e, em vez de se perseguirem umas às outras e de matarem infiéis, iriam, provavelmente estudá-las e reverenciá-las.
  (... continua) 
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