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Jesus Cristo segundo Rudolf Steiner

de Zelinda Mendonça

em 14 Jan 2011

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A “senda das 8 sabedorias” é a síntese do ensino desenvolvido por Buda, o qual visa alicerçar o carácter moral dos homens na Terra.
No budismo encontramos a origem verdadeira, grandiosa, de tudo o que o homem vivencia na sua própria alma como um grande ideal. O ideal da alma humana, o que o homem é e pode ser – eis o conteúdo da prédica de Buda.
No budismo tudo é intimismo, tudo se relaciona com o homem e o seu desenvolvimento.
Nada encontramos no budismo que possamos chamar de ensinamentos cosmológicos.
A verdadeira missão do Bodhisatva (mais tarde Buda) foi trazer aos homens o ensino da interioridade da própria alma.
Tudo é expresso de modo que a alma humana ao permitir que os ensinamentos de Buda actuem sobre ele, possa tornar-se sempre melhor.
Por ser esta a sua missão é que os ensinamentos de Buda (quando verdadeiramente conhecidos) geram tanto calor no coração humano.
Buda não ficou estagnado e é pelo progresso feito nos mundos espirituais, como ser espiritual, que Buda pôde participar de forma relevante da evolução da cultura ocidental.

2.2.4.3 - João Baptista
Para que a obra de Moisés continuasse junto do povo hebreu, para em tempo certo, trazer o fruto certo, era preciso que surgisse junto deste povo as individualidades que conhecemos como os profetas e os videntes”.
Um desses videntes mais importantes foi Elias.
Quando a entidade espiritual que tinha vivido em Elias precisou voltar a nascer, uniu-se ao corpo da criança nascida de Zacarias e Isabel, isto é João (o Baptista).
Do próprio Evangelho sabemos que devemos encarar João Baptista como Elias renascido (Mateus 17,10-13)
João foi o precursor de Jesus. Ele anuncia o que está contido na lei e nas antigas profecias, o que está maduro, porém ignorado pelas pessoas.

O eu de João era oriundo do mesmo centro de mistérios do qual proveio a alma para o menino Jesus de Lucas – só que apenas a Jesus foram legadas as capacidades ainda não permeadas pelo eu tornado egoísta.
O seu eu está portanto relacionado com a alma do Jesus natânico, é por isso que na chamada “visitação” a criança de Isabel começa a mover-se no seu ventre (Lucas 1, 39-44). Existe uma profunda ligação entre aquele que deveria actuar pela confluência das duas correntes espirituais e aquele que deveria anunciá-lo.

O baptismo de João era algo muito diferente do que viria a ser mais tarde, quando se tornou apenas um símbolo.
Os baptizados por João eram mergulhados na água com toda a sua corporalidade – todo o seu corpo físico imergia.
No baptismo com a água, o efeito era a separação, por curto período, do corpo etérico e do corpo físico.
Mas João Baptista queria ser o precursor daquele “que baptiza com o fogo e com o espírito” – este baptismo veio à Terra por intermédio de Cristo.

A diferença entre o baptismo de João pela água e o baptismo crístico com o fogo e o espírito, é que com Cristo não há nenhum acontecimento anormal, nenhuma submersão na água, mas única e exclusivamente a poderosa influência da individualidade crística. Trata-se da influência espiritual, sem que a consciência quotidiana sofra transformação. Pelo espírito emanado como impulso crístico flui para dentro do corpo físico algo que só podia ser provocado pela evolução física-fisiológica, pelo fogo interior expresso na circulação sanguínea.
Pela iniciação crística o homem se tornará clarividente.
O baptismo por Cristo tornou possível uma classe de novos iniciados mediante o impulso de Cristo, podendo chegar à observação do mundo espiritual dentro do corpo físico, dentro da consciência quotidiana. Para isso era necessário que a força existente em Cristo extravasasse como um impulso para o outro que se havia tornado discípulo e que viria a ser o proclamador dessa força.

Quando surgiu pela primeira vez tal iniciação de Cristo?
Surgiu no episódio de Lázaro. Cristo refere: “a enfermidade não é para a morte, mas para que Deus se torne manifesto nele”. O divino em Cristo deve tornar-se visível em Lázaro e através de Lázaro. Cristo disse a Marta e Maria “eu sou a ressurreição e a vida” – Cristo deu a Lázaro a vida.
Lázaro como os antigos iniciados esteve 3 dias e meio como morto. Mas Cristo sabia muito bem que com isto as antigas iniciações chegavam ao fim. Durante esse tempo Lázaro percebeu o mundo espiritual – Cristo verteu a sua força para Lázaro; e este surge como um novo homem.

Para melhor compreendermos a iniciação cristã, vamos recuar ao tempo dos mistérios pré-cristãos.
   


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