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Filosofia Científica

de Samir Bhattacharya

em 16 Mai 2014

  (...anterior) Mais tarde Einstein (§) afirmou: “A minha viagem no caminho da ciência registou um importante retrato da religião humana, que tem uma característica, do que poderá ser a religião cósmica no futuro. Transcende o deus pessoal, elimina o dogma e a teologia. Inclui tanto o natural como o espiritual, e baseia-se no sentido religioso que surge da experiência de todas as coisas do mundo, naturais e espirituais, como uma unidade plena de significado”.
O que ele pretendeu dizer foi que a unidade, que vem do sentir da ciência e através da experiência da ciência, é algo que ocorre na natureza. Por causa deste conceito de unidade ele amava o Budismo. Por isso dizia de novo: “Acredito no Deus de Spinoza que se revela a Si próprio na harmonia ordeira do quanto existe na Natureza”. A doutrina do filósofo espanhol Baruch Spinoza refere-se a “Deus ou Natureza” como uma única substância infinita. Era um judeu espanhol, mas os judeus não apreciavam a sua filosofia. Em todo o caso, Einstein expressou o valor da ciência e disse que, se havia algo nele que pudesse ser apelidado de religioso, seria uma infinita admiração pela estrutura do mundo, tanto quanto a ciência o conseguiu revelar; afirmou que, o que quer que o mundo infinito lhe tenha dado, foi o sentido de que tudo o que acontece é controlado por alguém. Ele não estava seguro de quem era, mas este mundo de admiração deu-lhe um sentimento de religião.
O que eu gostaria de sublinhar é que tenho buscado e encontrado essas pessoas filosóficas e espirituais na ciência, que acreditam na perspectiva una da ciência e que acreditam que a unidade é o último propósito da ciência, e também o da religião, e que acreditam que este tipo de pensamento foi sendo incorporado na religião. Os elementos e verdades da ciência deveriam ser integrados na religião. Senão, a religião não poderá vir a obter o benefício que deveria ter do mundo natural, bem com da relação dos seres humanos. Por isso, a relação dos seres humanos está muito ligada com o conhecimento da ciência, tanto como no que respeita à religião. Tal foi proposto por Swami Vivekananda e, mais tarde, por Swami Ranganathanandaji.

Visão de Swami Vivekananda


Quero citar Swami Vivekananda, que, numa palestra em Nova Iorque em 1896, disse: “Em todas as religiões do mundo encontrarão a afirmação que existe a unidade dentro de nós. Ser uno com a divindade e já não há mais nada a fazer nesse sentido. O Conhecimento significa encontrar essa unidade. Vejo-vos como homens e mulheres, isso é variedade. Torna-se conhecimento científico quando vos junto, e vos chamo de seres humanos. Tomemos a ciência da química, por exemplo. Os químicos buscam a resolução de todas as substâncias conhecidas nos seus elementos originais, e, se possível, encontrar o elemento único, de onde todos os outros derivam. Chegará o tempo em que encontrarão esse único elemento, fonte de todos os outros. Chegando aí, não podem ir mais além; a ciência da química estará perfeita. E o mesmo acontecerá com a ciência da religião.”

O que Swami Vivekananda disse é absolutamente verdadeiro no que diz respeito à ciência moderna. Surpreendentemente, nunca ninguém tinha dito isto desta maneira. Foi o primeiro a dizê-lo. Então Swamiji afirma que a ciência da religião procura encontrar a unidade. Sendo verdade, então a ciência da religião não é diferente da própria religião nem da espiritualidade em si.
Uma vez, nos EUA estava a ouvir uma prelecção de Rosalyn Yalow, que ganhou o Prémio Nobel em Física Nuclear, em 1977.Tinha lido, antes, “Works” de Swamiji, por isso lembrava-me da sua mensagem, enquanto a ouvia. Ela não estava a falar como laureada do Prémio Nobel, estava a dar uma palestra simples. Disse que a sua compreensão da ciência a tinha ensinado a dar mais atenção a Einstein: “ Dou mais importância à imaginação que ao conhecimento”, acrescentou. Einstein também tido dito o mesmo. A observação dela foi pertinente porque, baseada no conhecimento científico, a fantasia pode ser cultivada e pode-se chegar ao ponto onde a unidade é o cerne da questão.

O Vedānta afirma que cada ser humano representa a divindade.
  (... continua) 
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