A forma como se entendem hoje, principalmente no Ocidente as doutrinas seja do Yoga ou de outras filosofias da Índia, seja do Budismo nas suas diversas correntes, no que concerne à meditação tende a esvaziar o seu conteúdo religioso, místico e espiritual. Valoriza-se sobremaneira as práticas corporais e acções exteriores, verdadeiramente dispersantes, que afastam e invertem consideravelmente o verdadeiro sentido espiritual e original das doutrinas, métodos ou religiões.
Desde tempos remotos que a humanidade presta culto aos deuses, visto o homem ter sentido sempre necessidade de antropomorfizar as coisas para ter uma referência sobre si mesmo. Por isso, as Religiões primitivas surgiram do culto a recursos que pudessem saciar as necessidades físicas e básicas do ser humano. Desta forma, era costume fazerem culto às plantas, às árvores, às montanhas, ao mar, à chuva, etc. Daí surgiu o culto ao trigo com que os Judeus faziam o pão ázimo, depois a hóstia, no Cristianismo.
Tudo depende da atitude mental. Um simples gesto de descascar de maçãs pode resultar numa acção benéfica para a mente. Uma corrida ou uma caminhada com a devida atitude mental tem um efeito mais poderoso na regeneração do corpo e da mente. O importante é o estado de alerta consciente, que se estabelece na acção entre o que executa e o que é executado; o caminho e o caminhante passando a ser um só, fundindo-se então o caminhante com o caminho.
A nossa cultura é uma cultura verbal elevada. Muitas das nossas cidades encheram-se de tanta poluição sonora que a nossa saúde está em perigo. Além disto, onde quer que vamos, cartazes, revistas em quiosques apelam aos telemóveis, convidam-nos a falar consecutivamente para nosso grande prazer.
Ainda que haja diferenças entre os calendários do Oriente e o do Ocidente, a Páscoa é geralmente celebrada em toda a parte do mundo na mesma altura do ano. Por ocasião do estabelecimento e estruturação da Religião Cristã, no ano 325 A.D. no Concílio de Niceia, convocado pelos clérigos Romanos, e presidido pelo Imperador Constantino, ao qual assistiram em maior número bispos do oriente e poucos do ocidente, foi determinado que a celebração da Páscoa Cristã deveria ser sempre solenizada no domingo seguinte ao plenilúnio da Primavera, o que se mantém até hoje.