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Israel e Palestina

de Lubélia Travassos

em 18 Out 2023

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Uma vez organizado o Estado, todos os que lá tinham nascido e viviam, Judeus ou muçulmanos tiveram a opção de se tornarem cidadãos Israelitas ou não. Os que aceitaram a cidadania Israelita ficaram sob o governo de Israel e dos Judeus que criaram aquele Estado. Grande parte dos muçulmanos aderiram à cidadania israelita e muitos deles, porque tiveram medo de se sentirem, mais tarde, discriminados, fugiram para fora de Israel. Aqueles que ficaram ainda hoje lá permanecem, com as suas famílias e descendentes, lá trabalham e servem o exército, e têm os mesmos direitos que qualquer cidadão. Muitos até prosperaram, têm o seu próprio comércio, restaurantes, etc. Certo é que, unidos, os Judeus, à custa de muita luta, trabalho e inteligência conseguiram vencer todo aquele deserto de areia. Construíram e desenvolveram o País, conseguindo transformá-lo, no que é hoje Israel, um país bastante desenvolvido e organizado. Foi através do investimento que alcançaram o seu objectivo, superando todas as dificuldades climatéricas e, criando sistemas engenhosos de irrigação e agricultura. Em suma, levaram grande progresso àquela terra e deram, igualmente, oportunidade a todos para se juntarem e progredirem.

Criaram, de forma exemplar, várias cooperativas agrícolas em regime socialista, denominadas “Kibutz”, em que todos os que lá trabalham e moram são os seus donos legítimos das casas, colheitas e dos lucros, tendo cada um as suas actividades e responsabilidades e os mesmos direitos.

Cenário do conflito político actual

Aqueles Árabes que não quiseram se integrar no Estado de Israel, os insatisfeitos, ficaram fora das fronteiras. Procuraram acolhimento e trabalho nos Países vizinhos, mas não conseguiram ser aceites, pois os outros não se compadeceram da sua situação. Começaram, então, a ter uma vida bastante difícil, vivendo em campos de refugiados, sem trabalho e sem qualquer hipótese de o conseguir. Adveio, por consequência, um arrependimento amargo, depois de verem o progresso do País, que tinham recusado inserir-se, não lhes restando outra alternativa senão a de se apresentarem em Israel para pedir trabalho, neste caso como estrangeiros ilegais, pois não eram cidadãos israelitas. Conclusão, como estrangeiros ganhavam menos que os cidadãos de Israel, aliás o que acontece em outros países, o que não lhes agradou.

Apesar de ganharem pouco tinham o suficiente para viver. Porém, a insatisfação e a rebeldia começaram a aumentar, induzindo-os à ignorância que os fez cegar para a realidade. Daí à revolta e ao uso das acções terroristas foi um passo! Foram, então, proibidos de entrar em Israel. Sem trabalho, a miséria começou a aumentar e, na mesma proporção a inveja e a revolta, dando origem a vários grupos terroristas, que se tornaram cada vez mais fortes. Infiltraram-se no seio do seu próprio povo, influenciaram-no, em grande parte, além de o manipularem. No entanto, nem todos os Palestinos partilham da mesma revolta. Muitos são grandes trabalhadores e não querem fazer parte desta guerra armada, mas, infelizmente, estão a pagar pelos terroristas e a sofrer por isso, uma vez que o regime instaurado pelos seus irmãos, dentro das áreas palestinas, é muito severo, quem não concorda morre.

A estes revoltosos se juntaram outros guerrilhas palestinos que estavam a viver noutros países árabes e que se inserem no mesmo contexto dos citados. O crescimento da violência deve-se ao seu radicalismo, sendo responsáveis por atentados que têm causado inúmeras mortes e a reacção intempestiva de Israel. Exigem um Estado só para eles, mas, afinal, querem tudo, sem terem contribuído para o construir. Na verdade, esses terroristas nunca foram habituados a fazer nada de útil. A sua vida tem sido passada em campos de refugiados a treinarem, única e exclusivamente para a violência e ódio contra os seus vizinhos, dominados pela ignorância, e não conhecem mais nada a não ser a guerra e o uso constante de uma arma, como objecto de trabalho.
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