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Jesus Cristo segundo Rudolf Steiner

de Zelinda Mendonça

em 14 Jan 2011

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E foi esta criança modificada ao ponto de os próprios pais não conseguirem entendê-la, que eles levaram para casa.
Não muito tempo depois faleceu a mãe (§) deste menino.

O Jesus salomónico não podia prosseguir vivendo em condições normais quando o eu de Zaratustra o deixou.
O seu pai já havia falecido há mais tempo e a mãe do Jesus salomónico, juntamente com os filhos haviam sido acolhidos na casa do José natânico, de modo que Zaratustra convivia novamente com aquela família em que se havia encarnado com excepção apenas do pai.
As duas famílias condensaram-se numa só.

Assim vemos crescer em Jesus de Nazaré uma individualidade que abriga no seu íntimo a individualidade de Zaratustra, iluminada e espiritualizada pelo nirmanakaya de Buda.

2.2.2– Na alma de Jesus de Nazaré vive a confluência do budismo e do zaratustrismo.
No Jesus natânico vivia a parte imaculada do corpo etérico subtraído à humanidade antes do acontecimento conhecido por “pecado original”; isto significa que a substância etérica extraída de Adão fora preservada e guardada sendo depois entregue a esta criança. Foi preciso nascer um corpo humano tão enobrecido que só existisse pelo facto de a substância etérica de Adão, ainda totalmente resguardada das vivencias terrestres, ser inserida justamente no corpo astral deste menino. Por tal razão a substância etérica também estava ligada a todas as forças que haviam actuado sobre a Terra antes do pecado original.
Uma individualidade que desce à Terra, seja ela qual for só se desenvolve de acordo com as capacidades oferecidas pelo corpo físico em que se encarna.O que a entidade oculta no corpo de Jesus natânico tinha a revelar posteriormente era uma mensagem para toda a humanidade. Era algo que deveria fazer o homem transcender toda e qualquer consanguinidade anterior. Não se pretendia anular tal parentesco mas acrescentar, a esse amor nascido da consanguinidade o afecto a que chamamos amor ao próximo e que se estende de alma para alma.

Contudo para a entidade que vivia no corpo do Jesus natânico deveria primeiro vivenciar na Terra o que significa não sentir-se ligado a ninguém, não estar ligado a outros laços sanguíneos. Só deveria manifestar-se depois de ter sofrido a grande solidão vivenciando a falta da família. Ao partir para a sua actuação no mundo ele se desliga de todo e qualquer laço de sangue.

Nota: o desenvolvimento humano processa-se em cinco etapas 1º até aos 7 anos
2º até aos 14 anos 3º até 21 anos 4º até 28 anos 5º até 35 anos.
No caso do Jesus natânico o seu desenvolvimento foi um pouco acelerado, a sua 2ª etapa foi aos 12 anos 3ª etapa foi aos 19 anos 4ª etapa foi aos 26 anos 5ª etapa foi aos 33 anos.

O Jesus natânico ao receber o eu de Zaratustra aperfeiçoou as qualidades da alma de modo mais subtil e elevado. Em consequência desenvolve-se um “corpo das sensações”, capaz de olhar para o cosmos de modo a perceber quem era o antigo Ahura-Mazdao.
Desenvolveu-se uma “alma da sensação” que podia cultivar no seu âmago o saber, a sabedoria que se desenvolvera paulatinamente na humanidade a partir dos ensinamentos sobre Ahura-Mazdao.
Desenvolve-se uma “alma do intelecto” que tudo captava, que sabia expressar em conceitos, em palavras de fácil compreensão o que antes fora entregue à humanidade.
Era desta maneira que se desenvolvia este Jesus natânico. Ele prossegue essa evolução até se aproximar o 30º ano de vida.

Por esta altura o eu de zaratustra tinha completado a sua missão para com a alma do Jesus natânico, tendo elevado as capacidades desta ao mais alto nível.
Neste ponto completou a sua missão relativa a esta alma tendo-a impregnado com tudo o que adquirira em encarnações anteriores. Estava terminada a sua missão
O eu de Zaratustra viveu no corpo de Jesus salomónico 12 anos. Ele, Jesus salomónico, atingira uma elevada e excepcional maturidade, por trazer dentro de si um eu tão evoluído.
  (... continua) 


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