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A terra prometida

de Maria Ferreira da Silva

em 20 Out 2023

   Todos temos direito a um lugar, quanto mais não seja ao espaço que o nosso corpo ocupa onde quer que estejamos. É dado por natureza, seja qual for o país onde se nasce; é pessoal, individual e sagrado. Podemos fazer a analogia com um rei que para o ser, precisa de um território; sem terra não será rei de coisa nenhuma. Isto a propósito da luta milenária pela posse de Israel. Uma das ocupações mais devastadoras foi a dos romanos há mais de dois mil anos, pelo controlo desta terra dos hebreus ou judeus. Povo sacrificado, resiliente, trabalhador e sobretudo defensor do seu território. Devido a diásporas houve a dispersão de muitos judeus para países vizinhos, estando a última ligada aos romanos, contudo nem todos saíram; muitos ficaram em Israel, e assim continuou a servir de berço aos hebreus.

Entretanto, séculos se passaram e muitos judeus foram para a Europa e Estados Unidos em busca de melhores condições. Porém, com a penetração dos árabes ou muçulmanos, hoje designados, erradamente, por palestinos, Israel continuou como palco da coabitação dos dois povos e, de outros mais. Se os judeus são os que professam o Judaísmo, os muçulmanos são os que professam o Islamismo, mas ambos são palestinos se nos referirmos a uma terra comum.

Portanto, não há um povo dito palestino, mas sim muçulmanos/árabes que se foram acomodando tomando para si um território que em tempos remotos se chamava Palestina e que abrangia todo o espaço que hoje se chama Israel, habitada pelos judeus. Os romanos chamavam Palestina, ao território de Israel, aquando a sua ocupação. E é um facto histórico também, que os romanos encontraram já estabelecida em Israel/Palestina, uma governação judaica, onde os hebreus eram a maioria dos habitantes, com uma monarquia e um sistema religioso poderoso. Basta ler a história do tempo de Jesus.

Hoje, de facto, não existe um povo palestino, pois foram sendo diluídos com outros povos de entre eles os judeus, os cananeus, os filisteus (1150 a.C.) etc., primeiro povo que se conhece a ocupar a faixa costeira meridional, hoje conhecida como Gaza. Também um dos primeiros povos que se conhece historicamente foram os Fenícios, numa estreita faixa de território, um pouco mais a norte de Israel.

Temos o exemplo do Egipto, onde hoje não existe a antiga raça egípcia, pois foi sendo dizimada pelos muçulmanos ou árabes (durante o século XX), que aí se foram instalando. O Egipto de hoje é povoado pelos milhões de muçulmanos, que genuína e originalmente não é o povo egípcio. Se ainda existe resquícios de egípcios são uma minoria de dois porcentos (talvez nem tanto), que são os coptas convertidos ao Cristianismo nos tempos primevos desta religião. Ao longo da ocupação árabe ou muçulmana, as suas igrejas foram destruídas ou transformadas em mesquitas.

Pelas circunstâncias actuais, os portugueses devem rejeitar a pretensão dos muçulmanos radicados em Portugal de construírem uma grande mesquita no centro de Lisboa. A falta de respeito pelas outras religiões será a base legitima desta rejeição.

Quando se formou o Estado de Israel (1948), muitos judeus ou hebreus regressaram e foram-se instalando, comprando terra aos muçulmanos que aí se tinham estabelecido e, portanto, estes foram-se acantonando noutros lugares, nomeadamente Gaza, que fazia parte de Israel. O resto da história todos a conhecem.

Povo palestino foi a designação em termos modernos inventado por Yasser Arafat, que se tornou o líder da Fatah, a causa palestiniana, ou Organização para a Libertação da Palestina. É o povo muçulmano disfarçado de palestino para legitimar a sua pretensão de ocupar Israel.

Quando estive em Israel (duas vezes), pude verificar a vivência comum em muitas cidades, entre israelitas e muçulmanos de forma pacífica. Embora na ida a Hebron para ver os túmulos dos Patriarcas tivesse havido contornos desafiantes, já que fomos abordados por alguns jovens muçulmanos em modo provocatório. Contudo, lá se foram apaziguando com a nossa conversa sobre espiritualidade, desanuviando assim o desafio.

Fico surpreendida com a ignorância acerca da História de Israel que tantos comentadores, observadores e até historiadores, que se repetem na afirmação de povo palestino ao falarem do conflito actual entre Gaza e Israel, contribuindo ainda mais para a confusão. Não convém deturpar a História. A construção de Israel começou, quando um povo fugido da escravatura do Egipto, se aventurou pelo deserto até chegar a Israel (terra de Canaã), conduzido por Moisés. A famosa cidade de Jerusalém tão disputada por tantos e, por tantos séculos ou milhares de anos, e o Templo de Salomão, hoje ocupado pela mesquita dos islâmicos, foram fundados durante a governação de David e de seu filho Salomão, hebreus naturalmente.

É de lamentar o conflito actual, onde já se perderam muitas vidas, de parte a parte, mas de todo condenável, o massacre dos jovens, que estavam numa festa no Sul de Israel, e de tantas famílias em suas casas, perpetrado pelos muçulmanos ou grupo radical.
     


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