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Da Ordem de Mariz

de Maria Ferreira da Silva

em 07 Abr 2024

   Nas últimas semanas tive o conhecimento do interesse de algumas pessoas sobre a Ordem de Mariz, Ordem Espiritual de Portugal. Li algumas explicações, mas existe muita especulação, imaginação e ignorância. Cabe-me explicar, na medida em que divulguei a existência desta Ordem, sem rodeios de ser oculta, secreta ou misteriosa. Sendo uma congregação de cariz espiritual e a actuar nos níveis invisíveis de certos planos de consciência, tem os seus membros a realizar tarefas no plano da matéria, portanto, pessoas (seres humanos) nos seus corpos físicos quando a necessidade se impõe. Foi desta forma, que vim imbuída de uma missão dos planos superiores espirituais para agir em Portugal, congregando outros seres que, naturalmente são também da Ordem de Mariz.

De facto, em 1987, a Ordem fez-me saber que eu iria “Reorganizar” a Ordem de Mariz no plano físico. Para saber como realizar e acreditar nesta incumbência foi necessário o meu aprumo e aperfeiçoamento através de um aturado caminho pessoal, interno e espiritual para que a ligação telepática aos que me assistiam dos planos espirituais, se estabelecesse de forma correcta e fidedigna. Foi com muito labor interno, renuncias, meditação, certo isolamento e jejuns, que realizei com sucesso o que me exigiam. Não há mistérios ou segredos e muito menos secretismo; trata-se apenas de rumo ou caminho espiritual, aliado à matéria ou evolução humana.

Alguns, querem apropriar-se, usurpar o poder desta Ordem dizendo-a secreta, à semelhança da Maçonaria, porém, são apenas ignorantes, sabotadores da verdade, arrogantes e com ânsia de protagonismo. Na realidade, a Ordem de Mariz não é secreta, nem pertence à Maçonaria, quando muito poderá haver membros nesta congregação maçónica que eventualmente sejam da Ordem de Mariz, bem como da Sociedade Teosófica ou Rosa Cruz, isto no que toca a sociedades, ditas secretas. A Ordem de Mariz tem os seus membros a trabalhar em muitas áreas: ela está em todo o lado. Contudo, a maioria das pessoas não tem consciência desta ligação ou desconhece de todo, a existência da Ordem de Mariz. A Ordem em si não é secreta, mas actua ou actuou com os seus membros quando é necessário, como por exemplo, na Ordem dos Templários e depois na de Aviz. É um pouco diferente de ser secreta, pois não existe uma logística ou templos para rituais ou cerimónias.

O serviço que prestei ao mundo foi naturalmente claro, aberto a todos os que comigo quiseram colaborar; não fui misteriosa, apenas indiquei o caminho da evolução espiritual com trabalho, se possível com a prática da meditação, e durante anos ensinei as filosofias da Índia, onde se encontram sistemas bem delineados nesta realização. Não protagonizei rituais, nem me imbui de mantos ou espadas, apenas o meu exemplo de Caminho e o ensinamento de sistemas filosóficos ou espirituais, principalmente do Hinduísmo e Budismo foram a ferramenta, como estímulo, para chegar a milhares de pessoas dando a conhecer, não só o caminho espiritual, como a Ordem de Mariz. Porém, o mais importante é instruir as pessoas, de que há uma interacção entre os mundos espirituais ou invisíveis e o mundo físico, para que a colaboração no serviço ao mundo seja eficaz.

O grande problema da maioria das pessoas, principalmente os mais intelectuais, ateus ou céticos é não compreenderem ou acreditarem, nesta interacção entre o mundo da matéria com os mundos invisíveis espirituais, nem que essa colaboração exige ser consciente num caminho espiritual e, por isso, inventam o secreto, pois o caminho espiritual dá muito trabalho ou ignoram o que ele seja. Este caminho, começa pelo autoconhecimento para o aperfeiçoamento, embora muitos se sintam perfeitos e, portanto, não levam em conta esta premissa; o trabalho interior que permite de forma consciente a ligação ao Divino.

Portanto, pertencer à Ordem de Mariz passa pelo reconhecimento da própria pessoa se a ela pertence, e não fui eu a indicar quem pertencia, nem a criar grupos ou alguma comunidade. Não sou a dona da Ordem, sou um dos seus membros, que nasci com tal tarefa no meu percurso de vida, e assumi a sua liderança por razões de responsabilidade e de karma. Assim, reuni à minha volta (sem esforço) aqueles que se identificaram comigo e com o meu trabalho. Divulguei as filosofias espirituais, e como realizar o Caminho interno, através de livros, palestras, retiros de meditação, e por fim foi estabelecido o Mosteiro da tradição Theravada, que por si só, tem estimulado e ajudado também, milhares de pessoas. Fiz um trabalho universal de serviço, liderando a Ordem de Mariz, com a certeza absoluta de tal responsabilidade.
   (... continua)  
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