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Obedecer

de Maria

em 10 Mar 2019

   Apresenta-se mais fácil ser ateu (não acreditar em Deus) ou rebelde (contra as regras sociais), do que acreditar em Algo. Este Algo que intuitivamente, a humanidade conceitua como Deus e pelo qual deveria haver reverência, mas também referência como modelo para o aperfeiçoamento humano é a eterna questão. Por outro lado, a aceitação aos parâmetros morais, sociais e éticos provoca principalmente nos mais jovens a rebeldia, que entende que a obediência é uma imposição e, seja ela qual for, não a aceitam.


No entanto, para se obedecer ao exterior, passa primeiro pelo crivo do interior e só esta condição dá a compreensão de uma vivência sublimada na obediência, pois é conduzida por si mesma, no interior de cada um. Se a pessoa é evoluída mental e espiritualmente a condição de obedecer, não é uma imposição, pois será sempre ultrapassada pela certeza do dever, pelo qual se percorre o caminho certo nos passos certos. Esta obediência a si mesmo, começa quando há consciência da necessidade de alterar certas atitudes e hábitos, as quais se sabe serem prejudiciais; esta é uma das muitas obediências internas. A partir desta consciência não há mais obediência, mas o fluir do dever de se realizar humana e espiritualmente.

Contudo, para quem ainda não tem consciência desta obediência interna, torna-se difícil acatar regras e leis, venham da autoridade estatal, dos pais ou dos professores, ou ainda da comunidade onde se insere socialmente. Há leis que são do foro interno, ou seja, a Consciência é que as ditas de acordo com as necessidades da evolução humana e espiritual de cada um e, não há atropelos ou rebeldia na sua consumação. É natural! Tão natural como o respirar, comer, andar ou dormir – fazem parte do Ser, que só é completo quando, então, desenvolve o autoconhecimento e o domínio mental.

Domínio, eis a questão. A mente sofre constantes influências do exterior, sempre disposta à dispersão e a imitar os outros pela falta de controlo dos seus próprios pensamentos. A mente é o principal factor da obediência interna (a si mesmo) para a realização espiritual.

Valorizei sempre a prática da meditação, não só para a ligação à Transcendência ou Deus, como para estruturar e dominar a mente e, continuo a valorizar, pois pratico-a sem interrupções há anos, sendo com ela (meditação) que percorri um caminho de alinhamento aos planos superiores ou Mente de Deus, num equilíbrio anímico, psíquico, físico, mental e espiritual.

Pela obediência ao interior se acatam as condições exteriores, pois nesta transmutação, as leis e as regras, então sim, vão ficando integradas, capacitando o Ser à liberdade, na independência em relação à obediência ao exterior…É Livre! Fica apenas a obedecer a si mesmo, ao Dever.

A Índia transmite através da filosofia do Karma e do Dharma a melhor compreensão para o desenvolvimento humano pelo conhecimento responsável que cada um deve ter por si mesmo. Ao enfrentar o Karma, o Dharma está sempre presente, Dharma quer dizer, Dever, ou a responsabilidade pelos seus actos.

     


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