Homepage
Spiritus Site
Início A Fundação Contactos Mapa do Site
Bem-vindo
   Missão
   Agenda
   Notícias
   Loja
   Directório
   Pesquisa
   Marco Histórico §
   Guia de Sânscrito
   NEW: English Texts
Religião e Filosofia
Saúde
Literatura Espiritual
Meditação
Arte
Vários temas
Mosteiro Budista
Dificuldades na leitura? Experimente a versão não acentuada.
pág. 1 de 1
Direitos Humanos

de Maria Ferreira da Silva

em 10 Mar 2024

   Não haveria necessidade de regras ou limitações, se todo o ser humano integrasse em si já esses direitos, como um dever intrínseco vivencial, sem constituir uma ameaça para si mesmo e para os outros. A ameaça aos direitos de cada um, está no dia-a-dia, quando convivemos com a atitude dos outros, numa sociedade onde os valores e ética não são respeitados por todos, num misto de culturas, de gostos, de evolução humana e espiritual.

Sem dúvida que estamos a protagonizar uma grande mudança de civilização, onde a vontade pessoal de reverter situações, já não tem poder social e seguimos como uma “manada” rumo ao desconhecido, seja lá para onde for.

Ouço alguns com a opinião de que a Europa está decadente. São visões simplistas e ignorantes, pois se hoje a mudança que enfrentamos se deve ao excesso de migração, é exactamente, porque a Europa se encontra na vanguarda da evolução humana, oferecendo então, melhores condições de vida, que todos querem ter, e onde a liberdade é um estandarte.

Contudo, se houver decadência será a partir de agora, pois a mistura de culturas e de mentalidades vai nivelar a vivência dos europeus em patamares inferiores, que só os que já têm uma grande força interior espiritual sobreviverão a tal hecatombe. Portanto, levará algum tempo para que os que chegam se adaptem ao viver civilizado da Europa, embora muitos resistam, convencidos que se devem impor orgulhosamente, mantendo-se à parte em “guetos”, mas também para os europeus aceitarem o que os migrantes trazem na “bagagem”, muitos com fundamentalismo religioso.

Resta a paciência e esperar que o tempo seja o grande educador. Entretanto, os estragos vão-se fazendo, pois, os maus exemplos são mais fáceis de seguir pelas “massas”. Todavia, o problema não é si a migração, mas nas directivas políticas, que não controlam devidamente a entrada de tanta gente em Portugal, sem terem criado previamente condições estruturais de acolhimento.
Para comprovar esta falta de educação cívica de alguns, sugiro que usem os transportes públicos por algumas horas, e logo ficam a saber do que falo.

Ninguém nasce budista, islâmico ou cristão, todo o ser humano nasce livre, e é como Ser (humano), e não como religioso, que tem a responsabilidade da sua própria vida, da sua conduta. A identidade com uma ideologia, pertence já a uma autoconsciência, que começa geralmente pelo princípio da adolescência, para poder adotar de livre vontade alguma religião que queira seguir, ou manter-se fora dela: é um direito. Naturalmente que a religião promove o aperfeiçoamento humano, mas o fundamentalismo torna-se uma ameaça à liberdade do pensar.

Compreender que pertencer a uma religião diz respeito a uma opção pessoal e, portanto, ser livre é um grande passo para a responsabilidade como ser humano, onde a verticalidade é um dever interno e não coagido pela ideologia que lhe impõem pelo nascimento, ou por qualquer outra influência, sendo esta a responsabilidade mais importante, como direito, mas também como dever. O direito de ser quem sou passa pelo próprio querer e se tomado como um princípio para o aperfeiçoamento, para o bem, então estarei a contribuir para o bem dos outros, ou pelos seus Direitos Humanos e a respeitá-los.

Duas guerras em pleno Século XXI, mostram como não são ainda respeitados os Direitos Humanos, consagrados na Declaração Universal dos Direitos Humanos.
     


topo
questões ao autor sugerir imprimir pesquisa
 
 
Flor de Lótus
Copyright © 2004-2024, Fundação Maitreya ® Todos os direitos reservados.
Consulte os Termos de Utilização do Spiritus Site ®