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Interacção
de Maria Ferreira da Silva
em 22 Mar 2024
Há certos acontecimentos mundiais desastrosos como a guerra na Ucrânia que podia ter sido evitada; ela não tinha de acontecer e por isso se pergunta, como é que “de cima” ou quem nos assiste superiormente não a consegue travar? Enquanto não houver maior evolução espiritual o controlo das forças superiores sobre a humanidade torna-se difícil ou reduzido, porque a influência, que de facto os Mestres (Hierarquia), podem exercer sobre os humanos depende muito da receptividade daqueles que poderiam actuar para a evitar.
A comunicação entre os planos espirituais, onde se encontram em determinado plano de Consciência os Mestres ou Seres da Hierarquia que ajudam à evolução da Terra, depende do apuramento sensível e espiritual dos que vivem na matéria ou plano físico, os seres humanos, que embora alguns possam vir já com determinadas missões, nem sempre atingem o objectivo estipulado na senda da evolução. Não se trata de livre arbítrio, pois no meu entender, ele existe para se realizar o que é correcto, e não de abusar do próprio poder ou querer, ou fazer “ouvidos moucos” ao seu dever, escusando responsabilidades.
Portanto, se já é assim difícil ao nível individual, que fará ao nível colectivo, onde se têm de conjugar muitos quereres, muitos entendimentos e ambições de muitas mentes, num único propósito.
Trata-se, então, da sensibilidade e de alargamento de Consciência para o entendimento do rumo ao certo. Quando ainda grande parte da humanidade permanece centrada na natureza inferior com fins egoístas e ambiciosos, torna-se difícil para as forças superiores actuarem sobre os seres humanos, que pela falta de evolução espiritual são uma ameaça à paz, causando grande desequilíbrio no Planeta.
A evolução processa-se por etapas entre todos os reinos da natureza, incluindo o humano, onde cada uma, representa a ponte do inferir ao superior. Os impulsos de evolução passam pelo desejo activo do homem/mulher para abarcar e entrar em contacto com o superior; por exemplo, a aspiração à união com Deus deve vir de um desejo ou impulso devocional espiritual, usando a mente de forma consciente e objectiva neste propósito, pois todo o progresso deve ser auto conduzido resultante da actividade interna. Mediante este impulso evocado do inferir resulta uma acção reflexa do superior como resposta.
A evolução humana e espiritual consciente, depende da vontade de cada um direcionar a mente para os níveis superiores, os quais acolhem este “pedido”. Contudo, só em determinada etapa de evolução de consciência, o ser humano tem a capacidade de realizar pela vontade este caminho para o Transcendente, através da mente dominada e determinada, qualidades que se apuram, principalmente pela prática da meditação, A demanda ao Divino é, meditar, conhecer e realizar.
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