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Cultivar bons hábitos

de Maria

em 02 Jun 2014

   Os bons hábitos cultivam-se com atitudes positivas na vivência diária, quer pela alimentação, quer pela acção e pelos pensamentos. Hoje temos muita informação sobre como manter saudável o corpo e a mente, onde cada um pode recriar as suas próprias regras de conduta com hábitos benéficos, aos quais, tanto a mente como o corpo reagem agradecidos. Manter a saúde estável através de bons hábitos, já é uma forma de cura a muitos níveis e que requer atenção sobre a maneira como se vive e, só essa consciência, contribuirá para harmonizar a mente e o corpo. Todo o bem-estar depende em parte de uma atitude mental que favoreça um viver consciente. Actualmente fala-se muito em felicidade, de forma aleatória, sem se perceber que tipo de felicidade as pessoas querem; a felicidade imediata pelos estímulos externos, ou a felicidade duradoira pelos estímulos internos?

Para muitos a felicidade baseia-se em diversões, dinheiro e estimulantes, seja álcool, droga ou sexo, contudo, esses não são os melhores hábitos nem a verdadeira felicidade: são efémeros. Ela encontra-se na consciência que cada um tem de si mesmo e, numa forma saudável de viver o seu dia-a-dia, atento aos seus movimentos e atitudes. Saber que temos a atitude correcta em todos os momentos pela tomada de consciência é uma felicidade, para além daquela que é a ligação superior espiritual. Porém, esta não pode realizar-se se não nos aprumarmos no nosso viver atendendo a certa disciplina. Afinal, toda a felicidade está no nosso interior.

O grande problema dos maus hábitos, onde se inclui o consumo de álcool é o prazer imediato. Quem o faz, pode apenas procurar este tipo de estímulos para sentir-se descontraído, mas naturalmente que isto provoca dependência, pois tudo o que seja dar prazer imediato é recorrente. Por outro lado, o álcool potencia a fuga aos problemas principalmente os seus próprios, ou seja, facilmente pessoas com problemas internos, como bloqueios de consciência, negligência com a vida, frustrações e desilusões afectivas recorrem ao álcool para esquecer. A componente espiritual fica afectada pela satisfação que o álcool proporciona.

Quanto a drogas (opiáceos), quem as utiliza tem uma suposta aspiração a algo que o transcenda, mas a sua negligência para com um caminho natural espiritual – requer trabalho e persistência – leva-o a procurar a droga para obter rapidamente visões e experiências astrais, iludindo-se que está a ter experiências espirituais. Assim, se satisfazem com visões de um submundo ficando deslumbrados e presos à habituação.

De ambos os casos é difícil sair, se o consumo se efectua durante anos. As duas modalidades são destruidoras do cérebro, e ambas afectam as capacidades mentais e bloqueiam a vida espiritual. Torna-se então, um ciclo viciante, que para sair dele será necessário um grande esforço de vontade, qualidade que os consumidores foram perdendo ao longo dos anos pela dependência dos estimulantes; a força de vontade fica perdidamente diminuída.

O rescaldo destas dependências é a confusão mental, sendo que este estado da mente causa muito sofrimento e, então, mais se procura sair dele com solução imediata consumindo mais álcool ou mais droga. Precisam de ajuda para sair deste ciclo, contudo, é preciso que a peçam e se submetam por livre vontade a uma cura. Só a vontade pessoal interna, pode levar à cura.

Contrariando dependências nefastas devemos, então, cultivar hábitos saudáveis: caminhar, beber água, alimentação cuidada, se possível vegetariana, horas para dormir e comer.

Cultivar hábitos mentais saudáveis: atenção consciente e plena à vida, leitura que catalise pensamentos altruístas, criativos e espirituais, superação constante de si mesmo - não deixando entrar desânimos – e sobretudo, a prática da meditação para que se estabeleça de forma consciente a ligação à transcendência ou Inteligência Divina.

Nota - Como actuam os estupefacientes no cérebro.
O cérebro humano possui receptores específicos sobre os quais actuam os opiáceos. Quando esses receptores são invadidos com substâncias, nomeadamente a heroína, cria habituação ao impulso externo e deixa de produzir ou sintetizar as suas próprias substâncias (endorfinas). Os primeiros efeitos são, euforia, sensação de tranquilidade, confiança e, depois o embotamento mental e sonolência. Quando cessa o efeito da droga (cocaína, heroína etc.) o cérebro entra em desequilíbrio. Tão grave ou mais é o consumo de álcool. O álcool serve para descontrair socialmente – é permitido às claras, sendo absolutamente normal compartilhar a família inteira desde crianças a idosos. Só que a continuidade conduz a graves problemas, não só do corpo como da mente e leva com facilidade à depressão, causa de grandes problemas de saúde dos cidadãos do nosso país. As leis são necessárias para diminuir este problema com sansões severas e elas já tardam, mas sobretudo, falta o esclarecimento da parte da Medicina, que devia ser o arauto sobre os males mentais que derivam das drogas e do álcool.
Inclui-se nesta breve nota, a nefasta influência que exerce no cérebro e na Alma a ingestão do “elixir” do xamanismo, a waska.
     


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