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Esforço de vontade

de Maria

em 30 Dez 2015

   Através de estudos realizados por investigadores à frente dos quais estiveram médicos de várias especialidades, engenheiros e psicólogos foram apresentadas as seguintes questões: até que ponto o comportamento humano é biologicamente determinado? É possível manipular através de fármacos? Este estudo teve como objectivo compreender os mecanismos do cérebro e os efeitos da oxitocina, uma substância que se produz no hipotálamo e que influencia a disposição para colaborar com os outros. Consta do estudo conhecer, que zonas do cérebro ficam activas quando o indivíduo tem comportamento egoísta ou pró-social e, se os genes podem ser os responsáveis por estas específicas atitudes.

O cérebro, segundo o estudo, ao produzir oxitocina reduz a actividade da amígdala área ou órgão que sinaliza o medo, bem como ver as expressões de medo dos outros. Ao inibir emoções receosas eleva o grau de confiança em si e nos outros, portanto, reduz também a ansiedade. Por tudo isto, a ciência é apologista de que se deve dar em forma de medicação aos pacientes, como por exemplo, aos depressivos ou aos que denotem falta de auto-estima ou até aos violentos, para serem então, mais cooperantes e sentir mais prazer e confiança, mas também torná-la acessível a qualquer pessoa. A oxitocina produz-se no cérebro até pelo simples olhar, a um toque num braço, troca de olhares ou durante o orgasmo.

(Há indicações de que o autismo se deve em parte à carência da oxitocina, sendo neste caso, uma medicação necessária).

Contudo, a medicação só resolve um problema pontual e diminui o esforço de vontade para uma mudança de atitude no sentido do melhoramento do carácter (menos egoísmo e mais partilha) e, portanto, do comportamento, podendo criar dependência quando aplicado em pessoas saudáveis.
Na verdade, o que dita a boa cooperação entre os seres humanos? Para além da confiança, que os genes possam transportar, depende também da evolução consciencial que um indivíduo possa trazer já à nascença e, então seu cérebro vem preparado para determinadas funcionalidades, porém, pode-se e deve-se sempre melhorar os comportamentos ao longo da vida.

As respostas e mesmo o propósito da ciência nem sempre são as mais acertadas, ao permitir que os resultados sejam usados fora do âmbito medicinal. Na realidade, o caminho certo da investigação sobre os comportamentos deve assentar na transformação pessoal, portanto, ajudar os pacientes que sofrem de distúrbios psíquicos e emocionais a detectarem os seus próprios obstáculos internos, que sendo perniciosos causam transtorno ao bom funcionamento do cérebro e não o deixa produzir as substâncias necessárias para o equilíbrio mental, neste caso a oxitocina, quer seja para cooperar com os outros, quer seja para ter maior confiança perante a vida. É pela ampliação das capacidades humanas que se deve atingir cada vez mais consciência e segurança em si mesmo.

Por vezes duvido que as pessoas entendam o que é ser mais consciente. Ser mais consciente é ampliar a inteligência, é ter a mente mais lúcida, é ser mais responsável e auto-suficiente como ser humano, conjugando com a realização espiritual, enfim um sem número de qualidades que em indivíduos comuns manifestam-se apenas esporadicamente. Assim, o autoconhecimento permite investigar pessoalmente como desenvolver valores superiores que embora muitos pensem que já os possuem, eles falham nas horas cruciais dos desafios da vida no dia-a-dia pelas opções de atitude, quer em acções, quer em pensamentos; em vez da dignidade, da lealdade, da ética e do altruísmo, surge a ambição desmedida, o egoísmo, a manipulação e a mentira.

Não basta falar em qualidades é preciso realizá-las, assumidas em todos os momentos, para que sejam intrinsecamente vividas a partir de dentro. Não é uma droga, quer seja com o aval científico ou não, que vai melhorar um ser humano nos seus valores internos e torná-lo perfeito – até porque a falta de qualidades atrás referidas são por natureza os grandes obstáculos ao equilíbrio psíquico, pois os “defeitos” corroem a Consciência criando o verdadeiro inferno, onde a pessoa se sente incomodada sem saber porquê.

Portanto, só a tomada de consciência quanto à falta de qualidades pode resolver as situações aflitivas de quem ainda permanece em valores menos elevados, através de sentimentos e emoções. Se não fosse o alerta da nossa Consciência, nunca mudaríamos as atitudes e o aperfeiçoamento ficaria estagnado, uma espécie de limbo, onde não havendo evolução se perderia todo o sentido da vida.
   (... continua)  
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