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Ideação cósmica
de Maria
em 07 Jun 2017
Hoje em dia a palavra, científico, aplica-se apenas ao que é comprovado. No entanto, a comprovação moderna constitui apenas uma parte ou mesmo uma parte infinitesimal de um todo e, mesmo assim, só no que diz respeito ao aspecto mais concreto da matéria, porque o que constitui a essência pela qual a vida se manifesta não é considerada realidade. Só é conceituado como real pela ciência, aquilo que se pode tocar e ver e, portanto, referente apenas os efeitos e não as causas. O mais importante, porém é a origem das coisas e que os investigadores não aprofundam pela falta de conhecimento espiritual, ficando-se aquém da compreensão sobre os estímulos iniciais ou causas vitais da natureza, tanto do cosmos como do homem.
A eterna polémica entre a Astronomia e a Astrologia advém, de facto, da falta de percepção psicológica e espiritual e até intuição dos mais materialistas e cépticos, que não podendo comprovar em laboratório o efeito psicológico que os planetas do nosso sistema solar causam sobre os humanos, desvalorizam este campo do saber que é a Astrologia. Ora, se tudo no cosmos interage mesmo a grandes distâncias pela influência vibratória, gravidade e propagação de ondas de luz até entre galáxias, será mais fácil compreender, como os planetas à volta da Terra influenciam, logicamente, o que nela vive.
Partindo do princípio tão simples e evidente da influência da Lua sobre as marés, as sementeiras e colheitas, dias e noites, estações do ano etc., também obviamente, condiciona a vida de todos os seres humanos - que se movimentam de acordo com esses ciclos da natureza - pois são regidos por certas atracções, impressões e influências planetárias. Acrescentam-se, no entanto, outros aspectos importantes, como o movimento da Terra sobre si mesmo e à volta do Sol. Na realidade, estas influências moldaram o homem e o seu pensamento ao longo das civilizações e ainda hoje, não só temos a mesma lua, como a mesma proximidade e portanto, a mesma emanação de força a irradiar. Se houve algum grau de mudança não é ainda relevante.
É certo que a mentalidade evoluiu e muitas coisas consideradas antigamente misteriosas estão descodificadas e para as quais a ciência tem contribuído, mas também a interpretação astrológica se faz baseada em muitos estudos nas últimas décadas por especialistas, que sabiam e sabem aliar a astrologia à psicologia, às descobertas científicas, nomeadamente à Astronomia. É uma disciplina sempre em mutação, acompanhando a evolução da inteligência da humanidade.
A posição dos astros no momento do nascimento tem a sua importância e é através destes parâmetros planetários e zodiacais que a vida na terra é regida superiormente. Infelizmente conceituou-se que a Astrologia se processa pela adivinhação o que deu aso aos charlatões, mas ela é um campo de probabilidades, prevenção e orientação, baseada em muitos factores.
O principal aspecto a considerar para o momento do nascimento é o karma de cada um, portanto o que transporta também de vidas anteriores (motivo de controvérsia para os cépticos), o destino ou o objectivo a realizar na vida presente e a evolução espiritual que terá de fazer. A qualidade da vida interna decide o tipo de forma do veículo físico. Portanto, perante esta configuração, pode encontrar-se posições especiais de planetas que ajudam a expressar e a adquirir certa experiência de aprendizagem no tema astrológico pessoal, elucidando melhor sobre as possibilidades e desafios ao longo da vida. Será então, logicamente compreensível a lei de causa e efeito e a influência que os astros podem exercer à sua passagem na vida de um ser humano e a toda a força vivente na Terra. É a lei da gravidade a actuar no microcosmos ou seja, na vida dos seres pelo macrocosmos. Do grande para o pequeno, de cima para baixo (a vida na matéria depende dos arquétipos espirituais). A influência que exercem os planetas sobre o homem, principalmente ao nível mental e psíquico e ainda mais profundamente ao nível espiritual, são aspectos que a ciência ignora, mas também poucos astrólogos estão preparados para saber interpretar a esse nível.
Como o futuro é um campo de probabilidades e com respeito à forma mais rápida ou lenta de se cumprir o destino tendo em conta a capacidade humana (nível de consciência) de fazer o certo no momento adequado, aliando o seu querer – livre arbítrio – com o objectivo que deve alcançar na vida presente, nunca se saberá ao certo o tempo que levará a concretizar o que está indicado no mapa astral.
(... continua) 
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