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A lucidez

de Maria

em 15 Fev 2019

   No início de cada ano surgem as previsões astrológicas que pretendem ser um guia de alerta para os acontecimentos mas, na realidade, de que serve ter em conta previsões astrológicas se as pessoas estão acomodadas e submissas ao “rebanho” a que pertencem. Poucos são os que, de facto, querem mudança e qualquer previsão implica futuros desafios em alteração ao que já se viveu. Também são poucos os que pensam por si mesmos, porque a maior parte deixa-se influenciar pelo pensamento comum e, hoje pelo sistema das redes sociais, sem opinião pessoal ou se a têm é para criticarem sem espírito construtivo ou de coerência. Movimentos de protestos, que quase nunca são pacíficos, greves selvagens ou em defesa de causas medíocres e outros acontecimentos são devido ao efeito contaminador da rebeldia e por vezes, “só porque sim”.

Protesta-se pela aversão a qualquer sistema social implantado para o cumprimento de regras ou leis.
Há máximas que permanecem através dos tempos e que fazem grande sentido, tanto no seu aspecto humano como espiritual - “o caminho do meio” – e que se encontra como parte integrante do ensinamento do Budha, mas que se aplica a toda a humanidade e a todos os percursos. A coerência, o senso, a justa causa, o equilíbrio psíquico e o domínio mental são aspectos que fazem parte dos que sabem percorrer a vida pelo caminho do meio ou da sensatez. O equilíbrio e a harmonia resultam de um alinhamento ou aprumo a um foco direccional, a um objectivo iluminador.

Vem isto a propósito da falta de criatividade que é o pensar de “moto próprio”, ter ideias próprias. Já li algures que a criatividade se adquire com treino, métodos de mentalização, dados em workshops através do ganho de exploradores aos incautos com uma falsa promessa. Não, a criatividade é outra coisa.

A criatividade resulta da evolução espiritual, quer de vidas anteriores, quer na presente e sim, resulta de uma mente dominada, mas da que provém de um labor interno de auto-realização. Se um Ser vem com determinada criatividade, ao que vulgar e erroneamente chama-se “dom” é o resultado da progressão espiritual. Contudo, ela pode desabrochar quando se evolui conscientemente no empenhamento do despertar espiritual na vida presente. A escrita, a pintura, e de mais artes, o humorismo, a capacidade empreendedora ou uma busca da liberdade espiritual individual, não resultam só de um treino mental, mas de uma atitude de vida, que engloba certas prerrogativas numa direcção espiritual e, portanto, no aperfeiçoamento humano.

A vida com a componente espiritual consciente é que leva à criatividade. Use-se, por exemplo, a meditação, meio pelo qual se domina a mente e, por consequência, desbloqueia energias, ou os nós psíquicos e mentais, que na maior parte das pessoas dificultam a criatividade. Ser criativo é essencialmente ser livre no pensar. Quem pensa por si mesmo percebe o quanto é livre e independente da massa comum, que se agrega sem saber para onde vai.

O Ser que é livre tem o pensamento bem definido. Tem a capacidade de criar de forma abstracta, pois é, de facto, o pensamento abstracto que conduz ao pensamento concreto, definindo o objectivo. É o poder criativo.

Se depois, com lucidez mental, se escreve, pinta ou influencia os outros com alguma forma criativa é o resultado dessa sua realização humana e espiritual.
     


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