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Agni Yoga

de Helena Roerich

em 26 Ago 2010

  O Venerado Mahātma, que deu os livros “O Chamado”, “Iluminação” e “Comunidade”, deu também muitos conselhos e os signos do Agni Yoga. Estas indicações práticas foram por nós reunidas para uso daqueles que buscam conhecimento. O Sânscrito e o Senzar emprestam um sabor especial à exposição e nem sempre encontram seu equivalente noutros idiomas. Contudo, o significado das expressões foi preservado com exactidão. E todos aqueles que tomam parte na vida contemporânea lerão com atenção este sábio Ensinamento, que emana da experiência dos séculos.

1 – Perguntarão: - Poderá o tempo de Maitreya compor uma época?
Respondei: - Se as Cruzadas compuseram uma época inteira, então, certamente, a Época de Maitreya será mil vezes mais significativa. Com esta consciência, é necessário passar adiante.

2 – O povo não compreende o significado de Deus e do Bodhisattva. Como se estivessem cegas, as pessoas perguntam: - que é a luz? Mas elas carecem até de palavras para descrever suas propriedades, embora diariamente vejam a luz. As pessoas temem tanto o extraordinário que confundem os limites da luz e das trevas. É mais fácil para elas conceber o palácio de Deus como estando situado na maior estrela (§). De outra maneira, o Deus delas permanecerá sem morada. A falta de comensuração as obriga a rebaixar a existência.

3 – Com frequência, ficais surpresos porque não dou resposta a alguma pergunta. É necessário saber que as flechas do pensamento muitas vezes tocam o objecto da resposta. Imaginai um viajante que atravessa um precipício sobre uma corda. Seria prudente começar a chamá-lo? O chamado pode perturbar seu equilíbrio. Portanto, convém evitar pronunciar nomes próprios sem necessidade urgente. A habilidade de utilizar nomes próprios é necessária. Sua pronúncia deve ser como uma martelada no espaço.

4 – A propósito de palavras simples para pessoas simples, deve ser lembrado que as pessoas simples necessitam de pequenas doses de remédio. A lei é idêntica: assim como é em cima, é em baixo. Portanto, as pessoas simples são os melhores divulgadores.

5 – A dilatação dos vasos sanguíneos é um indício característico do desenvolvimento da consciência, e deve ser protegida, por recursos técnicos, da pressão do sol sobre o plexo solar.
Não nos esqueçamos de como as sacerdotisas da antiguidade eram protegidas do sol. Elas usavam sobre o peito lã minas de lítio cobertas com cera a qual, ao se derreter, mostrava o ponto perigoso da temperatura.
Além da imersão das mãos na água, também é permitida a imersão dos pés. Os banhos frios podem ser tão prejudiciais quanto os raios do sol.

6 – Pode-se visitar diferentes planetas, no corpo mental. Assim, traça-se uma etapa futura em que a consciência não deverá ficar confinada a um só planeta. Do mesmo modo como agora cruzamos o mundo de uma parte a outra, o mesmo princípio poderá ser aplicado nas travessias interplanetárias.
O Mestre vos convida a regozijar-vos a cada conquista do espírito. O percorrer o caminho entre planetas não é mais complicado do que a consciencialização do limite entre os corpos físico e astral; nem mais complicado do que a consciencialização do pensamento e a aspiração pelos luminares.
Unicamente na aspiração para o interplanetário, podemos estar certos da evolução da humanidade.

7 – O adensamento do corpo astral é, em si mesmo, insignificante, se for comparado com o trabalho consciente do corpo mental. O corpo mental não deverá ser retirado de sua condição protegida para suas tarefas neste planeta, mas actividade interplanetária requer o corpo mais alto. O descobrimento de novos raios permitirá reter a consciência em camadas etéreas diversas. Anteriormente, somente algumas camadas etéreas permitiam esta retenção da consciência, mas eram também possíveis intercepções por correntes de gases. Os novos raios poderão penetrar nestas intercepções, criando como se fossem túneis de ar e, deste modo, permitindo expandir a actividade consciente.

8 – Pode-se indicar porque os Mestres do Conhecimento experimentaram tão agudo sofrimento, ao partir da terra. Certamente, este sofrimento foi consciente e voluntário. Assim como o anfitrião enche o copo até à borda, assim procede o Mestre, desejando imprimir este último sinal de Seu mandamento.
O envenenamento de Buddha (§) o livrou da deificação. O sofrimento e ressurreição, ou desintegração da matéria pelo Cristo, atestam a suprema consecução da realização espiritual na terra.
A calúnia do mundo velho não importa. Cada realização autêntica é necessária para o Cosmos.
  (... continua) 
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