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Sanat Kumāra

de Lubélia Travassos

em 29 Jan 2013

  Para o Hinduísmo Sanat Kumāra é um dos quatro Kumaras, mencionados em textos purânicos como nascidos da mente de Brahma e descritos como grandes sábios que fizeram votos perpétuos de castidade contra a vontade do Pai, negando-se a procriar a sua espécie e permanecendo yogīs, a fim de auxiliar na evolução do espírito humano, deixando que a evolução das formas materiais fosse auxiliada por deidades menos excelsas. O Bhagavata Purāna inclui os Kumaras entre os doze Mahājanas (grandes devotos) que, embora livres da cadeia de renascimentos, realizam um trabalho espiritual para Vishnu por causa da sua condição iluminada. Os Kumaras desempenham um papel significativo em várias tradições hindus, especialmente nas associadas aos cultos de Krishna e Vishnu.

Sanat Kumāra é o misterioso personagem das tradições religiosas do Oriente, e que foi apresentado ao Ocidente primeiro pelos escritos teosóficos de Helena Blavatsky, tornando-se hoje um nome familiar.

O texto de Chandoga Upanishad Sanat Kumāra aparece como rishi (santo), e é uma das deidades do Jainismo. Na cidade de Kataragama, no Sri Lanka, existe um santuário ecuménico a ele dedicado e que reúne pessoas de diversos credos. Algumas fontes identificam-no como Karttikeya, o deus da guerra e comandante chefe do exército celeste, cuja função é exterminar o demónio Taraka, símbolo da ignorância e da mente inferior.

De acordo com Helena Blavatsky, Sanat Kumāra pode se entendido tanto como um ser real, como um símbolo para certas qualidades do intelecto superior, não fornece detalhes sobre este último aspecto. Considerado um homem objectivo, é o mais excelso dos Kumaras, que afirma serem sete ao todo. É chamado variavelmente de “o Vigilante Solitário”, “ o Ancião dos Dias”, “o Mahā Guru”, “O Iniciador Único” e “o Eterno Donzel de Dezasseis Anos” – uma vez que o seu nome significa “sempre jovem”.Este personagem exerce a função de Senhor do Mundo, líder supremo de toda a hierarquia espiritual invisível que rege, auxilia e sustente o Globo.
Charles Leadbeater (§) diz que ele representa o Logos na terra, presidindo a toda a evolução deste planeta ao longo de um extenso período de tempo. Leadbeater reitera a posição de Sanat Kumāra como Senhor do Mundo e Iniciador Único, dizendo que todo o aspirante em determinado ponto da sua trajectória é apresentado a este ser, e que o seu aspecto é tão extraordinariamente belo e majestoso e emana tamanha aura de poder, antiguidade e omnisciência, ainda que aparentando ser um jovem, que muitos não suportam a visão.

Ainda segundo a Teosofia, o corpo físico de Sanat Kumāra e o dos seus auxiliares directos, ainda que tenham forma humana, não são corpos naturais, como são os corpos humanos, mas sim foram criados voluntariamente através do seu poder espiritual para habitarem neste planeta, e não sofrem corrupção, não necessitam de alimento nem envelhecem.

Sanat Kumāra seria originário de Vénus, e assim não faz parte da raça humana, mas teria vindo para a Terra para acelerar a nossa evolução, junto com outros três Kumaras seus auxiliares e uma corte de seres iluminados, fixando-se em Shambālla, um oásis do Deserto de Gobi. A sua chegada teria acontecido há 6,5 milhões de anos atrás, num período crítico da evolução do planeta, quando a humanidade, ainda primariamente humana, não poderia progredir mais no seu caminho ascendente sem um estímulo superior que só poderia ser proporcionado pelos Senhores da Chama, como são chamados os Kumaras, despertando a inteligência humana (o fogo divino interior) tornando possível para os homens trilhar a Senda oculta de desenvolvimento espiritual. Por isso os Kumaras são considerados os verdadeiros progenitores da humanidade infante nas primeiras noções de arte, ciência e desenvolvimento espiritual, e seriam os fundadores de toda a vasta dinastia de santos e sábios iluminados, de todos os credos épocas, que já viveram sobre a Terra.

Outras apreciações
A maior parte das escolas de esoterismo contemporâneas derivou em maior ou menor grau da Teosofia como apresentada por Blavatsky e, em linhas gerais, elas têm Sanat Kumāra na mais alta consideração. Na corrente dos “Ensinamentos dos Mestres Ascensionados, da Igreja Universal e Triunfante” do “Templo da Presença” EU SOU, da “Ponte para a liberdade” e escolas similares, Sanat Kumāra também é considerado um grande ser, Regente do Mundo, embora alguns tenham opiniões ligeiramente diferentes acerca do seu status e funções, da época da sua vinda para a Terra e do número dos seus auxiliares.
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