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Mosteiro Budista
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Luz do Santuário

de Geoffrey Hodson

em 12 Ago 2013

  (...anterior) Respondi, então, que poderia vir somente por vinte e quatro horas. Ele disse que não era tempo suficiente, mas para vir mesmo assim.

Para resumir, eu vim. Um discípulo seu, fluente em inglês, estava com ele na visita seguinte, um homem que tinha sido um servidor público e que tinha tido anseios semelhantes. Ele tinha abandonado aquela vida para tornar-se um asceta. Era um homem bonito. Chamava-se Asangha Maya (que não é preso por maya). Tornamo-nos amigos muito próximos naquelas vinte e quatro horas.

O Shiva, como ele era chamado, admitiu-me em seu próprio santuário, que era simplesmente essa cabana de concreto na qual ele dormia. Ali ele deu-me algumas instruções. Elas não eram a respeito de entrar em samadhi, devo admitir, caso contrário eu não as entendi. Mas, era um certo conhecimento e combinação de acções, que não tenho autorização para descrever, para mergulhar em meditação mais profunda e para despertar a kundalini. Como eu já havia realizado parte daquilo, o efeito em mim foi muito forte. A kundalini quase que disparou para cima e todo meu corpo ficou electrificado por ela na presença dele. O discípulo sentou-se ao meu lado e, quando nossas mãos ou braços tocavam exclamava que eu estava electrificado, pois ele sentia o poder elétrico dardejando de meu corpo.

Bem, Shiva foi para a cama para dormir em sua cabana, enquanto Asangha Maya e eu passamos a noite fora. Eu tinha trazido uma cama com mosquiteiro. Ele deitou-se no assento de concreto, tendo adquirido a capacidade para dormir em qualquer lugar, ele disse. Mas, nós não dormimos. Eu continuei a praticar sob sua orientação o procedimento que me tinha sido mostrado, até que eu me senti razoavelmente seguro dele, apesar de não ser nada difícil. Fiquei fazendo perguntas a ele e conversamos sobre a vida espiritual até de madrugada naquela noite quente de verão da Índia. Foi uma experiência maravilhosa e inesquecível, tudo ocorrendo dentro da aura de Shiva, que senti ser um grande ser. Desenvolvi grande afeição por ele e ele por mim, como podia ser visto na sua expressão. Ele escreveu para mim, por meio de um intérprete, e eu para ele. Quando meus amigos vão visitá-lo, ele pergunta por mim. Seus outros seguidores em diferentes partes do mundo também tiveram esses privilégios. Mantenho contactos espirituais-mentais com ele quase todo o tempo. Ele era uma pessoa que realmente havia realizado as coisas sobre as quais lemos, e era maravilhoso estar em sua grandiosa presença.

Em outra ocasião, tendo ouvido falar que outro homem santo estava visitando Conjeeveram, mandei um pedido por meio de um teósofo local, para saber se ele poderia receber os estudantes da Escola de Sabedoria. A pessoa em questão era nada menos do que o atual Shri Shankaracharya, o chefe espiritual e administrativo de todo o centro monástico, ou mutt como é chamado, do antigo templo do centro de Conjeeveram. O cargo tem sido mantido numa linhagem sem interrupção desde os dias do próprio Shri Shankaracharya, cerca de vinte e três ou vinte e quatro séculos atrás, de acordo com Subba Row, um dos primeiros teósofos e ocultistas ligados à nossa Sociedade. O Senhor Shri Shankaracharya é considerado ocultamente como uma encarnação voluntária de um 37 seguindo o Senhor Buda, para corrigir alguns equívocos, usando alguns dos veículos subtis do Senhor Buda. Entre outras coisas, ele estabeleceu quatro templos semelhantes e ordenou, como diríamos no cristianismo, a primeira de uma série de seus representantes para manter seu nome e presidir sobre os centros continuamente ao longo das eras. Ao que me consta, ela tem sido mantida, e os mais dignos seres humanos disponíveis são chamados para ocupar essas posições, consideradas como das mais elevadas na Índia. 38
físico, mas que não estava aqui; que Ele vivia nos Himalaias. Então ele outra vez estendeu sua mão e disse, “Esta é a bênção.” Mais uma vez agradeci a ele de parte de todos nós e me retirei.

Perguntaram-me se eu olhei a sua aura. Eu não fiz isso.
  (... continua) 
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