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Amor e Compaixão de Jesus Cristo na Ceia Pascal

de Lubélia Travassos

em 24 Mar 2018

  O Evangelho Humanista de Jesus conhecido pelo “Evangelho dos Doze Consagrados” ou “Evangelho da Vida Perfeita”, com o nome original de “Evangelho dos Nazarenos”, é um dos manuscritos Cristãos mais antigos e completos. Foram escondidos por elementos Essénios, num Mosteiro Budista no Tibete, para que permanecessem seguros e longe das mãos dos corruptos. Embora tenham sido encontrados em 1870, nunca seriam compreendidos naquela altura. Só há alguns anos, no século XX, é que surgiram à luz do mundo, quando havia maior abertura da humanidade para entender as Verdades lá contidas. Esses Evangelhos, originalmente, em Aramaico, e traduzidos depois para o Inglês, não foram mencionados na Bíblia, na altura do estabelecimento e estruturação da Religião Católica, no ano 325 d.C., no Concílio de Niceia, convocado pelos clérigos Romanos e presidido pelo Imperador Constantino, com a conivência de outros Chefes Romanos. Assim, em vez do Evangelho Humanista de Cristo, os Pais da Igreja Romana ordenaram que os revisores antigos eliminassem os textos originais dos ensinamentos de Jesus, por conterem doutrinas humanistas, vegetarianas e pacifistas, e substituíram-nos pelo Novo Testamento, ou seja, os Quatro Evangelhos.

Certo é que os acontecimentos descritos pelo Evangelho Humanista são uma prova autêntica de que foram escritos pelos antigos Cristãos, os Essénios, antiga comunidade da Igreja Judaica, também conhecida por “Nazarenos”, muito semelhantes aos Terapeutas e aos Budistas, que praticavam diariamente Oblações, Adoração a Deus, e haviam renunciado à ingestão de carnes e bebidas fortes, assim como ao sacrifício de animais. Na verdade, os verdadeiros Textos desaparecidos há muitos séculos, que falavam dos ensinamentos humanistas de Jesus, são o autêntico Novo Testamento. Foram, entretanto, substituídos, devido à influência teológica obtusa e opressiva do Imperador Constantino, a quem não agradava uma das mensagens principais dos Evangelhos, que consistia na “Compaixão pelos Homens e Animais e a rigorosa defesa do vegetarianismo”. Constantino era muito dado a todos os prazeres e adorava comer umas carnes regadas a vinhos inebriantes, nas suas festas nocturnas, o que o impedia de aceitar uma religião que proibia tais prazeres, e como não poderia dar o exemplo ao povo, optou pela perseguição dos primeiros cristãos que cumpriam tais doutrinas.

Esses “Evangelhos dos Doze Consagrados” são semelhantes ao Novo Testamento da Bíblia, excepto em certas passagens que estão omissas, só que os mesmos foram escritos, colectivamente, pelos doze Apóstolos, logo após a morte de Cristo. Desta forma, algumas daquelas passagens, que foram abolidas e estão relacionadas com a época pascal, serão aqui acrescentadas e descritas, ainda que de forma sucinta:
«Jesus pediu aos seus doze discípulos (os doze discípulos representavam o zodíaco) que arranjassem uma casa para se reunirem e celebrarem a Última Ceia pascal, pois ele, já há muito, pressagiara, que seria a última vez que comeriam juntos. Ele chegou ao anoitecer e quando estavam todos à mesa declarou: “Desejei muito partilhar esta Ceia pascal convosco antes de morrer, e estabelecer a Comemoração da minha Oblação pelo serviço e salvação de todos. Pois, chegará a hora em que o Filho do homem será traído nas mãos dos pecadores”. Ao que um dos Doze perguntou: “Senhor, serei eu, porventura?” E Jesus respondeu: “Será aquele a quem eu der o pão ensopado”.

Judas Iscariotes tinha levado um cordeiro, para ser sacrificado, pois estava escrito na Lei de Moisés que um cordeiro deveria ser morto para a ceia Pascal. Mas, Jesus proibiu-o de matar o cordeiro, dizendo: “Quando eu for erguido na cruz (§), então serei o cordeiro que deverá ser sacrificado, contudo, devereis afligir-vos mais com aquele que o entregou às mãos dos assassinos, pois seria melhor para ele que não tivesse nascido”.

Havia para cearem pão ázimo, ervas, azeite e vinho misturado com água, e Jesus molhou o pão na sopa e deu-o a Judas, que saiu logo a seguir, manifestando-se assim o traidor. Então, o Mestre pronunciou: “Em verdade vos digo, foi para este fim que vim a este mundo, para acabar, além de outras coisas, com as práticas sangrentas de sacrifícios de animais, assim como a ingestão de carnes dos animais que são mortos pelos homens”. “Não é pelo derramamento de sangue inocente, mas sim pela vivência de uma vida correcta, que se poderá encontrar a paz de Deus”. E prosseguiu: “Vós que me chamais de Cristo, o Filho de Deus, dizei-lo muito bem, porque eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida”. Depois Jesus esclareceu melhor todos os seus discípulos sobre as Leis de Deus, e sobre o que deveriam seguir se quisessem alcançar a vida divina e eterna. Quando acabou a Ceia, acenderam as luzes porque já era noite, e Jesus deu prosseguimento ao Lava-Pés. Levantou-se da mesa, retirou a sua túnica, e pôs à sua volta uma toalha. Despejou água numa bacia e começou a lavar os pés a cada grupo de quatro dos seus doze discípulos, e limpou-os com a toalha em que estava enrolado.

Um deles disse-lhe: ”Senhor, não tendes de me lavar os pés”. E Jesus disse: “Se eu não os lavar não fareis parte de mim”.
  (... continua) 
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