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A Expansão Cósmica da Luz

de Maria

em 20 Jan 2014

  (...anterior) Concebemos o tempo como um tipo especial de dimensão. As unidades de tempo, conhecemo-las como intervalos, durações, períodos, velocidades e sequências. Estas correntes temporais são definidas pela frequência através da qual os acontecimentos são experimentados em cada lugar. Tudo o que existiu, existe e existirá, faz parte de um campo vibratório universal em estado de contínua transformação.
Consequentemente, o propósito da evolução é o de que o homem atinja graus de inteligência superior. Isto vai situando o homem e o Cosmos num grau de Consciência ou Dimensão, de acordo com o evoluir dessa Inteligência.
A Dimensão temporal provém das referências que o homem impôs para se situar e conhecer nesta Vastidão Universal em que ele próprio se limitou. Cortou a compreensão de que os sentidos evoluem ou despertam em conformidade com as capacidades cerebrais, mas ao adquirir maior inteligência, percepciona e vive não só outros “estados”, como compreende outras Grandezas de manifestação que não são absolutas, mas mutáveis.

Nunca saberemos qual a partícula última, pois encontramos sempre o Universo de extensão infinita, dependendo a Dimensão que vivemos, da região vibracional em que estejamos mergulhados. Por isso, a Ciência e a Religião nunca estiveram separadas a não ser na mente do homem. Quem pensa que as une ilude-se, pois sempre estiveram intrinsecamente juntas. A matéria ou o movimento das formas do Cosmos existem porque o Espírito ou a Força de uma Vontade Inteligente os anima e ambas são o Todo. A mecanicidade é o resultado de uma Vontade, a Ciência esbarra enquanto resistir a esta compreensão e realidade. Não há matéria sem Vontade. A Vontade não se vê, não se apalpa, não se observa nos laboratórios, não se experiencia concretamente pelos sentidos, mas é a força subtil que impulsiona o ser humano a viver; está dentro de nós e sabemos que ela existe por um conhecimento intuitivo, e usamo-la mas não a vemos. Todavia, conhecemos os resultados desse uso, bom ou mau e ele vem do nosso interior. A acção do homem resulta de uma Vontade ou desejo e o corpo físico é o veículo material apto a realizar essa Vontade. Porque não entender o resto da manifestação por analogia com o homem? Porque razão seria o homem a suprema evolução duma Vastidão Cósmica que nos esmaga pela sua Grandeza? Existe o Cosmos apenas para a evolução do homem? Este Sistema Solar sim, pode de facto, ter sido concebido para a elevação do ser humano, mas ele está dentro de um contexto mais amplo e existem outros Sistemas Solares. Todas as Famílias Planetárias na sua magnificência Cósmica, são Seres ou Entidades Logóicas das quais, os astros e as estrelas (§) são os seus veículos físicos, tal como o corpo do homem, serve de recipiente para a Manifestação da sua Alma e do seu Espírito.

Para além da NÃO-EXISTÊNCIA há uma barreira, mas “Algo” começa nessa NÃO-EXISTÊNCIA ou a partir do NÃO-EXISTENTE.

A verdadeira vida, noutro nível ou dimensão consciencional, é aquela que se vive depois de “despirmos” para sempre a nossa veste corporal e o mesmo acontece a toda a Manifestação quando entra em Pralaya. O Pralaya, a Escuridão, é o Buraco Negro que se passa para se atingir uma nova Consciência Cósmica, ou a verdadeira vida Divina. Depois do Buraco Negro ou Pralaya, vive-se outra Dimensão, sem o obstáculo da matéria ou energia que é a Manifestação dos Universos. É a liberdade da energia Espiritual, é a verdadeira felicidade que se sublimou em Beatitude.

Os seres altamente purificados levam a sua consciência e seus fenómenos mentais a um grau de suprema quietude, que está situado em planos muito elevados da existência. Esta não é de todo uma extinção eterna. O objectivo é alcançar uma interrupção absoluta de todos os dharmas e karmas (deveres e acções), e um eterno vazio substitui-los. Isto é kaivalya, o absoluto isolamento quanto a karma e dharma.
  (... continua) 


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