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Calendário Maia

de Erik Vance

em 22 Jul 2012

   Assim como a dos mexicas, a data maia combina pelo menos dois calendários – um cobrindo 365 dias e outro, 260, de modo que cada dia tinha dois nomes, que se reiniciavam a cada 52 anos. Mas, ao contrário dos mexicas, esse calendário usa um sistema de “contagem longa”, que adiciona um número ao fim de cada ciclo, para manter uma contagem constante de anos, algo parecido com o calendário cristão. “Digamos que algo aconteceu em ’76. Isso significa 1976 ou 1776?”, questiona Karl Taube, iconógrafo da University of California, Riverside. “A menos que exista uma cronologia constante, não temos como saber. Mas com a contagem longa dos maias nós sabemos exactamente”.

É devido a essa “contagem longa” que conseguimos estender o calendário maia até 2012. O calendário dos mexicas, em contraste, simplesmente volta a zero no fim de um ciclo. Os mexicas não teriam como conceber uma data tão específica e tão distante no futuro.

Ainda assim eram os mexicas, e não os maias, que trabalhavam com o apocalipse. Os maias clássicos quase não tinham tradição de fins cataclísmicos (mas bem que podem tê-los adoptado, séculos depois, talvez de grupos como os mexicas). Para eles, 2012 é apenas um ano em que vários de seus calendários se reiniciam, como o ano 2000 para os calendários modernos. Taube, que está ajudando a interpretar as pinturas de Xultun, acredita que a história sobre 2012 está errada. Os maias não estavam rastreando o apocalipse: eles viam importância em cada novo dia. Com vários calendários, os antigos mesoamericanos tinham diferentes combinações de datas para cada dia, cada uma delas com um significado especial. É quase como se todo dia fosse feriado.

“É uma visão muito mais exuberante do tempo”, ressalta ele. “Cada dia terá inúmeros eventos, inúmeros tons de significados possíveis. De certa forma, a estrada do tempo é altamente recompensadora. Você não está simplesmente riscando mais um dia em seu calendário. Cada dia é permeado por todos esses diferentes significados, recordações e esperanças”.

De volta ao museu, Magaloni balança a cabeça quando pessoas lhe perguntam sobre a profecia de 2012. Museus como esse, reforça ela, têm uma mensagem muito maior que essa sobre o passado: eles informam sobre os povos indígenas da mesoamérica e tentam descobrir sua cultura, que foi quase erradicada durante a conquista espanhola.
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