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O Conde de Saint Germain

de Lubélia Travassos

em 19 Fev 2007

  (...anterior) Porém, as últimas notícias recebidas sobre o Conde Saint Germain foram dadas em 1945, por Roger Lanne, através de um artigo de Jornal, onde ele declarava que Saint Germain tinha voltado para o Sul de França.

Contudo, persiste uma interrogação. Quem seria o Conde de Saint Germain, de onde teria vindo? Ninguém sabe. Não era fácil saber-se quais os lugares em que tinha estado ou visitado, pois aparecia e reaparecia, por toda a Europa, de maneira imprevisível. Ele era considerado um cavalheiro muito rico e reconhecido pela sua inteligência brilhante, assim como pelos seus maravilhosos talentos para tocar piano e violino, além de ser grande pintor, poeta e artesão. Madame de Genlins, que o conhecia pessoalmente disse que ele falava doze línguas e que era fluente em Italiano, Alemão, Inglês, Espanhol, Francês, Português, Russo e línguas orientais, e falava-as sem qualquer sinal de sotaque. Devido às suas longas estadias na Ásia, era um perito em Sânscrito, Chinês e Árabe. Esteve na Índia em 1755, onde segundo ele, aprendeu a fundir jóias. Igualmente exibiu a sua arte de precipitar e aperfeiçoar pedras preciosas, em especial, diamantes, entre 1737-1742, na Corte do Xá da Pérsia.
Numa carta endereçada a Frederico II da Prússia, Voltaire escreveu que o Conde era um homem imortal e que sabia tudo. O Ministro plenipotenciário da Rainha Imperatriz Maria Tereza, Sr. de Cobenzi, declarou que, aparentemente, o Conde era uma pessoa extraordinária e muito rica, embora levasse uma vida simples, honesta e generosa. Descreveu-o como um Sábio, poeta, músico, doutor, químico, engenheiro, físico, artista, em resumo, um homem que possuía uma cultura, em todos os domínios, fora do vulgar, e rara encontrar-se em alguém, e que tinha passado com ele momentos muito agradáveis.

Aliás, ele era conhecido, em toda a Europa, como um “Homem Extraordinário”. Algumas pessoas prestaram depoimentos sobre os seus dotes, e inclusive o Príncipe Karl de Hesse disse que ele, também, era hábil na arte de curar e possuía conhecimentos sobre a utilização de ervas destinadas a usos medicinais. Muitos afirmaram que ele utilizava as ervas nos seus hábitos alimentares, e que as mesmas lhe proporcionavam rejuvenescimento, além de ter inventado remédios que usava, constantemente, para lhe prolongar a vida.
Certo é que, por toda a parte em que ele viajava, era recebido como um grande erudito, estadista e famoso contador de histórias. Sabe-se que fundou muitas sociedades secretas, e que foi uma figura que liderou, tanto os Rosa-Cruzes, como os Maçónicos e os Cavaleiros Templários da época, assim como escrevera o clássico ocultista “The Most Holy Trinosophia”, (A Mais Sagrada Trinosofia), no qual usou uma mistura de línguas modernas e hieroglíficos antigos.
O Mestre Saint Germain, como já se disse, não só foi um grande alquimista, como dominava e praticava, como grande adepto das filosofias orientais, a meditação, em posição de lótus e o Yoga (§). O holandês J. van Sypesteyn, que o admirava muito, disse que ele às vezes entrava em transe, e quando voltava ao estado normal dizia que tinha estado a viajar no astral, por terras distantes. Desaparecia frequentemente, durante períodos de tempo considerável, e também regressava subitamente e, depois, dava a entender que na sua ausência tinha estado noutro mundo, em comunicação com os mortos.

Deixava, em toda a parte onde o conheciam, uma impressão muito favorável, assim como a recordação de ter praticado obras boas e nobres, ajudando famílias pobres, assim como muitas instituições de caridade que foram secretamente ajudadas por ele. Segundo o Príncipe Karl de Hesse ele era um grande amigo da humanidade, que só necessitava de dinheiro para dá-lo aos pobres.
Um dos grandes objectivos de Saint Germain, como grande visionário, que exaltava e personificava a liberdade da mente e do espírito, era o de ajudar a acelerar o progresso da ciência e da tecnologia, de maneira que a humanidade pudesse dispor de tempo para obter um conhecimento espiritual muito maior.
  (... continua) 
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