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Jesus Cristo segundo Rudolf Steiner

de Zelinda Mendonça

em 14 Jan 2011

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1 – Proto-Índica
2 – Proto-Pérsica
3 - Egipto (§)-Caldaica
4 – Greco-Latina
5 – A cultura em que vivemos e que começou no século XII
seguir-se-ão uma 6ª e uma 7ª épocas.

Esta Humanidade era conduzida no início por: Manus, Anjos (§) e Arcanjos.
Mas na 4ª cultura pós-Atlântica (a Greco-Latina) o homem torna-se completamente autónomo.
Na 5ª cultura, a nossa, os anjos intervêm na sua direcção, estes anjos evoluídos acolhem em si as forças emanadas de Cristo.
A força de Cristo actua no mundo físico mas também nos mundos espirituais. Cristo não existe só para a Terra.

Os anjos retardatários agem paralisando a evolução pelo facto de não se terem submetido à direcção de Cristo.
Assim cada vez mais se evidenciará uma corrente materialista sob a sua direcção.
Os anjos evoluídos inspiram aos homens pensamentos diferentes da crença no materialismo. Ensinam que a substância cósmica está permeada pelo espírito de Cristo.
No futuro haverá químicos que ensinarão a Química e a Física dizendo que esta está estruturada conforme Cristo a foi estruturando progressivamente.

Na antiga época persa Zaratustra mostrava o Sol aos seus discípulos dizendo: “no Sol vive Ahura-Mazdao que deverá descer à Terra”.
Na Índia os seus instrutores diziam que Cristo estava “acima da sua esfera”, eles não o podiam encontrar,” mas estava lá.
Para entender o papel de Cristo e a evolução da humanidade é necessário ter em conta o seguinte:
- Um atlante não conseguia ver uma rosa como nós a vemos, nitidamente. Mas percebiam nitidamente aquilo que devemos referir como o espírito da rosa.
A evolução dá-se no sentido de os objectos serem cada vez mais nítidos e cada vez mais indistintas as entidades espirituais pertencentes às coisas.
Entre os homens pós-atlânticos houve os que como Zaratustra quiseram conquistar o reino terrestre, referindo a existência das entidades espirituais agora invisíveis.

Para Zaratustra o mundo exterior não era apenas maya ou ilusão como defendiam os indianos – era um membro no espírito comum ao Todo. Do elemento espiritual brota o material.
O mundo físico conquista-se nas épocas Egipto-Caldaica e Grega.
O mundo físico torna-se cada vez mais vívido.
Quando uma alma saía por exemplo de um corpo indiano antigo o mundo espiritual era-lhe muito vívido.
Quanto mais simpatia o homem foi sentindo pelo mundo da matéria, mais se lhe obscurecia o mundo espiritual.
Assim os homens cada vez mais se afastam do mundo espiritual.
Os iniciados, aqueles que viam as regiões superiores do mundo espiritual, foram rareando cada vez mais, pois o processo de iniciação torna-se cada vez mais perigoso.

Então surge Cristo, o elevado Espírito Solar aproxima-se da Terra.
Cristo representa a descida da força espiritual, do amor, para a Terra
Esta força espiritual está hoje (início do séc. XX) apenas no início da sua actuação.
O amor espiritual é o cerne do impulso crístico.
Este retardar da actuação do cristianismo deve-se à influência dos espíritos luciféricos, os espíritos retardatários, que não aceitaram Cristo.
Mas o cristianismo progressivamente vai penetrar as almas e enobrecê-las gradualmente.
Assim de etapa em etapa a humanidade será elevada ao mundo espiritual.

2.2 – Jesus de Nazaré (as suas condições particulares de existência)
Se estudarmos de perto a entidade que viveu na Palestina e consumou o mistério do Gólgota eis o que se nos apresentará:
Cristo é uma entidade não só terrestre como também cósmica, segundo a Ciência espiritual.
Mas em certo sentido, o próprio homem é também um ser cósmico – vive uma vida dupla: no corpo físico do nascimento à morte e nos mundos espirituais entre a morte e um novo nascimento. Quando atravessa o portal da morte não pertence mais às forças da Terra; mas seria inexacto pensar que não pertence mais a sistema algum de forças, pois está então ligado às forças do sistema solar e dos outros sistemas estelares.
  (... continua) 


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