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As leis dos homens

de Maria Ferreira da Silva

em 22 Mai 2023

   As leis existem para impor regras, disciplinar certos comportamentos mais radicais condicionando, assim acções violentas e manipuladoras. As leis são feitas pelos homens e pelas mulheres, embora estas ainda sejam poucas a liderar mundialmente. As mulheres são mais conciliadoras, mas não podem mudar consubstancialmente o teor das leis. Não há dúvida que estas condições naturais do género, homem e mulher são desde os primórdios dos tempos, aspectos de aprendizagem humana que se completam com as devidas contribuições da evolução humana e espiritual, porque cada um, transporta dados genéticos únicos, que caracterizam valores para assimilar de acordo com as suas necessidades. Não há volta a dar; um homem por valores intrínsecos à sua condição masculina e a mulher com também com aspectos únicos evolui nas suas condições femininas, sendo então que assim se completam.

Todavia, se atentarmos à Lei da Reencarnação, vemos como estes aspectos são desenvolvidos alternadamente por cada ser humano, onde umas vezes se reencarna como homem e outras como mulher, e só assim se compreende como a evolução tem sentido para a aprendizagem do aperfeiçoamento humano. Deste modo, em determinada etapa esses valores que caracterizaram o ser humano, ora como homem, ora como mulher, completam a evolução e intrinsecamente fazem parte de cada Ser. E, assim enquanto encarna num género tem muito a aprender e nesta progressão se encaminha para a condição de Hermafrodita, onde os complementos femininos e masculinos se vão integrando num só género, fortalecendo e equilibrando interiormente, quer o homem quer a mulher; até que em dada altura da evolução traz numa vida, esses dois complementos integrados interiormente num equilíbrio natural. Deste modo, como homem vai diluindo a sua rudeza adquirindo maior sensibilidade e consciência às emoções e sentimentos, e a mulher vai adquirindo maior controlo emotivo e sensível. Esta questão que poucos compreendem por desconhecimento desta lei universal, leva a situações bizarras, hoje tão em moda, dentro da sexualidade.

Por vezes, quer um homem na sua feminilidade, quer uma mulher na sua masculinidade que se integram exclusivamente ao nível psíquico e espiritual, não se adaptam confortavelmente a esta dupla condição humana, e podem sobressair as tendências sexuais aberrantes, pela falta de compreensão desta integração interna que é fruto da evolução espiritual e humana, e que acaba por conjugar e integrar nos seres humanos os dois poderes.

Falando de Poder, este é um dos valores mais difíceis de exercer, porque requer uma evolução espiritual consciente para ser justa na sua aplicação. Um ser evoluído humana e espiritualmente, tem a justiça integrada, onde já não impõe, mas lidera pela moderação, pela sabedoria. As leis dos homens nesta humanidade ainda carente de maior evolução espiritual actua pelo poder da imposição, decretando leis pela repressão em vez da justiça.

A lei da Eutanásia é uma delas, onde os males se cortam pela raiz, face ao transtorno que pode causar alguém quando precisa dos cuidados de outrem, ou já não reage conscientemente à vida do seu corpo e mente, aplicando a lei que mata abusivamente com o golpe final; a morte prematura. E se alguém pensa que vai haver fiscalização sobre tal matéria, engana-se, pois vão morrer muitas pessoas às mãos de muita gente sem escrúpulos.

Se há aspectos na falha nesta Presidência da República actual é sem dúvida a Lei da Eutanásia à qual não foi dada uma resposta convincente, para que não fosse aprovada a lei que mata em nome da Lei. Outra é na realidade, o Acordo Ortográfico, que por seu lado mata a nossa Língua degenerando numa linguagem vernácula, negligente e degenerada.

As novas regras sobre o tabaco com lei a merecer legislatura é um exemplo de como são absurdas certas imposições para que a sociedade seja perfeita, proibindo e obrigando os fumadores a certas restrições de espaços e de compra como absolutamente descabidas, pois tira a liberdade de cada um decidir a sua própria qualidade de vida. Deve sim, haver mais informação (da parte da Medicina), começando nas escolas para os riscos na saúde, tornado assim os cidadãos mais responsáveis.

Curiosamente, um dos hábitos mais perniciosos dos portugueses e do mundo em geral é o álcool* que mata ao nível físico e mental e não há leis que regulem a sua venda, não pela proibição do seu consumo, mas elevando o seu preço e, portanto, menos acessível. Infelizmente a ciência divulgou durante décadas que o álcool era benéfico incitando ao seu consumo. Situação que agora reverteram alguns especialistas da neurociência com uma versão mais realista, alertando para o risco cerebral que o seu consumo acarreta.
   (... continua)  
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