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A finalidade de “Sugestões de Leitura” é colocar em destaque obras, cujo valor espiritual merecem um olhar atento, mais profundo, em consonância com a temática da secção em que se insere.

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A Palavra do Buddha

de Nyanatiloka Mahathera

em 05 Set 2010

  O BUDDHA ou Iluminado – lit. Aquele que sabe ou o Desperto – é o nome honorífico conferido ao Sábio indiano, Gotama, que desvendou e proclamou ao mundo a lei da libertação, conhecida no Ocidente pelo nome de Budismo.
Nasceu no Século VI a.C., em Kapilavatthu, filho do rei que na época regia o País Sakya, um principado situado na zona de fronteira com o actual Nepal. O seu nome próprio era Siddhattha e seu nome de clã, Gotama (Sânscrito: Siddhārtha Gautama). Aos 29 anos de idade, renunciou ao esplendor da sua vida principesca como herdeiro real, e tornou-se um asceta mendicante, com o propósito de descobrir uma solução para aquilo que antes havia reconhecido como um mundo de sofrimento.


Introdução

I. O BUDDHA (§)

Depois de uma busca de seis anos sob a orientação de vários instrutores religiosos e de um período de auto-mortificação infrutífera, Siddhattha finalmente alcançou a Iluminação Perfeita (sammā-sambodhi), debaixo da árvore Bodhi em Gayā (actualmente Boddh-Gayā). Seguiram-se quarenta e cinco anos de incansável ensinamento e pregação, e finalmente, no seu octogésimo ano de vida, morre em Kusinara “aquele ser não iludido que surgiu para a bênção e alegria do mundo”.

O Buddha não é nem um deus nem um profeta, nem a encarnação de um deus, mas um ser humano supremo que, através do seu próprio empenho, alcançou a redenção final, a sabedoria perfeita, tornando-se “o mestre sem par de deuses e homens”. É um “Salvador” unicamente no sentido em que mostra aos homens como se salvarem a si próprios, seguindo até ao fim, na prática, o caminho percorrido e mostrado por ele. O Buddha, na sua consumada harmonia de sabedoria e compaixão, encarna o ideal universal e intemporal do Homem Aperfeiçoado.

II. O DHAMMA

O DHAMMA – é o Ensinamento da Libertação total, tal como foi desvendado, realizado e proclamado pelo Buddha. Tem sido transmitido na antiga língua Pāli e preservado em três grandes colecções de livros, chamados Ti-Piṭaka, os “Três Cestos”, nomeadamente: (I) o Vinaya-piṭaka, ou a Colecção da Disciplina, contendo as regras da ordem monástica; (II) o Sutta-Piṭaka, ou a Colecção dos Discursos, consistindo em vários livros de discursos, diálogos, versos, histórias, etc., tratando da doutrina em si, tal como foi resumida nas “Quatro Verdades Nobres”; (III) o Abhidhamma-piṭaka, ou a Colecção Filosófica, apresentando os ensinamentos do Sutta-Piṭaka de uma forma sistemática e filosófica.

O Dhamma não é uma doutrina de revelação, mas o ensinamento da Iluminação baseado na compreensão lúcida da realidade. É o ensinamento da Quádrupla Verdade que trata dos factos fundamentais da vida e da libertação realizada através do próprio esforço do homem, em direcção à introspecção e purificação. O Dhamma oferece um sistema ético superior, mas realista, uma análise penetrante da vida, uma filosofia profunda, métodos práticos para o treino da mente – resumidamente, uma orientação no seu todo, perfeita e acessível no Caminho para a Libertação. Ao responder ao clamor tanto do coração como da razão, e ao mostrar o libertador “Caminho do Meio” que nos conduz para além de todos os extremos fúteis e destruidores da mente e da conduta individual, o Dhamma tem e terá sempre um apelo intemporal e universal onde quer que existam corações e mentes suficientemente maduras para valorizar a sua mensagem.

III. O SANGHA

O SANGHA – lit. a assembleia, ou comunidade – é a Ordem dos Bhikkhus ou Monges Mendicantes, fundada pelo Buddha e ainda existente na sua forma original no Myanmar (Birmânia), Tailândia, Sri Lanka (Ceilão), Camboja, Laos e Chittagong (Bengala). Juntamente com a Ordem dos monges Jainas, é uma das ordens monásticas mais antigas do mundo. Entre os mais famosos discípulos no tempo do Buddha, encontravam-se: Sāriputta que, a seguir ao próprio Mestre, tinha a mais profunda compreensão no Dhamma; Moggallāna, dotado com os maiores poderes sobrenaturais; Ānanda, o devotado discípulo e constante companheiro do Buddha; Mahā-Kassapa, o Presidente do Conselho que se reuniu em Rājagaha imediatamente a seguir à morte do Buddha; Anuruddha, o mestre de visão divina e da consciência pura e Rāhula, o filho do próprio Buddha.
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