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Tudo se transforma
de Maria
em 14 Out 2012
No início do ano de 2011 houve determinados desastres naturais, que dizimaram centenas de animais, como pássaros de várias espécies na América, focas no Árctico, e baleias na Austrália. Para alguns era um mistério que se devia à vontade de Deus, um castigo divino pelo descontentamento para com a humanidade. Para outros, que se devia a algum acto terrorista para testar alguma arma de destruição massiva (um vírus), para exterminar seres humanos. Para os cientistas, após investigações sobre os pássaros em laboratório, atribuíram as mortes a condições atmosféricas, derivado de alguma nuvem de gás que se moveria acima do nível do voo das aves. Segundo testemunhos, as aves caiam do céu…
O que quer que fosse, mesmo havendo explicações razoavelmente inteligentes, a realidade é que os fenómenos fazem parte da natureza, são a parte de um Todo e de alguma forma podem acontecer por uma necessidade de “reciclagem” do planeta que só se tornam mistérios inexplicáveis, pela ignorância humana. A extinção de certas espécies é por vezes uma necessidade, para evitar um mal maior. Cem baleias mortas numa praia, naturalmente que tem alguma explicação lógica, ainda que surreal, mas pouco entendem que possa ser uma prevenção da própria Natureza, destruindo assim, de forma natural os excedentes do planeta. Os oceanos também estão afectados pela atmosfera, pelo lixo e pelos sismos que movimentam as suas placas, perturbando, de alguma forma a vida marinha. As focas, por exemplo, têm os seus dias contados, por uma razão simples e lógica: o degelo. Seja pelo aquecimento global provocado pelo homem, seja por algum ciclo necessário do planeta, o seu habitat fica comprometido, naturalmente.
Nem a interpretação algo fanática de um crente religioso de que “limpezas” naturais são castigos de Deus, nem a de cépticos, de que não há qualquer plano Inteligente omnipresente no Universo e suas consequências no desenvolvimento da vida, mas que tudo segue, aleatoriamente, sem uma razão, dão respostas claras e satisfatórias.
Embora hoje, haja instituições e projectos para proteger e manter a biodiversidade da Terra, principalmente, preservando a fauna e a flora, certas mudanças climáticas que nos afectam saem do controlo humano, pois derivam também de fenómenos cósmicos, podendo estes contribuir para a extinção das espécies, sejam animais ou plantas num ciclo natural, pelo poder da transformação.
Generalizou-se de que a mudança climática a que todos assistimos actualmente, se deve à má gerência de recurso pelo homem, principalmente ao criar poluição e a devastar florestas, mas se partirmos do grande para o pequeno, isto no que toca aos movimentos cósmicos, desde colisões de “calhaus” os meteoritos, às ejecções de filamentos solares, no qual o último se deu a 30 de Agosto, encontram-se com certeza outras razões. Embora a erupção de massa incandescente projectada pelas explosões solares, viajando no espaço a uma velocidade superior a 1.400 km/h, não se tivesse dirigido para a Terra, acabou por afectar a nossa atmosfera, e a 3 de Setembro, no Canadá acabou por produzir enigmáticas auroras boreais. Contudo, não sabemos até que ponto e, qual o grau de intensidade que estas explosões do Sol atingem, para afectar negativamente a nossa atmosfera e, causar alterações climáticas nefastas para os seres humanos.
Os fenómenos não acontecem por acaso e ao acaso - há sempre uma explicação - houve uma causa para haver um efeito, mesmo que para a humanidade sejam desconhecidas as razões reais de tais acontecimentos. As consequências de causa e de efeito são implacáveis. Integrados no contexto do movimento e da interacção de tudo e com todos no planeta, obriga-nos a viajar no tempo, constantemente, para o futuro.
A realidade é que há um constante “andamento” de acontecimentos: tudo se move no universo. Os nossos tempos alternados de dia e noite derivados do “girar” do planeta confere-nos visões e perspectivas sempre inovadoras, onde o ontem jamais será possível alterar.
Não haverá nada mais prejudicial para a evolução da Terra, por exemplo, do que a clonagem de animais já extintos ou em extinção. Se as espécies se vão extinguindo, será de acordo com a extinção dos seus habitats, que em primeiro lugar, as obrigam a emigrar numa necessidade de sobrevivência, e em segundo, pelas difíceis condições de um viver diferente, acabam por não se adaptar.
Ao clonar animais que se extinguem pela falta de suporte da natureza, hoje essas espécies estarão desajustadas, pois não só mudou o ambiente climático que não lhes oferece a temperatura requerida à sua sobrevivência, como a alimentação que dependia de paisagens mais selvagens não existe hoje. Para quê “ressuscitar” espécies se não há onde as acolher?
Felizmente que em relação aos dinossauros, segundo a ciência é extremamente improvável a possibilidade de extrair material genético, pois o ADN não sobrevive mais de 6,8 milhões de anos, data provável, em que desapareceram da face da Terra.
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