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Novo paradigma

de Maria

em 21 Out 2018

   A atitude de cada um revela o grau de consciência que já alcançou na evolução humana e espiritual. É nesta consciência mutante e livre que se deve encarar a questão sexual e a dignidade que esta merece. A consciência global despertou sobre esta questão da sexualidade e irá levar adiante numa nova abordagem e, porque ela já começou, irá responsabilizar cada vez mais os seres humanos. Homens e mulheres precisam de perceber que o novo paradigma, nova forma de viver e de pensar, já está em vigência e não foi pela causa do movimento MeToo que ela aconteceu. Este movimento é já uma consequência de uma nova mentalidade, contudo, ainda pouco esclarecedora e, naturalmente, com exageros.

No século XX romperam-se os tabus sexuais e para nós portugueses essa liberdade foi mais sentida a partir de 1974, onde a mulher viu certos direitos serem-lhe concedidos como ser humano livre e independente. Por exemplo, uma mulher que pedisse o divórcio era sempre mal interpretada.

Se, a partir de meados do século passado se fomentou todo o complexo que envolveu a relação homem-mulher, num contexto sexual mais livre, isto resultou de toda uma repressão de séculos, onde a mulher submetida ao homem era apenas um “objecto sexual”, ou então, uma respeitada senhora de família a quem não era concedida qualquer liberdade. Porém, ao homem tudo era permitido. Ora, neste século XXI, já há uma consciência global quanto aos direitos da mulher, embora o machismo ainda perdure, mas vai-se desvanecendo com a evolução em curso. Com maior frequência estão a nascer seres humanos com evolução espiritual avançada, rompendo necessariamente, a cadeia opressiva dessa mentalidade social, obrigando a humanidade a rever e a reparar os excessos relativos a uma liberdade, pela qual, homens e mulheres se têm debatido.

Quem não teve um assédio sexual? O assédio até se achava com todo o seu direito de “existir”, numa sociedade que cultivou a conquista e a sedução durante décadas. Houve um abuso de parte a parte, mas a vantagem do homem nos seus direitos hipotéticos de posse, subjugou a mulher que, pouca autoridade tinha para rejeitar e condenar tais abusos. A sociedade permitia. Por, outro lado, para a mulher, usar a sedução como forma de conquistar uma relação amorosa ou, até obter uma posição social ou profissional, fazia parte da sua feminilidade. Portanto, agora de que vale denunciar este ou aquele, numa atitude vingativa destruindo vidas, se não for para ajudar a mudar a sociedade para uma consciência mais alargada dos direitos mas também dos deveres da mulher, bem como, do homem, em que ambos contribuíram para este estado social de pensamento e de acção até aqui?

Vêm-se figuras públicas assumindo a causa referida e depois postam fotos nas redes sociais de topless ou mesmo nuas. Onde está a coerência? Acima de tudo a mulher que se assume como digna de o ser, não precisa de usar provocações…Cabe à mulher educar-se e educar! A mulher em si mesma transporta um mundo de delicadeza e beleza feminina, por si só, atractiva.

Assim, é urgente que se mudem as cabeças ou mentalidades no sentido de haver mais consciencialização deste relacionamento que deve coexistir harmonioso, livre, amoroso, digno e sobretudo responsável em cada ser humano, para que esse novo paradigma se viva sem atropelos dando espaço à liberdade, respeito e independência mútua, sem manipulações. Este dilema da sexualidade através da qual se abusou e abusa e, que se investe como a única felicidade que existe, deve ser analisado, valorizando também outras oportunidades que a vida nos oferece para sermos felizes.

Passemos então para o lado mais importante que é a reflexão e mesmo a meditação, que permite fazer um caminho mais consciente para ultrapassar esta dependência sexual da conquista e do conquistado, tão acentuado nos dias de hoje e, dar lugar à resolução das questões pessoais que envolve tensões mentais e emocionais, não através do sexo e das artimanhas da sedução, mas duma atitude digna e livre de viver na responsabilidade humana e espiritual. Se, se meditar mais, as diferenças serão superadas pelo respeito e haverá mais complementaridade.

(Não cabe aqui falar de violações, acto que considero abominável, selvagem e inconcebível por aquele que alguma vez se possa considerar homem. É um acto brutal de animalidade, absolutamente condenável!)
     


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