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lançamento de Livro
A Editora Publicações Maitreya, convida para o Lançamento de Livro de Maria Ferreira da Silva,
“A Felicidade do Caminho” obra autobiográfica, de Memórias Relevantes.
A realizar, no dia 12 de Novembro (Sábado) às 17h, na Livraria - Tantos Livros, Livreiros – Av. Marquês de Tomar, 1B em Lisboa.
Telef. 213563791
08 Nov 2022
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Ciência
A missão DART atinge o asteroide Dimorphos; é o primeiro teste de defesa planetária.
Após 10 meses de voo no espaço, a missão DART (Double Asteroid Redirection Test) da NASA - a primeira demonstração mundial de tecnologia de defesa planetária - teve um impacto bem-sucedido no seu alvo durante a noite de segunda para terça-feira, a primeira tentativa da agência espacial para mover um asteroide no espaço.
O controlo da missão, no APL (John Hopkins Applied Physics Laboratory) em Laurel, no estado norte-americano de Maryland, anunciou o impacto bem-sucedido às 00:14 desta terça-feira.
Como parte da estratégia global de defesa planetária da NASA, o impacto da DART com o asteroide Dimorphos demonstra uma técnica de mitigação viável para proteger o planeta de um asteroide ou cometa com destino Terra, caso um fosse descoberto.
"No seu cerne, a DART representa um sucesso sem precedentes para a defesa planetária, mas é também uma missão de união com um benefício real para toda a humanidade", disse o administrador da NASA, Bill Nelson. "Enquanto a NASA estuda o cosmos e o nosso planeta natal, estamos também a trabalhar para proteger esse lar, e esta colaboração internacional transformou a ficção científica em facto científico, demonstrando uma forma de proteger a Terra".
A DART visou o asteroide satélite Dimorphos, um pequeno corpo com apenas 160 metros de diâmetro. Orbita um asteroide maior, com 780 metros, chamado Didymos. Nenhum dos asteroides representa uma ameaça para a Terra.
A viagem [apenas de ida] da missão confirmou que a NASA pode navegar com sucesso uma nave espacial para colidir intencionalmente com um asteroide para assim o desviar, uma técnica conhecida como impacto cinético.
A equipa de investigação irá agora observar Dimorphos utilizando telescópios terrestres para confirmar que o impacto da DART alterou a órbita do asteroide em redor de Didymos. Os investigadores esperam que o impacto reduza o tamanho da órbita de Dimorphos em cerca de 1%, resultando num período orbital com mais 10 minutos; medir com precisão quanto o asteroide foi desviado é um dos principais objetivos do teste à escala real.
Centro de Ciência Viva – Algarve. Astroboletim 1936, 27/9/2022
27 Set 2022
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Informação
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19 Out 2021
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Língua Portuguesa – Acordo Ortográfico
Nuno Pacheco
2 de Setembro de 2019
“Devia haver coragem política de assumir que o Acordo Ortográfico correu mal”
José Carlos Barros, relator do Grupo de Trabalho para avaliar o Acordo Ortográfico, diz que este devia ser tema de campanha, porque correu mal e “as coisas que correm mal devem ser debatidas e corrigidas”.
José Carlos Barros, deputado do PSD e relator do Grupo de Trabalho para a Avaliação do Impacto da Aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, cujo relatório final foi publicado em Julho mas sem conclusões oficiais (estas foram publicadas à parte, apenas como opinião do relator), considera, em entrevista ao PÚBLICO, que o tema devia ser introduzido na campanha eleitoral. Porque, diz, “o Acordo Ortográfico não é um assunto tabu e não há assuntos tabu em democracia.” Defende que o seu partido, o PSD, devia “assumir politicamente as recomendações do Relatório que o PS e o BE se recusaram subscrever.” Para o futuro, diz que “desejaria que houvesse coragem política de assumir que o Acordo Ortográfico foi uma coisa que correu mal, e que as coisas que correm mal devem ser debatidas e corrigidas. Se necessário, como neste caso, voltando ao ponto de partida.”
Relatório votado no limite máximo
O relatório final do Grupo de Trabalho para Avaliação do Impacto da Aplicação do Acordo Ortográfico de 1990 foi votado in extremis, na manhã do último dia de trabalhos parlamentares, 19 de Julho, e no intervalo de um plenário com um extenso guião de votações. A parte I do relatório, em 5 pontos, incluindo historial do processo e uma súmula detalhada das opiniões ouvidas ao longo de dois anos (o grupo esteve em actividade entre 20 de Janeiro de 2017 e 17 de Julho de 2019), foi aprovada com votos a favor do PSD, do CDS/PP e do PCP e a abstenção do PS e do BE. A parte II, a das conclusões, figurou apenas como “Opinião do Relator”, porque não foram votadas. Nelas, José Carlos Barros sugeria que se desse “início a uma negociação político-diplomática entre as autoridades dos diversos Estados-membros com assento na CPLP, com vista à discussão da situação actual ao nível da aplicação do Acordo Ortográfico de 1990 e a ponderação das decisões mais adequadas neste domínio” (um processo de alteração ou aperfeiçoamento ou um novo acordo), a “criação de uma Comissão Científica para a Ortografia” e a “realização de estudos (…) com vista à avaliação das implicações da aplicação do Acordo Ortográfico no sistema educativo, no mercado editorial e na imprensa, bem como ao nível da estabilidade ortográfica nos serviços públicos e nas publicações oficiais.”
Compuseram o grupo de trabalho José Carlos Barros (coordenador, PSD); Margarida Mano (PSD); Gabriela Canavilhas (PS), substituída por Diogo Leão; Jorge Campos (BE), substituído por Luís Monteiro; Teresa Caeiro (CDS-PP), substituída por Vânia Dias da Silva; e Ana Mesquita (PCP).
O que levou o PSD, por sugestão sua, em 2017, a propor a criação deste Grupo de Trabalho?
Desde logo, o comunicado da Academia das Ciências de Lisboa e as declarações públicas do então seu Presidente, em finais de 2016, anunciando para Janeiro do ano seguinte a apresentação de um estudo que visava o aperfeiçoamento das Bases do Acordo Ortográfico. Recorde-se que a Academia realçava a “instabilidade ortográfica” que o Acordo estava a provocar, considerava que deixava “várias possibilidades de interpretação em muitos casos” e classificava como utópica a imposição de uma grafia igual para os diferentes países que falam Português. Não era possível deixar de atribuir um relevante significado a estas declarações. Foi neste quadro que o PSD requereu a constituição do Grupo de Trabalho.
Está satisfeito com o resultado final?
Não, ainda que esse resultado fosse previsível. Estava anunciado desde o princípio que as recomendações não seriam aprovadas. As actas das reuniões da Comissão de Cultura em que o requerimento do PSD foi apreciado são particularmente reveladoras. A votação do requerimento começou por ser adiada a pedido do PS, enquanto que a Presidente da Comissão [deputada Edite Estrela, PS] insistiu que o Grupo de Trabalho não se justificava e propôs que em vez da sua constituição se marcassem algumas audições no âmbito da Comissão. E, na prática, anunciou desde logo a futura posição do PS sobre o assunto, ao lembrar que um anterior grupo de trabalho sobre esta matéria não chegara a aprovar quaisquer conclusões, o que supostamente aconteceria de novo. As actas são também esclarecedoras sobre a posição do Bloco de Esquerda, sempre em defesa do PS. Desde o princípio que estava anunciado que PS e Bloco de Esquerda não aceitariam um relatório final com conclusões e recomendações, mas apenas uma espécie de inócuo prós e contras para inglês ver.
Como comenta o facto de só o PSD e o CDS terem concordado com as conclusões, a ponto de elas terem surgido à parte, apenas como opinião do relator?
Como tive o cuidado de realçar no Relatório, o Grupo de Trabalho não se substituía, nem se podia substituir, aos grupos parlamentares. Tive a preocupação, pois, de que as recomendações fossem equilibradas e não adoptassem nenhuma posição extrema, nem contra nem a favor. No essencial, o que o Relatório recomenda, face às divergências que se mantêm e ao facto de, quase três décadas depois, não se terem atingido os objectivos que levaram à aprovação do Acordo Ortográfico, é que se discuta do ponto de vista político e diplomático, que se debata, que se estudem as implicações, positivas ou negativas, no sistema de ensino ou no mercado editorial. Na prática, que não fizéssemos de conta que não temos um problema com a língua portuguesa. PSD e CDS acompanharam este princípio básico: o de que há um problema e de que os problemas, em democracia, devem ser debatidos, porque só assim é possível resolvê-los. Ora, o Partido Socialista, sobretudo, mas acompanhado de perto pelo Bloco de Esquerda, sempre entendeu, ao longo deste processo, que não há nada a discutir, que não há nada a debater, que o Acordo é um assunto encerrado, mesmo que apenas metade dos países o tenha ratificado (se é que ratificou, porque nem aos documentos dos depósitos de ratificação tivemos acesso).
E quanto ao PCP?
A situação é diferente. Penso ser justo realçar que a posição do PCP relativamente às recomendações constantes do relatório tem uma motivação política diferente, tendo sido o único grupo parlamentar que apresentou uma iniciativa na Assembleia da República no sentido da revogação do Acordo Ortográfico. Não é comparável com o entendimento do PS de que o assunto, pura e simplesmente, não pode ser discutido.
Como comenta o facto de não ter recebido respostas dos ministérios dos Negócios Estrangeiros, da Cultura e da Educação?
Como se comenta o facto de três ministros se recusarem a responder à solicitação de uma Comissão Parlamentar? Confesso que, face aos antecedentes deste processo, não fiquei surpreendido.
Porquê?
Porque ao longo da legislatura não se conseguiu uma palavra das tutelas da educação e da cultura sobre o assunto. Como se o guardião da língua portuguesa fosse o ministro dos Negócios Estrangeiros e mais ninguém, no Governo, estivesse autorizado a falar no assunto. A actual titular da pasta e o anterior ministro, em diferentes situações, afirmavam invariavelmente que o Ministério da Cultura não tinha que ter posição nenhuma quanto ao Acordo Ortográfico, que a posição do Governo era a do Ministério dos Negócios Estrangeiros. Ou seja: não discutir, não debater, não responder a questão nenhuma que alguém tivesse o atrevimento de colocar. Daí não haver surpresa nesta espécie de pacto de silêncio.
O relatório está escrito com a ortografia de 1945. Quis deixar uma marca?
Não quis deixar marca nenhuma. Apenas não aceitar que a Resolução do Conselho de Ministros de Dezembro de 2010 me obrigue a escrever “espetadores de touradas” para me referir aos que vão a uma praça de touros.
O que deveria fazer agora o PSD, quanto ao Acordo Ortográfico?
Começar por introduzir o tema na campanha eleitoral. Achar que o Acordo Ortográfico não é um assunto-tabu e que não há assuntos-tabu em democracia. Assumir politicamente as recomendações do Relatório que o PS e o BE se recusaram subscrever. Debater. Não aceitar sobre o assunto um pacto de silêncio. Ou seja: começar por fazer o contrário do que o Governo fez nestes últimos quatro anos.
O que espera, sinceramente, que aconteça no futuro, nesta matéria?
Há uma diferença grande entre o que espero e o que desejaria. O que desejaria era que houvesse coragem política de assumir que o Acordo Ortográfico foi uma coisa que correu mal, e que as coisas que correm mal devem ser debatidas e corrigidas. Se necessário, como neste caso, voltando ao ponto de partida. Temo, no entanto, que a defesa e valorização da língua portuguesa não seja um tema político muito interessante nos tempos que correm. Se a ortografia fosse uma corrida de galgos, ou uma ponta de cigarro, por exemplo, a questão resolvia-se em meia legislatura.
nunopacheco@publico.pt
02 Set 2019
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Livros na Amazon / Books in Amazon
Encontram-se disponíveis na Amazon, os livros na versão inglesa dos títulos:
The following titles of the books in English, are available in Amazon:
"The Silence", "Maitreya come with the Spiritual Order of Portugal, Order the Mariz", "The Cosmic Expansion of Light" and "The Avatara" de Maria Ferreira da Silva.
Segue links
Following links
Maitreya comes with the Spiritual Order of Portugal, Order of Mariz, Kindle Edition:
https://www.amazon.com/dp/B07HLD5Q68
The Cosmic Expansion of Light, Kindle Edition:
https://www.amazon.com/dp/B07HPD8ND3
Silence: Melathonin and Meditation, Kindle Edition:
https://www.amazon.com/dp/B07HJLVZK7
https://www.amazon.com/s?i=digital-text&rh=p_27%3AMaria+Ferreira+da+Silva&s=relevancerank&text=Maria+Ferreira+da+Silva&ref=dp_byline_sr_ebooks_1
14 Mai 2019
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Ajahn Jayasaro em Portugal
Ajahn Jayasaro estará presente em Portugal de 30 de Maio a 1 de Junho, em Sumedharama.
No dia 31 e 1 de Junho, dará palestras públicas no Mosteiro, das 18h às 20h.
Todos são bem vindos.
Ajahn Jayasaro, nasceu na ilha de Wight em Inglaterra, em 1958. Em 1978 juntou-se à comunidade de Ajahn Sumedho para o retiro das chuvas como anagarika, e saiu em novembro para ir a Wat Pah Pong no noroeste da Tailândia onde se ordenou como noviço no ano seguinte como discípulo de Ajahn Chah, um dos mais renomados mestres de meditação da Tailândia. Teve ordenação completa em 1980 com Ajahn Chah como seu preceptor em 1980.[
Durante muitos anos alternou entre retiros solitários e serviço à sua ordem monástica, até assumir o papel de abade de Wat Pah Nanachat, monastério internacional da linhagem de Ajahn Chah, em 1997, onde permaneceu até ao fim de 2002.
Desde então Ajahn Jayasaro tem vivido em um eremitério no sopé da montanha Khao Yai, na Tailândia, ensinando regularmente num centro de meditação próximo.
É uma figura central no movimento para integrar princípios do desenvolvimento budista na educação. Possui diversos livros escritos e traduzidos para diversos idiomas, incluindo português.
Mosteiro Budista Sumedhārāma
Caminho do Vale Grande – Fonte Boa dos Nabos, 2655-464, Ericeira - Mafra
Contactos: 261863787/ 917117527
www.sumedharam.pt
Nota - Ajahn Jayasaro esteve em Portugal em 2012, no âmbito do Projecto do Budismo Theravada da Floresta da Tailândia, hoje com o nome Mosteiro Sumedharama. Deu um valioso impulso a este projecto e angariou fundos, provindos de uma pequena comunidade portuguesa na Tailândia. De todos aqueles o que o acompanharam fica o respeito e a gratidão.
14 Mai 2019
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Paz
E se a chave para a paz no mundo fosse um curso superior?
A paz é tão urgente quanto frágil. A ideia de paz foi há muito apresentada como um dos objetivos da humanidade mais desejados, uma pré-condição vital para que possa atingir todo o seu potencial. É por isso necessário que haja investimentos demarcados na criação e manutenção de culturas de paz positiva e de cidadania global.
O conceito de paz mudou. A paz é atualmente abordada com base em modelos mais construtivos, mais amplos e mais holísticos. Hoje, quando se fala de paz não é apenas sobre a guerra e a violência em grande escala que falamos, mas sobre justiça social, alívio da pobreza, capacitação das mulheres, fortalecimento do potencial e do bem-estar de jovens e crianças, equidade, e distribuição e proteção de recursos. Falar de paz hoje é, incontornavelmente, focar temas de preservação ambiental, de saúde e culturais, incluindo heritage, biodiversidade, música, teatro e desporto.
E é a pensar numa abordagem positiva, proativa, preventiva e prática a uma paz de nível global que o Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa vai iniciar no ano letivo 2018/2019 uma pós-graduação em Educação para a Paz Global Sustentável.
Trata-se de uma formação pensada para um público amplo, com módulos que se destinam a criar soluções práticas para a construção da paz - através de fundamentação científica e de Laboratórios e Seminários que apoiarão o aumento de conhecimento sobre elaboração, aplicação e avaliação de projetos concretos de promoção da paz - onde se incluem os Direitos Humanos, a felicidade pública e o bem-estar, a educação para a cidadania global, para a sustentabilidade e para prevenção e mediação de conflitos
A Universidade de Lisboa foi distinguida pela UNESCO com a atribuição de uma Cátedra em Educação para a Paz Global Sustentável (Education for Global Peace Sustainability, com a sigla E=GPS). Esta Cátedra tem por objetivo apoiar a implementação da Agenda 2030 das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, e contribuir para os objetivos da UNESCO na área da educação formal e informal no domínio da paz, dos Direitos Humanos e da felicidade para o bem-comum.
Este selo de qualidade expressa o reconhecimento do trabalho desenvolvido pela Universidade de Lisboa na área das Ciências Sociais e Políticas e é uma prova de confiança no trabalho que a Universidade tem vindo a desenvolver.
O lançamento da Cátedra acontece na tarde do Dia Internacional da Paz, a 21 de setembro, às 16h, no auditório Professor Óscar Soares Barata do ISCSP-ULIsboa. Num primeiro momento, a cerimónia contará com a presença de responsáveis políticos e académicos e, num segundo momento, com uma prática participativa e colaborativa sobre o tema da paz global sustentável.
E porque a paz é um direito substantivo e um valor universal que interessa a todos, a educação para uma cidadania plena afirma-se hoje como um instrumento fundamental para, em conjunto, cuidarmos de um futuro viável, favorecendo o mundo local e globalmente, e guiando as decisões e as escolhas pessoais, científicas, sociais e políticas num sentido íntegro.
As candidaturas para esta pós-graduação estão abertas até ao dia 1 de outubro.
20 Set 2018
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Malefícios do álcool
Estudo confirma: uma gota de álcool por dia, nem sabe o mal que lhe faz
Ao contrário do que a ciência vinha defendendo, até o mais regrado consumo alcoólico é prejudicial à saúde. É o que aponta um estudo conduzido pela Universidade de Washington, o maior sobre os efeitos desta substância até à data. Os seus autores defendem que as autoridades deviam aconselhar as populações a abster-se totalmente do consumo.
O estudo foi conduzido pelo Institute of Health Metrics and Evaluation (IHME), um ramo da Universidade de Washington, em Seattle, no âmbito do Global Burden of Disease, um projecto dedicado à recolha de dados quanto às causas de doença e morte por todo o mundo. A investigação pretendeu descobrir quais os níveis de consumo de álcool e dos seus efeitos de saúde em 195 países entre 1990 e 2016.
Para tal, os investigadores basearam-se em 694 estudos para compreender o quão comum é o consumo e 592 pesquisas que envolveram 28 milhões de pessoas pelo mundo para descobrir quais os riscos de saúde.
As conclusões deste projecto foram publicadas na revista médica Lancet, que defendem, citadas pelo Guardian, que os atuais hábitos de consumo de bebidas alcoólicas colocam "terríveis ramificações para a saúde futura da população tendo conta a ausência de acção política actualmente."
De acordo com os dados à disposição, os investigadores compararam indivíduos completamente abstémios com aqueles que consumiam uma bebida por dia. Após análise, verificaram que, em cada 100.000 pessoas que não bebiam álcool, 914 sofreram de doenças que também podem ser causadas pela substância, como cancro, ou sofreram de lesões, mas que esse número subia para mais quatro pessoas (918) se ingerissem uma bebida por dia.
O autor principal do estudo, o Dr. Max Griswold, aponta que os riscos são "baixos com uma bebida por dia, mas depois sobem rapidamente à medida que as pessoas bebem mais". As conclusões tornam-se mais graves quando o consumo aumenta: no caso de duas bebidas por dia, o número sobe em 63 pessoas que desenvolveram uma doença ao fim de um ano; com cinco ou mais bebidas, o número escala em 338 pessoas que sofreram de um problema de saúde relacionado com a substância.
Uma relação desigual de custo benefício
Várias pesquisas anteriores apontavam para os benefícios de um consumo regrado no quotidiano, como um ou dois copos de vinho ou cerveja por dia. Contudo, segundo Griswold, "estudos prévios identificaram um efeito protector do álcool em alguns casos, mas descobrimos que a combinação dos riscos de saúde associados ao álcool sobe com qualquer quantidade".
Continuar a ler
O investigador adverte que "a forte associação entre consumo de álcool e risco de cancro, lesões e doenças infecciosas ultrapassa os efeitos protectores do álcool quanto a doenças cardíacas". O relatório demonstrou também que o álcool provocou 2,8 milhões de mortes em 2016, tendo sido o principal factor de risco para morte prematura e doença no grupo demográfico dos 15 aos 49 causando 20% das mortes. Segundo os autores, "consumo de álcool contribui para perda de saúde de várias formas e faz sentir os seus efeitos ao longo da vida, particularmente nos homens".
É tendo em conta estes valores alarmantes que a professora Emmanuela Gakidou, pertencente ao IHME, defende que é preciso "rever políticas de controlo e programas de saúde, e considerar recomendações para a abstinência do álcool" a nível mundial. Para Gakidou, parte da solução inclui "exercer taxas sobre o álcool, controlar a sua disponibilidade física e as horas de venda, e controlar a publicidade ao álcool".
Sonia Saxena, professora do Imperial College London e investigadora no projecto, disse à BBC que este foi o mais importante estudo conduzido na área. Saxena explicou que "este estudo vai mais além do que os anteriores por considerar vários factores, incluindo vendas de bebidas alcoólicas, dados reportados pelas pessoas sobre o próprio consumo, abstinência, dados de turismo e níveis de contrabando e produção caseira".
Os números à escala mundial, Portugal inclusive
O estudo demonstra que uma em cada três pessoas no mundo, perfazendo um total de 2,4 milhares de milhões, bebe álcool. O país onde mais se bebe é na Dinamarca (95.3% das mulheres e 97.1% dos homens), sendo que o Paquistão e o Bangladesh são os países onde menos homens e mulheres bebem, respectivamente (0,8% dos homens e 0,3% das mulheres).
Portugal encontra-se abaixo da média per capita na maior parte dos países europeus, sendo que em 2016 registava-se consumo alcoólico em 47% da população feminina e 75% da população masculina.
No entanto, o nosso país destaca-se noutra métrica a nível mundial, no consumo de bebidas por dia. De acordo com o estudo, os homens portugueses bebem, em média, 7 bebidas alcoólicas por dia, o mesmo número dos luxemburgueses, sendo apenas ultrapassados pelos romenos, com 8 bebidas diárias. No que toca às mulheres, o número encontra-se mais longe do topo, ocupado pelas ucranianas (4 bebidas), ficando-se pelas 2 bebidas diárias.
Os dados da população portuguesa foram fornecidos pela Universidade Nova de Lisboa, pela Universidade do Porto e pelo Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ). Parte dos estudos conduzidos em Portugal foi apoiada com uma bolsa da Fundação para a Ciência e a Tecnologia.
06 Set 2018
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Inauguração do Novo Mosteiro
Budismo Theravada da Floresta - Comunidade Religiosa
Mosteiro Budista Sumedharama
É com muita alegria e gratidão que convidamos todos a participar
na Inauguração do Novo Mosteiro.
No dia 27 de Julho, sexta-feira, daremos início às nossas actividades no Novo
Mosteiro, localizado no Caminho do Vale Grande, Fonte Boa dos Nabos – Ericeira.
Assim, às 19h00 deste dia que marca também o início do Vassa, transportaremos a
imagem do Buda, desde o Sima (no novo terreno) até à nova
sala de Meditação, seguindo-se o habitual puja e Palestra de Sexta feira.
No dia 28 de Julho, teremos a Celebração de Inauguração,
na qual a comunidade tailandesa irá estar presente
celebrando também desta forma o Aniversário de Sua Majestade
Maha Vajiralongkorn Bodindradebayavarangkun, Rei da Tailândia.
Teremos assim neste dia 28 de Julho o seguinte programa:
– 10h00 Tomada dos Preceitos, seguido de Parittas (Cântico das Protecções)
– 10h30 Cerimónia do arroz (pindabat) e oferta da refeição
– 11h00 Almoço (trazer comida para partilhar)
– 12h30 Meditação Guiada seguida de uma Palestra de Dhamma (Desana)
Bem-Vindo!
Como chegar: https://goo.gl/maps/Z4VoqtGkXKL2
Telef. : 261863787 / 969458367 / 917117527
Caminho do Vale Grande - Boa Fonte dos Nabos
Ericeira - Mafra
24 Jul 2018
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Eclipse total da Lua
Portugal vai ver o maior eclipse total da Lua do século
Fenómeno ocorre durante 1 hora, 42 minutos e 57 segundos. Em Portugal, é visível por cerca de 50 minutos na noite de 27 de julho.
O maior eclipse total da Lua deste século acontece daqui a uma semana, na noite de 27, sexta-feira. Ganha o título por ser o mais longo deste período: dura 1 hora, 42 minutos e 57 segundos. Em Portugal, o fenómeno atinge o ponto máximo pelas 21h22 (hora continental) e será visível por pouco mais de 50 minutos.
"Não vemos o eclipse completo porque, quando a Lua nasce em Portugal, já ele vai a meio. É o mais longo do século", explica ao CM Rui Agostinho, diretor do Observatório Astronómico de Lisboa (OAL). A consideração pode ser feita graças às contas da agência espacial norte- -americana NASA, "a melhor e mais minuciosa" na matéria.
Os eclipses lunares cuja duração mais se aproxima da que vai ocorrer na sexta-feira estão calculados para os anos de 2029 e de 2047. Terão a duração, respetivamente, de 1 hora, 41 minutos e 53 segundos e de 1 hora, 40 minutos e 49 segundos. Na década passada, o mais longo verificou-se em 2007: 1 hora, 30 minutos e 1 segundo. O fenómeno "ocorre quando a Terra se encontra entre o Sol e a Lua de forma a projetar a sua sombra na Lua e a Lua atravessa completamente a sombra da Terra", explica o OAL, no seu site.
Em Leça da Palmeira, Matosinhos, o Museu da Quinta de Santiago e a Associação de Física da Universidade de Aveiro promovem uma sessão gratuita de observação do eclipse.
Correio da Manhã
20 Jul 2018
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Burne-Jones no Museu Gulbenkian
Um novo desenho de Burne-Jones no Museu Gulbenkian
Colecção do Fundador
Quarta a segunda, 10:00 às 18:00. Encerra às terças
Além da famosa pintura O Espelho de Vénus, uma das obras-primas da Coleção do Fundador, o Museu Calouste Gulbenkian conta agora com o desenho de Sir Edward Burne-Jones Study for the Mirror of Venus. Trata-se de um estudo preparatório para a pintura e que foi adquirido recentemente pela Fundação.
21 Set 2017
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Homenagem a Francisco Varatojo
Juntamos a nossa homenagem à homenagem da Espiral com o texto divulgado na sua newsletter.
Francisco Varatojo, nascido em 1960, morreu, prematuramente, a 6 de Julho de 2017.
A Espiral presta homenagem à sua memória e enaltece o homem e a obra desenvolvida no âmbito da saúde natural. Entre tantas palavras ditas, salientamos, pela sua beleza e profundidade, as de um nosso colega:
… Perante a brutalidade do facto, tento descobrir o yin neste yang: Francisco não morreu vencido pela doença, antes pelo contrário – morreu saudável e a afirmar o prazer de viver, a fazer algo que adorava, mergulhando no mar, imerso no imenso oceano da natureza e da vida, adormecido embalado no seio da grande mãe primordial, a que estava antes de nós e nos gerou, a que continua, lunar e indomável, a cobrir a Terra em que nos refugiámos e a chamar-nos com a sua voz uterina e a sua espuma branca. Não há yin sem yang, mas às vezes um deles dói.
2017 julho 7. Carlos Campos Ventura (Naturopata)
ESPIRAL - Agenda 10 a 23 Julho 2017
10 Jul 2017
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Vesak 2017
MOSTEIRO BUDISTA SUMEDHĀRĀMA
Vesak 2017 - Quarta 10 e Domingo 14 de Maio, em Pinhal de Frades
Nos próximos dias Quarta-Feira dia 10 e Domingo dia 14 de Maio, terão lugar as Celebrações do VESAK no Mosteiro em Pinhal de Frades, comemorando desta forma o Nascimento, Iluminação e Parinibbana do Buddha Gautama.
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Durante este período, teremos a honra e o privilégio de ter connosco, de visita a Portugal e ao nosso mosteiro, seis monges budistas da Tailândia, entre os quais Luang Pô Liem (ver Biografia), o actual Abade de Wat Nong Pah Pong - a casa-mãe da nossa Tradição na Tailândia.
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Assim o programa será o seguinte:
Quarta-Feira, dia 10 de Maio:
– 19h30 Puja com meditação e cânticos, tomada dos Preceitos, algumas palavras sobre o significado do Vesak e Circumambulação (3 voltas em torno do Altar em reverência e comemoração ao Buddha, sua Iluminação e Parinibbana, com cântico na 1ª volta - Buddham Saranang Gachami; 2ª - Dhammang Saranang Gachami; 3ª - Sanghang Saranang Gachami). Depois, meditação-vigília até à meia-noite para quem quiser participar.
Domingo, dia 14 de Maio:
– 10h00 Tomada dos Preceitos, seguido de Parittas (Cântico das Protecções)
– 10h30 Cerimónia do arroz (pindabat) e oferta da refeição
– 11h00 Almoço
– 13h00 Palestra / Desana (Dhamma talk)
________________________________________
Todos estão convidados a participar, podendo desfrutar do ambiente comemorativo e contemplativo da ocasião e espaço do Mosteiro.
Budismo Theravada da Floresta
Estrada Nacional 116, Quinta do Pinhal, Cabeça Alta. Pinhal de Frades, Ericeira - Mafra
Telef.: 261863787 /969458367
www.sumedharam.pt
30 Abr 2017
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Acordo Ortográfico
ACADEMIA DAS CIÊNCIAS VAI REVER ACORDO ORTOGRÁFICO
O OBJECTIVO É PÔR FIM À “INSTABILIDADE ORTOGRÁFICA”.
A Academia das Ciências de Lisboa vai rever o novo Acordo Ortográfico, firmado em 1990. O organismo público vai apresentar em Janeiro um estudo que visa aperfeiçoar o novo Acordo e estabelecer novos critérios orientadores mais uniformes, de acordo com uma nota de imprensa.
O Acordo Ortográfico de 1990 “é um problema científico e não político”, afirma o Presidente da Academia de Ciências de Lisboa, Artur Anselmo, que gostaria de ver esta questão, definitivamente, resolvida. Ana Salgado, coordenadora do novo Dicionário da Academia, por sua vez, salienta a importância de um aperfeiçoamento para fixar a nomenclatura do Dicionário e do Vocabulário da Academia e reitera: “O Acordo Ortográfico, assinado em 1990, não estabelece uma ortografia única e inequívoca, deixando várias possibilidades de interpretação em muitos casos, o que tem provocado alguma instabilidade ortográfica.”.
O novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa foi firmado em 1990 para criar uma ortografia unificada para o português, comum a todos os países de língua oficial portuguesa. Foi assinado por representantes oficiais de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste. Entrou em vigor em 2009 apenas em três desses territórios: Brasil e Cabo Verde, além de Portugal.
A Academia das Ciências de Lisboa (ACL) vai contar com a ajuda do Instituto de Lexicologia e Lexicografia da Língua Portuguesa (ILLLP) no aperfeiçoamento do Acordo Ortográfico de 1990. O objectivo, refere Ana Salgado, é pôr fim à “instabilidade ortográfica”.
Mário Rui André
13 Dez 2016
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Túmulo de Cristo
Túmulo de Cristo: "O que encontrámos é surpreendente"
Prosseguem os trabalhos em torno do local mais sagrado para os cristãos, na Basílica do Santo Sepulcro, em Jerusalém. Radares mostram paredes intactas.
É noticiada esta semana a abertura, pela primeira vez em séculos, do túmulo de Jesus Cristo, para conseguir chegar à pedra onde se acredita ter sido deitado o corpo do pregador judeu.
A National Geographic, que está a filmar a evolução dos trabalhos, indicara que o túmulo estava coberto por um revestimento em mármore desde cerca de 1.555 d.C, podendo ter sido mais cedo, e que esse revestimento foi já retirado.
A própria existência de um túmulo de Cristo nunca foi consensual, com muitos historiadores a afirmar que o original tinha sido identificado alguns séculos depois da morte do líder religioso mas que foi destruído.
Ainda assim, um arqueólogo que faz parte da equipa a acompanhar os trabalhos de restauro na Basílica do Santo Sepulcro, em Jerusalém, disse que os testes com radares de penetração no solo indicaram que as paredes do túmulo estão de pé.
Conforme descreveu à Associated Press, têm cerca de 1,8 metros de altura e estão ligadas à rocha matriz, mesmo atrás dos painéis de mármore que ainda a cobrem. Esta câmara situa-se no centro da Basílica.
Conforme descreveu à Associated Press, têm cerca de 1,8 metros de altura e estão ligadas à rocha matriz, mesmo atrás dos painéis de mármore que ainda a cobrem. Esta câmara situa-se no centro da Basílica.
“O que foi encontrado é surpreendente”, disse Fredrik Hiebert, o arqueólogo. “Eu estou muitas vezes no túmulo de Tut [faraó egípcio Tutankhamon] mas isto é mais importante”.
Anabela de Sousa Dantas
28 Out 2016
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A Consciência “permanecerá um mistério"
O físico mais inteligente do mundo acha que a ciência não conseguirá entender a consciência
O teórico das cordas Edward Witten diz que a consciência “permanecerá um mistério”
Eu ultimamente tenho escrito muito sobre consciência, o maior de todos os enigmas. Eu costumava pensar que o maior dos enigmas era a razão de haver algo, e não nada. Mas sem a mente, talvez realmente não haja nada.
Alguns estudiosos da mente, notavelmente o filósofo Colin McGinn, argumentam que a consciência é insolúvel. O filósofo Owen Flanagan chama esses pessimistas de “misterianos,” em homenagem ao grupo de rock dos anos 60, “Question Mark and the Mysterians.”
Recentemente, o físico Edward Witten se assumiu como um misteriano. Witten é amplamente admirado por seus colegas, e já foi comparado por eles a Newton e Einstein. Ele é um dos principais responsáveis pela popularidade da teoria das cordas nas últimas décadas. A teoria das cordas afirma que todas as forças da natureza resultam de partículas infinitesimais se contorcendo em um hiperespaço que consiste de muitas outras dimensões extras.
Witten é otimista em relação ao poder da ciência para resolver mistérios, como a razão de haver algo ao invés de nada. Em uma sessão de perguntas e respostas comigo, em 2014, ele me disse: “O esforço científico moderno se vem se estendendo por anos, e nós provavelmente chegamos mais longe do que nossos antecessores acreditavam ser possível.” Ele também reafirmou sua crença de que a teoria das cordas se revelará “correta.”
Mas em uma entrevista fascinante para o jornalista Wim Kayzer, Witten mostra-se pessimista em relação às perspectivas possíveis para uma explicação científica para a consciência. O químico Ash Jogalekar, que escreve no blog “The Curious Wavefunction,” escreveu sobre o discurso de Witten e transcreveu a parte relevante. (Obrigado, Ash.) Aqui está um trecho:
Eu acho que a consciência permanecerá sendo um mistério. Sim, é nisso que eu tendo a acreditar. Eu tendo a crer que os trabalhos do cérebro consciente serão elucidados em grande medida. Biólogos e talvez físicos entenderão muito melhor como o cérebro funciona. Mas o porquê da coisa que chamamos de consciência se relacionar com esses mecanismos, eu acho que isso continuará sendo um mistério. Eu tenho muito mais facilidade em imaginar como entenderemos o Big Bang do que imaginar como podemos entender a consciência…
Só porque Witten é um gênio, não significa que ele seja infalível. Ele não está certo, eu acredito, em afirmar que a teoria das cordas será validada, e ele pode estar errado sobre a explicação da consciência. Mesmo assim, eu acho digno de nota — e revigorante— que um cientista do calibre dele esteja falando tão abertamente sobre os limites da ciência. Por razões que talvez sejam óbvias demais, eu gosto da visão de Ash Jogalekar sobre os comentários de Witten. Um trecho:
É interessante contrastar os pensamentos de Witten com a tese do Fim da Ciência, de John Horgan… O fim da ciência é, na realidade, o fim da busca por uma causa final. Nesse sentido, não somente a consciência, mas muitos aspectos do mundo podem para sempre permanecer um mistério. Se isso é emocionalmente agradável ou desconcertante, é uma escolha individual que cada um de nós deve fazer.
John Horgan
Scientif American
23 Ago 2016
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Ordenação Monástica
Upasampada – Primeira Ordenação Monástica do Budismo Theravada da Tailândia, em Portugal
A Roda do Dhamma continua a girar e a 18 de Setembro, neste ano de 2016, irá ter lugar pela primeira vez em Portugal, a ordenação completa de um Monge Budista Português na Tradição Theravada da Tailândia. O candidato a ordenação é o Samanera (noviço) Mandali, natural de Cascais, que se encontra a residir no nosso Mosteiro em Pinhal de Frades.
Vindo do Mosteiro Santacittarama em Itália, teremos o Venerável Ajahn Chandapalo para liderar esta auspiciosa ordenação. Contaremos também com a presença de outros monges vindos de outros Mosteiros da Europa.
Este evento terá lugar na terreno do Mosteiro Sumedharama, no Caminho do Vale Grande, perto da Ericeira, em Fonte Boa dos Nabos, no dia 18 de Setembro, às 15h.
Todos estão convidados a presenciar esta auspiciosa ocasião.
telerf.: 261863787
05 Ago 2016
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Mosteiro Budista Theravada da Floresta
Mosteiro Budista Sumedhārāma
Caros amigos
Próxima Meditação Guiada em Belém (ver localização), dia 10 de Setembro (Sábado) pelas 18h.
O local das meditações - o pavilhão da antiga ‘Igreja Paroquial De São Francisco Xavier’, entre a Rua Diogo Afonso, 1400 Lisboa e a Rua Jorge Álvares, segunda rua à esquerda quem vem do Mosteiro dos Jerónimos e sobe pela direita do Ministério da Defesa Nacional, pode-se visualizar neste link. Por ser um edifício isolado não tem número de porta e é bastante fácil de avistar quando se chega ao local. Todos são muito bem vindos.
Bem Haja
A porta estará aberta a todos e a participação é gratuita.
Com gratidão.
O Sangha
E-mail: mosteirotheravada@gmail.com
Telef.: 261863787 / 969458367 / 917117527
02 Ago 2016
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Noticia corajosa
Finalmente a ciência mostra a verdade sobre o consumo de álcool, mesmo que seja moderado.
«Provas epistemológicos confirmam a tese de que o álcool causa cancro da faringe, laringe, esófago, fígado, cólon, reto e mama"
Sete tipos de cancro podem ser causados pelo consumo de álcool, mesmo que a ingestão seja leve ou moderada, conclui um novo estudo. Jennie Connor, investigadora no departamento de medicina social e preventiva da Universidade de Otago, na Nova Zelândia, sublinha, por isso, a necessidade de investir em campanhas que eduquem os consumidores e divulguem essa ligação até agora "negligenciada."
"Ainda que sem o conhecimento completo acerca dos mecanismos biológicos que levam o álcool a causar cancro, as provas epistemológicos confirmam a tese de que o álcool causa cancro da faringe, laringe, esófago, fígado, cólon, reto e mama", explica a cientista.
O estudo divulgado na revista Addiction indica que o risco de desenvolver células cancerígenas aumenta de acordo com a quantidade de álcool consumida e deixa claro que a combinação álcool-tabaco é ainda mais perigosa. O abandono da ingestão tende, por outro lado, a diminuir eficazmente esse risco.
Pela primeira vez, a ligação entre a doença e o consumo de álcool - até agora considerada apenas estatística - é confirmada. Connor apela, consequentemente, à sinalização do risco nas embalagens das bebidas alcoólicas (à semelhança do que já acontece com as embalagens de tabaco.)
As conclusões de Jennie Connor resultam do estudo de múltiplos casos dos últimos 10 anos registados pelo World Cancer Research Fund, pela International Agency for Research on Cancer e pela Organização Mundial de Saúde».
Diário de Notícias
23 Jul 2016
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Vesak em Pinhal de Frades
Vesak - Budismo Theravada da Floresta - Mosteiro Sumedharama
Nos próximos dias 20 (Sexta feira) e 22 de Maio (Domingo) terão lugar as Celebrações do VESAK no Mosteiro em Pinhal de Frades, comemorando desta forma o Nascimento, Iluminação e Parinibbana do Buddha Gautama. Teremos assim o seguinte programa:
Sexta feira, dia 20 de Maio:
– 19h30 O habitual puja vespertino seguido de uma pequena palestra e circumambulação.
Domingo, dia 22 de Maio:
– 10h00 Tomada dos Preceitos, seguido de Parittas (Cântico das Protecções)
– 10h30 Cerimónia do arroz (pindabat) e oferta da refeição
– 11h00 Almoço
– 13h00 Palestra / Desana (Dhamma talk)
– 14h00 Visita ao novo terreno do Mosteiro
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Todas as pessoas ficam convidadas a participar, podendo desfrutar do ambiente comemorativo e contemplativo da ocasião e espaço do Mosteiro.
Bem Hajam
05 Mai 2016
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e-Dicionário
e-Dicionário da Terra e do Território no Império Português (e-DITTIP)
O e-Dicionário da Terra e do Território no Império Português (e-DITTIP) é um dicionário histórico electrónico, de acesso livre online, em língua portuguesa, sobre temas relacionados, em sentido lato, com a terra, os direitos de propriedade e a organização do espaço nos vários territórios que incorporaram o antigo Império Português, entre os séculos XV e XX.
O e-DITTIP é uma obra publicada sob a direcção editorial e científica de José Vicente Serrão, Márcia Motta e Susana Münch Miranda, contando com a colaboração de múltiplos autores, os quais assumem a plena responsabilidade e autoria dos verbetes que assinam.
Os verbetes ou artigos são em geral pequenos (variando entre as 50 e as 1000 palavras) e cobrem diversas categorias relacionadas com a temática geral, como sejam conceitos, normas e institutos jurídicos, instituições, direitos fundiários, grupos sociais, tipos prediais, termos em línguas locais, territórios, lugares, pessoas, entre outras.
Cada artigo é acompanhado de uma pequena lista de referências abreviadas de bibliografia e fontes. A sua descrição detalhada encontra-se na página ‘Bibliografia’.
O e-DITTIP tem data inicial de publicação de 2013, mas é uma obra em permanente actualização. Progressivamente, são disponibilizados novos verbetes, e os verbetes já publicados podem ser alvo de actualização. Nestes casos, é indicado o novo ano de publicação – por exemplo [A: José Silva,
2013, 2014] ou [A: Maria Silva, 2014, 2014b, 2014c].
O e-DITTIP é uma iniciativa do projecto FCT “Lands Over Seas: property rights in the early modern Portuguese Empire” ( PTDC/HIS-HIS/113654/2009).
O e-DITTIP é uma publicação com revisão científica.
URL: http://edittip.net/
22 Mar 2016
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Retiros de Meditação
Budismo Theravada da Floresta
Retiros de Meditação
Estão programados dois Retiros de Meditação para o ano de 2016, com monges da nossa tradição:
- Retiro de 5 dias conduzido por Ajahn Dhammiko - de 17 a 22 de Junho
- Retiro de 5 dias conduzido por Ajahn Vajiro - de 2 a 7 de Setembro
Estes retiros estão a ser organizados por Helena Gallis e pode enviar desde já o seu pedido de pré-inscrição para lenagallis@gmail.com, com o seu nome, email e número de telefone, para assegurar o seu lugar.
As inscrições começarão em Maio (para o retiro de Junho) e em Julho (para o retiro de Setembro). Nessa altura será enviada a respectiva folha de inscrição.
Ambos os retiros terão lugar na Casa de Retiros de Santo Inácio, em Colares - Sintra.
Serão retiros de Meditação e Silêncio, com instrução e ensinamento, nos quais os participantes observam os Oito Preceitos.
Do Sangha - Mosteiro Budista Sumedharama
13 Mar 2016
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Fibras essenciais
Por Katherine Harmon Courage
O intestino é palco de constantes guerras territoriais.
Centenas de espécies bacterianas, além de fungos, archaea (microrganismos unicelulares procariotas) e vírus, lutam diariamente, competindo por recursos.
Enquanto algumas empresas defendem maior consumo de probióticos, bactérias vivas benéficas, para melhorar a composição de comunidades microbiais em nosso intestino, cada vez mais pesquisas sustentam a noção de que a abordagem mais poderosa pode ser alimentar melhor as bactérias boas que já abrigamos.
A refeição preferida delas? Fibras.
Fibras têm sido associadas há muito tempo a uma saúde melhor e novas pesquisas mostram como a microbiota intestinal pode desempenhar um papel nisso.
Um estudo concluiu que acrescer mais fibras à dieta pode levar à mudança de um perfil microbiano associado à obesidade a outro vinculado a um físico mais magro. Outro trabalho recente mostrou que quando microrganismos estão depauperados de fibras, eles podem começar a se alimentar do revestimento mucoso que protege o intestino, possivelmente provocando inflamações e doenças.
“A dieta é uma das ferramentas mais poderosas que temos para mudar a microbiota”, ressaltou Justin Sonnenburg, um biólogo da Stanford University.
Palestrante em um simpósio sobre o microbioma intestinal, em Keystone, no Colorado, no início de Março, ele destacou que “fibra dietética e diversidade da microbiota se complementam para melhores resultados de saúde”.
Segundo Sonnenburg, microrganismos benéficos gostam de se banquetear particularmente em fibras fermentáveis, derivadas tanto de diversos vegetais, como de grãos integrais e outros alimentos que resistem à digestão (dissociação) por enzimas produzidas pelo corpo humano à medida que elas trafegam pelo do trato digestivo.
Essas fibras chegam relativamente intactas ao intestino grosso, prontas para serem devoradas por nossas multidões microbianas.
Microrganismos conseguem extrair energia, nutrientes, vitaminas e outros compostos extras das fibras para nós.
Ácidos graxos de cadeias curtas obtidos de fibras são particularmente interessantes por terem sido associados a uma melhor função imune, redução de inflamações e protecção contra obesidade.
Mas Sonnenburg salientou que, em padrões históricos, a actual dieta ocidental é extremamente pobre em material fibroso contendo apenas algo em torno de 15 gramas de fibras por dia.
Durante a maior parte de nossa história primitiva, como caçadores e colectores, provavelmente ingeríamos cerca de 10 vezes essa quantidade diariamente. “Imagine o efeito disso em nossa microbiota ao longo de nossa evolução”, argumentou.
Revista Scientific American
18 Out 2015
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O Sol e a Vitamina D
Bastam 20 minutos ao sol para produzir Vitamina D para o ano todo. O défice de Vitamina D é um problema que afecta cerca de mil milhões de pessoas em todo o mundo.
Uma pessoa que exponha braços e pernas ao sol durante 20 minutos por dia, entre Abril e Setembro, obtém a vitamina D de que precisa para o ano inteiro, recomendou hoje um docente da Universidade de Coimbra.
“Ninguém deve expor-se ao sol ao ponto de ficar queimado", mas tem a possibilidade de obter a "dose simples" necessária, disse à agência Lusa o reumatologista Pereira da Silva, organizador de uma conferência sobre a carência e os efeitos daquela vitamina na população portuguesa.
Duzentos médicos de diversas especialidades, oriundos de todo o país, já se inscreveram no primeiro Fórum D, que vai decorrer no sábado, com início às 10:00, no auditório do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC).
A “dose simples” a que se refere o professor de Reumatologia da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra (FMUC) pode ser assegurada, nos meses mais soalheiros do ano, entre as 10:00 e as 16:30.
“A grande fonte desta vitamina é o sol, que transforma colesterol em vitamina D”, explicou.
Pereira da Silva salientou que “os portugueses têm muito sol, mas em geral fogem dele ou cobrem-se com protector solar”, tal como acontece com os habitantes do Norte de África e do Médio Oriente, que envergam roupas pretas, “por hábito ou razões culturais”.
Dedicado à discussão científica do “papel da vitamina D na manutenção do bem-estar e envelhecimento saudável”, este encontro nacional visa debater as necessidades diárias da vitamina no organismo humano, “bem como as estratégias de combate à carência” desta substância.
Além dos benefícios esqueléticos e musculares, a vitamina D é indispensável para combater diversos tipos de cancro, hipertensão, infecções e doença de Alzheimer, entre outras enfermidades.
“Praticamente todas as células do organismo falam com a vitamina D”, afirmou o professor.
O défice de vitamina D é um problema que afecta cerca de mil milhões de pessoas em todo o mundo.
Num universo de 123 doentes idosos, internados no Serviço de Reumatologia do CHUC, 67,5% revelava “carência grave” de vitamina D, segundo um estudo recente citado por Pereira da Silva.
O estudo, da autoria de Tânia Santiago e outros investigadores, indicou 25% dos doentes com “carência moderada” e apenas 7% com “níveis normais” dessa vitamina.
Peixes gordos, como sardinha, salmão ou sargo, estão entre os alimentos mais ricos em vitamina D.
Durante o Fórum D, organizado pela Clínica Universitária de Reumatologia da FMUC, será apresentado o primeiro sítio em Portugal dedicado exclusivamente ao tema.
Lusa
30 Set 2015
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Vem aí o Eclipse total da super-Lua
É já na noite de domingo para segunda-feira que se poderá observar um eclipse total da Lua especial, que não se via há mais de 30 anos. O fenómeno poderá ser visto em Portugal, na madrugada de segunda-feira, quando a Lua atravessar a sombra da Terra, ganhando a cor da ferrugem.
Nessa altura, a Lua vai estar particularmente perto de nós, no chamado perigeu. A órbita da Lua é elíptica. Por isso, numa parte da sua órbita ela fica mais perto da Terra e noutra parte fica mais longe. Na madrugada de domingo, o satélite natural da Terra estará apenas a 356.877 quilómetros de distância, ou seja, 49.600 quilómetros mais próximo de nós do que se estivesse no ponto mais distante, o apogeu.
A órbita da Lua e o seu perigeu não coincidem com as fases lunares. Mas no domingo será dia de Lua cheia. Como ela estará especialmente perto, o resultado é que parecerá 14% maior e terá 30% mais brilho do que se estivesse no apogeu. Nesta situação, estamos na presença de uma super-Lua. Será então uma super-Lua que vai sofrer um eclipse, o que é uma conjugação bastante rara. Apesar dos eclipses lunares acontecerem duas vezes por ano, a última vez que a Terra tapou uma super-Lua foi em 1982, há 33 anos, e a próxima só acontecerá em 2033, daqui a 18 anos.
Segundo o site do Observatório Astronómico de Lisboa, a Lua vai entrar na penumbra na madrugada de segunda-feira à 1h10 (hora do continente), quando deixar de ser tocada por parte dos raios solares. A partir das 2h07, ficará completamente à sombra da Terra durante três horas e vinte minutos. Sairá da sombra às 5h27 e da penumbra às 6h24, marcando o fim do eclipse.
Durante a fase em que atravessar a região da sombra, a Lua não estará completamente escurecida, poderá antes apresentar um brilho avermelhado, de ferrugem. Esta cor é causada pela atmosfera da Terra, que dispersa os raios e absorve muitos deles, principalmente aqueles que estão no comprimento de onda do azul e do verde. Desta filtragem resulta que, durante o eclipse, a Lua é iluminada não com luz branca mas sim com luz avermelhada.
O eclipse será visto em todos os locais da Terra que naquele momento têm a Lua acima do horizonte: em Portugal continental, nos Açores e na Madeira, na Europa Ocidental, na África Ocidental, na América do Sul e Central e no Leste da América do Norte.
Quem não estiver disposto a ficar acordado durante a madrugada de segunda-feira – que será uma noite amena com uma mínima de 17 graus, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera – poderá ver, já durante o dia de domingo, uma super-Lua também encarnada, embora brilhante. O astro irá nascer às 19h10 e também terá nessa altura a cor da ferrugem. Mas ao contrário do fenómeno do eclipse, a luz que atingirá então a Lua é branca. No entanto, como a luz do Sol que é reflectida pela Lua chega até nós atravessando a atmosfera terrestre, parte dessa luz também é absorvida e perdida, restando no final, aos nossos olhos, uma Lua vermelha.
Nicolau Ferreira
Jornal Público
27 Set 2015
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Equinócio
O Outono começa às 9h20 de quarta-feira, mas o dia de duração exactamente igual à noite, que marca os equinócios, só acontece no sábado, já que na quarta-feira haverá mais oito minutos de sol.
A situação não se explica pelas temperaturas ainda de Verão nem pelo dia de sol intenso que o Instituto Português do Mar e da Atmosfera prevê para o primeiro dia de Outono. Segundo o Observatório Astronómico de Lisboa tal deve-se, sim, ao diâmetro aparente do sol e à refracção atmosférica.
O observatório começa por explicar, na sua página na Internet, que os equinócios são definidos como o instante em que o ponto central do sol passa no equador e, por isso, o centro solar nasce no ponto cardeal Este põe-se exactamente a Oeste, "encontrando-se durante 12 horas acima do horizonte matemático em qualquer lugar da Terra nestes dias".
No entanto, e ainda que a palavra equinócio queira dizer noite igual ao dia, de tal "não resulta numa duração do dia solar de 12 horas".
Devido a condições físicas e ao movimento de translação terrestre, só no dia 26 haverá 12 horas de luz. O Observatório precisa que, nesse dia, o sol nasce às 7h28 e põe-se às 19h28 e que para as 12 horas certas há apenas um desvio de dez segundos.
Na quarta-feira o sol nasce às 7h25 e põe-se às 19h33 e o outono chega de manhã, para ficar três meses, 89,81 dias, precisa também o observatório. O Inverno vai substitui-lo no dia 22 de Dezembro, às 4h48.
Para já, depois de no ano passado o Outono ter chegado com ar de Inverno (o país a braços com inundações neste dia), é o Verão ainda que se despede neste equinócio, com temperaturas acima de trinta graus previstas para o início da próxima semana.
Mas o Outono ainda continua a ser a estação em que as noites vão sendo sempre maiores, a estação associada à queda das folhas, às primeiras chuvas e primeiros frios. E as andorinhas já começaram a partir.
Diário de Notícias
22 Set 2015
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Como preparar arroz não tóxico
Emily Sohn e revista Nature
Cozinhar arroz ao lavá-lo repetidamente com água quente fresca pode remover grande parte do arsénio armazenado nos grãos.
A descoberta é uma dica valiosa, que poderia diminuir os níveis da substância tóxica em um dos alimentos mais populares do mundo.
Bilhões de pessoas consomem arroz diariamente, mas ele responde por mais arsénio na dieta humana que qualquer outro alimento.
Cultivado convencionalmente em arrozais inundados, o cereal absorve mais arsénio (que ocorre naturalmente na água e no solo como parte de um composto inorgânico) que outros grãos.
Níveis elevados do elemento químico de símbolo As em alimentos foram associados a diferentes tipos de câncer e outros problemas de saúde.
Andrew Meharg, cientista de plantas e solos na Universidade Queen’s em Belfast, no Reino Unido, questionou se cozinhar o grão de outro jeito poderia ajudar a reduzir os riscos à saúde.
O método de preparo padrão, cozinhar o arroz em uma panela até que absorva todo o líquido, fixa no alimento todo o arsénio contido nele e na água de cozimento.
Percolação é o segredo
Com base em trabalhos anteriores, Meharg e seus colegas sabiam que os níveis de arsénio caem quando o arroz é muito bem lavado e depois cozido em uma quantidade excessiva de água.
Esse procedimento ajuda mesmo quando a água de cozimento contém o elemento químico.
Meharg e sua equipe descobriram que utilizar essa técnica com proporções crescentes de água removia progressivamente mais arsênio, chegando a uma redução de até 57% com uma proporção de 12 partes de água para uma de arroz.
Esse resultado confirmou que o arsénio é “móvel” em água no estado líquido e, portanto, pode ser removido.
A equipe então preparou arroz em um aparelho que condensa continuamente vapor para produzir um novo suprimento de água quente destilada e em uma cafeteira comum, com filtro, que permite que água fervente, ou quase fervente, escorra muito lentamente pelo arroz.
Esse método é chamado percolação.
Testes feitos com o arroz antes e depois do cozimento mostraram que a percolação em uma cafeteira removeu cerca de metade do arsénio, enquanto o aparelho laboratorial eliminou de 60% a 70% da substância tóxica.
Em alguns casos, a técnica chegou a extrair até 85%, dependendo do tipo de arroz utilizado.
As descobertas foram publicadas no periódico científico, revisado por pares, PLoS ONE.
Solução de curto prazo
Meharg não espera que as pessoas comecem a cozinhar arroz em suas cafeteiras.
“Apenas pegamos um objecto que existe na cozinha de praticamente todo mundo e o aplicamos para demonstrar um princípio”, observa.
O cientista considera a pesquisa como uma prova de conceito que poderia estimular o desenvolvimento de panelas eléctricas de arroz, simples e baratas, que reduzam as concentrações da substância.
O risco de envenenamento por arsénio é maior para pessoas que consomem arroz várias vezes por dia.
Em Bangladesh, onde o cereal é um alimento básico e a água contém naturalmente um elevado teor do elemento, a população em geral é particularmente vulnerável.
Instalações de parboilização no país processam o arroz por meio de técnicas de pré-cozimento, secagem e beneficiamento (descascamento) do grão.
Esses processos oferecem a oportunidade de intervir em escala comercial em panelas especiais que reduziriam os níveis de arsénio, algo que Meharg pretende fazer.
A mesma técnica também poderia ajudar empresas em outros lugares a diminuir os níveis do elemento tóxico em cereais para bebés e outros produtos que utilizam arroz pré-cozido (parboilizado).
Alimentos infantis à base de arroz muitas vezes contêm altos níveis de arsénio, o que é duplamente prejudicial para crianças pequenas que, proporcionalmente ao seu peso/tamanho corporal, consomem mais da substância nociva.
Em longo prazo, as melhores estratégias para remover o elemento químico do arroz virão dos atuais esforços para desenvolver variedades com baixo teor de arsénio e da alteração das técnicas de cultivo, prevê Margaret Karagas, epidemiologista na Dartmouth College, em Hanover, New Hampshire.
Mas ela salienta que “Esse artigo científico é realmente interessante porque oferece uma solução de curto prazo para o problema. Ele está dando às pessoas uma oportunidade para reduzir a sobrecarga de arsénio no arroz que consomem”.
Este artigo foi reproduzido com permissão e foi publicado originalmente em 22 de Julho de 2015.
Publicado em Scientific American em 27 de Julho de 2015.
13 Set 2015
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Retiro de Meditação
Budismo Theravada da Floresta
Retiro de Meditação e Silêncio, orientado por Ajahn Vajiro – 2 a 4 de Outubro 2015
Convidamo-lo/a para um retiro de meditação orientado por Ajahn Vajiro.
Para mais informações e inscrições contacte Helena Gallis - 96 6614412
Este retiro tem a particularidade de se realizar em silêncio total e sob a observação dos oito preceitos budistas*, como é prática nesta tradição Theravada.
Casa Sto. Inácio, Praia Grande - Colares
Agradecemos divulgação
Mais informações sobre o Mosteiro Budista Sumedharama em Portugal
http://sumedharama.pt/inicio/
20 Ago 2015
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Museu Gulbenkian
A Fundação Calouste Gulbenkian informa que os museus e exposições passam a estar abertos à segunda e fechados à terça.
Pode visitar-nos de quarta a segunda, das 10h às 18h.
30 Jun 2015
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Limpeza da Floresta
Sumedhārāma - Forest Cleaning - Sábado/Saturday 4 Jul.
No próximo Sábado, dia 4 de Julho, continuaremos a fazer a limpeza florestal do terreno do nosso futuro mosteiro Sumedhārāma.
Convidamos todos aqueles que quiserem participar, a vir por qualquer período de tempo, entre as 8h da manhã e as 17h da tarde.
É conveniente trazer água e calçado confortável e a sua própria refeição.
Agradeçemos desde já toda a vossa ajuda.
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We invite all those who may wish to participate, for a clean up of the forest in the property of our future Sumedhārāma monastery, next Saturday the 4th of July.
Anyone willing to come is welcome to help at any time between 8 am and 5 pm.
It is advisable to bring water and comfortable shoes.
We thank you all in advance for your kind help.
Direcções / Directions
https://goo.gl/maps/ofZV2
O Portão de entrada / The main gate
Rua / Street: Caminho do Vale Grande (em Fonte Boa dos Nabos)
30 Jun 2015
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Acordo Ortográfico
Recolha de assinaturas para referendar Acordo Ortográfico
LUÍS MIGUEL QUEIRÓS
Os promotores de uma Iniciativa de Referendo ao Acordo Ortográfico lançaram esta sexta-feira uma campanha de recolha das 75 mil assinaturas necessárias para que o Parlamento vote este projecto de lei. Manuel Alegre, Pacheco Pereira, Bagão
Um grupo de cidadãos, entre os quais se contam políticos de vários quadrantes, escritores, artistas, cientistas e outras figuras públicas, lançou esta sexta-feira uma Iniciativa de Referendo (IR) ao Acordo Ortográfico (AO), que se encontra agora na fase de recolha de assinaturas.
Manuel Alegre, António Arnaut e Helena Roseta, da área do PS, Pacheco Pereira, Manuela Ferreira Leite e Mota Amaral, do PSD, ou Bagão Félix e António Lobo Xavier, do CDS, são alguns dos políticos que aceitaram ser mandatários desta iniciativa, que vem dar cumprimento a uma moção aprovada no Fórum Pela Língua Portuguesa, realizado em Abril passado na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
Para que o projecto de lei de referendo ao AO seja obrigatoriamente votado no Parlamento, será necessário reunir 75 mil assinaturas, um objectivo que o jurista Artur Magalhães Mateus, porta-voz da comissão executiva da IR, acredita que irá ser atingido, ainda que critique a discrepância entre este número e as 7500 assinaturas que a lei exige a quem pretenda candidatar-se a Presidente da República.
O facto de uma anterior petição contra o AO ter reunido mais de 110 mil assinaturas sugere que a tarefa é exequível, mas já não será provavelmente tão fácil, tendo em conta os anteriores momentos em que o Acordo foi à Assembleia da República (AR), conseguir que esta vote favoravelmente a realização do referendo.
É por isso que os responsáveis desta Iniciativa de Referendo insistem na necessidade de os cidadãos levarem os políticos a assumir compromissos nesta matéria. “Estamos em vésperas de eleições legislativas e na antevéspera das presidenciais, e é preciso que os candidatos a deputados e os candidatos à Presidência da República compreendam que há uma maioria de cidadãos portugueses para quem a questão do Acordo Ortográfico é muito importante”, diz Magalhães Mateus.
Reconhecendo que nem o Presidente da República em exercício nem a AR na sua actual composição “deram seguimento” às anteriores tentativas de travar a aplicação do AO em Portugal, o porta-voz desta iniciativa afirma “depositar esperanças no próximo Presidente e nos próximos deputados”.
Daí que este jurista considere essencial conseguir que um e outros se comprometam já a fazer o que estiver ao seu alcance para travar o AO. E Mateus recorda que um dos candidatos presidenciais, Henrique Neto, “já fez uma declaração específica, afirmando que se for eleito sujeitará a entrada em vigor do tratado do AO a um período de suspensão de cinco anos”, para debate e consulta a especialistas.
Um dos argumentos dos adversários do Acordo é justamente o de que este foi aprovado contra o juízo da esmagadora maioria dos especialistas. Entre 2005 e 2008, no período que culminaria com a aprovação pelo Parlamento português do 2.º Protocolo Modificativo do AO, foram pedidos pareceres a 27 personalidades e instituições, dos quais 25, recorda-se nesta Iniciativa de Referendo, “foram negativos em relação à ratificação”.
Se elogia Henrique Neto, Magalhães Mateus não hesita em censurar Sampaio da Nóvoa. “Diz que é exigir de mais pedirem-lhe que escreva pelo Acordo, mas não se pronuncia a respeito de essa mesma exigência ser feita a crianças em idade escolar e a funcionários públicos”.
Com uma comissão organizadora formada por Cristina Pimentel, Helena Buescu, Ivo Miguel Barroso, Maria Filomena Molder e Teresa Cadete, esta Iniciativa de Referendo inclui entre os seus mandatários, para lá dos políticos já referidos, figuras como o ensaísta Eduardo Lourenço, o penalista Manuel da Costa Andrade, o ex-ministro da Cultura José Sasportes, o jurista, e dirigente do MRPP, Garcia Pereira, o cineasta António-Pedro Vasconcelos, o sexólogo Júlio Machado Vaz, os jornalistas Miguel Sousa Tavares e Constança Cunha e Sá, os poetas e críticos Gastão Cruz e Pedro Mexia, o maestro António Victorino de Almeida, o músico Pedro Abrunhosa ou o escritor Afonso Reis Cabral, para citar apenas alguns.
Nomes aos quais se junta um vasto conjunto de académicos de diversas áreas disciplinares, como António Feijó, vice-reitor da Universidade de Lisboa, o teórico da literatura Vítor Aguiar e Silva, ex-reitor da Universidade do Minho, António Fernando Nabais, presidente da Associação Nacional de Professores de Português, o cientista Henrique Leitão, prémio Pessoa em 2014, e ainda o filólogo Fernando Paulo Baptista ou Francisco Miguel Valada, autores de obras sobre o AO.
Sublinhando que o que está em causa “não é referendar a língua portuguesa, mas sim a decisão de a alterar sem que se consultem os cidadãos”, Magalhães Mateus argumenta não ser impossível que mesmo os partidários do AO admitam subscrever esta IR, permitindo que as pessoas se pronunciem.
Admitindo que são recolhidas as assinaturas necessárias, que a proposta passa no Parlamento e que o Presidente da República promulga a lei, os portugueses serão então chamados a pronunciar-se. E se for aprovada a formulação proposta na IR, a pergunta colocada será esta: “Concorda que o Estado Português continue vinculado a aplicar o ‘Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa’ de 1990, bem como o 1.º e o 2.º Protocolos Modificativos ao mesmo Tratado, na ordem jurídica interna?”.
Se a maioria responder “não”, estará então aberto o caminho para Portugal se desvincular do tratado internacional do Acordo Ortográfico de 1990. Caberia ao Governo renegociá-lo e apresentar ao Parlamento uma proposta de resolução no sentido da desvinculação, e o Presidente da República teria depois de revogar os vários actos de ratificação anteriores.
Quem quiser subscrever a Iniciativa do Referendo, encontra as folhas de assinaturas disponíveis no site https://referendoao90.wordpress.com/, bem como no grupo do Facebook Cidadãos contra o “Acordo Ortográfico” de 1990, cujo endereço é https://www.facebook.com/cidadaoscontraAO90?fref=ts.
Ao contrário do que sucedia na anterior petição contra o AO, que se podia assinar on line, sem quaisquer outras diligências, a lei impõe neste caso que as folhas de assinaturas sejam impressas e preenchidas com o nome, número de Bilhete de Identidade (ou de Cartão de Cidadão) e assinatura de cada subscritor. Uma logística mais complexa, que implica que as folhas, devidamente preenchidas, sejam digitalizadas (frente e verso) e enviadas por email para referendoao90@gmail.com, ou, em alternativa, enviadas pelo correio para a Faculdade de Letras de Lisboa, ao cuidado de Maria Cristina Pimentel ou Helena Buescu.
Jornal - Público
20 Jun 2015
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Sismo no Nepal
Sismo no Nepal "empurrou" Monte Evereste para sudoeste
O sismo de Abril reverteu o movimento gradual da montanha para nordeste.
O pico mais alto do mundo, o Monte Evereste, moveu-se três centímetros para sudoeste devido ao sismo no Nepal que devastou o país em abril, escreve o jornal oficial chinês China Daily.
O sismo de magnitude 7,8 reverteu o movimento gradual da montanha para nordeste, de acordo com o jornal, que cita a Administração Nacional de Topografia, Cartografia e Geoinformação.
Antes do sismo, o Evereste já se tinha movido 40 centímetros para noroeste na última década, à velocidade de quatro centímetros por ano. A montanha também se elevou três centímetros no mesmo período de tempo.
Dois sismos, a 25 de abril e 12 de maio, mataram mais de 8700 pessoas no Nepal, gerando deslizamentos de terras e destruindo meio milhão de casas.
No entanto, o segundo abalo, de magnitude 7,3, não moveu a montanha, informa o China Daily.
Diário de Notícias
16 Jun 2015
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Escolas Waldorf
Divulgamos esta petição para que a Pedaogia Waldorf
seja implementada também no Ensino publico.
Caso vos faça sentido assinem e divulguem.
http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=PT77215
26 Mai 2015
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Celebração do Vesak
MOSTEIRO BUDISTA SUMEDHĀRĀMA
TRADIÇÃO TAILANDESA DA FLORESTA DE AJAHN CHAH - MARCH 17, 2015
Celebração VESAK 2015 - Domingo 24 de Maio em Pinhal de Frades
Neste ano de 2015, a 24 de Maio, Domingo, terão lugar as Celebrações do VESAK no Mosteiro em Pinhal de Frades, comemorando o Nascimento, Iluminação e Parinibbana do Buddha Gautama há 2500 anos. Connosco teremos a presença de Ajahn Jutindharo (Preechar) monge Tailandês convidado, que nos visitará de 18 a 25 de Maio.
Ajahn Jutindharo é um discípulo do Venerável Ajahn Chah. Quando tinha 13 anos assumiu os preceitos de noviço, seguindo-se a ordenação completa em 1987 aos 20 anos de idade. Enquanto ainda noviço, passou uma temporada em Wat Pah Nanachat (o Mosteiro Internacional) no nordeste da Tailândia, onde aprendeu inglês. Em 1993 foi convidado para integrar a comunidade monástica de Santacittarama em Itália - http://santacittarama.altervista.org/e_index.htm - onde ainda hoje vive.
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Para quem estiver interessado em participar, teremos o seguinte programa:
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Sábado, dia 23:
- 19h30 O habitual puja vespertino seguido de uma pequena palestra e circumambulação.
Domingo, dia 24:
– 10h00 Tomada dos Preceitos, seguido de Parittas (Cântico das Protecções).
– 10h30 Cerimónia do arroz (pindabat) e oferta da refeição.
– 11h00 Almoço (meal).
– 13h00 Palestra / Desana (Dhamma talk).
– Anumodana / Benção / Blessing.
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Todas as pessoas ficam convidadas a participar, podendo desfrutar do ambiente comemorativo e contemplativo da ocasião e espaço do Mosteiro.
Bem Hajam
17 Mar 2015
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Eclipse
Sexta-feira, dia 20, vai ocorrer um eclipse solar, onde a Lua se vai sobrepor ao Sol. Tudo vai acontecer entre as 08:00 e as 10:00 horas da manha, mas é preciso ter cuidado, muito cuidado.
Os oftalmologistas alertam para as consequências irreversíveis que podem acontecer se visualizar o eclipse sem protecção adequada. Segundo a presidente da Sociedade Portuguesa de oftalmologia, "ninguém deverá olhar directamente para o Sol sem filtros solares adequados que se vendem nas farmácias e nas lojas especializadas”, alertam.
“Olhar para o Sol é sempre perigoso, queima as células da retina e provoca lesões oftalmológicas graves”, explicou Maria João Quadrado, oftalmologista. Isto torna-se mais grave no caso das crianças, uma vez que o nível de protecção da retina é ainda menor, portanto, os cuidados com as crianças devem ser redobrados.
16 Mar 2015
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Tertúlia
No âmbito do programa da Espiral "O rosto por detrás da obra", para a divulgação de livros de diversos autores, a Tertúlia com Maria Ferreira da Silva, tem a data de 20 de Março pelas 19h,30, com sessão de autógrafos às 19h
Insere-se a Tertúlia, cujo título é "Como viver a espiritualidade nos dias de hoje, na semana de 16 a 20 de Março.
Livraria Espiral
Praça Ilha do Faial, 14, AB - Lisboa
08 Mar 2015
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Neandertais no Oriente Próximo
Homo sapiens conviveu com neandertais no Oriente Próximo
Crânio inédito recém-descoberto pode ser de grupo humano que miscigenou com neandertais
Por Ewen Callaway e revista Nature|Véalo en español
Um crânio incompleto de 55 mil anos encontrado em Israel pode pertencer a um grupo humano que se miscigenou com neandertais.
Descoberto por espeleólogos amadores nas profundezas de uma caverna, o crânio parcial preenche uma grande lacuna no registro fóssil da jornada que levou o Homo sapiens da África à Europa.
“O que estamos segurando aqui é, de fato, o crânio de um humano que vivia ao lado de neandertais”, comemora Israel Hershkovitz, o líder de um estudo publicado em 29 de Janeiro em Nature (I. Hershkovitz et al. Nature http://dx.doi.org/10.1038/nature14134; 2015).
“Potencialmente esse grupo é o único que poderia ter se miscigenado com os neandertais”, argumenta Hershkovitz, um antropólogo físico na Universidade de Tel Aviv, em Israel.
Estudos genómicos de neandertais (Homo neanderthalensis) e de H. sapiens milenares e contemporâneos sugerem que as duas espécies se miscigenaram em algum lugar no Oriente Médio há entre 50 mil e 60 mil anos (Q. Fu et al. Nature514, 445–449; 2014).
O problema dessa teoria é que até hoje nunca foram encontrados vestígios de humanos anatomicamente modernos desse período crucial no Oriente Médio; ou seja, depois de H. sapiens migrar da África, mas antes de colonizar a Europa e Ásia.
Em 2008, uma máquina de terraplenagem que trabalhava em uma área destinada à construção de um novo assentamento, perto Mar da Galileia, no norte de Israel, expôs a entrada para uma caverna de calcário selada há mais de 15 mil anos.
Espeleólogos amadores foram os primeiros a explorar o local, e avistaram o danificado osso, a coroa ou parte superior de um crânio, repousando em uma saliência rochosa.
Logo em seguida, a Autoridade de Antiguidades de Israel empreendeu um levantamento completo da caverna Manot e descobriu ferramentas de pedra enterradas em vários lugares, que ainda estão sendo escavados.
De acordo com Hershkovitz, o crânio é inquestionavelmente de H. sapiens, sendo similar em forma aos de humanos mais primitivos da África e aos de europeus mais tardios.
Uma pátina de calcita revestia o fragmento, e os pesquisadores usaram urânio radioactivo no mineral para datar o osso com aproximadamente 55 mil anos.
Isso significa que “os habitantes de Manot provavelmente são os ancestrais das primitivas populações paleolíticas da Europa”, sugere Hershkovitz.
As pessoas de Manot também são cotadas como importantes candidatas para os humanos que se miscigenaram com neandertais; cruzamentos que deram a todos os humanos não-africanos actuais uma porção de herança neandertal.
A caverna Manot não fica longe de dois outros sítios paleoantropológicos que abrigavam remanescentes neandertais de idade similar.
“O sul do Levante é o único lugar em que humanos anatomicamente modernos e neandertais conviveram lado a lado por milhares e milhares de anos”, sustenta Hershkovitz.
A prova definitiva seria procurar pela presença de ancestralidade neandertal no DNA do crânio, mas as temperaturas amenas da região significam que é improvável que DNA tão antigo tenha sido preservado.
Jean-Jacques Hublin, um paleoantropólogo no Instituto Max Planck de Antropologia Evolucionária em Leipzig, na Alemanha, reconhece que as chances de recuperar DNA do fragmento craniano são reduzidas. Mas espera que o prosseguimento das escavações revele outros restos humanos que permaneceram suficientemente frios para ainda conter DNA.
Talvez, as escavações também conectem o fragmento craniano a ferramentas de pedra e outras relíquias da vida cotidiana locais, o que poderia fortalecer a associação do crânio de Manot a europeus primitivos.
Acredita-se que os artefactos recuperados até agora sejam muito mais recentes que o crânio.
“Temos um crânio e um sítio com alguma arqueologia, mas não há nenhum elo entre o crânio e a arqueologia. Isso é um pouco irritante”, confessa Hublin.
“Esse espécime é realmente importante e empolgante, presumindo que a datação esteja correta, à medida que mostra, pela primeira vez, que humanos modernos viveram no Oriente Próximo na mesma época dos neandertais”, opina Katerina Harvati, uma paleoantropóloga na Universidade de Tübingen, na Alemanha.
Até agora não tínhamos sequer evidências de que os dois coexistiram nessa região durante esse período de tempo. Portanto, essa é uma peça fundamental do quebra-cabeça”.
Este artigo é reproduzido com permissão e foi publicado originalmente em 28 de janeiros de 2015
Publicado em Scientific American em 29 de janeiro de 2015.
23 Fev 2015
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RTP2 - Reportagem
Dia 8 de Janeiro às 15h32, no Programa a Fé dos Homens pode ver a reportagem efectuada no Mosteiro Budista Theravada da Floresta na Ericeira
31 Dez 2014
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Meditação na Passagem do Ano
Budismo Theravada da Floresta
Meditação no Mosteiro em Pinhal de Frades, Ericeira, na Passagem do Ano
Na noite de 31 de Dezembro, o mosteiro estará aberto e teremos o tradicional Puja de meditação às 19h30, com eventual palestra e continuação da meditação até à meia-noite, celebrando a passagem de 2014 para 2015 em silêncio e finalizando com um pequeno cântico.
Todos/as são bem vindos/as
Com votos de Paz, Saúde e Alegria,
Bem hajam
21 Dez 2014
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Pinturas - Preços Reduzidos
Redução de preços nas seguintes obras:
Encanto - 250€
Luz do Túnel - 500€
Agni - 200€
Cascata - 150€
Anjo do Som - 950€
Refúgio - 150€
Secção Loja de Pinturas
09 Dez 2014
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Barreira impenetrável no Espaço
Sondas Van Allen descobrem barreira impenetrável no Espaço
Cientistas descobriram que duas zonas de radiação fervilhante que rodeiam a Terra, chamadas Cinturas de Van Allen, contêm uma barreira quase impenetrável que impede os electrões mais rápidos e energéticos de chegar à Terra.
As Cinturas de radiação de Van Allen são uma colecção de partículas carregadas, reunidas pelo campo magnético da Terra. Podem aumentar e diminuir em resposta à energia recebida do Sol, por vezes inchando o suficiente para expor os satélites em órbita baixa da Terra a radiação prejudicial. A descoberta do colector, que actua como uma barreira dentro das cinturas, foi feita pelas sondas Van Allen da NASA, lançadas em Agosto de 2012 para estudar a região. Um artigo sobre estes resultados foi publicado na edição online de dia 27 de Novembro da revista Nature.
"Esta barreira para electrões ultra-rápidos é uma característica marcante das cinturas," afirma Dan Baker, cientista espacial da Universidade do Colorado em Boulder, EUA, e autor principal do estudo. "Fomos capazes de a estudar pela primeira vez, porque nunca tivemos medições tão precisas desses electrões altamente energéticos até agora."
A compreensão do que dá às cinturas de radiação a sua forma e do que pode afectar o modo como incham ou encolhem, ajuda os cientistas a prever o aparecimento dessas alterações. Tais previsões podem ajudar os cientistas a proteger os satélites na área da radiação.
As Cinturas de Van Allen foram a primeira descoberta da era espacial, medidas com o lançamento do primeiro satélite americano, o Explorer 1, em 1958. Nas décadas seguintes, os cientistas descobriram que o tamanho das cinturas pode mudar - até podem fundir-se ou mesmo separar-se ocasionalmente em três cinturas. Mas geralmente a cintura interna estende-se entre os 650 e os 9650 km acima da superfície da Terra e a cintura exterior entre os 13.500 e os 58.000 km acima da superfície da Terra.
Uma zona de espaço quase vazio normalmente separa as cinturas. Mas, o que as mantém separadas? Porque é que existe uma região entre as cinturas, sem electrões?
É aqui que entra a barreira recém-descoberta. Os dados das sondas Van Allen mostram que a borda interna da cintura exterior é, de facto, altamente pronunciada. Para os electrões mais rápidos e energéticos, esta orla é uma fronteira que, em circunstâncias normais, os electrões simplesmente não conseguem penetrar.
"Quando estudamos os electrões altamente energéticos, só chegam até uma certa distância da Terra," afirma Shri Kanekal, cientista-adjunto da missão das sondas Van Allen no Centro de Voo Espacial Goddard da NASA em Greenbelt, no estado americano de Marylan, e co-autor do artigo publicado na Nature. "Isto é completamente novo. Nós certamente não esperávamos tal coisa."
A equipa analisou as possíveis causas. Eles determinaram que as transmissões geradas por humanos não eram a causa da barreira. Também analisaram as causas físicas. Será que a própria forma do campo magnético da Terra cria esta fronteira? Os cientistas estudaram mas eliminaram essa possibilidade. E no que toca à presença de outras partículas espaciais? Parece ser esta a causa mais provável.
As cinturas de radiação não são as únicas estruturas de partículas ao redor da Terra. Uma nuvem gigante de partículas carregadas e relativamente frias, chamada plasmasfera, preenche a região mais exterior da atmosfera da Terra, começando a partir dos 960 km e estendendo-se parcialmente até à cintura exterior de Van Allen. As partículas no limite exterior da plasmasfera fazem com que as partículas na cintura exterior de radiação se dispersem, removendo-as da cintura.
Este efeito de dispersão é bastante fraco e pode não ser suficiente para manter os electrões na orla no lugar, à excepção de um capricho de geometria: os electrões da cintura de radiação movem-se incrivelmente rápido, mas não em direcção à Terra. Em vez disso, movem-se em círculos gigantes em torno da Terra. Os dados das sondas Van Allen mostram que na direcção da Terra, os electrões mais energéticos têm muito pouco movimento, se é que o têm - apenas uma deriva lenta e subtil que ocorre ao longo de meses. Este é um movimento tão lento e fraco que pode ser repelido pela dispersão provocada pela plasmasfera.
Isto também ajuda a explicar por que - sob condições extremas, quando um vento solar especialmente forte ou uma erupção solar gigante, como uma ejecção de massa coronal, envia nuvens de material para o espaço próximo da Terra - os electrões da cintura exterior podem ser empurrados para a região normalmente vazia entre as cinturas.
"A dispersão devida à plasmapausa é forte o suficiente para criar uma parede na borda interna da cintura exterior de Van Allen," afirma Baker. "Mas um evento solar forte faz com que a fronteira da plasmasfera se mova para dentro."
Uma entrada maciça de matéria do Sol pode corroer a plasmasfera exterior, movendo os seus limites para dentro e permitindo com que os electrões das cinturas de radiação também se movam mais para perto da Terra.
Links:
Núcleo de Astronomia do CCVAlg:
30 Nov 2014
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Celebração - Tord Pah Bah
Budismo Theravada da Floresta - Ericeira
Tord Pah Bah - próximo Domingo 16 de Novembro
Na época das chuvas (Vassa), na Ásia, (período correspondente ao Verão na Europa) os monges comprometem-se a permanecer num determinado local durante três meses.
Reza a história, que no fim desse período, o Buddha permitiu que os monges procurassem tecido com o qual poderiam remendar o seu hábito antigo ou mesmo fazer um novo. Os tecidos que os monges recolhiam consistiam em trapos que haviam sido deitados fora. Com o passar do tempo as pessoas, apercebendo-se desta necessidade, começaram a pendurar tecido nas árvores para que os monges os pudessem 'encontrar'. O costume desenvolveu-se então de forma a que não eram deixados apenas pedaços de tecido nas árvores, mas também os hábitos já feitos. As pessoas viram aqui uma oportunidade de fazer ofertas de outros requisitos aos monges, como um gesto de suporte e apreciação da prática destes. Criou-se assim a cerimónia hoje chamada Tord Pah Bah, expressão tailandesa que significa 'oferta de tecido da floresta'. Nesta mesma cerimónia os monges oferecem palestras sobre o Dhamma, havendo também um período onde as pessoas têm a oportunidade de se encontrarem e falarem com os monges de forma mais informal. Neste evento torna-se bastante evidente a interligação da comunidade leiga com a monástica e de como ambas beneficiam desta dinâmica.
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CONVITE
Convidamo-lo/a para a celebração do final do Vassa de 2014 dos monges Theravada em Portugal, no próximo Domingo dia 16 de Novembro de 2014.
Programa:
9h45 - Chegada ao Mosteiro (traga uma refeição para partilhar)
10h30 - Pedido dos cinco preceitos, seguido de cânticos
11h00 - Oferta de arroz (Pindapat)
11h30 - Oferta de refeição aos monges e almoço para a comunidade leiga
12h45 - Dignitário Representante da Embaixada da Tailândia oferece o tradicional hábito monástico
13h00 - 13h40 - Palestra por Aj. Vajiro
A partir das 14h00 - Conversa informal com os monges. Apresentação de documentários: ‘A via consciente’ e ‘Um dia em Amaravati’. Distribuição de livros e de calendários para 2015
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O projecto do Mosteiro Budista Theravada teve início em Julho de 2012, com a vinda de três monges da Tradição da Floresta da Tailândia - linhagem de Ajahn Chah - para Portugal. A ideia de estabelecer um Mosteiro desta linhagem em Portugal surgiu em 1989. Muitos passos já foram dados neste sentido e certamente muitos ainda haverá para dar. Durante alguns anos Ajahn Sumedho e outros monges desta tradição vieram a Portugal falar sobre o Dhamma, oferecendo palestras e retiros. Estabeleceu-se, posteriormente, um órgão legal para apoiar o Mosteiro – 'Budismo Theravada da Floresta - Comunidade Religiosa', tendo sido então feito um convite para os monges permanecerem em Portugal. Este ano, os monges passaram o seu já terceiro Vassa (estação das chuvas) no Mosteiro (Vihara) em Pinhal de Frades - Mafra/Ericeira.
O próximo passo a concretizar será adquirir um local adequado à construção de um Mosteiro com condições para albergar uma comunidade monástica maior e onde as pessoas possam passar temporadas, realizar retiros, praticar meditação, estudar o Dhamma e ajudar na rotina da comunidade. Para que este sonho se possa tornar uma realidade e assim estabelecer-se uma base mais sólida e permanente para todos usufruírem da prática do Dhamma no nosso país, necessitamos sem dúvida da ajuda de todos.
Bem Haja
O Sangha da Floresta
11 Nov 2014
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Chuva de meteoros
A chuva de meteoros das Oriónidas e das Leónidas nesta altura do ano., O céu encontra-se habitualmente muito nublado, o que dificulta a observação de chuvas de meteoros. As Oriónidas ainda terão um período de actividade até 7 de Novembro, apesar da data da máxima actividade ter ocorrido em Outubro. Também neste momento a Terra cruza a órbita do Cometa Tempel-Tuttle e são os restos deste cometa os responsáveis pela chuva de meteoros das Leónidas. Este ano a sua actividade decorre entre 6 a 30 de Novembro, e a actividade máxima de intensidade desta chuva de meteoros será na noite de 17 de Novembro pelas 22:00 horas. Como esta constelação só começa a nascer depois da meia-noite a Nordeste, as observações deverão iniciar-se na 2ª metade da noite. O nome desta chuva de meteoros resulta dos traços das suas estrelas cadentes nos parecerem sair dum ponto da constelação do Leão (o radiante).O mesmo acontece com o nome da chuva das Oriónidas pois o seu radiante está na constelação de Orionte.Para as observar aconselhamos evitar noites nubladas e a poluição luminosa das grandes cidades, e procurar um horizonte desimpedido.
Fonte: Observatório Astronómico de Lisboa
06 Nov 2014
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Cometa Siding Spring
O que não daríamos para ser um astronauta à superfície de Marte esta semana. Os céus do Planeta Vermelho serão agraciados com uma vista inesquecível e espectacular: a passagem extremamente próxima do Cometa C/2013 A1 Siding Spring.
Descoberto em 2013, o Siding Spring foi avistado pelo veterano caçador de cometas Robert McNaught a partir do Observatório Siding Spring na Austrália. Todos os anos são descobertos dúzias de cometas, mas este ganhou logo a atenção dos astrónomos quando se verificou que possivelmente podia colidir com Marte em Outubro de 2014.
Mas apesar de observações posteriores terem refinado a órbita do cometa e terem descartado tal impacto, os dados relativos a esta passagem do cometa por Marte ainda são impressionantes: o Siding Spring vai passar a 139.500 km do centro de Marte este Domingo, dia 19 de Outubro às 19:27 (hora de Portugal Continental).
Não nos podemos esquecer do impacto histórico do Cometa Shoemaker-Levy 9 com Júpiter em 1994, que nos relembrou que catástrofes cósmicas podem e de facto ocorrem. A estimativa superior do tamanho do núcleo do Siding Spring corresponde a 70% do tamanho do Fragmento G do Shoemaker-Levy 9, e um impacto de uma destas "bolas de neve sujas" com a Terra ou Marte seria muito mau para nós, humanos, e para os rovers.
Felizmente, temos apenas um lugar na primeira fila para o espectáculo deste fim-de-semana e o nosso planeta não é o evento principal. O Cometa A1 Siding SPring será um objecto de magnitude 11,5 e passa a menos de 0,03º de Marte (com magnitude 0,9). Ambos serão visíveis brevemente no nosso céu ao lusco-fusco.
Links:
Núcleo de Astronomia do CCVAlg:
2014/10/10 - NASA prepara frota científica para encontro de cometa com Marte
2014/07/29 - Sondas marcianas preparam-se para encontro com cometa
17 Out 2014
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Explosão solar intensa
Comunicações em risco depois de nova explosão solar "intensa"
É mais uma explosão solar intensa, registada recentemente, cujos efeitos se dirigem à Terra. Os cientistas asseguram que não haverá grandes consequências, mas as comunicações podem falhar.
A explosão solar de classe X1.6 terá acontecido esta quarta-feira, numa "região" do sol direccionada à Terra.
Os cientistas esperam que a CME (Coronal Mass Ejection) - uma onda de matéria e radiação electromagnética - provocada possa atingir o planeta entre quinta e sexta-feira.
Embora sejam poderosas fontes de radiação, as explosões solares não têm a capacidade de penetrar a atmosfera terrestre e afectar quem circula pela Terra, embora as mais intensas possam chegar ao nível onde atuam sistemas de posicionamento geográfico como o GPS, produzindo interferências.
Têm sido várias as explosões solares registadas este ano. A mais intensa ocorreu em Fevereiro.
11 Set 2014
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Seca épica
Seca épica no ocidente está literalmente movendo montanhas
Com menor carga da água, partes de montanhas na Califórnia estão se elevando de um modo surpreendente
A mudança climática está fazendo a camada de gelo da Groenlândia derreter, o que está contribuindo para o aumento do nível do mar. Mas imagine que essa mesma quantidade de água derretendo todos os anos está sendo perdida na Califórnia e no resto do Ocidente devido à seca épica que domina a região.
E o que acontece? A terra do Ocidente começa a se elevar.
De fato, um novo estudo mostra que algumas partes das montanhas da Califórnia já se elevaram até 15 milímetros nos últimos 18 meses devido à quantidade massiva de água perdida na seca que não exerce mais peso sobre a terra, fazendo com que ela se eleve como uma mola.
Pela primeira vez, cientistas são capazes de medir quanta água do subsolo e da superfície é perdida durante secas ao medir o quanto a terra se eleva quando o local seca. Essas são as conclusões do novo estudo publicado em 21 de agosto no periódico Science por pesquisadores da Instituição Scripps de Oceanografia da University of California-San Diego.
A seca que está devastando a Califórnia e grande parte do Ocidente já atingiu a região com tanta força que 240 giga toneladas de superfície e água do solo foram perdidos, o equivalente aproximado de 10 centímetros de água em todo o Ocidente, ou a perda anual de massa da camada de gelo da Groenlândia, de acordo com o estudo.
Enquanto algumas montanhas da Califórnia se elevaram até 1,5cm desde o início de 2013, o Ocidente em geral se elevou uma média de aproximadamente 4 milímetros.
“A água do solo é uma carga sobre a crosta terrestre”, explica Klaus Jacob, sismólogo do Observatório Terrestre Lamont-Doherty, da Columbia University em Nova York, que não está afiliado ao estudo. “Uma carga comprime a crosta como um elástico, e assim ela recua. Quando a carga desaparece (devido à seca) a crosta perde sua compressão e a superfície se eleva. Com base na elevação, é possível estimar a quantidade do déficit de água”.
A elevação relativa à seca foi descoberta quando pesquisadores analisavam dados de estações de GPS dentro do Observatório Plate Boundary, da Fundação Nacional de Ciências. Um pesquisador percebeu que todas as estações de GPS haviam- se elevado desde 2003, coincidindo com o momento da seca actual.
Mas a maior parte do movimento ocorreu desde o ano passado, quando a seca do Ocidente se tornou cada vez mais extrema, explica Duncan Agnew, professor do Instituto de Geofísica e Física Planetária da Instituição Scripps de Oceanografia da University of Caifornia-San Diego, e co-autor do estudo.
“As implicações desse fenómeno ainda são desconhecidas”, observou Agnew. “O que mostramos é a existência de uma técnica que nos permite medir a perda total de água – a perda de água em locais onde não temos medidas directas”.
De acordo com ele, essa elevação provavelmente ocorre em todas as secas, mas nunca havia sido observada antes porque cientistas não tinham as ferramentas adequadas para detectá-la – até agora.
“É isso que torna o estudo interessante”, declarou Agnew. “Nós podemos usar esse conjunto de ferramentas, instalado com um propósito diferente, para monitorar mudanças na água”.
Ele apontou que a elevação provavelmente não tem efeitos significativos sobre o potencial de terremotos na Califórnia e em outros locais, mesmo que a perda de água de subsolo e de superfície tenha adicionado estresse sobre grandes falhas geológicas da região.
“A quantidade total de estresse que foi adicionada nos últimos 18 meses devido à seca é a mesma quantidade de estresse adicionada todas as semanas devido à tectónica de placas”, explicou ele.
De acordo com Jacob, o estudo mostra que as mudanças na elevação do terreno e o estresse sobre as falhas são tão pequenas que o efeito será extremamente reduzido.
Mas Jacob também aponta que a importância do estudo é mostrar uma nova maneira para cientistas estimarem a perda total de água durante tempos de seca, o que seria mais difícil de fazer sem conseguir detectar quanta terra está sendo elevada em áreas secas.
Este artigo foi reproduzido com permissão de Climate Central. O artigo foi publicado pela primeira vez em 21 de agosto de 2014.
26 Ago 2014
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Água a mais
Água demais pode fazer mal e até matar
Em uma cultura obcecada pela hidratação, é possível sofrer uma overdose de água
Que a água é essencial para a vida, todo mundo sabe. O líquido constitui 66% do corpo humano e está presente no sangue e nas células, além de preencher os espaços entre eles. O corpo perde água a todo o momento por meio do suor, da urina, fezes e expiração, entre outras “rotas de fuga”. Reabastecer os estoques é essencial, mas a reidratação também pode ser excessiva. Uma overdose de água pode ser fatal.
No começo de 2007, uma mulher de 28 anos de idade, na Califórnia, morreu após participar de um concurso de uma rádio para ver quem conseguia tomar mais água. Após ingerir seis litros em apenas três horas na competição – cujo prémio era um videogame Nintendo –, Jennifer Strange vomitou, foi para casa com uma terrível dor de cabeça e morreu de “intoxicação por água”.
Há outros exemplos de mortes trágicas por excesso de água. Em 2005, em uma república de estudantes na California State University, uma mulher de 21 anos morreu depois de ser forçada a beber quantidades absurdas de água entre sessões de flexões de braço, em um porão gelado. Já houve também casos de morte de usuários de ecstasy em boates, depois de beberem grandes quantidades de água para tentar se reidratar após noites seguidas dançando e suando. Um estudo de 2005 do New England Journal of Medicine revelou que cerca de um sexto dos maratonistas desenvolvem algum grau de hiponatremia, ou diluição do sangue, que acontece quando se bebe água demais.
Ao pé da letra, hiponatremia quer dizer “sal insuficiente no sangue”, ou seja, uma concentração de sódio no sangue abaixo de 135 milimoles por litro – a concentração normal fica entre 135 e 145 milimoles por litro. Casos graves de hiponatremia podem levar à intoxicação por água, uma doença cujos sintomas incluem dores de cabeça, fadiga, náusea, vómito, urinação frequente e desorientação mental.
Em humanos, os rins controlam a quantidade de água, sais e outros solutos que deixam o organismo, “peneirando” o sangue através de seus milhões de túbulos. Quando uma pessoa bebe água demais em pouco tempo, os órgãos não conseguem liberar essas substâncias rapidamente o bastante, e o sangue fica “encharcado”. Atraída por regiões onde a concentração de sais e outras substâncias dissolvidas é mais alta, a água em excesso deixa o sangue e entra imediatamente nas células, que incham como balões para conseguirem acomodá-la.
A maioria das células tem espaço para se expandir, pois fica em tecidos flexíveis, como gordura e músculo, mas este não é o caso dos neurónios, apertados dentro da caixa craniana – que ainda é dividida com o sangue e o líquido cérebro-espinhal, explica Wolfgang Liedtke, neurocientista clínico do Centro Médico da Duke University. “No crânio quase não há espaço para que eles se expandam ou inchem”, ele afirma.
É por isso que o edema ou inchaço cerebral pode ser desastroso. “A hiponatremia rápida e grave causa a entrada de água nos neurónios, levando ao inchaço que se manifesta em convulsões, coma, falha respiratória, hérnia cerebral e morte”, explica M. Amin Arnaout, chefe da nefrologia do Massachusetts General Hospital e da Harvard Medical School.
E onde as pessoas arranjaram essa ideia de que beber enormes quantidades de água é saudável? Anos atrás, Heinz Valtin, especialista em nefrologia da Dartmouth Medical School, decidiu verificar se o conselho comum de se tomar oito copos de água por dia resistiria à prova científica. Após pesquisar toda a literatura científica sobre o assunto, Valtin concluiu que nenhum estudo endossa os oitos copos de água diários (para adultos saudáveis que vivem em climas temperados e fazem algum tipo de exercício). Na verdade, tomar essa quantidade de água ou mais “poderia ser prejudicial, tanto pelo perigo da hiponatremia quanto pela exposição a poluentes, além de fazer com que as pessoas se sintam culpadas por não beberem água suficiente”, ele escreveu no American Journal of Physiology—Regulatory, Integrative and Comparative Physiology em 2002. Desde a publicação de sua descoberta, diz Valtin, “nenhum estudo em uma publicação na área provou o contrário.”
A maioria dos casos de intoxicação por água não acontece simplesmente por beber água demais, explica Joseph Verbalis, do Georgetown University Medical Center. “Geralmente é uma combinação de ingestão excessiva de líquidos e maior secreção de hormônio antidiurético, ele diz.” Produzido pelo hipotálamo e secretado na corrente sanguínea pela glândula pituitária posterior, esse hormônio faz com que os rins retenham água. A sua secreção aumenta em períodos de estresse físico – durante uma maratona, por exemplo – e pode fazer com que o organismo retenha água mesmo se a pessoa beber quantidades excessivas.
A cada hora, um rim saudável em repouso consegue excretar de 800 a 1000ml de água – assim, uma pessoa pode beber água a uma velocidade de 800 a 1000ml por hora sem ter um ganho líquido da substância, explica Verbalis. Se a mesma pessoa está correndo uma maratona, no entanto, o estresse da situação irá aumentar os níveis do hormônio antidiurético, reduzindo a capacidade de excreção para até 100ml por hora. Beber de 800 a 1000ml de água por hora sob essas condições poderia levar a um ganho líquido em água, mesmo se a pessoa estiver suando consideravelmente, ele diz.
Ao praticar exercícios físicos, “você deveria equilibrar a quantidade da água que bebe com a quantidade de suor que produz”, e isso inclui bebidas isotónicas, que também podem causar hiponatremia quando consumidas em excesso, aconselha Verbalis. “Se você está suando 500ml por hora, deveria ingerir o mesmo volume de água.”
No entanto, medir o suor não é nada fácil. Como um maratonista, ou qualquer pessoa, pode determinar o volume de água a ser consumido? Se você é saudável e ainda tem um barómetro de sede que não tenha sido prejudicado pela idade ou pelo uso de medicamentos, siga o conselho de Verbalis: “beba água de acordo com sua sede. É o melhor indicador”.
Scientific American
06 Ago 2014
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Músicas diferentes activam regiões distintas do cérebro
A actividade de regiões cerebrais foi registrada por ressonância magnética funcional
Por Allie Wilkinson
Vivaldi ou Beatles? Os dois são óptimos. Mas seu cérebro pode estar processando as informações musicais de maneira diferente para cada um, de acordo com uma pesquisa publicada no periódico NeuroImage. [VinooAlluri et al, From Vivaldi to Beatles and back: Predicting lateralized brain responses to music]
Para o estudo, voluntários tiverem seus cérebros examinados por ressonância magnética funcional enquanto ouviam duas colectâneas musicais contendo obras de géneros diferentes. Os exames identificaram regiões cerebrais que se tornam activas durante a audição.
Uma colectânea incluía quatro peças instrumentais e a outra consistia de músicas retiradas do lado B de Abbey Road.
Algoritmos de computador foram usados para identificar aspectos específicos da música, que os pesquisadores conseguiram associar a áreas cerebrais específicas activadas. Os cientistas descobriram que músicas vocais e instrumentais são tratadas de maneiras diferentes. Enquanto os dois hemisférios do cérebro lidam com características musicais, a presença de letras muda o processamento dessas características pelo córtex auditivo esquerdo.
Esses resultados sugerem que os hemisférios do cérebro são especializados em tipos diferentes de processamento de sons. Uma descoberta realizada com o que se poderia chamar de “análise instrumental”.
21 Jul 2014
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Retiro de Meditação
BUDISMO THERAVADA DA FLORESTA
TRADIÇÃO TAILANDESA DA FLORESTA DE AJAHN CHAH - JULY 12, 2014
Retiro não-residencial / Non-residential Retreat: 26-28 Setembro / Sept.
Estão abertas as inscrições para o Retiro de Fim-de-Semana (não residencial - as pessoas pernoitam em suas casas e regressam ao mosteiroo na madrugada seguinte para a prática) de 26, 27 e 28 de Setembro. Inscrição para - mosteirotheravada@gmail.com
Lotação máxima - 20 participantes / inscrições.
Apesar de ser um Retiro não-residencial, o mosteiro tem possibilidade de acomodar 8 pessoas mediante inscrição: Casa pequena - 2 homens num quarto e 2 mulheres noutro quarto; 4 outras pessoas (homens ou mulheres) individuais, podem acampar na nossa propriedade.
Os almoços de Sábado e Domingo são providenciados pelo Mosteiro, com o apoio de Rosária da Conceição.
Não há custo, é só necessário inscrever-se - a nossa Tradição mendicante está no entanto aberta a donativos voluntários, sem obrigatoriedade ou valores específicos, ficando ao critério da pessoa dar o que entender.
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Registrations are now open for the non-residential Weekend Retreat (people spend overnight in their homes, returning to monastery next morning for practice) of 26, 27 and 28 September. Registration - mosteirotheravada@gmail.com
Maximum Capacity - 20 people / entries.
Despite being a non-residential retreat, the monastery has the potential to accommodate 8 persons upon registration: Little Cottage - 2 men in a room and 2 women in another room; 4 other people (men or women) individual, can camp in our property. The Saturday and Sunday lunches are provided by the Monastery, with the support of Rosária da Conceição. There is no cost, just need to register - our mendicant tradition is however open to voluntary donations, without obligation or specific values, at the discretion of each person.
Programa
Sexta-Feira 26 de Set.:
• 19h15 - Registo ao entardecer, seguido de puja, meditação e palestra.
Sábado 27 de Set.:
• 5h00 - Madrugada opcional e meditação seguida de cântico às 6h00.
• 7h00 - Pequeno-Almoço.
• 8h15 - Participantes presentes e registados, para instrução matinal seguida de meditação sentada e a caminhar, com orientação até às 11h15. (no caso das pessoas só poderem ir no
Sábado, pede-se que compareçam às 8h00 para finalizar o registo a tempo).
• 11h30 - Almoço.
• 14h00 - (opcional) Sentados com perguntas e respostas.
• 14.30 - Meditação a andar.
• 15h15 - Meditação em conjunto sentada.
• 16.15 - Meditação a andar.
• 17h - Chá / recolhimento / silêncio.
• 19h30 - Meditação/puja da noite e palestra.
Domingo 28 de Set.:
• 5h00 - Madrugada opcional e meditação seguida de cântico às 6h00.
• 7h00 - Pequeno-Almoço.
• 8h15 - Participantes presentes para perguntas e respostas, meditação sentada e a andar até às 11h15.
• 11h30 - Almoço.
• 14h00 - Palestra de encerramento, perguntas e encorajamento.
• 16h00 - 18h00: Workshop de meditação (Opcional)
• 19h30 - Meditação da noite.
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Friday 26th of Sep.:
• 19h15 - Evening registration followed by puja, sitting, and talk.
Saturday 27th Sep.:
• 5h00 - Optional morning and sitting followed by chanting at 6h00.
• 7h00 - Breakfast.
• 8h15 - All expected to have arrived and be registered for morning instruction, followed by sitting and walking and some instruction until 11h15 (so if people are only able to be present on the Saturday, then please arrive by 08.00).
• 11h30 - Meal.
• 14h00 Optional sitting, questions and answers, followed by,
• 14h30 - Walking meditation.
• 15h15 - Sitting meditation together.
• 16h15 - Walking meditation.
• 17h00 - Tea / seclusion / silence.
• 19h30 - Evening puja and talk.
Sunday 28th Sep.:
• 05h00 - Optional morning meditation, followed by chanting at 6h00.
• 7h00 - Breakfast.
• 8h15 - All expected to have arrived for morning questions and answers. Sitting and walking meditation until 11h15.
• 11h30 - Meal.
• 14h00 - Closing talk, questions and encouragement.
• 16h00-18h00 - Optional meditation workshop.
• 19h30 - Evening puja.
Contactos
21 8267967 /96 9458367
15 Jul 2014
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Feira do Livro de Cascais
18 de Julho a 3 Agosto
Tradição obrigatória nas iniciativas de verão no concelho a Feira do Livro de Cascais é organizada pela Camara Municipal de Cascais no Jardim Visconde da Luz
Na edição 2014, a Feira do Livro de Cascais conta com a participação de 22 editores, livreiros e distribuidores nas várias áreas, com destaque para o romance e aventura que podem ajudar a enriquecer os tempos livres nas férias de verão.
Em breve será dado a conhecer o programa de animação que todos os anos ajuda a captar novos públicos, quer através de pequenos momentos de teatro e poesia, quer pela realização de sessões de autógrafos e lançamento de novos títulos.
Editores, livreiros e Distribuidores presentes: Edições Chá das Cinco; Banian Lda; Edições Piaget; Editorial Presença; Principia Editora; Editorial Estampa; Palavras e Rimas; Publicadora Servir; Penguin Books; OQO; Companhia das Letras e outras editoras do Brasil; Miguel Alfarrabista; Arquimedes Livros; Alfarrabista Caldeira; Outros Tempus; 1870 Livros; Livraria Santiago; Livraria Monarquia; Armazém 111; Mundicultura; Casa Braga; RG Livreiros (Grupo Bertrand Circulo, Porto Editora, Vasp Livros, entre outras).
Informações: dapc@cm-cascais.pt | 214 815 403/4
Horário: De domingo a 5ª das 17h00 às 23h00 |6ª e sábado das 17h00 às 24h00
03 Jul 2014
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Riscos de Verão
Investigadores britânicos alertaram para o facto de os protectores solares não serem suficientes para evitar o cancro de pele. Em tempos de sol, há uma série de comportamento que devem ser reforçados, para se proteger do melanoma. O cientista Richard Marais destaca que há alguns enigmas relacionados com o mecanismo molecular que leva os raios ultravioleta (UV) a danificar as células da pele.
Não há protector solar que seja considerado suficientemente capaz de eliminar todos os riscos de cancro de pele. Um cientista britânico da Universidade de Manchester, Richard Marais, liderou um estudo que não eliminou as dúvidas relacionadas com o mecanismo molecular que leva os raios ultravioleta a danificar as células da pele.
Nesse sentido, aponta, há diversos comportamentos que devem ser reforçados em tempos de sol. O protector solar é sempre aconselhável, mas não suficientemente capaz de eliminar os riscos.
Assim, procurar as sombras nos horários onde o sol aperta, usar chapéus e roupas largas devem ser comportamentos obrigatórios para evitar o melanoma associado aos raios ultravioleta do sol.
Nesta experiência em animais, Richard Marais e a sua equipa testaram, em animais, os efeitos dos raios UV no ADN das células da pele e no gene p53 (o agente protector da pele contra falhas do ADN). Refira-se que aquele gene está associado a metade dos tumores humanos.
Os animais que estavam protegidos com protector solar apresentaram menor incidência de falhas no gene p53, mas não estavam totalmente protegidos e revelaram danos, provocados pelos raios ultravioleta.
“Este estudo prova que os protectores solares não nos oferecem uma protecção completa contra os efeitos prejudiciais dos raios UV”, salienta o investigador, num relatório da pesquisa.
Uma outra pesquisa recente revela que há um aumento de casos de cancro de pele, nas últimas décadas, sendo que o melanoma (o mais grave) afecta mais mulheres (inclusivamente adolescentes) do que homens.
Os dois sexos apresentam, no entanto, um aumento de taxa de incidência, de acordo com o estudo relativo aos EUA.
O estudo (que analisou uma amostra da população do estado do Minnesota) suscitou preocupação redobrada nos dermatologistas, que realçam os malefícios do recurso ao solário, para obter bronzeamentos mais rápidos.
O excesso do recurso ao bronzeamento artificial é uma das causas para o aumento do cancro de pele nestas aixas etárias.
26 Jun 2014
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Idade da Terra
Investigadores franceses analisaram amostras de gás xénon em quartzo da África do Sul e da Austrália para fazer uma viagem ao passado inicial da Terra: o planeta, afinal, é mais idoso.
Conhecer o passado da Terra não é tarefa fácil mas às vezes surgem inesperadas pistas em gelos subterrâneos intocados há milhares de anos, ou em rochas que as próprias entranhas do planeta isolaram milhões de anos a fio e que, por isso, podem contar uma história primordial. É exatamente isso que acontece com duas novas bolsas de quartzo descobertas na África do Sul e na Austrália, cujo estudo aponta para que a Terra é, afinal, um pouco mais idosa do se supunha: cerca de 60 milhões de anos.
Diário de Notícias
14 Jun 2014
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Vitamina D
SOBRE A VITAMINA E A EXPOSIÇÃO AO SOL
(Compilado por Mike Adams, com base em uma entrevista com o Dr. Michael Holick, autor do livro “The UV Advantage)
A vitamina D evita a depressão, a osteoporose, o cancro da próstata, da mama e até mesmo efeitos de diabetes e obesidade. A vitamina D é talvez o nutriente mais subestimado no mundo da nutrição. Isso é provavelmente porque é “gratuita”: o seu corpo produz vitamina D quando a luz solar atinge a sua pele. As empresas farmacêuticas não lhe podem vender a luz solar, por isso não há divulgação dos seus benefícios para a saúde.
A maioria das pessoas não sabe destes factos verdadeiros sobre a vitamina D:
1. A vitamina D é produzida pela pele em resposta à exposição e radiação ultravioleta da luz solar natural.
2. Os saudáveis raios de luz solar natural que geram a vitamina D na sua pele não atravessam o vidro e, por isto, o seu organismo não produz vitamina D quando você está no carro, no escritório ou em sua casa, ao sol mas através de janelas.
3. É quase impossível conseguir quantidades suficientes de vitamina D a partir da alimentação. A exposição à luz solar é a única maneira confiável para seu corpo dispor da vitamina D de que precisa.
4. Seria necessária a ingestão diária de dez copos grandes de leite enriquecido com vitamina D para obter os níveis mínimos necessários de vitamina D. (ou óleo de fígado de bacalhau, que também a contém).
5. Quanto maior a distância da linha do equador e o lugar onde você vive, maior será a exposição ao sol necessária para gerar vitamina D, pois depende do ângulo de incidência dos raios solares. Canadá, Reino Unido, a maior parte dos EUA estão longe do equador, enquanto a maior parte do Brasil está perto do equador.
6. Pessoas com a pigmentação escura da pele podem precisar de 20 a 30 vezes mais de exposição à luz solar do que pessoas de pele clara para gerar a mesma quantidade de vitamina D. Por isto, também, o cancro da próstata é muito frequente entre homens negros - é a simples deficiência generalizada de luz solar.
7. Níveis suficientes de vitamina D são essenciais para a absorção de cálcio nos intestinos. Sem vitamina D suficiente, o seu corpo não pode absorver o cálcio, tornando os suplementos de cálcio inúteis. Sem vitamina D serão eliminados, podendo, em excesso, causar até pedra nos rins.
8. A deficiência crónica de vitamina D não pode ser revertida rapidamente. São necessários meses de suplementação de vitamina D e de exposição à luz solar para “reconstruir” os ossos e o sistema nervoso.
9. Mesmo os filtros solares fracos (FPS = 8) bloqueiam em 95% a capacidade do seu corpo de gerar vitamina D. É por isto que o uso constante de protectores solares provoca uma deficiência crítica de vitamina D.
10. A exposição à luz solar não gera a produção excessiva de vitamina D no seu corpo, porque ele auto regula-se e produz apenas a quantidade de que necessita.
11. Se a pressão firme sobre o seu osso esterno dói, você pode estar a sofrer de deficiência crónica de vitamina D.
12. A vitamina D é “activada” pelos rins e fígado, antes de ser usada pelo organismo e, por isto, doenças renais ou hepáticas podem prejudicar muito a activação da vitamina D circulante.
13. A indústria de protectores solares não quer que você saiba da necessidade de exposição ao sol, porque esta revelação significaria a queda nas vendas dos seus produtos.
14. A vitamina D é um poderoso “remédio” que o seu próprio corpo produz inteiramente de graça e sem necessidade de prescrição médica!
15. Algumas substâncias denominadas “antioxidantes” aceleram muito a capacidade do organismo para lidar com luz solar, sem que ela nos provoque danos, e também permitem que você fique exposto ao sol duas vezes mais tempo sem problemas. Um exemplo de tais antioxidantes é a astaxantina (micro-alga existente também no salmão e em vários crustáceos), poderoso “filtro solar interno”. Outras fontes de antioxidantes similares são algumas frutas (romã, mirtilo, etc.), algumas algas e alguns crustáceos do mar (camarão, “krill”, etc.)
Doenças e condições causadas pela deficiência de vitamina D:
. A osteoporose é geralmente causada por falta de vitamina D, que provoca deficiência na absorção de cálcio.
. A deficiência de vitamina D na infância causa o raquitismo, falta de calcificação dos ossos.
. A deficiência de vitamina D pode agravar o diabetes de tipo 2 e prejudicar a produção de insulina pelo pâncreas.
. Os bebés que recebem a suplementação de vitamina D (2.000 unidades por dia) têm um risco 80% menor de desenvolver diabetes de tipo 1 durante os vinte anos seguintes.
. A obesidade prejudica a utilização da vitamina D no organismo e os obesos precisam de duas vezes mais vitamina D.
. A depressão, a esquizofrenia e os cancros de próstata, de mama, do ovário e do cólon são frequentes em pessoas com deficiência de vitamina D. Portanto, níveis normais de vitamina D previnem estas doenças.
A exposição à luz solar natural é a estratégia mais simples, mais fácil e ainda uma das mais importantes para melhorar a saúde. Se mais pessoas lessem estas informações, poderíamos reduzir drasticamente as taxas de várias doenças crónicas. A exposição à luz solar é realmente uma das terapias mais poderosas. Não há nenhuma droga, nenhum procedimento cirúrgico ou de alta tecnologia que chegue sequer perto do surpreendente efeito saudável da luz natural. E o melhor: você pode obtê-lo gratuitamente!!!
. E o risco de desenvolver doenças graves como diabetes e cancro é reduzido de 50% a 80% através da exposição simples à luz solar natural, 2 a 3 vezes por semana.
. A depressão sazonal de inverno, muito comum nos países de clima temperado e frio, é causada por um desequilíbrio da melatonina, devido à menor exposição ao sol.
. A vitamina D é utilizada no tratamento da psoríase, doença inflamatória crónica da pele.
. A deficiência crónica de vitamina D é muitas vezes diagnosticada erradamente como fibromialgia, porque os seus sintomas são muito semelhantes: fraqueza muscular e dores.
Estatística chocante! São deficientes em vitamina D: 40% da população dos EUA, 32% dos médicos e estudantes de medicina, 42% das mulheres afro-americanas em idade fértil, 48% das meninas de 9 a 11 anos, até 60% dos pacientes de hospitais, até 80% dos pacientes do lar de idosos, 76% das mulheres grávidas e 81% das crianças delas nascidas, as quais terão, mais tarde na vida, maior predisposição a diabetes tipo 1, à artrite, à esclerose múltipla e à esquizofrenia.
O que você pode fazer:
1- Apanhar sol directo, sem protector solar – pode usar um creme ou óleo amaciador, mas não anti-UV, sem contudo fazer uma exposição prolongada de cada vez (principalmente quando a pele está muito branca), de modo a evitar as queimaduras. Pode expor-se mais se ingerir produtos ou alimentos antioxidantes (ponto 15).
No Inverno, com o corpo mais coberto, pode compensar com alguns suplementos de vitamina D.
2- Divulgar estas informações sem esperar que a indústria médica e farmacêutica o façam: afinal elas são acima de tudo “indústrias” (mesmo que servidas por médicos ou farmacêuticos bem intencionados, mas nem sempre bem informados) e o que traz lucros a essas indústrias são as doenças, não a saúde…
19 Mai 2014
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Workshop de Meditação no Porto
Budismo Theravada da Floresta e Embaixada da Tailândia
“Cultivar sabedoria e claridade, usando conceitos budistas
Nos dias 3 e 4 de Maio, Bhikkhu Dhammiko irá orientar um Workshop de Meditação, no Consulado Honorário Tailandês: Estrada Ext. da Circunvalação 12252, Edifício Revitex, 4460-282 Senhora da Hora, Porto.
O workshop terá o seguinte formato:
3 de Maio:
10.00 - 12.15 Introdução, meditação guiada e perguntas
12.15 - 14.30 Intervalo
14.30 - 18.00 Palestra, meditação guiada e perguntas
4 de Maio:
10.00 – 11.00 Sessão de Encerramento
A Entrada é livre, no entanto é necessário efectuar prévia inscrição até ao dia 30 de Abril de 2014 para:
Embaixada do Reino da Tailândia em Lisboa. E-mail: rte.lisbon@gmail.com ou Fax: 21 301 8181
Para mais informações contacte:
Budismo Theravada da Floresta / E-mail: mosteirotheravada@gmail.com
Embaixada do Reino da Tailândia em Lisboa Tel. 21 301 4848 / Fax 21 301 8181 / E-mail: rte.lisbon@gmail.com
22 Abr 2014
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Mudança climática
Por David Biello
Os ricos brincam com fogo, e os pobres se queimam. Isso resume um relatório publicado em 31 de Março pelo Painel Intergovernamental sobre a Mudança Climática (IPCC) da ONU sobre os riscos cada mais pronunciados da mudança climática. Até mesmo nações ricas enfrentarão sérios desafios. “Nenhum habitante deste planeta ficará livre da mudança climática”, declarou Rajendra Pachauri, director do IPCC, em uma conferência de imprensa durante a publicação do relatório em Yokohoma, no Japão.
De acordo com Pachauri e as centenas de cientistas que prepararam o relatório, a mudança climática não é mais algo que acontecerá no futuro. Ela já está ocorrendo, e já está afectando pessoas em todos os sete continentes e sete mares. Actualmente o mundo tem um clima diferente daquele de algumas décadas atrás, graças à queima de combustíveis fósseis, desmatamento e outras actividades humanas.
Como resultado, a necessidade que nações de todo o mundo têm de se adaptar já existe, de acordo com um relatório da segunda equipe de cientistas do IPCC (conhecida como Grupo de Trabalho II), que avaliou mais de 12 mil artigos científicos para produzir um consenso autoritário sobre os impactos da mudança climática, sobre as vulnerabilidades da sociedade e do mundo natural, e também sobre como podemos nos adaptar a um clima diferente. “Nós vemos impactos dos equadores aos pólos, e dos litorais às montanhas”, apontou o biólogo Christopher Field, da Stanford University, co-director do Grupo de Trabalho II, durante a conferência de imprensa.
De acordo com a primeira equipe de cientistas do IPCC, que avaliou a física fundamental da mudança climática e publicou um relatório em Setembro oportunidade de evitar um aquecimento global catastrófico não desapareceu, mesmo que o mundo já tenha queimado metade dos combustíveis fósseis que poderia queimar.
Mas o mundo precisa abandonar logo seu hábito de [emitir gás carbónico, referido como simplesmente] carbono.
Desde os anos 1880, 531 gigatoneladas de carbono já foram emitidas, e os cientistas do IPCC estimam que não mais de 800 gigatoneladas possam ser emitidas para que exista uma boa chance de se manter o aquecimento global abaixo de dois graus Celsius.
De acordo com os cientistas, se o aquecimento ultrapassar esse limiar, danos sérios serão causados a ecossistemas e sociedades de todas as partes do mundo. Quanto maior o aquecimento, maior o risco de “impactos severos, pervasivos e irreversíveis”, afirma o novo relatório.
Infelizmente, apenas no intervalo entre este relatório e sua última publicação em 2007, a mudança climática ficou 40% mais forte graças a emissões cada vez maiores de gases estufa.
O mundo já está 0,85 grau Celsius mais quente em relação a 1880. Actualmente, o aquecimento global é “inequívoco” e concentrações de CO2 atingiram níveis “sem precedentes pelo menos nos últimos 800 mil anos”. Ou, como Michel Jarraud, secretário-geral da Organização Meteorológica Mundial declarou durante a conferência: “A ignorância não é mais desculpa. Nós sabemos”.
Vista dessa forma, a mudança climática se torna uma proposta de gestão de risco, particularmente dada a incerteza a respeito da intensidade dos impactos, e de quando vão ocorrer.
Os maiores riscos incluem o aumento do nível do mar para pequenas ilhas e litorais, inundações, destruição de infra-estrutura diante do clima extremo, morte de peixes e outros animais, insegurança alimentar e mortes provocadas por ondas de calor. A demanda por ar-condicionado vai aumentar muito conforme o século 21 avança.
Alguns desses impactos já estão sendo sentidos: do derretimento de calotas polares e geleiras, a uma maior de elevação do nível do mar que a prevista pelo IPCC no passado.
Plantações, como as de trigo e milho, foram mais prejudicadas por ondas de calor e secas do que beneficiadas por níveis maiores de CO2, o que às vezes pode permitir um melhor crescimento de plantas. Algumas plantações em locais como o norte da Europa e o sudeste da América do Sul, onde a seca não se estabeleceu, de fato melhoraram.
Até agora, os danos superam os benefícios. Reduções em plantações de trigo e milho já tiveram um impacto sobre preços de alimentos e, argumentam alguns, sobre a estabilidade de algumas nações.
O clima extremo, seja ele na forma de inundações ou incêndios florestais, continua a piorar, e a mudança climática provavelmente aumentará problemas de saúde já existentes, sejam eles malária ou insolações.
O maior impacto pode ser a disponibilidade de água doce. Todos esses riscos, explicados em detalhes no novo relatório, afectam principalmente os mais pobres, especialmente a subsistência de agricultores de todo o mundo que dependem de chuvas consistentes para se alimentar. “A própria existência dessas pessoas está ameaçada”, argumentou Pachauri durante a conferência de imprensa.
De acordo com o novo relatório, a mudança climática também aumentará o risco de conflitos, sejam eles guerras civis ou entre estados-nações por recursos fundamentais ou fronteiras.
Em resumo, as mudanças climáticas tornarão o combate à pobreza muito mais difícil.
Mas ainda existem oportunidades para adaptação.
Comunidades, cidades, estados e nações já começaram a se adaptar, seja com a administração de água em San Diego, na Califórnia, ou plantando mangues para estabilizar os litorais na nação-ilha de Tuvalu.
As mudanças climáticas podem ser remediadas com a redução da poluição que as causam, além de melhorias na sociedade para reduzir suas vulnerabilidades.
Para as pessoas mais pobres, a adaptação futura pode incluir o deslocamento – seja voluntário ou após desastres. E a maneira como sociedades escolhem se adaptar será vital, já que algumas escolhas – a geo-engenharia com vulcões artificiais ou a construção de paredões marítimos, por exemplo – podem se provar um fracasso no longo prazo.
O mundo natural também teve que se adaptar: animais, e até plantas, estão mudando sua localização ou alterando comportamentos sazonais ou migrações. Alguns animais marinhos se deslocaram até 400 quilómetros em busca de climas igualmente frios, e a acidificação dos oceanos está se acelerando.
Conforme o clima continua a mudar, espécies enfrentarão desafios cada vez maiores, e muitas podem ser extintas conforme o aquecimento global as conduz para o desastre e outras ameaças, como a perda de habitat. Ecossistemas inteiros serão transformados, como a marcha de arbustos na antiga tundra da Sibéria e da América do Norte. “Nós podemos estar diante do limiar da sexta extinção em massa da história do planeta, ou além dele”, observou Field.
Reduzindo o optimismo a respeito da adaptação está o fato de o IPCC ter consistentemente subestimado a velocidade e a escala das mudanças climáticas. A melhoria contínua dos dados sobre impactos é um desafio constante para a comunidade científica.
E, no quadro geral, como o co-director Field declarou em seu discurso para abrir a sessão do novo relatório: “Lidar de maneira eficaz com a mudança climática é um dos desafios que definirão o século 21”.
Scientifc Americam
18 Abr 2014
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Quero ir ao Mosteiro.
Quero ir ao Mosteiro. Como o posso fazer?
Muitas pessoas perguntam como e o que devem fazer para ir ao mosteiro: 'Posso ficar um período no Mosteiro?’ ‘Quero ser monge, como posso fazê-lo?’, ‘Onde me posso ordenar?’, ‘Como posso ajudar?’. Resolvemos assim fazer um pequeno resumo para esclarecer estas e outras questões.
O mosteiro em Portugal situa-se em Pinhal de Frades, perto da Ericeira, num espaço que serve de residência para os monges, onde estes exercem as suas práticas monásticas. Qualquer pessoa pode participar nas meditações ou passar uma temporada, não só praticando meditação dentro do contexto do ensinamento budista, como também ajudando na rotina da comunidade. Eventualmente poderão ocorrer também períodos de retiro.
Para uma estadia no Mosteiro é necessário enviar previamente um e-mail com as datas que pretende, reservando assim o seu lugar.
Dentro desta tradição existem inúmeros mosteiros na Tailândia (mais de duzentos), na Europa e em diversos lugares do mundo (ver lista em www.forestsangha.org). Para além do Mosteiro em Portugal, os dois mosteiros mais acessíveis para os portugueses e com maior disponibilidade para receber hóspedes são Amaravati e Cittaviveka.
Para quem queira ordenar-se monge, o primeiro passo será visitar um destes lugares, onde não há custos de estadia. Depois de se familiarizar com a rotina e com a vivência monástica, poderá então, tomar uma decisão mais consciente em relação a uma possível ordenação. Apesar de esta ser uma ordem monástica muito numerosa, apenas há relativamente pouco tempo (cerca de trinta anos) é que foi restabelecida a ordem das monjas, pelo que, por enquanto, apenas dois mosteiros têm comunidades monásticas femininas, Cittaviveka e Amaravati, ambos em Inglaterra.
Assim, após passar algum período num dos referidos mosteiros, a pessoa pode pedir ordenação. O primeiro passo será o de aspirante ao qual se dá o nome de Anagarika (significa literalmente “sem lar”), aquele que abandona as suas obrigações mais mundanas para se dedicar à prática espiritual, na qual o indivíduo segue os oito preceitos e participa da quase totalidade das práticas monásticas, juntamente com o resto da comunidade. Nesta etapa é ainda possível ter alguns bens materiais, tal como dinheiro. Este período, normalmente é de dois anos para as mulheres, e de um ano para os homens se bem que no Oriente, pode variar entre seis semanas a seis meses ou até mesmo não existir). Para estes, no entanto, segue-se outro período “intermediário”, noviciado, ao qual se dá o nome Samanera (pequeno Samana - renunciante), adquirindo o preceito de não manusear dinheiro. A seguir vem a ordenação final (Bhikkhu para os homens e Siladara para as mulheres). No Ocidente, não há muitos monges com autoridade para fazer ordenações, pelo que a cerimónia de ordenação terá de ocorrer num lugar onde residam monges seniores ou em mosteiros, aos quais eles oportunamente se desloquem.
Esta não é uma decisão que se tome de ânimo leve. Existe todo um processo de resolução interna e externa que deverá ser levado em consideração. No exterior isso reflecte-se em relação ao trabalho, aos relacionamentos, à família, aos pertences, etc. No interior irá interferir com os hábitos e os valores, seguranças e emoções. Quando o indivíduo é ordenado, deverá estar consciente da sua independência na prática; ou seja, tem de ter “pernas para andar”. Terá sempre o apoio de todos os outros monásticos, principalmente dos mais experientes, para qualquer incerteza que surja quanto à prática espiritual ou ao caminho, mas é a própria pessoa que terá de tomar decisões, e seguir instruções de forma consciente.
Este é um caminho de renúncia e liberdade que deverá ser trilhado por aquele cujo coração almeja a libertação.
13 Abr 2014
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Papiro muito antigo
Papiro que evoca "a mulher de Jesus" não é uma falsificação
As análises científicas de um papiro muito controverso, no qual é mencionado "a mulher de Jesus", revelaram que este documento é antigo e as suas origens remontam entre o VI e o IX séculos.
Um estudo divulgado na quinta-feira nos Estados Unidos refere que este documento, revelado em 2012 por Karen King, professora de história na Universidade de Harvard Divinity, é quase de certeza um papiro antigo e não uma falsificação feita recentemente.
Este documento, que sugere que Cristo era casado, foi recebido com grande ceticismo no Vaticano e pelos historiadores, que concluíram que provavelmente era uma farsa, citando a sua origem desconhecida, a forma dos carateres das letras e os erros gramaticais.
Trata-se de um fragmento de papiro com 3,8x7,6 cm, no qual estão escritas as frases em língua copta: "Jesus disse-lhes: 'Minha esposa'" e "Ela poderá ser minha discípula".
Estas frases suscitaram o debate em algumas igrejas sobre o celibato dos sacerdotes e o facto de as mulheres poderem exercer o sacerdócio ministerial.
Nenhum evangelho menciona que Jesus foi casado ou tinha discípulos mulheres.
11 Abr 2014
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Alinhamento Cósmico
Marte vai ocupar o centro do palco espacial hoje quando se alinhar com a Terra e o Sol, numa espécie de antecipação da sua maior aproximação à Terra durante o eclipse lunar total no dia 14 de abril.
Segundo o sítio na Internet especializado em astronomia space.com, o alinhamento entre Marte, a Terra e o Sol é chamado de "oposição", porque Marte e o Sol são opostos um ao outro no ‘nosso’ céu.
O “planeta vermelho” aparece de dois em dois anos no céu terrestre, quando a órbita o coloca num alinhamento perfeito entre a Terra e o Sol.
Entre a Terra e Marte as oposições acontecem a cada 26 meses porque os planetas são relativamente próximos um do outro.
Por conta dessa configuração entre Terra e Marte, o “planeta vermelho” estará visualmente maior para os observadores, principalmente para quem tiver um telescópio.
08 Abr 2014
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O Santo Graal
Presença do Santo Graal em Espanha divide historiadores
Dois historiadores afirmam que o Santo Graal está na Basílica de Santo Isidoro, no Norte de Espanha. A descoberta, divulgada no livro "Kings of the Grail", publicado na semana passada, levanta dúvidas a muitos especialistas
Margarita Torres e José Manuel Ortega del Rio, da Universidade de Leão, afirmaram ter identificado o Santo Graal de Jesus na Basílica Santo Isidoro, no Norte de Espanha. Os historiadores passaram três anos a estudar a história do cálice e, na semana passada, publicaram no livro "Kings of the Grail" os resultados da pesquisa.
Ao longo da história, tem-se gerado um grande mistério em volta do Santo Graal - o cálice de onde Jesus terá bebido na Última Ceia e recolhido o seu sangue - e qual será a sua localização. Já não é a primeira vez que investigadores pensam ter encontrado o cálice e, actualmente, há mais de 200 objectos que são apontados como sendo o Santo Graal, refere Joaquim Fernandes, historiador português.
Carlos de Ayala, professor de História Medieval da Universidade Autónoma de Madrid, não acredita que a existência do Santo Graal seja verdadeira. "A lenda do Graal é uma invenção literária do Século XII, sem qualquer fundamento histórico", explica o professor à AFP.
Também no Centro Nacional para Pesquisas Científicas (CNRS), em Paris, há especialistas que duvidam desta descoberta. Therese Martin revela que "entre especialistas da Idade Média, é normal olhar para a lenda do Graal de forma mais simbólica do que histórica".
Margarita Torres e José Manuel del Rio basearam a sua pesquisa em dois pergaminhos medievais egípcios encontrados em 2011. Os pergaminhos mencionavam que o cálice, anteriormente também conhecido como pertencendo a Dona Urraca, filha de D. Fernando I de Leão, tinha sido levado de Jerusalém para o Cairo. Registos consultados pelos historiadores mostram que uma ordem na Espanha muçulmana recebeu o cálice como recompensa por ter ajudado o povo egípcio durante a fome. O cálice chegou até D. Fernando I, no século XI: a ordem espanhola tinha dado o cálice como oferta de paz, referem os historiadores.
Joaquim Fernandes diz que a descoberta do cálice é "difícil e complexa, e uma das grandes controvérsias da Cristandade". Para o historiador, as pedras preciosas que o cálice de Dona Urraca apresenta "não condizem com a humildade cristã" e deixam a dúvida de que será o famoso Santo Graal. Alguns teólogos acreditam também que Jesus Cristo terá seguido costumes hebraicos na Última Ceia, "por isso não haverá um, mas sim quatro cálices sagrados", acrescenta o professor.
"O livro talvez possa revelar novas fontes que passaram despercebidas até agora. Mas mesmo se a Infanta Urraca acreditasse que um dos copos formava o cálice conhecido por Santo Graal, tal conceito seria difícil sustentar hoje em dia", diz Therese Martin.
Para o historiador português, a veracidade dos resultados apontados no livro vai depender de novos estudos. "Agora temos que aguardar que as provas possam ser estudadas por outros historiadores", disse.
"O Santo Graal, visto nos seus fundamentos finais, é uma lenda pré-cristã e o contributo dos celtas parece muito interessante", afirma Joaquim Fernandes, em declarações ao JN. O historiador explica que antigamente o povo celta possuía um mito sobre um vaso mágico, semelhante aos ideais que o cristianismo atribui ao cálice, que dava características especiais aos alimentos que lá eram colocados.
É na Idade Média, refere o historiador, que a lenda celta se transforma no Santo Graal cristão e se cria uma "interminável narrativa sobre tudo o que encontramos hoje sobre o Santo Graal".
Jornal de Notícias
03 Abr 2014
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Menor diversidade alimentar
Menor diversidade alimentar ameaça campos e humanos
Monoculturas sofrem mais com pragas e humanos estão mais vulneráveis
Uma parcela maior da população mundial está consumindo basicamente uma dieta uniforme. Isso não é uma boa notícia para a saúde humana nem para a saúde das culturas, de acordo com um estudo divulgado na publicação científica Proceedings of the National Academy of Sciences [Colin K. Khoury et al, Increasing homogeneity in global food supplies and the implications for food security, em inglês].
Cientistas analisaram tendências dietéticas ao longo dos últimos 50 anos e constataram que, de modo geral, as pessoas não só estão comendo mais, mas também estão absorvendo cada vez mais calorias de carnes, óleo e grãos.
A diversidade alimentar, no entanto, tem encolhido. Trigo, arroz e milho tornaram-se cada vez mais importantes; a soja, as sementes de girassol e os óleos de palma também ganharam destaque. Mas culturas como as de sorgo, centeio e mandioca perderam importância relativa.
Os autores do estudo afirmam que a tendência para a dieta ocidental contribui para a obesidade e doenças cardíacas, além de reduzir a diversidade de micróbios orais e intestinais, o que é nocivo à saúde.
Igualmente importante, talvez, é que a dependência de um reduzido grupo de alimentos coloca as próprias culturas em risco de doenças ou efeitos das mudanças climáticas.
Segundo o coautor do estudo Andy Jarvis, um sistema global de alimentos mais diversificados é crucial. “Este não só é o melhor caminho para combater a fome, a desnutrição e a nutrição excessiva, mas também para proteger as fontes de suprimentos globais de alimentos contra os impactos das mudanças climáticas no mundo”.
Cynthia Graber
Scientifc American
14 Mar 2014
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Yoga ajuda a curar
Por Annie Sneed
Yoga ajuda a curar pacientes tratadas do cancro da mama
Mulheres reduziram sinais de inflamação e fadiga decorrentes da doença praticando hata-yoga oriental
Exercícios físicos já são bastante difíceis para pessoas saudáveis, mas eles são ainda mais extenuantes para pacientes com cancro da mama depois da cirurgia e de incontáveis rodadas de terapias esgotantes.
Estudos mostraram que actividades físicas podem melhorar a saúde de pacientes com cancro, mas a intensa fadiga e dor pós-tratamento podem impedir pacientes de sair para dar uma corrida ou um passeio de bicicleta.
Agora, um novo estudo, publicado na edição de Janeiro do Journal of Clinical Oncology, mostra que o yoga pode ser uma alternativa viável para as pacientes com cancro da mama se exercitarem e alcançarem benefícios de saúde compatíveis (e talvez até superiores) com outros tipos de actividades físicas.
Para seu estudo de investigação dos efeitos do yoga, pesquisadores da The Ohio State University reuniram pacientes em tratamento para cancro da mama de todas as idades duas vezes por semana durante três meses para a prática de hata-yoga (hatha yoga). A pesquisadora Janice Kiecolt-Glaser e sua equipa monitorizaram especificamente dois factores importantes para uma saúde debilitada: fadiga e inflamação.
Para uma em cada três sobreviventes de câncer de mama a fadiga resultante dos tratamentos é um empecilho para exercer actividades diárias; além disso, as sobreviventes menos activas fisicamente correm riscos maiores de saúde e morte precoce. A inflamação também é uma importante medida do bem-estar, porque ela estimula a fadiga e está ligada a muitos problemas, inclusive cancro, diabete, doenças cardíacas e mal de Alzheimer. O estudo de Kiecolt-Glaser é o maior até agora para avaliar como o yoga afecta a inflamação em sobreviventes de cancro.
Quando os pesquisadores avaliaram as participantes após seis semanas de yoga, eles constataram que as mulheres que praticavam os exercícios tinham menos inflamações e relatavam menos fadiga que o grupo de controlo que não praticou yoga. A equipa reavaliou as voluntárias vários meses após o fim do estudo e descobriu que as praticantes de yoga tinham obtido benefícios de longo prazo ainda maiores, com reduções de até 20% das inflamações e 75% menos fadiga que o grupo controle.
Kiecolt-Glaser tem várias ideias sobre o porquê a yoga pode restabelecer a saúde.
As pacientes em tratamento para cancro da mama frequentemente sofrem de distúrbios do sono, o que estimula a fadiga e a inflamação, e as mulheres que praticaram yoga dormiam significativamente melhor. Os aspectos meditativos e a respiração profunda do yoga podem reduzir o stress, o que também reduz a inflamação e a fadiga.
Além disso, uma actividade em grupo como o yoga dá às sobreviventes um apoio social adicional capaz de impulsionar o processo de cura, embora o estudo não tenha observado nenhuma diferença notável no humor ou na sensação de solidão entre as praticantes e não-praticantes dos exercícios.
A pesquisa mostrou que muitas formas de exercícios proporcionam benefícios similares, mas o yoga pode ser um meio mais prático para mulheres reconstruírem sua saúde.
Com yoga, as sobreviventes de cancro da mama podem adaptar a prática ao seu nível de condicionamento físico e adoptar posturas para acomodar suas limitações físicas. Talvez o yoga ainda ofereça mais uma vantagem sobre outros exercícios.
Muitos estudos concluíram que as pessoas precisam perder peso além de se exercitar para reduzir a inflamação confiavelmente, mas isso pode não se aplicar ao yoga. “Quando percebi isso, pensei comigo ‘Ó céus, estamos fritos!’, porque não tínhamos um grupo de pesos-pluma e as mulheres em nosso estudo não perderam peso”, confessa Kiecolt-Glaser. “Ainda assim, observamos mudanças nas inflamações. Isso sugere que pode haver algo particularmente benéfico no yoga”.
Agora medite sobre isso.
Scientifc American
01 Mar 2014
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Do Instantâneo ao Eterno
As unidades de tempo variam do infinitesimalmente breve ao interminavelmente longo. As descrições a seguir tentam dar sentido a esta vasta diferença cronológica
Atossegundo: (Bilionésimo de um bilionésimo de segundo.) Os eventos mais efémeros que os cientistas conseguem mensurar são calculados em atossegundos. Cientistas criaram pulsos de luz que duram apenas 250 atossegundos usando laser de alta velocidade. Embora o intervalo pareça breve, de modo inimaginável, é um éon comparado com o tempo de Planck – cerca de 10-43 segundo – que se acredita ser a menor duração possível.
Femtossegundo: (Milionésimo de bilionésimo de segundo.) Um átomo numa molécula costuma completar uma vibração simples em 10 a 100 femtossegundos. Mesmo reacções químicas rápidas costumam levar centenas de femtossegundos para se completarem. A interação de luz com pigmentos na retina – processo que permite a visão – leva cerca de 200 femtossegundos.
Picossegundo: (Milésimo de bilionésimo de segundo.) O bottom quark, partícula subatômica rara em aceleradores de alta potência, dura um picossegundo antes de se deteriorar. A vida média de uma ligação entre as moléculas de água em temperatura ambiente é de três picossegundos.
Nanossegundo: (Bilionésimo de segundo.) Um feixe de luz no vácuo viajará apenas 30 cm neste tempo. O microprocessador de um computador pessoal costuma levar um terço de dois nanossegundos para executar uma instrução simples, como a adição de dois números. O méson K, outra partícula subatômica rara, tem vida de 12 nanossegundos.
Microssegundo: (Milionésimo de segundo.) Esse feixe de luz terá viajado agora 300 m, cerca do comprimento de três campos de futebol americano, mas uma onda de som ao nível do mar terá se propagado apenas um terço de 1 mm. O clarão de um estroboscópio comercial de alta velocidade dura apenas um microssegundo. Após o estopim queimar, uma banana de dinamite leva 24 microssegundos para explodir.
Milissegundo: (Milésimo de segundo.) É o tempo de exposição mais curto de uma câmera fotográfica comum. Uma mosca doméstica bate as asas a cada três milissegundos; uma abelha melífera faz a mesma coisa a cada cinco milissegundos. A Lua viaja ao redor da Terra dois milissegundos mais lentamente a cada ano conforme sua órbita gradualmente se alarga. Na ciência computacional, um intervalo de 10 milissegundos é conhecido como jiffy.
Décimo de segundo: A duração do famoso “piscar de um olho”. O ouvido humano precisa deste tempo para discernir um eco do som original. O Voyager 1, nave especial que viaja pelo Sistema Solar, distancia-se do Sol cerca de 2 km durante esse período de tempo. Um diapasão afinado em lá, acima do dó médio, vibra 44 vezes.
Segundo: O batimento cardíaco de uma pessoa saudável dura esse tempo. Em média os americanos comem 350 pedaços de pizza nesse tempo. A Terra viaja 30 km ao redor do Sol, enquanto o Sol completa 274 km em sua jornada pela Galáxia. Não é tempo suficiente para a luz da Lua alcançar a Terra (1,3 segundo). Tradicionalmente o segundo era a sexagésima (60ª) da vigésima quarta (24ª) parte de um dia, mas a ciência forneceu uma definição mais precisa: é a duração de 9.192.631.770 ciclos de um tipo de radiação produzido por um átomo de césio 133.
Minuto: O cérebro de um recém-nascido cresce 1-2 mg neste período. O coração trêmulo de uma víbora bate mil vezes. A pessoa média consegue falar 150 palavras ou ler cerca de 250 palavras. Quando Marte está mais próximo da Terra, a luz solar refletida da superfície do Planeta Vermelho nos alcança em cerca de quatro minutos.
Hora: As células reprodutivas levam cerca desse tempo para se dividirem em duas. Uma hora e 16 minutos é o tempo médio entre erupções do gêiser Old Faithful, no Yellowstone National Park. A luz de Plutão chega à Terra em 5 horas e 20 minutos.
Dia: Para os seres humanos, talvez esta seja a unidade de tempo mais natural, a duração de um giro completo da Terra em torno do seu eixo. Atualmente calculada (dia sideral) em 23 horas, 56 minutos e 4,1 segundos. A rotação terrestre está se desacelerando constantemente devido ao arrasto gravitacional da Lua e a outras influências. O coração humano bate cerca de 100 mil vezes num dia, e os pulmões inspiram cerca de 11 mil litros de ar. Neste mesmo período, uma baleia-azul bebé acrescenta 91 kg ao seu peso.
Ano: A Terra percorre um circuito ao redor do Sol e gira em seu próprio eixo 365,26 vezes. O nível médio dos oceanos se eleva entre 1-2,5 mm, e a América do Norte se distancia cerca de 3 cm da Europa. A luz de Próxima do Centauro, a estrela mais perto da Terra, leva 4,3 anos para alcançá-la – aproximadamente o mesmo tempo que as correntes de superfície do oceano levam para circum-navegar o planeta.
Século: A Lua se distancia da Terra 3,8 m; espera-se que os CDs normais se degradem nesse período. Os babyboomers (os nascidos entre 1945 e 1964) terão uma chance em 26 de viver até os 100 anos, mas as tartarugas-gigantes poderão chegar até os 177 anos. Os CDs graváveis mais sofisticados poderão durar mais de 200 anos.
Milhões de anos: Após viajar por 1 milhão de anos uma espaçonave movimentando-se à velocidade da luz ainda não teria chegado a meio caminho da galáxia de Andrômeda (a 2,3 milhões de anos-luz de distância). As estrelas mais massivas, as supergigantes azuis, milhões de vezes mais luminosas que o Sol, vão se extinguir em mais ou menos esse tempo. Devido ao movimento das placas tectónicas terrestres, Los Angeles se moverá cerca de 40 km na direcção norte-noroeste de sua localização actual em um milhão de anos.
Bilhões de anos: Levou aproximadamente esse tempo para a Terra recém-formada esfriar, criar oceanos, dar origem a uma vida unicelular e trocar a atmosfera primitiva com alto teor de dióxido de carbono por outra rica em oxigénio. Enquanto isso, o Sol orbitou quatro vezes o centro da Galáxia. Como o Universo tem de 12-14 bilhões de anos de idade, unidades de tempo além de 1 bilhão de anos não são muito comuns. Mas cosmólogos acreditam que o Universo provavelmente continuará se expandindo indefinidamente, até muito após a última estrela se extinguir (em 100 trilhões de anos) e o último buraco negro se evaporar (em 10100 anos). Nosso futuro se estende muito mais à frente que os rastros de nosso passado.
David Labrador - Scientifc Americam
12 Fev 2014
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Multivitamínicos são desperdício de dinheiro
Por Bahar Gholipour e LiveScience
Estudo publicado no Annals of Internal Medicine mostra que o uso de suplementos não se justifica
As pessoas deveriam parar de gastar dinheiro com suplementos dietéticos, declararam médicos em 16 de dezembro, em resposta a três grandes novos estudos que mostraram que a maioria dos suplementos multivitamínicos não reduz o risco de doenças, e que podem até ser prejudiciais.
Os novos estudos, publicados em 16 de dezembro no periódico Annals of Internal Medicine – que incluem dois novos testes clínicos e uma grande revisão de 27 testes clínicos anteriores conduzidos pela Força Tarefa de Serviços Preventivos dos Estados Unidos – não encontraram evidências de que tomar suplementos multivitamínicos e minerais diariamente evita ou reduz o progresso do declínio cognitivo ou de doenças crônicas como doenças cardíacas ou câncer.
“A mensagem é simples: a maioria dos suplementos não evita doenças crônicas ou morte, seu uso não se justifica e eles deveriam ser evitados”, escreveram os médicos em um editorial publicado junto com os estudos.
Essa mensagem é especialmente dirigidas a pessoas que não têm sinais de deficiência nutricional – ou seja, a maioria dos usuários de suplementos dos Estados Unidos, declararam os pesquisadores.
“Cada vez mais estudos retornam resultados negativos – mas pessoas continuam a tomar suplementos, e agora a taxas recordes”, lamenta o Dr. Edgar Miller, um dos cinco autores do editorial e professor de medicina e epidemiologia da Johns Hopkins University em Baltimore.
Pode haver um componente psicológico para o uso de suplementos, observou Miller. Apesar de evidências mostrando que suplementos não trazem benefícios para a população geral, algumas pessoas podem concluir que precisam de suplementos porque suas dietas não têm os nutrientes necessários, contou Miller à LiveScience.
As novas descobertas estão de acordo com estudos publicados anteriormente que não encontraram benefícios por parte de suplementos dietéticos, incluindo vitaminas B e antioxidantes, e até sugerem possíveis riscos. De acordo com os pesquisadores, resultados de testes clínicos envolvendo dezenas de milhares de pessoas mostraram que o beta-caroteno, a vitamina E, e possivelmente altas doses de suplementos de vitamina A, na verdade aumentam as taxas de morte.
“Nós acreditamos que o caso esteja encerrado – suplementar a dieta de adultos bem nutridos principalmente com suplementos minerais ou vitamínicos não tem benefício claro e pode até ser nocivo”, escreveram os pesquisadores em seu editorial.
De acordo com os Centros para Controlo e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos, o uso de suplementos minerais e multivitamínicos entre norte-americanos chegou a 50% na metade dos anos 2000, em comparação aos 40% do início dos anos 1990.
Mas estudos encontraram uma redução no uso de alguns suplementos, como o beta-caroteno e a vitamina E, após relatos de seus efeitos negativos sobre o câncer de pulmão e a mortalidade.
Em comparação, de acordo com pesquisadores as vendas de multivitamínicos e outros suplementos não foram afectadas por grandes estudos que não encontraram benefícios [para seu uso]. A indústria de suplementos dos Estados Unidos continua a crescer, e atingiu US$28 bilhões em vendas anuais em 2010. Tendências semelhantes foram relatadas no Reino Unido e em outros países europeus.
De acordo com Miller, a indústria de suplementos dietéticos argumenta que, para muitos norte-americanos, apenas a dieta pode não fornecer as vitaminas de que eles precisam diariamente.
“A indústria tenta criar a impressão de que nós temos deficiências, mas testes aleatórios mostram que não estamos todos deficientes, e que não nos beneficiamos de suplementos”, explicou Miller, adicionando que testes clínicos incluem pessoas com várias dietas da população geral.
O novo estudo de revisão observou testes clínicos que incluíam um total de 450 mil adultos mais velhos. Todos juntos, os pesquisadores não encontraram evidências claras de um efeito benéfico de suplementos sobre câncer e doenças cardíacas.
Em outro estudo, pesquisadores observaram os efeitos de tomar uma combinação diária de nutrientes – incluindo vitaminas A, C, E, beta-caroteno e vitaminas B – em seis mil homens com 65 anos ou mais, que foram acompanhados durante 12 anos. O desempenho cognitivo e a memória verbal dos participantes que tomaram suplementos multivitamínicos não diferiram daquela dos participantes que tomaram placebo.
No terceiro estudo, os pesquisadores verificaram se altas doses de vitaminas e minerais poderiam prevenir ataques cardíacos, AVCs e morte em 1.700 pessoas que já tinham sofrido um ataque cardíaco. Após um acompanhamento médio de cinco anos, os resultados não mostraram nenhuma diferença entre participantes que tomaram suplementos dietéticos e os que não tomaram.
03 Jan 2014
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Meditação e Vigília na Noite de Ano Novo
Na noite de Ano Novo haverá Meditação e Vigília no Mosteiro Budista Theravada, em Pinhal de Frades. Terá início às 19h00 de dia 31 de Dezembro de 2013 e término pouco depois da meia-noite do dia 1 de Janeiro de 2014. Para além da meditação em silêncio haverá também uma palestra, cânticos e oportunidade para perguntas e respostas.
Após a vigília confraternizaremos com um chá.
Todos serão bem-vindos e desde já convidados para fazer uma despedida ao ano que agora termina e a celebrar o Novo Ano de 2014, num espaço interior de paz e contemplação.
Como todas as actividades do Mosteiro não haverá custos inerentes à participação nesta vigília.
www.mosteirobudista.com
19 Dez 2013
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Memórias ruins
Memórias ruins podem ser reconfiguradas durante o sono
Atenuar medos durante o sono pode ajudar a aliviar a ansiedade quando se está acordado
Por Helen Shen
O treino orientado do cérebro durante o sono pode diminuir os efeitos de memórias assustadoras, de acordo com um estudo publicado em 22 de Setembro na revista Nature Neuroscience. Os pesquisadores dizem que a técnica poderia ser utilizada para tratar de distúrbios psiquiátricos como fobias e transtornos de stress pós-traumático.
Actualmente, essas condições frequentemente são tratadas por meio da “terapia de exposição”, que obriga os pacientes a reviverem propositadamente seus temores. Com exposições repetidas na segurança do consultório de um terapeuta, os pacientes podem aprender a reduzir as suas respostas a estímulos traumáticos, o que sugere que as memórias estão sendo alteradas.
Para alguns pacientes, porém, esse método de tratamento pode ser intoleravelmente doloroso, especialmente no início.
No mais recente estudo, a neurocientista Katherina Hauner e seus colegas da Feinberg School of Medicine da Northwestern University em Chicago, Illinois, desenvolveram uma forma de terapia de exposição que funciona enquanto as pessoas cochilam.
“É fascinante e muito promissor”, diz Daniela Schiller, neurocientista da Mount Sinai School of Medicine em Nova York.“ Acreditávamos que era preciso estar vigilante e ter uma compreensão consciente das respostas emocionais para mudá-las”.
Replay instantâneo
Para criar memórias assustadoras, a equipe de Hauner aplicou leves choques eléctricos nos participantes do estudo enquanto eles olhavam imagens de rostos associadas a um odor distinto, como limão ou hortelã. As pessoas começavam a suar ligeiramente ao ver as fotos e sentir os aromas antecipando que levariam um choque.
Pouco depois desse condicionamento os participantes cochilavam no laboratório enquanto os pesquisadores monitorizavam suas ondas cerebrais com eléctrodos colocados em seus couros cabeludos.
Quando os voluntários entravam no chamado sono de ondas lentas (SWS, na sigla em inglês), uma fase em que as memórias recentes são repetidas e reforçadas, a equipe produzia um dos odores ligados ao medo. Ao administrarem o aroma em intervalos de 30 segundos, os pesquisadores tentaram evocar a memória dos rostos correspondentes reiteradas vezes, mas sem aplicar os choques eléctricos. Exactamente como quando estavam acordadas, as pessoas transpiravam mais quando expostas ao odor, mas essas reacções cessaram gradualmente.
A redução do efeito persistiu após o sono. Quando acordadas, as pessoas manifestaram respostas de medo atenuadas quando expostas à combinação de odor e rosto que havia sido accionada repetidamente durante o sono.
Mudanças de actividade na amígdala, uma região do cérebro envolvida em emoções e medos, sugerem que o tratamento não apagou a memória assustadora, mas criou associações novas e inócuas com a combinação de odor-rosto. As pessoas que dormiram mais e receberam um tratamento mais longo se beneficiaram mais do procedimento.
“É realmente paradoxal”, diz Jan Born, um neurocientista da Universidade de Tübingen, na Alemanha, observando que o replay espontâneo de memórias durante o sono em geral é considerado como algo que fortalece e não que enfraquece o aprendizado.
Hauner explica que a reiterada activação de uma única memória assustadora durante o sono provavelmente funciona mais como uma terapia de exposição real e menos como um replay natural de memórias, em que as lembranças são desencadeadas a esmo quando se dorme. São necessários mais estudos para determinar quanto tempo o tratamento dura e se o sono durante a noite pode afectá-lo, observa ela.
Quanto à utilização terapêutica da técnica, Hauner lembra que as memórias traumáticas reais, especialmente as muito antigas, podem ser muito mais difíceis de tratar que os cenários simples produzidos no laboratório. “Esta é uma área muito nova”, diz ela. “Acredito que o processo precisa ser refinado”.
Este artigo foi reproduzido com a permissão da revista Nature. O artigo foi publicado originalmente no dia 22 de Setembro de 2013.
17 Nov 2013
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Dados cruciais a partir do impacto do meteoroide
Uma equipa de cientistas internacionais e da NASA reuniu pela primeira vez uma compreensão detalhada dos efeitos na Terra de um pequeno impacto de asteróide.
Os dados inéditos obtidos como resultado da explosão aérea de um meteoróide sobre a cidade russa de Chelyabinsk no dia 15 de Fevereiro de 2013, revolucionou a compreensão dos cientistas acerca deste fenómeno natural.
O evento de Chelyabinsk foi bem observado por câmaras de cidadãos e por outras fontes. Isto proporcionou uma oportunidade única para os pesquisadores calibrarem o evento, com implicações para o estudo de objectos próximos da Terra (em inglês, near-Earth objects ou NEOs) e para o desenvolvimento de estratégias de mitigação de risco para a defesa planetária. Cientistas de nove países estabeleceram agora um novo marco para a modelagem de impactos futuros de asteróides.
"O nosso objectivo foi compreender todas as circunstâncias que resultaram na onda de choque," afirma o especialista em meteoros Peter Jenniskens, co-autor principal de um estudo publicado na revista Science. Jenniskens, astrónomo do Centro de Pesquisa Ames da NASA e do Instituto SETI, participou num estudo de campo liderado por Olga Popova do Instituto para Dinâmica de Geosferas da Academia Russa de Ciências em Moscovo nas semanas que se seguiram após o evento.
"Foi importante para nós termos seguido os relatos em primeira mão de muitos cidadãos, que registaram vídeos incríveis, enquanto a experiência ainda estava fresca nas suas mentes," afirma Popova.
Ao calibrar as imagens de vídeo utilizando a posição das estrelas no céu nocturno, Jenniskens e Popova calcularam a velocidade de impacto do meteoro em 19 quilómetros por segundo. À medida que o meteoro penetrava na atmosfera, fragmentou-se de forma eficiente em pedaços a 30 km por cima da superfície da Terra. Nesse ponto, a luz do meteoro parecia mais brilhante que o Sol, até mesmo para pessoas a 100 km de distância.
Devido ao calor extremo, muitos dos fragmentos dos detritos vaporizaram-se antes de cairem para fora da brilhante nuvem laranja de detritos. Os cientistas acreditam que entre 4.000 e 6.000 kg de meteoritos caíram no chão. Isto inclui um fragmento com aproximadamente 650 kg recuperado das profundezas do Lago Chebarkul no passado dia 16 de Outubro, por mergulhadores profissionais guiados por investigadores da Universidade Federal dos Urais.
Os cientistas da NASA que participavam no consórcio de 59 membros suspeitam que a abundância de fracturas de choque na rocha contribuíram para a sua fragmentação na atmosfera superior. Os meteoritos disponibilizados pelos pesquisadores da Universidade Estatal de Chelyabinsk foram analisados para aprender mais sobre a origem das veias de choque e suas propriedades físicas.
"Um destes meteoritos quebrou-se ao longo de uma destas veias quando pressionado durante a nossa análise," afirma Derek Sears, meteorólogo em Ames.
Mike Zonlensky, cosmoquímico do Centro Espacial Johnson da NASA em Houston, EUA, pode ter descoberto o porquê destas veias de choque (ou fracturas de choque) serem tão frágeis. Continham camadas de pequenos grãos de ferro apenas dentro do veio, que precipitou do material vítreo quando arrefeceu.
"Existem casos onde o material derretido do impacto aumenta a resistência mecânica do meteorito, mas o de Chelyabinsk foi enfraquecido," afirma Zolensky.
O impacto que criou as veias de choque pode ter ocorrido há 4,4 mil milhões de anos. Isto deverá ter sido cerca de 115 milhões de anos após a formação do Sistema Solar, de acordo com a equipa de pesquisa, que descobriu que os meteoritos já tinham passado por um significativo evento de impacto nessa altura.
"Os eventos de há muito tempo atrás afectaram o modo como o meteoróide de Chelyabinsk se quebrou na atmosfera, influenciando a onda de choque prejudicial," afirma Jenniskens.
A pesquisa está ainda a decorrer de modo a melhor compreender a origem e natureza dos NEOs. Estes estudos essenciais são necessários para informar a nossa abordagem à preparação para a potencial descoberta e deflexão de um objecto em rota de colisão com a Terra.
A NASA anunciou recentemente uma missão que será a primeira a capturar e transferir um asteróide. Representa um feito tecnológico sem precedentes que levará a novas descobertas científicas e capacidades tecnológicas que ajudarão a proteger o nosso planeta.
Além de representarem uma ameaça potencial, o estudo dos asteróides e cometas representa uma valiosa oportunidade para aprender mais sobre as origens do nosso Sistema Solar, a fonte de água na Terra, e até mesmo a origem das moléculas orgânicas que levaram ao desenvolvimento da vida.
Núcleo de Astronomia
Ciência Viva do Algarve
08 Nov 2013
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Palestra de Ajahn Sucitto
Ajahn Sucitto estará presente na União Budista de Lisboa, no dia 29 de Outubro, pelas 19h30.
Ajahn Sucitto nasceu em 1949, em Inglaterra. Em 1971 licenciou-se em Literatura Inglesa e Americana. A sua busca espiritual levou-o à Índia, em 1974, acabando por viajar para a Tailândia no ano seguinte. Foi aí que decidiu ordenar-se como monge budista. Em 1978 voltou a Inglaterra, tendo feito parte do pequeno grupo de monges que fundou Chithurst Buddhist Monastery – Cittaviveka, liderado por Ajahn Sumedho, o primeiro mosteiro Theravada naquele país. Em 1981 ajudou a fundar o Mosteiro Aruna Ratanagiri e em 1984 colaborou no estabelecimento do Mosteiro Amaravati, também em Inglaterra. Presentemente Ajahn Sucitto é o abade de Cittaviveka. posição que ocupa desde de 1992.
A sua maior obra tem sido o ensinamento, tendo tido também um papel muito importante na criação dos protocolos da ordem monástica das monjas (Siladharas).
24 Out 2013
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Cometa Ison
É uma das grandes questões de momento para os astrónomos: vai o cometa Ison resistir na aproximação ao Sol e transformar-se no cometa do século? Para já está a contrariar todas as projeções mais pessimistas. Se não desintegrar-se, passará próximo da Terra a 26 de dezembro.
Na mais recente imagem captada pelo telescópio Hubble, o cometa Ison - descoberto em 21 de setembro de 2012 pelos astrónomos russos Vitali Nevski e Artyom Novichonok - continua a sua rota de aproximação ao Sol, mas, segundo alguns cientistas, nesta altura já poderia estar a desintegrar-se. Porém, tal não está a acontecer, pois, segundo explicam os especialistas, seria possível ver nas imagens do Hubble fragmentos do cometa e o que ficou comprovado é que o núcleo gelado continua intacto.
Nesta última imagem, o cometa Ison estava na órbita de Marte, a cerca de 284 quilómetros da Terra. Aos astrónomos resta esperar para ver. A expectativa é que o Ison tenha a sua aproximação máxima do Sol a 28 de Novembro, ficando a 1100 milhões de quilómetros da estrela, deslocando-se a 425 quilómetros/hora. Este será o momento mais importante da viagem do Ison. Se resistir à passagem pelo Sol, o cometa ficará extremamente brilhante. Há mesmo que sugira que o brilho poderá ser mais intenso do que o da Lua, sendo possível ver o cometa à luz do dia.
Se se confirmar esta melhor expectativa, então o Ison poderá mesmo tornar-se no cometa do século, sendo um fenómeno único, ofuscando qualquer outro cometa. Se sobreviver ao Sol há que esperar pelo dia 26 de Dezembro para vê-lo passar mais próximo da Terra, a cerca de 64 milhões de quilómetros.
Diário de Notícias
21 Out 2013
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Tord Pah Bah - Novembro
Na época das chuvas (Vassa), na Ásia, (período correspondente ao Verão na Europa) os monges budistas comprometem-se a permanecer num determinado local durante três meses.
Reza a história, que no fim desse período, o Buddha permitiu que os monges procurassem tecido com o qual poderiam remendar o seu hábito monástico ou costurar um novo. Os monges começaram então a recolher panos que haviam sido deitados fora. Com o passar do tempo as pessoas aperceberam-se desta necessidade, e começaram a pendurar tecido nas árvores para que os monges os pudessem 'encontrar'. O costume desenvolveu-se então para que não ficassem apenas pedaços de tecido nas árvores, mas também as vestes já feitas. As pessoas viram nisto uma oportunidade de fazer ofertas de outros bens essenciais aos monges, como gesto de apoio e apreço às práticas destes. Surgiu assim a cerimónia hoje chamada Tord Pah Bah, expressão tailandesa que significa 'oferta de tecido da floresta'.
Nesta mesma cerimónia os monges oferecem palestras sobre o Dhamma, havendo também um período em que se encontram e falam com as pessoas de forma mais informal. Este evento evidencia a interligação da comunidade leiga com a monástica, e os beneficios que surgem para ambas dessa dinâmica.
CONVITE
Convidamo-lo para a celebração do final do segundo Vassa dos monges Theravada em Portugal. O evento terá lugar em Pinhal de Frades (onde os monges actualmente residem) no dia 24 de Novembro de 2013.
Programa
10h30 - Chegada ao Mosteiro (traga uma refeição para partilhar)
11h00 - Pedido dos cinco preceitos, seguido de cânticos
11h30 - Oferta de arroz (Pindapat)
12h00 - Oferta de refeição aos monges e almoço para a comunidade leiga
13h15 -13h30 - Sua Excelência o Embaixador da Tailândia oferece o tradicional hábito monástico
13h30 - 14h30 - Palestra sobre Dhamma
16 Out 2013
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Eventos climáticos extremos
Uso de combustíveis influenciou eventos climáticos extremos
Relatório detalha influência humana em eventos excepcionais como secas, tempestades e ondas de calor
Por Sheril Kirshenbaum
No dia 5 de Setembro, uma nova análise de mudanças climáticas e condições meteorológicas extremas foi divulgada no Bulletin of the American Meteorological Society, uma publicação revisada por pares.
O estudo, intitulado “Explaining Extreme Events of 2012 from a Climate Perspective” (“Explicando eventos extremos de 2012 de uma perspectiva climática”), reuniu 18 equipes de pesquisadores de todo o mundo para avaliar 12 eventos climáticos excepcionais, como ondas de calor, tempestades e secas em cinco continentes e no Árctico durante 2012.
Aproximadamente metade das análises encontrou indícios de que a mudança climática antropogénica (causada pelo homem) foi um factor contribuinte para o fenómeno analisado, embora os efeitos das flutuações naturais do tempo e do clima na evolução de muitas dessas anomalias também desempenhassem papéis relevantes.
O relatório aponta quando e onde as mudanças climáticas induzidas pelo homem (essencialmente a queima de combustíveis fósseis que libera gases de feito estufa) contribuíram para ocorrências climáticas extremas específicas.
A equipe internacional concluiu, por exemplo, que os impactos do furacão Sandy (imagem fotográfica ao lado) foram agravados pelo aumento do nível do mar, e que as elevadas temperaturas nos Estados Unidos provavelmente ocorrerão com maior frequência. E isso é só o começo... A íntegra do relatório, em inglês, está acessível em http://goo.gl/EAsWRa .
É bom ter esses tipos de dados novos para construir um argumento mais forte de que precisamos fazer alguma coisa.
Mas, dito isso, quantas análises mais serão necessárias? Quanto tempo, energia e recursos preciosos mais gastaremos documentando as mudanças climáticas?
A comunidade científica já sabe que elas estão acontecendo. Sabemos que a Terra está ficando mais quente em alguns lugares, mais húmida em outros, mais seca em regiões que já são secas, e mais tempestuosa em áreas muito vulneráveis.
O excesso de carbono está mudando a atmosfera e os oceanos. Pior: mesmo se todas as emissões parassem hoje, continuaríamos a ver os impactos do excesso de carbono no meio ambiente durante séculos.
O público americano continuará debatendo o que causa as mudanças climáticas; porém mais de dois terços de nós sabemos que elas são reais e que estão ocorrendo.
Então, é claro que os cientistas continuarão a prever e a modelar os resultados — e divulgar relatórios.
Sinceramente, espero que mudemos o nosso foco principal em mitigação e adaptação, porque o mundo está mudando nesse exato momento e estamos em grande parte despreparados.
Sobre a autora: Sheril Kirshenbaum é directora do site The Energy Poll da University of Texas em Austin, onde trabalha para aumentar a compreensão pública de questões energéticas e melhorar a comunicação entre cientistas, formuladores de políticas e o público em geral. Siga-a no Twitter @Sheril_
16 Out 2013
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Fórum internacional
Fórum internacional - Saúde Mental Global.
Quinta, 3 out 2013 e Sexta, 4 out 2013 | 09:00 - 18:30 | Requer inscrição prévia
Auditório 2
>>Inscrição online
Programa (pdf - 389 kb)
quinta, 3 de outubro
14h30 - Opening
President of the Calouste Gulbenkian Foundation and Representative of the WHO
INTEGRATING THE RESPONSE OF HEALTH SYSTEMS TO MENTAL DISORDERS AND OTHER CHRONIC DISEASES
(Chair: Benedetto Saraceno)
Presenters:
15h05 - Jürgen Unützer, USA
15h35 - Oye Gureje, Nigeria
16h05 - Coffee Break
Discussants:
16h30- Pamela Collins, USA
17h00 - Gabriel Ivbijaro, UK
INTEGRATING MENTAL HEALTH CARE IN PRIORITY HEALTH PROGRAMS: addressing a Grand Challenge in Global Mental Health
17h45 - LECTURE - Vikram Patel, India
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sexta, 4 de outubro
9h00-12h45
INNOVATION IN MENTAL HEALTH CARE DELIVERY AND SERVICE ORGANIZATION
(Chair: José Miguel Caldas de Almeida)
Presenters:
9h15 Julian Eaton, Togo
9h45 John Mahoney, Australia
10h15 Coffee Break
Discussants:
10h45 Palmira Santos, Mozambique
11h15 Mohan Isaac, India
BEYOND THE ASYLUM - INNOVATIONS IN COMMUNITY MENTAL HEALTH
12h00 - LECTURE - Sashi Sashidharan, UK
13h00 - 14h15 Lunch Break
SOCIAL DETERMINANTS AND MENTAL HEALTH
(Chair: Sérgio Gulbenkian)
14h45 LECTURE - Sir Michael Marmot, UK
15h45 Coffee Break
Discussants:
16h15 Shekhar Saxena, WHO
16h45 Pedro Pita Barros, Portugal
17h15 Harry Minas, Australia
As conferências deste Fórum Internacional são proferidas em inglês, sem tradução simultânea.
Saúde Mental e Inovação
Nos dias 3 e 4 de outubro, realiza-se o International Forum on Innovation in Mental Health, uma iniciativa da Plataforma Gulbenkian para a Saúde Mental Global, com a colaboração da Organização Mundial de Saúde (OMS). As ligações entre os distúrbios mentais e outras doenças crónicas, as inovações nos cuidados de saúde mental e os determinantes sociais da saúde mental são os temas que vão estar em discussão.
Para além de Vikram Patel (India), Sashi Sashidharan (Reino Unido) e Sir Michael Marmot (Reino Unido), que proferem as três conferências principais do Fórum, estarão na Fundação Gulbenkian prestigiados especialistas e técnicos de todo o mundo, incluindo Shekhar Saxena, que dirige o Departamento de Saúde Mental e Abuso de Estupefacientes da OMS e que faz parte do Conselho Consultivo da Plataforma, tal como Arthur Kleinman, reputado médico e antropólogo norte-americano, que publicou recentemente um importante artigo no New England Journal of Medicine: “Saúde Mental e a Agenda Global”.
As questões relacionadas com a saúde mental continuam a ser largamente ignoradas pela comunidade internacional, apesar de contribuírem substancialmente para a saúde e o desenvolvimento das populações. A realização do International Forum on Innovation in Mental Health inscreve-se assim no programa da Plataforma Gulbenkian para a Saúde Mental Global, criada em 2011, cujo propósito é precisamente pôr a saúde mental na agenda de saúde global.
A Plataforma é uma iniciativa da Fundação Gulbenkian que reúne especialistas em Saúde Mental de vários países e que tem como parceiros fundamentais a Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa e a Organização Mundial de Saúde. Benedetto Saraceno é o coordenador científico da Plataforma Gulbenkian para a Saúde Mental Global.
Mais informações: www.gulbenkianmhplatform.com
27 Set 2013
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Neurociência
Neurocientistas identificam padrão de dor no cérebro
O imageamento cerebral detecta rede neural activada pela dor física
Como a verdade e a beleza, a dor é subjectiva e difícil de definir. O que dói em um momento pode não ser registado no seguinte. Além disso, nossos humores e pensamentos privam a experiência da dor de exactidão.
De acordo com um artigo publicado em Abril na revista New England Journal of Medicine, porém, algum dia os pesquisadores talvez possam medir a sensação de dor por meio de uma varredura cerebral. Este seria um aprimoramento muito necessário para as actuais classificações subjectivas, situadas entre um e 10, que os pacientes devem utilizar para descrever a intensidade do que sentem.
Liderados pelo neurocientista Tor Wager, da University of Colorado em Boulder, os pesquisadores realizaram exames ressonância magnética funcional (MRI, na sigla em inglês) em voluntários saudáveis que receberam toques de calor nos braços — alguns agradavelmente mornos; outros dolorosamente quentes.
Durante os contatos dolorosos, um grupo disperso de regiões cerebrais foi sistematicamente accionado.
Embora essas regiões tenham sido previamente associadas à dor, o novo estudo detectou um salto impressionante e consistente em suas actividades quando as pessoas relatavam sentir dor, com uma precisão muito maior que os estudos anteriores haviam atingido.
Essa assinatura neural apareceu em 93% dos participantes que disseram sentir um calor doloroso que aumentou à medida que a dor intensificava, mas cedeu quando eles tomavam um analgésico.
Os pesquisadores concluíram que a actividade cerebral marcou especificamente a dor física e não uma experiência desagradável de modo geral, porque ela não se manifestou nos cérebros das pessoas às quais foi mostrada a foto de um namorado que havia rompido com elas recentemente.
Apesar da dor física e a dor emocional envolverem algumas regiões em comum, o estudo mostrou que diferenças subtis na activação distinguem as duas condições.
Algum dia, um marcador de dor situado no cérebro poderia auxiliar os médicos a ajudar pessoas que têm dificuldades de comunicação, como as muito jovens ou as vítimas de um acidente vascular cerebral.
Wager, porém, não considera essa assinatura neural como um “detector de mentiras” para a dor. “Existem muitos elementos psicológicos e fisiológicos que entram no relato de dor de uma pessoa e nesse caso descobrimos apenas um deles”, observa o cientista. Muitos estados de actividade cerebral provavelmente provocam dor, acrescenta ele. “A dor não se resume a apenas uma coisa”.
As muitas idiossincrasias da dor
Enquanto os pesquisadores avançam na compreensão e no tratamento da dor, novas descobertas originam muito mais perguntas. As descobertas recentes revelam as profundas conexões entre a dor e muitos processos físicos e mentais essenciais.
• Pacientes com dores crónicas nas costas tendem a ter dificuldade no aprendizado emocional, mas têm uma sensibilidade gustativa mais apurada.
• A dor crónica encolhe o cérebro até 11% em alguns casos.
• Pessoas com dores crónicas podem aprender a controlar sua percepção de dor ao imaginar cenários agradáveis ou acreditar que um determinado estímulo é inofensivo.
• A memória de uma dor pode fazer com que ela persista por toda a vida, mesmo depois que lesão inicial tenha sarado.
• Pessoas que sofrem de dor crónica podem aprender a associar um lugar à sua dor. Retornar a esse local ou espaço pode reforçar a associação negativa.
Por Michele Solis
Scientifc American
24 Set 2013
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Actividades do Budismo Theravada da Floresta
Caros amigos
Desde a mudança dos monges da Tradição da Floresta, de Lisboa para a Ericeira, muita são os que nos têm vindo visitar, criando uma dinâmica muito especial neste novo espaço.
Também muitos têm sido os pedidos daqueles que gostariam de ouvir as palestras de Dhamma em Lisboa. Em virtude disto, estaremos presentes duas vezes por mês, na sala de Yoga do Belenenses, na Av. Ilha da Madeira, nº 13. (ver mapa aqui) A primeira palestra neste espaço terá já lugar no dia 21 de Setembro, Sábado, pelas 18h30.
As palestras de Sábado à noite no Mosteiro passarão assim a acontecer às sextas-feiras, tendo a primeira já lugar dia 20 de Setembro.
Aproveitamos para informar que neste mesmo dia 21 de Setembro, os monges irão estar presentes em Monsanto, no Anfiteatro Keil do Amaral, oferecendo uma meditação guiada às 16h10, no âmbito das comemorações do Dia das Tradições Budistas, organizado pela União Budista Portuguesa.
Assim, nos próximos dias:
Sexta-feira, dia 20: palestra no Mosteiro depois da meditação da noite
Sábado dia 21, às 16h10: meditação guiada no anfiteatro Keil do Amaral, em Monsanto
Sábado dia 21, às 18h30: palestra e meditação na sala de Yoga do Belenenses
A nossa gratidão pelo apoio que nos têm dado.
Anumodana
o Sangha da Floresta
www.mosteirobudista.com
19 Set 2013
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Cérebro e a adaptação após férias
Cérebro precisa de até 5 dias para se adaptar após férias
O cérebro precisa de um a cinco dias para se readaptar aos horários depois das férias, porque pausas prolongadas acentuam os distúrbios do sono e do humor, afetando sobretudo as crianças até aos cinco anos e os idosos.
A análise é da doutorada em psicologia clínica e professora do mestrado de Educação Primária e Infantil da Universidade Internacional de La Rioja (UNIR) Blanca Tejero e foi divulgada numa nota da Universidade, segundo a agência noticiosa espanhola EFE.
O regresso às aulas e ao trabalho permite a recuperação da rotina, com horários que põem ordem nas vidas das crianças e dos adultos, mas há pessoas que sofrem de forma extrema quando voltam ao trabalho, às aulas ou às atividades quotidianos após um período de descanso, assinala Blanca Tejero.
"A mudança de horários e o final das férias acentuam alterações no sono e no humor", sublinha, sustentando que o cérebro precisa de entre um a cinco dias para se reajustar e que durante esse período se pode registar cansaço, distúrbios no sono e no estado de ânimo.
Segundo Blanca Tejero, "o desajuste ocorre devido a mudanças nos níveis de hormonas no hipotálamo, um relógio biológico interno", que dá indicações sobre, por exemplo, a fome, a sede, o tempo de relaxação e a sensação de plenitude.
Também regula a secreção das hormonas melatonina, que regula o processo de sono e de vigília, e serotonina, relacionada com o estado de ânimo.
Diário de Notícias
17 Set 2013
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Asteroide arrefeceu o Planeta
Por Nicola Jones e revista Nature
A poeira não quer se assentar em uma acalorada discussão sobre se impactos de meteoritos podem ter provocado um dos períodos frios mais famosos da Terra há 12.900 anos.
A nova evidência na polémica surgiu em forma de pedaços de leito de rocha do Quebec, no Canadá, que parecem ter sido detonados violentamente e espalhados por uma área enorme, chegando até a Pensilvânia, nos Estados Unidos. “Eu diria que certamente há evidências de que houve um impacto”, afirma Mukul Sharma, um geoquímico de isótopos no Dartmouth College, em Hanover, New Hampshire, e co-autor de um estudo publicado no dia 2 de Setembro na Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS).
Entre 11.600 e 12.900 anos atrás o clima do planeta mudou rapidamente: em latitudes setentrionais, como na Groenlândia, as temperaturas médias desceram vários graus em menos de um século e ninguém sabe o que causou esse período relativamente breve de congelamento, conhecido como Dryas Recente.
A principal teoria é que a movimentação de glaciares da América do Norte permitiu que um grande volume de água doce de degelo entrasse nos oceanos Atlântico ou Árctico, diminuindo a circulação oceânica e resfriando o hemisfério norte. Essa ideia gerou preocupações de que a água doce do actual derretimento do gelo também possa provocar uma mudança climática acelerada.
Uma grande explosão
Uma teoria alternativa é que cometas ou meteoritos explodiram sobre ou se chocaram contra a América do Norte, provocando vastos incêndios e levantando uma densa nuvem de poeira e fuligem que resultou em um colapso glacial.
Em 2007, pesquisadores relataram evidências para um evento desses com base nos restos de assentamentos humanos que existiam no continente naquele período.
Os críticos da teoria foram incapazes de replicar muitos desses estudos e têm questionado se as partículas encontradas eram de fato de uma explosão de impacto.
Além disso, ninguém encontrou sinais de grandes incêndios grassando pela América do Norte. “Não me parece que eles tenham construído uma hipótese muito boa”, observa o geólogo sedimentar Bruce Simonson do Oberlin College em Ohio. “Se isso é o melhor que puderam fazer, a teoria ainda não ‘decolou’”.
Mas a ideia está ganhando adeptos. Atualmente ela é apoiada por pelo menos 55 autores que, em conjunto, já publicaram 11 artigos científicos, informa James Kennett, um paleo-oceanógrafo da University of Californiaem Santa Barbarae um dos principais proponentes da teoria. “A ideia continua evoluindo”, diz ele. Em julho, outro grupo de pesquisadores que examinava núcleos de gelo da Groenlândia anunciou a descoberta de platina meteórica resultante de um grande impacto no período Dryas Recente.
Um golpe de sorte
Sharma e seus colegas estão entrando na briga. O geoquímico diz que os minerais que encontrou no solo profundo da Pensilvânia foram criados a temperaturas superiores a 2.000ºC e formaram gotículas vitrificadas que se fundiram em pleno ar. Essas partículas só podem ser explicadas por um impacto, afirma ele. Um forno industrial poderia fazer isso, mas qualquer fonte em potencial é recente demais, distante demais no tempo. “Tiramos a grande sorte”.
Os minerais foram identificados depois que Yvonne Malinowski, uma habitante da Pensilvânia, viu um documentário de televisão sobre o Dryas Recente e enviou a Kennett uma caixa cheia de rochas que encontrou em suas terras. Kennett então repassou as informações a Sharma.
A composição isotópica dos minerais indica que as rochas vieram de uma área de alguns milhares de quilómetros quadrados no Quebec, sugerindo que um meteorito se chocou violentamente contra a camada de gelo da América do Norte, derretendo e ejectando pedaços do leito de rocha, explica Sharma. “Essa é uma prova inequívoca de um impacto com a Terra”, diz Kennett.
O paleoclimatólogo Anders Carlson, da University of Wisconsin-Madison não está convencido de que as gotículas vítreas são tão singulares ou significativas como Sharma acredita. “Observamos as mesmas evidências datando de períodos fora do Dryas Recente”, argumenta.
De acordo com Sharma, o factor crítico será encontrar a cratera. Embora não tenha experiência em “caçar crateras”, ele está elaborando uma proposta.
Mark Boslough, no entanto, físico de impacto no Laboratório Nacional Sandia, em Albuquerque, no Novo México, considera um achado desse tipo improvável. Se tivesse havido um impacto, “haveria uma enorme cratera bem óbvia”, diz ele. “Não precisaríamos discutir sobre isso”.
Steven Stanley, um paleobiólogo da University of Hawaii em Manoa, em Honolulu, tem actuado como ‘editor pessoal’ em várias dissertações do PNAS sobre esse tema, inclusive no novo trabalho de Sharma e no artigo original de 2007 que propôs a ideia. “Tudo isso tem sido muito controvertido”, admite. “Acredito que ajudaria publicar esse material. Ele precisa ser veiculado; não é nada de estranho”.
O PNAS normalmente se vale da opção de um ‘editor pessoal’ para artigos considerados excessivamente controvertidos para receberem uma opinião justa do processo de revisão padrão.
O paleobiólogo diz estar cada vez mais convencido da teoria do impacto como mecanismo que provocou as inundações de água doce. “Eu não sei como as pessoas podem ser tão negativas a essa altura. O caso só está começando a tomar forma”.
Este artigo foi reproduzido com a permissão da revista Nature. O artigo foi publicado originalmente no dia 2 de Setembro de 2013.
16 Set 2013
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Direito Internacional
Num artigo no New York Times, o Presidente russo justifica o seu veto a uma acção militar: "Não estamos a proteger a Síria, mas o direito internacional".
Putin responsabiliza rebeldes por ataque químico na Síria
Vladimir Putin apelou publicamente aos Estados Unidos que privilegiem a via diplomática na Síria para que o conflito não resvale para o caos, com o risco de passar fronteiras e fomentar o terrorismo internacional.
Num artigo publicado no jornal New York Times, o Presidente russo atribui, sem margem para dúvidas, a responsabilidade de um ataque químico na Síria não ao Exército, mas às forças da oposição. O objectivo destas seria “provocar a intervenção dos seus poderosos patronos estrangeiros, que estariam assim ao lado de fundamentalistas”, diz Putin sugerindo, sem explicitamente mencionar, o apoio dos Estados Unidos aos rebeldes, no dia em que o Washington Post noticia que a CIA já começou a entregar armar aos rebeldes, para cumprir o objectivo e a promessa, feita em Abril, de aumentar a ajuda.
Este jornal cita responsáveis dos Estados Unidos e personalidades sírias para avançar que os carregamentos para os rebeldes começaram a chegar há duas semanas e incluem armas ligeiras e munições e material não letal como veículos, material sofisticado para comunicações e kits médicos para zonas de combate.
No artigo de opinião de Putin no New York Times, a que dá o título “Um pedido de precaução da Rússia”, o Presidente russo garante que não é a luta pela democracia que está em jogo no conflito na Rússia. O que está em causa, avisa, é “um conflito armado entre o Governo e a oposição num país multirreligioso”. “Há poucos campeões da democracia na Síria”, admite. E continua: “Mas há mais do que suficientes combatentes da Al-Qaeda e extremistas a lutar contra o Governo".
Sem referir datas ou lugares, Vladimir Putin diz “não existirem dúvidas de que gás venenoso foi usado na Síria”. Mas ao contrário de Barack Obama, com quem espera poder continuar a desenvolver uma relação de “crescente confiança”, não responsabiliza o Exército sírio por qualquer ataque, mas as forças da oposição. “Temos todas as razões para acreditar que [gás venenoso] não foi usado pelo Exército sírio, mas pelas forças da oposição”, diz. E avisa que outro ataque pode estar a ser preparado, desta vez contra Israel, de acordo com “relatórios” que não cita ou especifica.
Mais "vítimas inocentes "
Putin lembra a contestação que suscitou no mundo — em vários países e por parte de vários líderes políticos e religiosos, “incluindo o Papa” — a hipótese de uma intervenção militar dos EUA, que levaria a mais “vítimas inocentes” que a acção justamente “pretende proteger”, e lembra os potenciais benefícios de tentar uma solução diplomática, agora que Damasco se mostrou disponível para entregar o seu arsenal químico para supervisão internacional e posterior destruição. E adverte: "Uma acção militar [na Síria] iria desencadear um aumento da violência e uma nova vaga de terrorismo":
O Presidente russo invoca a História recente — da II Guerra Mundial à Guerra Fria — para observar com naturalidade que a relação entre a Rússia e os Estados Unidos passou por diferentes e opostas fases. E adverte que, para não pôr em risco a Organização das Nações Unidas, criada em nome da paz, a diplomacia deve prevalecer se o uso da força não for consensual, como não o é no Conselho de Segurança. Para tal, recorda que o veto foi consagrado na Carta das Nações Unidas porque os seus fundadores perceberam que “qualquer decisão sobre guerra e paz deveria apenas ser tomada por consenso”.
Por fim, para justificar um veto do seu país no Conselho de Segurança da ONU a um ataque militar contra Damasco, Putin diz: "Não estamos a proteger a Síria, mas o direito internacional".
Para o próprio New York Times, na análise que faz ao texto de opinião do Presidente russo, "a Rússia soube pelo menos por agora tornar-se indispensável para conter o conflito" com a proposta que Putin fez à Síria, na passada terça-feira, para entregar o seu arsenal de armas químicas a inspectores internacionais e que levou o Presidente Obama a suspender, pelo menos por agora, uma acção militar contra Damasco. Acrescenta o jornal que "ao oferecer uma alternativa" ao que ele considera de forma crítica ser o "militarismo" dos Estados Unidos, "Putin eclipsou Obama enquanto líder mundial a conduzir a agenda da crise síria".
Notícia do Jornal o Público
12 Set 2013
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Cometa pode chocar com Marte em 2014
O Cometa recém-descoberto tem diâmetro entre 8 e 50 km
Um cometa recém-descoberto parece estar a caminho de passar muito perto do planeta Marte em Outubro de 2014, e existe uma chance – ainda que pequena – de colidir com o planeta.
O novo cometa C/2013 A1 (Siding Spring) foi descoberto em 3 de Janeiro de 2013 pelo astrónomo escocês-australiano Robert H. McNaught, um prolífico observador de cometas e asteróides que tem 74 descobertas de cometas no currículo.
McNaught é um dos participantes do Siding Spring Survey, um programa que caça asteróides que podem se aproximar muito da Terra. Descobriu o novo cometa usando o Telescópio Uppsala Schmidt, de50 metros, no Observatório Siding Spring,em New South Wales, na Austrália.
Imagens anteriores à descoberta do cometa, feitas em 8 de Dezembro de 2012 pelo Catalina Sky Survey, no Arizona, foram encontradas rapidamente. Como o cometa foi descoberto como parte de sua busca por asteróides, ele tem o nome do observatório, Siding Spring. Oficialmente ele está catalogado como C/2013 A1.
Quando foi descoberto, o Cometa Siding Spring estava a 1,07 bilhão de quilómetros do sol. Com
base na excentricidade de sua órbita, ele parece ser um cometa novo, ou “virgem”, viajando em uma órbita parabólica e fazendo sua primeira visita à vizinhança do sol. Espera-se que seu periélio (o ponto em que ele passa mais perto do Sol) seja em 25 de Outubro de 2014, a uma distância de 209 milhões de quilómetros.
Menos de uma semana antes disso, porém, em 19 de Outubro de 2014, o cometa – com um núcleo estimado entre 8 e 50 km de diâmetro – deve cruzar a órbita de Marte e passar muito perto do planeta. Cálculos preliminares sugerem que nominalmente, em sua maior aproximação, o Cometa Siding Spring chegará a 101 mil km de Marte.
No entanto, como o cometa está a uma distância muito grande e está sendo estudado há menos de três meses, as circunstâncias de sua órbita provavelmente precisarão ser refinadas nas semanas e meses futuros. Dessa forma, a aproximação marciana do cometa pode acabar sendo maior ou menor do que sugerem nossas previsões actuais. De fato, na quarta-feira passada (27 de Fevereiro), observações feitas por Leonid Elenin, um respeitável astrónomo russo que trabalha no Instituto de Matemática Aplicada Keldysh, sugeriu que o cometa poderia passar ainda mais perto – a apenas41.300 kmdo centro de Marte.
De acordo com Elenin: “Em 19 de Outubro de 2014, o cometa pode atingir uma magnitude aparente de -8 ou -8,5 se visto de Marte!” (Isso deixaria o cometa de15 a25 vezes mais brilhante que Vénus. “Talvez seja possível conseguir imagens de alta resolução da sonda Mars Reconnaissance Orbiter (MRO)”, adicionou ele.
E também existe a pequena possibilidade de o cometa colidir com Marte.
Movendo-se a 56 km por segundo, uma colisão dessas criaria uma cratera de impacto em Marte com até 10 vezes o diâmetro do núcleo do cometa, e até 2 km de profundidade, com uma energia equivalente a 2x1010 megatons!
A maioria dos leitores se lembrará do mergulho do Cometa Shoemaker-Levy em Júpiter, em 1994, que deixou escuras cicatrizes na cobertura de nuvens do planeta durante muitos meses após a colisão.
Colidindo ou não, o Cometa Siding Spring definitivamente chegará extremamente perto de Marte em menos de 20 meses. Incrivelmente, essa será a segunda passagem de um cometa perto de Marte em pouco mais de um ano.
Em 1º de Outubro desse ano, o muito aguardado Cometa ISON deve passar a 10,5 milhões de quilómetros de Marte até passar raspando o Sol em Novembro. Esse encontro é próximo o suficiente para ser categorizado como excepcional e, mesmo assim, o Siding Spring passará 100 vezes mais perto.
Scientifc Americam
Por Joe Rao e Space.com
25 Ago 2013
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Degelo
Em 2012, o aumento do nível do mar e de emissão de gases de efeito de estufa superaram limites históricos, segundo um relatório da Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera dos Estados Unidos (NOAA).
"Os níveis de carbono estão a aumentar, os níveis do mar estão a subir, o gelo do Árctico está a derreter e o nosso planeta está a tornar-se um lugar mais quente", referiu a diretora da NOAA, Kathryn Sullivan no comunicado divulgado online dia 6 de Agosto.
O ano que passou, encontra-se entre os 10 anos mais quentes desde que há registo, o oitavo ou nono dependendo dos dados utilizados. Os Estados Unidos da América e Argentina tiveram o ano mais quente da sua história e o Alasca e partes da Ásia, tiveram um ano mais frio que o normal, revela o documento de 260 páginas publicado na revista da Sociedade Americana de Meteorologia.
O estudo elaborado por 384 cientistas de 52 países revelou que o gelo do Árctico alcançou o seu nível mínimo em Setembro (2,12 milhões de quilómetros quadrados) e que a neve no hemisfério norte também alcançou mínimos históricos.
As temperaturas das superfícies dos oceanos também aumentaram, admite a NOAA. Houve um aumento de temperaturas inclusive nas profundidades dos oceanos.
13 Ago 2013
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Chuva de meteoros
Preparece-se para as Perseídas de 2013
Uma eterna favorita entre astrónomos, a chuva de meteoros das Perseídas faz o seu retorno anual nas noites de 11-12 e 12-13 de Agosto.
Este ano, a chuva de meteoros das Perseídas atinge o seu pico quando não há quase Lua, proporcionando um céu escuro para os espectadores noctívagos e contadores de estrelas cadentes. A fina Lua Crescente põe-se cedo, por isso interfere pouco no evento deste ano.
A Terra deve passar pela parte mais densa do fluxo de meteoros durante algumas horas do dia 12, por volta das 19-20:00 (hora de Portugal). Isto significa que o pico da chuva divide a diferença entre as primeiras horas de 12 de Agosto e as primeiras horas de dia 13, para nós cá na Europa. Por isso, o número que contar em cada destas noites, mesmo em condições ideais (sem poluição luminosa e com o radiante quase na sua altura máxima) pode não coincidir com o pico previsto pela Organização Internacional de Meteoros de 100 por hora. Mas as surpresas podem sempre acontecer.
Algumas Perseídas aparecem a partir das 21:00, mas são sempre melhores a partir das 23 horas ou meia-noite, até ao amanhecer. É quando o radiante da chuva a Norte de Perseu sobe no céu a Nordeste. Ou, dito de outra forma, é quando o nosso lado da Terra se vira mais directamente para o fluxo de meteoros.
Estas "estrelas cadentes" são na realidade detritos do Cometa 109P/Swift-Tuttle. Riscando a atmosfera superior da Terra a uns relativamente rápidos 60 km/s, criam plasma superaquecido (moléculas ionizadas de ar) ao longo do seu caminho. Este gás incandescente, que inclui vapor da partícula em incineração, cria os riscos momentâneos de luz que vemos no céu.
As partículas maiores criam estrelas cadentes maiores. Os cientistas descobriram que as Perseídas são mais ricas nestas "bolas de fogo" do que qualquer outra chuva. Além disso, o brilho médio de cada meteoro tem uma magnitude de -2,7, em comparação com -2,0 das Geminídeas (uma bola de fogo é qualquer meteoro com magnitude superior ou igual a -4,0).
Desde 2008, as Perseídas produziram mais bolas de fogo do que qualquer outra chuva anual. As Geminídeas vêm em segundo lugar, mas não são tão brilhantes como as Perseídas.
Crédito: NASA/Meteoroid Environment Office
O Cometa Swift-Tuttle tem um enorme núcleo, cerca de 26 km em diâmetro. A maioria dos outros cometas são muito mais pequenos, com apenas alguns quilómetros de diâmetro. Como resultado, o Swift-Tuttle produz um maior número de meteoros, muitos dos quais são grandes o suficiente para produzir bolas de fogo.
Duas chuvas muito mais fracas estão também activas nesta época do ano, as Delta Aquáridas e as Kappa Cygnídeas.
Observar meteoros é muito fácil! Encontre um local com um céu aberto e sem luzes brilhantes. Deite-se numa cadeira reclinável ou no chão, aconchegue-se numa manta ou num saco-cama, protegido dos mosquitos e do frio, e observe as estrelas. Combine uma noitada com um ou mais amigos, e observem em direcções opostas para aumentar as hipóteses de avistarem meteoros. Pode esperar uma média de uma Perseída por minuto sob boas condições, menos se tiver poluição luminosa significativa. Pode também trazer um par de binóculos para examinar aqueles rastos deixados por maiores bolas de fogo, que podem persistir durante alguns segundos no céu.
Esteja atento aos sons. Será que consegue "ouvir" meteoros? A Ciência diz-nos que os sons não viajam pela ténue atmosfera acima dos 50 km, mas no entanto relatos de meteoros audíveis como um silvo ou uma crepitação persistem. Será apenas uma ilusão? Cientistas em 1988 estudaram este fenómeno, que por vezes é também relatado durante auroras. O culpado pode ser a produção localizada de ruídos electrofónicos pela radiação electromagnética de frequência muito baixa. Em todo o caso, até pode usar um rádio para detectar meteoros.
Os meteoros podem também ter cor. Verde é o tom mais comum. Se tiver gosto por fotografia, pode tirar longas exposições.
As Perseídas foram especialmente notáveis na década de 1990, aquando do regresso mais recente do Swift-Tuttle, mas desde então voltaram à sua aparência normal. O cometa tem passagem prevista pelo Sistema Solar interior em meados da década de 2120.
Núcleo de Astronomia – Ciência Viva do Algarve
10 Ago 2013
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Retiro de Meditação
Mosteiro Thervada da Floresta
De 13 a 22 de Setembro terá lugar um Retiro de Meditação, orientado por Ajahn Vajiro, no Casa de Retiros de St. Inácio de Loyola, na Praia Grande, Colares. Trata-se de um retiro residencial, de silêncio, onde os participantes treinarão os oito preceitos. O retiro terá a seguinte estrutura:
Sexta-feira, dia 13 de Setembro
17:30- 19:00 - Chegada
19:00 - Refeição leve
20:00 - Puja Vespertino, meditação e pequena palestra
de 14 a 21 de Setembro
05:30 - Despertar
06:00 - Meditação
07:15 - Pequeno Almoço
08:30 - 11:00 - Meditação e palestra
11:00 - Almoço
14:00-17:00 - Meditação
17:00 - Chá
19:30 - Puja Vespertino, meditação e palestra
21:30 - Hora de Recolhimento
Domingo, dia 22 de Setembro
05:00 - Despertar
5:30-7:00 - Meditação
07:15 -Pequeno Almoço
08:30-11:00 - Meditação, palestra e espaço para perguntas
11:00 - Almoço
As inscrições para este retiro estarão abertas até 2 de Setembro. Para efectuar a sua inscrição ou para mais informações, por favor contactar José Vaz através do email jose.manuel.vaz@gmail.com ou do telémovel 968569693.
A Tradição Theravada da Floresta não cobra nenhum valor por qualquer evento ou ensinamento, funcionando apenas na base de doações voluntárias.
As despesas relativas à Casa de Retiros de Santo Inácio de Loyola ficam por conta dos participantes, tendo o alojamento (com refeições incluídas) sido por esta disponibilizado pelos seguintes valores (diários):
36 euros – para empregados / 33 euros – para reformados / 29 euros – para desempregados e estudantes
Pelas nove noites do retiro deverão ser pagas as quantias de: 324 euros (empregados), 297 euros (reformados) e 261 euros (desempregados e estudantes). Os interessados em participar no retiro, deverão fazer um depósito de 60 euros até ao dia 2 de Setembro, e pagar o restante montante até dia 4 de Setembro. Ao fazer o depósito deverão identificar o seu nome e como descrição do depósito 'Retiro Theravada Setembro'. Os depósitos ou transferências deverão ser efectuados na conta: Banco: Montepio Geral, Nome:José Vaz, NIB:0036 0027 99100020414 74
Possam todos os seres ser livres de todo e qualquer sofrimento
www.mosteirobudista.com
07 Ago 2013
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Consciência plena
Quando a cabeça não tem ruído o corpo é que ganha
Por Hugo Pereira, fisiologista do exercício*
De que forma estar parado numa atitude contemplativa pode ajudar a melhorar a sua saúde? Já ouviu falar de consciência plena ou "mindfulness"?
Muitas doenças cardiovasculares, metabólicas e até alguns cancros possuem uma forte componente comportamental, pelo que a forma como as pessoas agem no seu dia-a-dia desempenha um papel importante na gestão da saúde. Poderá a prática da consciência plena promover estilos de vida mais saudáveis? Este assunto foi abordado há não muito tempo na Journal of the American Medical Association (JAMA), a revista médica mais conceituada em todo o mundo.
Historicamente, "mindfulness" pode ser considerado a capacidade humana universal de pensar de forma clara, flexível, sem preconceitos e de “coração aberto”. A palavra em si parece ter origens na palavra sati,da linguagem Pali, que quer dizer presença de espírito ou atenção plena, referindo-se ao estado psicológico em que os indivíduos experimentam uma consciência aumentada do contexto que os rodeia, assim como dos seus pensamentos e sensações. O interesse nesta atitude perante os eventos e no seu papel na melhoria da qualidade de vida em domínios tão importantes como a saúde mental, saúde física e a regulação do comportamento, tem crescido nos últimos anos.
Progressivamente, a consciência plena está a ser integrada no tratamento de algumas condições mentais e físicas, sendo alvo de investigação científica por algumas correntes da Psicologia (alguns exemplos são a Terapia Cognitiva, a Terapia da Aceitação e Compromisso e a Teoria da Autodeterminação). Por seu turno, a meditação como prática de "mindfulness" teve a sua origem em professores budistas e é vista como uma disciplina necessária para se ter controlo sobre a mente e assim atenuar o sofrimento.
Com a atenção no momento presente, as experiências, os objectos, pensamentos e sentimentos são percebidos sem julgamentos ou distorções, originando respostas conscientes em vez de automáticas. Aumentar a disposição para enfrentar e aceitar os pensamentos, adversidades e emoções pode facilitar a percepção de volição e compromisso nos comportamentos, diminuindo a tendência para ceder ao controlo de pressões internas ou externas.
Como consequência de uma consciência aumentada acerca das suas necessidades, valores e interesses, assim como do contexto com o qual interage, o sujeito poderá alinhar o seu comportamento com estes, agindo de forma internamente regulada. Sugere-se assim, que a consciência plena esteja relacionada com um comportamento mais auto-determinado, que se traduz em maior bem-estar, satisfação, criatividade e persistência no comportamento.
Na área do controlo do peso, os escassos estudos que se encontram são relativos à alimentação consciente e ainda pouco robustos, embora com resultados animadores na redução do peso e de episódios alimentares compulsivos, stress psicológico e aumento da qualidade de vida.
Este tipo de intervenção carece ainda de modelos teóricos assentes em forte evidência científica. Entretanto, não há muito a perder em estarmos mais atentos ao momento presente, à nossa mente e à nossa volta, sem necessidade de classificar, avaliar, controlar ou interferir. Apenas a observar. Talvez seja mais difícil do que parece. E também mais benéfico do que esperaríamos de algo aparentemente tão simples.
*Fisiologista do exercício e Personal trainer
Faculdade de Motricidade Humana da Universidade Técnica de Lisboa
hpereira@fmh.utl.pt
07 Ago 2013
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Céptico
Reativação cerebral explica experiência de quase morte
Céptico contesta Eben Alexander, neurocirurgião e autor do livro "A prova do paraíso"
Céptico por Michael Shermer - Vendo o mundo com olhos racionais
No best-seller de Eben Alexander, Proof of Heaven: A Neurosurgeon’s Journey into the Afterlife (Simon & Schuster) [“Prova do Paraíso: A Jornada de um Neurocirurgião no Pós-Vida”, em tradução livre, não-oficial], ele reconta sua experiência de quase-morte (EQM) durante um coma induzido por meningite. Quando li que o paraíso de Alexander incluía “uma linda garota, com maçãs do rosto altas e profundos olhos azuis” que lhe ofereceu amor incondicional, eu pensei “É claro, cara. Eu também já tive essa fantasia”. Mas quando eu o encontrei no set do novo talk show ao vivo de Larry King, em Hulu, percebi que ele realmente acredita ter ido para o céu. Será que foi?
Pouco provável. Em primeiro lugar, Alexander alega que seu “córtex estava completamente desligado” e que sua “experiência de quase-morte... aconteceu não enquanto seu córtex estava funcionando mal, mas simplesmente designado”.
Na sala verde de King, eu perguntei a ele como, se seu cérebro realmente não estava funcionando, ele poderia ter qualquer lembrança dessas experiências, já que memórias são um produto da actividade neural? Ele respondeu acreditar que a mente pode existir separadamente do cérebro. Perguntei-lhe como?, onde? Isso nós ainda não sabemos, respondeu ele.
O fato de que a mente e a consciência não são completamente explicadas por forças naturais, porém, não é prova do sobrenatural. De qualquer forma, existe uma razão para essas experiências serem chamadas de quase-morte: as pessoas que passam por elas não estão realmente mortas.
Em segundo lugar, nós agora conhecemos vários factores que produzem alucinações tão fantásticas, explicados com maestria pelo grande neurologista Oliver Sacks em seu livro Hallucinations (Knopf), de 2012.
O neurocientistas suíço Olaf Blanke e seus colegas, por exemplo, produziram uma “pessoa de sombras” em uma paciente ao estimular sua junção temporoparietal esquerda. “Quando a mulher estava deitada”, relata Sacks, “uma leve estimulação dessa área deu-lhe a impressão de que alguém estava atrás dela; uma estimulação mais forte permitiu que ela definisse esse ‘alguém’ como sendo jovem, mas de sexo indeterminado”.
Sacks se lembra de suas experiências tratando 80 pacientes com pós-encefalite parkisoniana profunda (como se vê no filme Tempo de Despertar, que estrelou Robin Williams em um papel baseado em Sacks), e aponta: “Eu descobri que talvez um terço deles havia passado por alucinações visuais durante anos antes de o 1-dopa ser introduzido – alucinações de um tipo predominantemente benigno e sociável”.
Ele especula que “isso pode estar relacionado à seu isolamento e privação social, sua saudade do mundo – uma tentativa de fornecer uma realidade virtual, um substituto alucinatório para o mundo real que lhes havia sido tirado”.
Enxaquecas também produzem alucinações, que Sacks já experimentou pessoalmente como uma vítima de longo prazo, incluindo uma “luz cintilante” que era “deslumbrantemente brilhante”: “Ela se expandiu, tornando-se um enorme arco que ia do chão até o céu, com bordas afiadas, reluzentes, e brilhantes cores azuis e alaranjadas”.
Compare a experiência de Sacks com a viagem de Alexander até o paraíso, onde ele “estava em um lugar de nuvens. Grandes, fofas, rosa-alvas, que apareciam nitidamente contra o céu azul escuro. Mais alto que as nuvens – imensuravelmente mais alto – multidões de seres transparentes, cintilantes, voavam pelo céu, deixando longas linhas atrás de si, como flâmulas”.
Em um artigo publicado no Atlantic em Dezembro [de 2012], Sacks explica que a razão de alucinações parecerem tão reais “é que elas activam os mesmos sistemas cerebrais das percepções reais. Quando alguém alucina vozes, as rotas auditivas são activadas; quando a alucinação é um rosto, a área fusiforme do rosto, normalmente usada para perceber e identificar rostos no ambiente, é estimulada”.
Sacks conclui que “a hipótese mais plausível no caso do Dr. Alexander, portanto, é que sua EQM não aconteceu durante seu coma, mas enquanto ele estava voltando do coma e seu córtex estava voltando a funcionar completamente. É curioso que ele não permita essa explicação natural e óbvia, mas insista em uma explicação sobrenatural”.
A razão de as pessoas se voltarem a explicações sobrenaturais é que a mente abomina a ausência de explicação. Como ainda não temos uma explicação completamente natural para a mente e a consciência, as pessoas se voltam a explicações sobrenaturais para preencher o vazio. Mas o que é mais provável? Que a EQM de Alexander tenha sido uma viagem ao paraíso, e que todas essas outras alucinações sejam apenas produto de actividade neural, ou que todas essas experiências sejam mediadas pelo cérebro, mas pareçam reais para cada indivíduo? Para mim, essa evidência é prova de alucinações, não do paraíso.
Scientifc American
04 Ago 2013
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Os objectos mais brilhantes do Universo
Os quasares estão entre os objectos mais brilhantes, mais antigos, mais distantes e mais poderosos do Universo. Alimentados por buracos negros supermassivos no centro de galáxias gigantescas, os quasares podem emitir enormes quantidades de energia, até mil vezes a produção total das centenas de milhares de milhões de estrelas de toda a nossa Via Láctea.
Astrofísicos da Universidade de Dartmouth, no estado americano de New Hampshire, escreveram um artigo que será publicado na revista The Astrophysical Journal, que relata descobertas baseadas em observações de 10 quasares. Eles documentaram o imenso poder da radiação quasar, que se estende por muitos milhares de anos-luz, até aos limites da galáxia do quasar.
"Pela primeira vez, somos capazes de ver a real extensão em que estes quasares e os seus buracos negros podem afectar as suas galáxias, e vemos que é apenas limitada pela quantidade de gás na galáxia," afirma Kevin Hainline, associado pós-doutorado de pesquisa em Dartmouth. "A radiação excita o gás por todo o percurso até às margens da galáxia e só pára quando já não existe mais gás."
A radiação libertada por um quasar cobre todo o espectro electromagnético, desde ondas de rádio até micro-ondas a baixas frequências, passando por infravermelho, ultravioleta, raios-X, até raios gama de alta frequência. Um buraco negro central, também chamado núcleo galáctico activo, pode crescer ao engolir material do gás interestelar circundante, libertando energia no processo. Isto leva à criação do quasar, que emite radiação que ilumina o gás presente em toda a galáxia.
"Se pegarmos nesta poderosa e brilhante fonte de radiação no centro da galáxia e detonarmos o gás com a sua radiação, ele é excitado da mesma forma que o néon nas lâmpadas, produzindo luz," afirma Ryan Hickox, professor assistente do Departamento de Física e Astronomia em Dartmouth. "O gás vai emitir frequências muito específicas de luz que só um quasar pode produzir. Esta luz funciona como um rasto que fomos capazes de usar para seguir o gás excitado pelo buraco negro até grandes distâncias."
Os quasares são pequenos em comparação com uma galáxia, como um grão de areia numa praia, mas o poder da sua radiação pode estender-se até aos limites galácticos e além.
A iluminação do gás pode ter um efeito profundo, já que o gás que é iluminado e aquecido pelo quasar é menos capaz de entrar em colapso sob a sua própria gravidade e formar novas estrelas. Assim, o minúsculo buraco negro central e o seu quasar podem retardar a formação estelar em toda a galáxia e influenciar a forma como esta cresce e muda ao longo do tempo.
"Isto é emocionante porque sabemos, a partir de um número de argumentos diferentes e independentes, que estes quasares têm um efeito profundo nas galáxias onde vivem," afirma Hickox. "Existe muita controvérsia sobre o modo como realmente influenciam a galáxia, mas agora temos um aspecto da interacção que se pode alargar à escala de toda a galáxia. Ninguém tinha visto isso antes."
Hickox, Hainline e co-autores basearam as suas conclusões em observações feitas com o SALT (Southern African Large Telescope), o maior telescópio óptico do Hemisfério Sul. As observações foram realizadas usando espectroscopia, na qual a luz é dividida nos comprimentos de onda que a compõem. "Para este tipo particular de experiência, está entre os melhores telescópios do mundo," afirma Hickox.
Também usaram dados do telescópio espacial WISE (Wide-field Infrared Survey Explorer) da NASA, que fotografou todo o céu no infravermelho. Os cientistas usaram observações no infravermelho porque dão uma medida particularmente fiável da produção total de energia do quasar.
Núcleo de Astronomia
Centro Ciência Viva do Algarve
26 Jul 2013
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Oferendas ao Sangha
Tal como é tradição na Tailândia, antes do início da época das chuvas (Vassa), a comunidade Tailandesa organizou um Sanghatan (Oferendas ao Sangha), demonstrando o seu apoio ao Mosteiro através de uma cerimónia e de ofertas de bens ao Mosteiro.
Ficam assim todos convidados a assistir a esta cerimónia que terá lugar neste Domingo, dia 21 de Julho, no mosteiro em Pinhal de Frades, com o seguinte horário:
10h30 – oferta de refeição aos monges
12h30 – circumambulação e cerimónia de ofertas
13h30 – palestra de Dhamma por Ajahn Vajiro
O nosso bem-haja
O Sangha
17 Jul 2013
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Ciência - O Paradoxo dos Gêmeos
O tempo passa com a mesma velocidade para todas as pessoas?
A máxima “o tempo é relativo” pode não ser tão famosa como “tempo é dinheiro”. Mas a noção de que o tempo se acelera ou desacelera dependendo da velocidade com que um objecto se desloca relativamente a outro certamente está entre as ideias mais inspiradas de Albert Einstein.
O termo “dilatação do tempo” foi cunhado para descrever a desaceleração do tempo provocada pelo movimento. Para ilustrar o efeito, Einstein propôs um exemplo – o paradoxo dos gémeos – que é indiscutivelmente o mais famoso experimento idealizado da teoria da relatividade. Nesse suposto paradoxo, um dos gémeos viaja quase com a velocidade da luz para uma estrela distante e volta à Terra. De acordo com a teoria da relatividade, quando voltar estará mais jovem que seu gémeo idêntico que aqui permaneceu.
O paradoxo se baseia na pergunta “Por que o irmão que viajou está mais jovem ao regressar?” A relatividade especial afirma que, ao passar por um observador, um relógio deslocando-se a altas velocidades parece andar mais devagar – isto é, há uma dilatação do tempo. (Muitos de nós resolvemos esse problema do relógio em deslocamento em física do ensino médio para demonstrar um efeito da natureza absoluta da velocidade da luz.) Como a relatividade especial garante que não existe movimento absoluto, o irmão que viajou para a estrela também não deveria ver o relógio de seu irmão na Terra andar mais devagar? Se isso fosse verdade, eles não deveriam ter a mesma idade?
Esse paradoxo é discutido em vários livros, mas resolvido em poucos. Para explicá-lo costuma-se dizer que o irmão que sente a aceleração é o que está mais jovem, logo o irmão que viaja para a estrela estará mais jovem no retorno. Embora o resultado esteja correcto, a explicação é falaciosa. Alguns podem assumir falsamente que a aceleração provoca a diferença de idade e que é necessário apelar para a teoria geral da relatividade, que trata de sistemas de referência não inércias ou em aceleração para explicar o paradoxo. Mas a aceleração a que foi submetido o viajante é acidental e a relatividade especial sozinha pode não ser suficiente para desvendar o paradoxo.
Estranha Viagem
Vamos supor que os irmãos gémeos, apelidados de “viagero” e “caseiro”, vivem em Hanover, no estado americano de New Hampshire. Eles têm gostos diferentes, mas compartilham um desejo comum: construir uma nave espacial que possa chegar a 0,6 vez a velocidade da luz (0,6 c). Depois de trabalhar no espaço nave durante anos eles estão prontos para lançá-la, tripulada por viageiro, em direcção a uma estrela situada a seis anos-luz de distância.
A nave é acelerada rapidamente a 0,6 c. Para atingir essa velocidade, Viageiro levará pouco mais de 100 dias a uma aceleração de 2 g. Dois g significa duas vezes a aceleração da gravidade, a aceleração experimentada quando se gira num loop de uma montanha-russa. No entanto, se Viageiro fosse um electrão, poderia ser acelerado até 0,6 c numa fracção de segundo. Por isso, o tempo para atingir 0,6 c não é essencial para a discussão.
Viageiro utiliza a equação da contracção do espaço da relatividade especial para medir a distância. Assim, a estrela que está a seis anos-luz de Caseiro parece estar somente a 4,8 anos-luz de distância de Viageiro a uma velocidade de 0,6 c. Dessa forma, para Viageiro, a viagem até a estrela leva apenas oito anos (4,8/0,6), enquanto para Caseiro o cálculo resulta em 10 anos (6,0/0,6). Para resolver esse paradoxo precisamos considerar como cada gémeo veria o tempo marcado pelo seu próprio relógio e pelo relógio do outro durante a viagem. Vamos supor que cada gémeo tenha um telescópio muito poderoso, que permita essa observação. Surpreendentemente, para explicar o paradoxo basta considerar o tempo que a luz leva para se propagar entre os dois gémeos.
Viageiro e Caseiro zeram seus relógios quando Viageiro parte da Terra rumo à estrela. Quando Viageiro chega à estrela, seu relógio marca oito anos. Mas quando Caseiro vê Viageiro chegar à estrela, seu relógio indica 16 anos. Por que 16 anos? Porque, para Caseiro, a nave leva 10 anos para chegar à estrela, e a luz que mostra Viageiro na estrela leva mais seis anos para voltar à Terra. Assim, visto pelo telescópio de Caseiro, o relógio de Viageiro parece estar andando com metade da velocidade do seu próprio relógio (8/16).
Quando Viageiro chega à estrela, seu relógio indica que se passaram oito anos, como mencionado, mas para ele o relógio de Caseiro marca seis anos menos (o tempo que a luz leva para ir da Terra até ele), ou quatro anos (10 menos 6). De modo que Viageiro também vê o relógio de Caseiro andando com metade da velocidade de seu relógio (4/8).
De gémeo a irmão caçula
Na viagem de volta, Caseiro vê o relógio de Viageiro passar de oito para 16 anos, num período de apenas quatro anos, porque seu relógio marcava 16 anos quando ele viu Viageiro deixar a estrela e indicará 20 anos quando Viageiro chegar à Terra. Assim, Caseiro agora vê o relógio de Viageiro avançar oito anos num período de apenas quatro anos de seu tempo; para ele, o relógio de Viageiro anda duas vezes mais rápido que o seu.
Enquanto Viageiro volta para casa, ele vê o relógio de Caseiro avançar de quatro para 20 anos em oito anos de seu tempo. Assim, ele também vê o relógio de seu irmão avançar com o dobro da velocidade do seu. Mas ambos concordam que, no final da viagem, o relógio de Viageiro marca 16 anos e o de Caseiro 20 anos. Portanto, Viageiro está quatro anos mais jovem.
A assimetria no paradoxo é que Viageiro sai do sistema de referência da Terra e volta, enquanto Caseiro nunca deixou a Terra. Também é uma assimetria o fato de Viageiro e Caseiro concordarem sobre a leitura no relógio de Viageiro em cada evento mas não concordarem sobre a leitura do relógio de Caseiro em cada evento. As acções de Viageiro definem os eventos.
Juntos, o efeito Doppler e a relatividade explicam esse efeito matematicamente em qualquer instante. O leitor também poderá notar que a velocidade com que determinado relógio parece marcar o tempo também depende de ele estar se afastando ou se aproximando do observador.
Finalmente, é preciso mostrar que o paradoxo dos gémeos é, hoje, mais que uma teoria, porque suas bases foram confirmadas experimentalmente. Num experimento desse tipo, o tempo de decaimento de um múon confirma a existência da dilatação do tempo. Múons estacionários têm vida média de cerca de 2,2 microssegundos. Quando passam por um observador em velocidade de 0,9994 c, sua vida média aumenta para 63,5 microssegundos, exactamente como prevê a relatividade especial. Experimentos em que relógios atómicos são transportados em velocidades variáveis também produziram resultados que confirmam a relatividade especial e o paradoxo dos gémeos. No famoso experimento de Hafele-Keating em 1971, por exemplo, os pesquisadores colocaram relógios atómicos de césio a bordo de aviões comerciais que viajavam – primeiro para leste e depois para oeste – e compararam esses tempos com medidas de relógios fixos no Observatório Naval dos Estados Unidos.
Ronald C. Lasky
Scientific American
10 Jul 2013
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Oração do Papa em Lampedusa
Ó Maria, Estrela do Mar,
mais uma vez, recorremos a vós, para encontrar refúgio e serenidade, e implorar protecção e socorro!
Mãe de Deus e nossa Mãe,
dirigi vosso olhar dulcíssimo sobre todos aqueles, que, todos os dias, enfrentam os perigos do mar,
a fim de garantir às suas famílias o sustento necessário para a vida,
tutelar o respeito da criação e servir a paz entre os povos.
Protectora dos Migrantes e Itinerantes,
assisti, com zelo materno, os homens, as mulheres e as crianças, obrigados a deixar as suas terras em busca de futuro e esperança.
Que o seu encontro connosco e com os nossos povos não se transforme em fonte de novas e graves escravidões e humilhações.
Mãe de Misericórdia,
implorai perdão para nós, cegos pelo egoísmo, inclinados para os nossos interesses e prisioneiros dos nossos temores, que somos distraídos em relação às necessidades e sofrimentos dos irmãos.
Refúgio dos Pecadores,
obtende a conversão do coração daqueles que geram guerras, ódio e pobreza, desfrutam os irmãos e as suas fragilidades e fazem comércio indigno da vida humana.
Modelo de Caridade,
abençoai os homens e as mulheres de boa vontade, que acolhem e servem aqueles que ancoram nesta terra: que o amor, recebido e doado, seja semente de novos laços fraternos e aurora de um mundo de paz!
Ámen!
09 Jul 2013
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Mosteiro Budista - Ericeira
Informamos que estão a ser retomadas as actividades de Palestras de Dhamma e Workshops de Meditação, aos fins de semana, agora em Pinhal de Frades na Ericeira.
Assim, após o habitual puja vespertino (às 19h30) de cada Sábado, um dos monges dará uma Palestra de Dhamma. Tal como os pujas (meditações), estas palestras são também abertas ao público e todos serão bem-vindos.
Aos Domingos (excepto naqueles em que decorrem retiros no Mosteiro, os quais serão atempadamente anunciados) irão decorrer Workshops de Meditação, das 16h às 18h, orientados por um dos monges residentes.
Sendo esta uma tradição mendicante, todas as despesas inerentes à existência do Mosteiro são cobertas por doações voluntárias.
www.mosteirobudista.com
04 Jul 2013
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Células gliais
Células gliais humanas disparam convulsões
As tempestades eléctricas do cérebro podem envolver concentração de cálcio
Ataques epilépticos ocorrem quando neurónios disparam juntos de maneira incontrolável. Mas o que faz as células entrarem em curto-circuito? Em Janeiro, cientistas descobriram uma resposta inesperada. Quando células gliais no córtex de moscas da fruta não conseguem controlar seus níveis de cálcio adequadamente, eles deixam neurónios vizinhos vulneráveis a convulsões.
Pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts identificaram uma mutação genética que faz moscas da fruta entrarem em convulsão quando são expostas a calor ou vibrações.
Enquanto estudavam a mutação, os cientistas descobriram que ela afecta um gene chamado de zydeco, que controla a troca de cálcio entre células gliais – algo surpreendente, considerando que a maior parte da pesquisa sobre convulsões se concentrou em neurónios porque são eles que disparam impulsos eléctricos, enquanto a maioria das células gliais não o faz.
“Isso nos deixou muito confusos inicialmente”, explica Jan Melom, principal autora do estudo e aluna de pós-graduação do MIT.
A mutação identificada no estudo evita que minúsculas flutuações de cálcio ocorram nas células gliais, que Melom acredita resultar em um acúmulo de cálcio no interior das células.
O stress, como o calor, normalmente aumenta ainda mais os níveis de cálcio, então a combinação poderia disparar “algum tipo de reacção glial que se transforma em convulsão”, declara ela.
Uma grande pergunta é como as células gliais se comunicam com neurónios, fazendo com que fiquem super-estimulados. Como uma versão do zydeco existe em mamíferos, a resposta poderia ajudar a explicar a génese de ataques epilépticos em humanos.
Características das células gliais As células gliais têm muitos papéis importantes no cérebro, incluindo regular o desenvolvimento e função de sinapses, Promover a sobrevivência e protecção dos neurónios após ferimentos, auxiliar o aprendizado e a memória, ajudar no controle do fluxo sanguíneo e regular o humor.
As células gliais também participam de uma gama de doenças e transtornos, como epilepsia; deterioração dos vasos sanguíneos; depressão; esclerose múltipla e doença de Alzheimer.
Cientistas acreditavam que células gliais, que são pelo menos tão numerosas quantos neurónios no cérebro, eram células passivas de apoio; o termo “glia” vem da palavra grega para “cola”. Pesquisas da última década revelaram que essas células, e também neurónios, são participantes activos da cognição
Por Melinda Wenner Moyer
Scientif American
12 Jun 2013
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De onde vem a identidade?
Estudos indicam que escolhas nos tornam quem somos e que passear faz bem
Um fascinante novo experimento neurocientífico investiga uma antiga questão filosófica – e sugere que você saia mais de casa
Imagine voltar a fita de sua vida. Seus diplomas são retirados das paredes, extraídos das molduras e devolvidos. Seus filhos ficam menores e depois desaparecem. Logo, você também fica menor. Seus dentes permanentes recuam, seus dentes de leite retornam, e seus traços e fraquezas começam a desaparecer. Quando a linguagem se vai, você não é mais que um “você em potencial”. Se continuarmos recuando ainda mais, até estarmos dividindo uma colónia de células, chegaremos a uma incrível singularidade: a célula que se tornará você.
A questão, é claro, é o que acontece quando apertamos “play” de novo. Seus talentos, traços e inseguranças ficam tão profundamente arraigados em seus genes que são basicamente inevitáveis? Ou as coisas poderiam ser bem diferentes com apenas algumas mudanças mínimas? Em outras palavras, quanto de seu destino se deve a seus genes, aos seus arredores, ao acaso? Essas são perguntas importantes.
Na falta de um “rebobinador temporal”, o experimento básico é fazer o que Julia Freund e seus colegas fizeram recentemente em um estudo simples, mas notável. Esses pesquisadores colocaram indivíduos geneticamente idênticos (ratos, nesse caso) em um ambiente comum, e perguntaram se diferenças comportamentais sistemáticas ainda podiam se desenvolver entre eles. Uma resposta “sim” significaria que existem fontes de variabilidade comportamental – “individualidade”, se você preferir – que não surgem a partir da combinação de genes e ambiente comum.
Em seu experimento, Freund e seus colegas abrigaram 40 ratos geneticamente idênticos em um ambiente chamado de “enriquecido”, e monitorizaram seu comportamento durante um período de três meses (cerca de 10 a 15% de seu tempo de vida) no início de sua vida. O ambiente enriquecido era muito generoso para os padrões de acomodações de ratos, com uma área de aproximadamente 3,5 metros quadrados e uma estrutura com vários níveis de plataformas, caixas de nidificação, e tubos inter-conectores. Nessas condições, ratos podem exibir um conjunto mais natural de comportamentos exploratórios que em uma gaiola tradicional.
O que tornou esse estudo diferente de um estudo com gémeos humanos, por exemplo, é que os movimentos dos indivíduos puderam ser rastreados com detalhes extraordinários durante uma porção significativa de seu tempo de vida. Cada um dos ratos do estudo foi marcado com um transponter de identificação por radiofrequência (RFID), que teve sua localização monitorizada por uma de vinte antenas discretamente posicionadas entre garrafas de água, tubos, e caixas de nidificação. Cada movimento, perseguição, e período de sedentarismo foi registado e anotado.
Para estudar diferenças potenciais de comportamento entre os ratos, os cientistas usaram uma medida chamada de “entropia de movimentação” [NT: no original roaming entropy]. Basicamente, isso captura a frequência com que você sai de casa, e também a variabilidade. Se você é alguém que só vai do trabalho para casa, sua entropia de movimentação é baixa. Se você é o tipo de pessoa que pode estar praticamente em qualquer lugar a qualquer momento, sua entropia de movimentação é alta.
Inicialmente, os ratos eram bastante uniformes em sua entropia de movimentação. Conforme as semanas progrediam, porém, a população começou a divergir, com alguns ratos sendo evidentemente mais exploratórios que outros. Se tomarmos a tendência à exploração como sendo um traço bruto, então esse é um traço que se desenvolve com o tempo, de uma maneira que não é estritamente determinada por genes ou recursos disponíveis.
Mas a parte mais interessante do estudo veio quando os pesquisadores examinaram as mudanças cerebrais paralelas às mudanças no comportamento exploratório. Antes do final do experimento, os ratos receberam um composto que é selectivamente incorporado a células em divisão, e assim marca neurónios nascidos na vida adulta. Enquanto a maioria dos neurónios é produzida durante o desenvolvimento, existem algumas áreas cerebrais bem estudadas em que novos neurónios são continuamente produzidos, mesmo na vida adulta.
De maneira impressionante, os ratos que “passeavam” no final do estudo, também foram os que tiveram a maior proliferação de neurónios produzidos na vida adulta. Como diz o ditado: “correlação não implica causa”, mas o resultado ainda é intrigante.
Mesmo após os dados genéticos terem sido lançados no momento da concepção, e após as bases da estrutura neural serem determinadas no início da vida, o cérebro conserva uma gota de seu potencial bruto por meio de sua capacidade de produzir um número limitado de neurónios novos. Os autores conjecturam que esses neurónios estejam envolvidos na regulação de nossos comportamentos, aplicando correcções contexto -específicas e ajustes aos aspectos mais intrínsecos de nosso comportamento. Nas palavras deles, a maneira como vivemos nossas vidas pode nos tornar quem somos.
Como, exactamente, isso acontece? Os autores admitem que não sabem. Isso não é para desmerecê-los, mas simplesmente para reconhecer que qualquer experimento que aborde algo tão profundo, polémico, e metafisicamente emaranhado como a questão natureza - criação, produzirá mais perguntas que respostas.
Pode ser, por exemplo, que mudanças epigenéticas, em que a experiência modifica padrões de expressão genética, façam surgir trajectórias diferentes de vida. Ou talvez o resultado seja mesmo o determinismo “linha dura” disfarçado. Apesar de serem praticamente idênticos geneticamente, ainda restam minúsculas diferenças genômicas entre ratos consanguíneos. Talvez elas sejam suficientes para fazer surgir diferenças de traços que se desenvolvem no decorrer do tempo.
Outra pergunta, é claro, é sobre o quanto deveríamos ficar surpresos com as diferenças na entropia de observação que foram observadas. Elas são comparáveis ao que seria visto entre indivíduos da mesma espécie com menos parentesco genético? Em outras palavras, estamos falando sobre a diferença entre personalidades do tipo A e do tipo B, ou apenas sobre tons subtis de A?
Independentemente dessas especificidades, esse experimento é um possível lembrete de que nossas vidas são um trabalho em andamento. Se de fato estamos vivendo um tipo de fita, então ela parece ser uma em que as faixas podem ser modificadas enquanto são lidas, mesmo se forem bem profundas. Como seu cérebro é modificado pelas escolhas que você faz, existe espaço para acaso e ruído – espaço para que você seja único.
Por Jason Castro - Scientif American
05 Jun 2013
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Os ovos mais antigos do mundo
Oito cientistas, cinco deles portugueses, anunciaram ontem que descobriram na Lourinhã os mais antigos ovos com embriões de dinossauros carnívoros do mundo, tendo a descoberta sido validada com a publicação de um artigo científico na revista Scientific Reports.Ricardo Araújo, um dos investigadores, disse à agência Lusa que se trata de uma descoberta importante para a comunidade científica, pela raridade dos achados."Estes ovos têm 150 milhões de anos, por isso são de longe os mais antigos de dinossauros carnívoros", explicou.Com 150 milhões de anos, existiam até agora os ovos com embriões de dinossauro, descobertos na praia de Paimogo, também na Lourinhã, mas no final da década de 90 do século passado e pertencentes a dinossauros herbívoros, sendo ambos os mais antigos do mundo.O paleontólogo do Museu da Lourinhã e da Universidade Metodista do Sul explicou à Lusa, a partir dos Estados Unidos da América, que "o registo fóssil tem apenas sete ou oito registos de ovos de dinossauro em todo o mundo e ainda são mais raros os casos de ovos com embriões", justificando assim a descoberta.A essa importância acresce o facto de os cientistas terem conseguido determinar que os achados pertencem a um torvosauros- dinossauro terópode, bípede, carnívoro, de dentes afiados e de 10 metros de comprimento pertencente a um grupo primitivo -, o que ainda não foi possível estudar com os achados de Paimogo.
01 Jun 2013
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Tornados
Por David Biello
Qual a relação entre mudanças climáticas e tornados?
Climatologista explica os fenômenos e considera a disponibilidade de água como o maior dos desafios. Um poderoso tornado de três quilómetros devastou o subúrbio de Moore, na cidade de Oklahoma, em 20 de Maio. O fenómeno apresentava ventos de mais de 300km/h enquanto destruía casas e escolas, deixando um rastro de destruição em grande escala e matando dezenas de pessoas, incluindo muitas crianças.
Oklahoma é marco zero de tornados por razões geográficas. O estado fica localizado precisamente onde o ar quente do Golfo do México colide com o frio do oeste e do norte. Muitos cientistas se perguntam se o aumento recente das concentrações de gases de efeito estufa na atmosfera terrestre – e o calor extra que eles aprisionam – intensificou esse fenómeno climático em particular, e se vai continuar a potencializando outros tornados durante a temporada, prevista para durar até agosto.
Scientific American entrou em contato com o cientista climático Kevin Trenberth, do National Center for Atmospheric Research em Boulder, no Colorado, para saber o que pensa sobre o papel do aquecimento global na indução de tornados mais fortes ou mais intensos. Em um artigo de 2007 para Scientific American, Trenberth previu que a mudança climática levaria a furacões mais intensos no Oceano Atlântico.
[Segue uma transcrição de parte da entrevista]
Eu sei que esse tipo de evento climático extremo é parte do território no centro do país, mas será que a mudança climática tornará climas extremos mais comuns ou mais prováveis?
É claro, tornados são basicamente um fenómeno climático. Eles surgem a partir de certas tempestades, normalmente tempestades supercelulares, que estão em um ambiente de cisalhamento de vento que promove rotação. Esse ambiente é mais comum na primavera, em todos os Estados Unidos, quando a rota da tempestade fica na distância certa do Golfo do México e de outras fontes de humidade.
A principal conexão com a mudança climática é através da instabilidade básica do ar baixo que cria a convecção e as tempestades. Condições mais quentes e mais húmidas são fundamentais para o ar instável. Os oceanos estão mais quentes devido à mudança climática.
O efeito da mudança climática provavelmente contribui entre 5% e 10% em termos de instabilidade e subsequente precipitação, mas ele se traduz em até 33% na potencialização de danos. (Algo altamente não-linear, para 10% é 1,1 ao cubo =1,33). Há uma cadeia de eventos. As mudanças climáticas afectam principalmente seu primeiro elo: a flutuabilidade básica do ar é aumentada. Se isso se traduz em uma tempestade super celular ou em um tornado, depende muito do clima.
Como uma contribuição tão pequena do aquecimento global se traduz em um efeito tão grande em termos de dano?
Existe um grande nível de variabilidade natural. Quando a variabilidade natural toma a mesma direcção dos efeitos das mudanças climáticas, repentinamente quebramos recordes. Nós cruzamos limiares e registamos novos extremos. Um pequeno efeito pode se traduzir em um grande impacto nessas condições. É a gota d’água que faz o copo transbordar.
Como o aquecimento afecta a flutuabilidade do ar? Eu achava que isso tinha mais relação com níveis de vapor d’água.
É a combinação de temperatura e humidade. A estrutura de temperatura vertical da atmosfera é um ingrediente crítico: adicionar mais calor e humidade adiciona flutuabilidade nos níveis mais baixos. A parte da humidade aparece principalmente quando o ar começa a se condensar, emitindo calor latente no processo. Esse calor, que vem do calor original usado para evaporar a humidade, se soma à flutuabilidade.
Dado esse potencial, porque os Estados Unidos tiveram uma ausência de tornados recentemente?
A mudança climática não altera (muito) o clima ou padrões climáticos. No ano passado tivemos condições anticiclónicas e uma redução no ar flutuante, e a corrente de jacto foi empurrada para o norte. Quase não ocorrem tempestades nessas circunstâncias. A variabilidade anual é grande, e o fenómeno El Niño tem grande importância nesse cenário. Neste ano o El Niño e a La Niña não estão em jogo, permitindo que o clima seja mais normal e variável. O padrão não está fixo como estava nos últimos dois anos (de maneiras muito diferentes).
O problema está relacionado à mudanças climáticas, ou ao desenvolvimento [humano] na rota de eventos climáticos extremos, seja no Vale dos Tornados ou em litorais expostos a furacões e coisas do género?
Sem dúvida o maior problema envolve pessoas se colocando no caminho do desastre, construindo principalmente em áreas costeiras e planícies de inundação.
O que podemos esperar no futuro uma vez que níveis cada vez mais elevados de gases de efeito estufa na atmosfera provavelmente aprisionarão ainda mais calor?
O calor tem que ir para algum lugar. Esperamos mais extremos, particularmente no ciclo da água. Secas mais fortes, maiores ondas de calor, e um risco muito maior de incêndios, além de tempestades mais fortes e chuvas mais pesadas, onde a chuva já ocorre. Administrar a água será um grande desafio.
Scientif Americam
24 Mai 2013
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Celebração do Vesak
Mosteiro Budista Theravada da Floresta
Nos próximos dias 24 e 25 de Maio, teremos no Mosteiro em Pinhal de Frades na Ericeira, as Celebrações do Vesak. Este evento, que celebra o Nascimento, a Iluminação e o Parinibbana do Senhor Buddha, ocorre normalmente na lua cheia de Maio, sendo este ano no dia 24 deste mês.
Assim, para aqueles que quiserem participar, teremos o seguinte programa:
• Sexta feira, dia 24, pelas 19h30:
– o habitual puja vespertino seguido de uma pequena palestra.
• Sábado, dia 25:
– 10h00 Tomada dos Preceitos, seguido de Parittas (Cântico das Protecções).
– 10h30 Cerimónia do arroz (pindabat) e oferta da refeição.
– 11h00 Almoço (meal).
– 13h00 Palestra / Desana (Dhamma talk).
– Circumambulação/ Circumambulation.
– Anumodana / Benção / Blessing.
Ficam assim todos convidados a participar, podendo desfrutar do ambiente festivo desta ocasião e do espaço do Mosteiro. Teremos a honra de ter a presença de dois monges Tailandeses neste evento.
www.mosteirobudista.com
20 Mai 2013
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Enorme asteróide a sobrevoar a Terra
Um asteróide com 2,7 quilómetros de comprimento irá sobrevoar a Terra no dia 31 de maio, anunciaram hoje investigadores à página de Internet wwww.space.com.
O corpo celeste, denominado 1998 QE2, não representa uma ameaça para o planeta e irá passar
a uma distância de 5,8 milhões de quilómetros da Terra.
A aproximação do asteróide à Terra irá ser examinada atentamente por dois grandes telescópios - o observatório Goldstone, na Califórnia, e o radiotelescópio de Arecibo, em Porto Rico.
O asteróide 1998 QE2 foi descoberto em agosto de 1998 por astrónomos do projeto Lincoln Near-Earth Asteroid Research (LINEAR), do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT).
O nome do asteróide provém da organização Centro de Planetas Menores, em Cambridge, que nomeia cada asteróide de acordo com um sistema alfanumérico que demonstra a data em que o corpo celeste foi descoberto.
18 Mai 2013
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Mudança climática
Mudança climática alterou localização dos polos da Terra
Por Richard A. Lovett e revista Nature
Da revista Nature
De acordo com um novo estudo publicado em Geophysical Research Letters, o aquecimento global está mudando a localização dos polos geográficos da Terra.
Pesquisadores da University of Texas, Austin, relatam que o derretimento acentuado da camada de gelo da Groenlândia – e em um grau menor, a perda de gelo em outras partes do globo – ajudaram a mover o Polo Norte vários centímetros todos os anos desde 2005.
“Houve uma grande mudança”, declara Jianli Chen, geofísico e principal autor do estudo.
De 1982 até 2005, o polo derivou para sudeste na direção de Labrador, no Canadá, a uma taxa de aproximadamente 2 miliarcosegundos – ou cerca de 6 centímetros – por ano. Mas em 2005 o polo mudou de curso e começou a galopar para leste na direção da Groenlândia a uma taxa de mais de 7 miliarcosegundos por ano.
Há muito tempo cientistas sabem que as localizações dos polos geográficos da Terra não são fixas. No curso de um ano, eles mudam sazonalmente conforme mudam as distribuições de neve, chuva e humidade da Terra. “Normalmente a mudança é circular, com uma oscilação”, explica Chen.
Mas subjacente ao movimento sazonal está um movimento anual que se acredita ser conduzido pela deriva continental. Foi a mudança nesse movimento que chamou a atenção de Chen e seus colegas, que usaram dados coletados pelo GRACE (Experimento de Clima e Recuperação de Gravidade, em tradução aproximada), da Nasa, para determinar se a perda de gelo tinha mudado e acelerado a deriva polar anual.
As sondas gêmeas do GRACE mediram mudanças no campo gravitacional da Terra, que podem ser usadas para acompanhar mudanças na distribuição de água e gelo. A equipe de Chen usou dados do GRACE para modelar como o derretimento de camadas de gelo afetam a distribuição de massa da Terra. Eles descobriram que a perda de gelo recém-acelerada e associada ao aumento do nível do mar foi responsável por mais de 90% da mudança polar pós-2005.
Os resultados sugerem que o acompanhamento de mudanças polares pode servir como sistema de verificação das estimativas recentes de perda de gelo, observa Erik Ivins, geofísico do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa em Pasadena, Califórnia. Quando há perda de massa em uma parte de uma esfera em rotação, seu eixo de giro será alterado diretamente na direção da posição da perda, explica ele – exatamente como a equipe de Chen observou para a Groenlândia. “Esse é um indicador único do local onde a massa é perdida”, conclui Ivins.
Cientistas podem localizar os polos norte e sul com uma precisão de 0,03 miliarcosegundos usando medidas do Sistema de Posicionamento Global para determinar o ângulo de rotação da Terra. De acordo com Chen, conhecer o movimento dos polos limita as estimativas de perda de gelo feitas por outros métodos.
E isso poderia ajudar cientistas que observam o gelo da Terra a preencher uma lacuna de dados entre o GRACE e seu substituto, o GRACE II, com lançamento agendado pela Nasa para 2020. Pesquisadores também podem ser capazes de usar registros antigos de deriva polar para melhorar estimativas de perda e crescimento de gelo antes do advento do monitoramento por satélite.
Chen estima que dados sobre movimentos polares têm pelo menos um século, bem antes do advento de satélites de monitoramento terrestre. “Nós não temos um registro longo de medidas das camadas de gelo”, observa ele. “Mas em se tratando do movimento dos polos, o registro é bem longo”.
Este artigo foi reproduzido com permissão da revista Nature. O artigo foi publicado pela primeira vez em 14 de maio de 2013.
Sciam16maio2013
18 Mai 2013
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Chuva de Estrelas
A passagem da Terra pela órbita do cometa Halley vai originar uma chuva de estrelas cadentes, que pode ser visível a olho nu na segunda-feira, inclusive em Portugal, informa o Observatório Astronómico de Lisboa (OAL).
O fenómeno, observável pela meia-noite em Portugal, ocorre, anualmente, a 06 de maio. Pode ser visto na sua plenitude no campo e com céu limpo.
A chuva de estrelas cadentes, cientificamente designada como chuva de meteoros, acontece quando a Terra cruza um enxame de meteoróides.
Os meteoros, segundo o portal do OAL, são fenómenos luminosos resultantes da entrada na atmosfera da Terra de um corpo sólido proveniente do Espaço. O corpo aquece, ioniza a atmosfera e deixa um rasto de luz.
Os meteoróides são "objectos sólidos que se deslocam no Espaço interplanetário", com "dimensões consideravelmente mais pequenas do que as de um asteróide e bastante maiores do que as de um átomo ou molécula".
Na segunda-feira, quando a Terra cruza o enxame de meteoróides Aquáridas a chuva de estrelas, com uma média de 60 meteoros por hora, atingirá o seu pico.
O fenómeno surge associado ao cometa Halley porque a Terra passa na mesma zona em que se encontra o cometa, que deixou um rasto de poeiras a flutuar no Espaço, depois de o gelo, que o compõe e ao qual as poeiras estavam agregadas, ter transitado para o estado gasoso, por sublimação, explicou à agência Lusa o director do OAL, Rui Agostinho.
A Terra, adiantou, "atravessa as poeiras deixadas pelo cometa", à passagem pela sua trajectória.
O enxame de meteoróides Aquáridas não é o mais importante. Na lista dos enxames mais relevantes figuram, de acordo com o Observatório Astronómico de Lisboa, o Quadrântidas, o Perseidas, o Leónidas e o Gemínidas, com picos de actividade a 4 de Janeiro, 12 agosto, 18 de Novembro e 14 de Dezembro, respectivamente.
O "Leónidas", associado ao cometa Tempel-Tuttle, é considerado o enxame que mais chuvas de estrelas cadentes espectaculares tem desencadeado, uma média de 100 meteoros por hora.
Nem todas as chuvas de estrelas estão ligadas a cometas ou ocorrem de noite. A Gemínidas está associada ao asteróide (corpo rochoso e metálico) Faetonte e a Ariétidas acontece de dia.
04 Mai 2013
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Semelhanças com a Terra
A Nasa descobriu através de um telescópio especial dois planetas muito semelhantes à Terra, que podem até ser habitáveis. A equipa de investigadores tem uma participante especial, a luso-descendente, Natalie Batalha.
Ao que a RTP apurou junto dos cientistas da NASA, “dois dos cinco planetas orbitam numa estrela semelhante ao Sol, chamada Kepler-62, e pertencem a zona habitável, nem muito quente nem muito frio e, possivelmente, com água”.
Os planetas descobertos são ligeiramente maiores, em comparação com a Terra. Os cientistas não conseguiram ainda perceber se as condições permitem a existência de vida. A estrela Kepler-62 foi avistada pela primeira vez há cerca de um ano e desde aí a investigação tem vindo a dar frutos.
Os cientistas revelam contudo que para já é completamente impossível enviar uma missão de astronautas, pois os planetas estão completamente fora do alcance. Kepler é a primeira missão da NASA à procura de planetas que à semelhança da Terra, orbitam em redor de uma estrela “mãe”. A missão conta com uma câmara enviada para o espaço.
19 Abr 2013
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Workshop de Meditação - Porto
Workshop de Meditação
Budismo Theravada da Floresta
Cultivar sabedoria e claridade, usando conceitos budistas
No próximo dia 11 de Maio, Ajahn Vajiro irá orientar um Workshop de Meditação, no CONSULADO HONORÁRIO TAILANDÊS (Estrada Ext. da Circunvalação 12252, Edifício Revitex, 4460-282 Senhora da Hora, Porto).
O workshop terá o seguinte formato:
Sábado, 11 de Maio
10.00 - 12.15 Introdução, meditação guiada e perguntas
12.15 - 14.00 Intervalo
14.00 - 17.30 Palestra, meditação guiada e perguntas
Ajahn Vajiro, monge que lidera o Mosteiro Budista da Tradição Theravada da Floresta em Portugal, nasceu em Kuala Lumpur na Malásia em 1953, estudou em Inglaterra e obteve licenciatura em Economia, em 1974.
Em 1979, conheceu Ajahn Chah e Ajahn Sumedho, partindo nesse ano para a Tailândia, onde recebeu a ordenação de monge budista (Upasampada) em Junho de 1980, tendo Ajahn Chah como preceptor.
Regressou a Inglaterra em 1984 onde viveu em vários mosteiros da Tradição da Floresta. Entre 1993 e 1998 liderou a comunidade de “‘Bodhinyanarama” em Wellington, Nova Zelândia. Viveu três anos em retiro no ermitério "Sanghaloka", na Austrália, antes de regressar a Amaravati em 2001, a convite de Luang Por Sumedho.
Em 2010, o grupo em Portugal liderado por Maria Ferreira da Silva, convidou-o formalmente para ajudar a estabelecer um mosteiro da Tradição da Floresta em Portugal. Ajahn Vajiro aceitou o convite e encontra-se a viver no nosso país desde Julho de 2012.
♦◊♦
A participação é gratuita e todos serão bem-vindos. Será no entanto necessário inscrever-se através de um dos emails: rte.lisbon@gmail.com ou mosteirotheravada@gmail.com
Pode mais informações ver o site www.mosteirobudista.com.
15 Abr 2013
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Mosteiro - Mudança de residência
A partir do dia 1 de Maio o Mosteiro Budista Theravada terá a sua residência em Pinhal de Frades – Ericeira.
É com grande alegria que vemos o interesse, a generosidade e a felicidade daqueles que temos encontrado no caminho, que nos têm apoiado das mais variadas formas e que têm beneficiado do espaço do Mosteiro em Portugal.
Após este primeiro ano em Lisboa, os monges vão mudar-se agora /dirigir-se/ para uma zona de campo, onde o silêncio e a natureza oferecem elementos importantes para a prática monástica e de meditação. O Mosteiro estará aberto a todos os que o queiram visitar e o horário prosseguirá da mesma forma, tanto para as meditações da manhã e da noite, como para a oferta de refeição ou qualquer outro evento ou oportunidade que surja.
Entretanto as actividades do Mosteiro em Belém continuarão a decorrer da forma habitual até dia 21 de Abril.
Podem encontrar a nova localização do Mosteiro aqui.
Morada: Budismo Theravada da Floresta
Quinta do Pinhal
Estrada nacional 116
Pinhal de Frades
2655-420 Ericeira
15 Abr 2013
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Convite - Lisboa
Quinta-Feira 9 Maio 2013
19h30 - Sessão de Abertura - 21h30, Fim
O Mosteiro Budista Theravada e a Embaixada do Reino da Tailândia em Lisboa organizam uma palestra dada pelo monge Ajahn Vajiro, com o tema “Cultivar sabedoria e clareza, usando conceitos do Budismo”, na Quinta-Feira, 9 de Maio 2013
na
Fundação Champalimaud, Sala anfiteatro no 2° andar
Av. Brasília, 1400-038 Lisboa, Portugal
Tel. 21 048 0200
A Entrada é livre, no entanto é necessário efectuar prévia inscrição até ao dia 6 de Maio de 2013 para:
Embaixada do Reino da Tailândia em Lisboa.
E-mail: rte.lisbon@gmail.com ou Fax: 21 301 8181
Para mais informações contacte:
Mosteiro Budista Theravada / E-mail: mosteirotheravada@gmail.com
Embaixada do Reino da Tailândia em Lisboa Tel. 21 301 4848 /
Fax 21 301 8181 / E-mail: rte.lisbon@gmail.com
15 Abr 2013
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Depósito de veios de ouro
Terramotos produzem veios de ouro
Mudanças de pressão provocam a deposição do metal
Novo estudo descobre que mudanças de pressão fazem o precioso metal se depositar sempre que a crosta se move. A ideia sugere que sensores remotos poderiam ser usados para encontrar novos depósitos em rochas onde estruturas do tipo jog são comuns
Por Richard A. Lovett e revista Nature
Há muito tempo cientistas sabem que veios de ouro são formados pelo depósito de minerais de fluídos quentes que passam por fendas no fundo da crosta terrestre. Mas um estudo publicado em 17 de março na Nature Geoscience descobriu que o processo pode ocorrer quase instantaneamente – possivelmente em alguns décimos de segundo.
O processo acontece em falhas do tipo ‘jog’ – fendas laterais em zigue-zague que conectam as principais linhas de falha de uma rocha, de acordo com o primeiro autor Dion Weatherley, sismólogo da University of Queensland em Brisbane, na Austrália.
Quando ocorre um terramoto, as laterais das principais linhas de falha deslizam na direcção da falha, o que provoca o atrito de umas contra as outras. Mas as falhas do tipo jog simplesmente se abrem. Weatherley e seu co-autor, o geoquímico Richard Henley da Australian National University em Canberra, se perguntou o que acontece aos fluidos que circulam por essas falhas no momento de um terramoto.
O que seus cálculos revelaram foi impressionante: uma rápida despressurização faz as condições de alta pressão no fundo da Terra caírem para pressões próximas das que temos na superfície.
Por exemplo, um terramoto de magnitude 4, a uma profundidade de 11 quilômetros faria a pressão em uma falha jog que se abrisse repentinamente cair de 290 megapascais (MPa) para 0,2 MPa. (Em comparação, a pressão do ar ao nível do mar é de 0,1 MPa). “Então estamos olhando para uma redução de mil vezes na pressão”, observa Weatherley.
Fogo de palha
Quando uma água carregada de minerais a aproximadamente 390°C é submetida a esse tipo de queda de pressão, explica Weatherley, o líquido rapidamente vaporiza e os minerais na água, agora super saturada, se cristalizam instantaneamente – um processo que engenheiros chamam de vaporização instantânea ou deposição instantânea. O efeito, de acordo com ele, “é suficientemente grande para o quartzo e qualquer um de seus minerais e metais associados saírem da solução”.
Por fim, mais fluido escorre das rochas adjacentes e permeia a falha, restaurando a pressão inicial. Mas isso não ocorre imediatamente, e nesse ínterim um único terramoto pode produzir um veio instantâneo de ouro (ainda que pequeno).
Grandes terramotos produzem quedas de pressão maiores, mas para a formação de veios de ouro, isso parece ser demais. Mais interessante ainda é que mesmo terramotos pequenos produzem quedas surpreendentemente grandes de pressão ao longo de falhas jog, de acordo com Weatherley e Henley.
“Fomos até a magnitude -2 – um terramoto tão pequeno que envolve uma movimentação de apenas 130 micrómetros ao longo de meros90 centímetros da zona de falha. E ainda há uma queda de pressão de 50%”, aponta Weatherley.
Isso pode ser uma das razões de rochas em depósitos de ouro-quartzo frequentemente ficarem marcadas com uma teia de pequenos veios de ouro. Pode haver de milhares a centena de milhares de pequenos terramotos por ano em um único sistema de falhas, explica ele. Durante centenas de milhares de anos, existe o potencial de precipitar grandes quantidades de ouro. De grão em grão...
Weatherley declara que prospectores podem ser capazes de usar técnicas de censoriamente remoto para encontrar novos depósitos de ouro em rochas enterradas profundamente nas regiões em que falhas jog são comuns. “Sistemas de falhas com vários jogs podem ter ouro distribuído”, explica ele.
Mas Taka’aki Taira, sismólogo da University of California, Berkeley, acredita que a descoberta pode ter ainda mais valor científico. Além de mostrar como depósitos de quartzo podem se formar em falhas jog, o estudo revela como a pressão de fluído nos jogs recua a seu nível original – algo que poderia afectar a amplitude de movimentação do solo após o terramoto inicial.
“Até onde eu sei, ainda não incorporamos variações na pressão de fluidos em estimativas de tremores secundários”, observa Taira. “Integrar isso poderia melhorar a previsão de terramotos”.
Este artigo foi reproduzido com permissão da revista Nature. O artigo foi publicado pela primeira vez em 17 de Março de 2013.
13 Abr 2013
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Exposição de Pintura na Espiral
REFLEXOS DA CONSCIÊNCIA
Exposição de Pintura
Maria Ferreira da Silva e José Carlos Rodrigues
Reflexos da Consciência é o título da exposição colectiva de pintura de Maria Ferreira da Silva e José Carlos Rodrigues a realizar na Espiral com inauguração a 6 de Abril de 2013 pelas 18h.
Maria Ferreira da Silva descobriu a sua sensibilidade para a pintura em 1987. Na perspectiva de fomentar e perpetuar o elo entre Ocidente e Oriente, peregrinou pelo Tibete e pela Índia, viagens que a inspiraram bastante, não só na escrita através da filosofia ou sabedoria hindu, nomeadamente com o livro Tratado de Meditação Baseado nos Yoga Sūtras de Patañjali, como na pintura, que sob tal influência desenhou, especialmente, as sublimes montanhas e paisagens himalaicas.
Será apresentada por Pedro Teixeira da Mota.
José Carlos Rodrigues teve, desde a sua infância, uma vontade patente de pintar. Em início de 2009, já num percurso ligado à prática da meditação, manifestou essa maior criatividade a partir de certa expansão de Consciência com pintura em acrílico e aguarelas. Muitas vezes as pinturas são verdadeiras revelações no seu caminho espiritual e podem ocorrer de modo espontâneo, ou seguido a meditações onde o simbolismo está mais presente.
Contacto: 96 2914860 Contacto: 911088557
maria@fundacaomaitreya.com josecarlosrodrigues557@hotmail.com
www.fundacaomaitreya.com
04 Abr 2013
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Surpresas Solares
As surpresas das explosões solares
Vigésimo - quarto ciclo de explosões solares, com pico de intensidade previsto para Maio, deve ser o mais ameno desde 1928. Mas isso não significa, necessariamente, ausência de uma explosão única de enormes proporções.
Com a aproximação de Maio, previsto como mês de pico de intensidade das explosões solares neste vigésimo - quarto ciclo de registos científicos é possível que alguma ocorrência relativa ao Sol ganhe as manchetes da mídia e assuste a população.
Não há razão para isso.
O Sol tem um ciclo médio de 11 anos de explosões associadas a manchas escuras que aparecem em sua superfície (fotosfera) e estão relacionadas à inibição da subida de energia a partir de seu coração profundo, onde se localiza sua usina de força.
Por Ulisses Capozzoli
01 Abr 2013
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Desaparecem glaciares
Canadá pode perder 20% glaciares até 2100
Um quinto dos glaciares do Canadá podem desaparecer até ao fim do século, devido ao aquecimento climático, contribuindo para uma subida do nível dos oceanos em 3,5 centímetros, apurou um estudo divulgado na revista Geophysical Research Letters.
Uma redução em 20 por cento dos glaciares canadianos até ao fim do século corresponde a um aumento em três graus Celsius da temperatura média terrestre no período.
"Mesmo na hipótese de um aumento moderado da temperatura, é muito provável que os gelos derretam a um ritmo alarmante", disse Jan Lenaerts, um meteorologista da Universidade de Utrecht, nos Países Baixos, o autor principal do trabalho, considerando "muitas fracas as possibilidades de isto se inverter", uma vez que o fenómeno parece "irreversível".
O derreter das neves na tundra e do gelo no oceano em torno dos glaciares vai intensificar o aquecimento global, com efeitos desastrosos nas calotes glaciares do norte do Canadá.
A neve e o gelo reflectem os raios de sol. Com o seu desaparecimento, uma grande parte do calor daquela reflexão é absorvida pela terra e pelo oceano, o que faz aumentar a temperatura.
Mas, em torno dos glaciares canadianos, a alta seria de oito graus, estima o professor Lenaerts, que sublinhou não se tratar de um cenário extremo.
22 Mar 2013
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Viagens na tecnologia
As montanhas mais altas do Mundo, como o Everest ou o Kilimajaro, fazem agora parte da lista de locais visíveis no serviço "Street View", da Google Maps. Os utilizadores podem também ficar a saber como se preparam acampamentos e expedições.
A empresa adicionou ao "Street View", que partilha online imagens a 360 graus de vários lugares, vistas das montanhas mais altas do Mundo, como o Kilimanjaro na Tanzânia, o Aconcágua na Argentina, o Mont Elbrouz na Rússia ou o Everest no Nepal.
Estas montanhas pertencem ao grupo dos sete cumes, como são conhecidas as montanhas mais altas de cada um dos sete continentes.
"Quer seja para estudar as montanhas numa preparação de uma próxima aventura ou para explorar confortavelmente a partir de casa, esperamos que apreciem estas vistas dos picos do mundo", comentou num blogue do grupo Google, um dos responsáveis pelo serviço, Dan Fredinburg.
Pela Google Maps, plataforma através da qual se acede ao "Street View", seja num computador ou num dispositivo móvel, "as pessoas podem transportar-se imediatamente para estes picos e apreciar a vista, sem o risco de avalanches, fendas e todos os perigos de altitude ou intempéries", acrescentou.
19 Mar 2013
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Planeta extra-solar
O planeta HR 8799c tem sete vezes a massa de Júpiter. É um gigante a girar em torno de uma estrela a 130 anos-luz de distância da Terra, descoberto em 2008. Agora, os cientistas conseguiram detectar moléculas de monóxido de carbono e vapor de água na sua atmosfera quente através de um potente espectrógrafo, algo que nunca tinha sido feito com esta precisão. Os resultados são descritos num artigo publicado nesta quinta-feira na edição on line da revista Science.
Pode-se dizer que este é um sistema bebé. A estrela HR 8799a nasceu há 30 milhões de anos, muito antes da linhagem humana evoluir em África, mas há pouquíssimo tempo se compararmos esta data com os 4600 milhões de anos que o Sol tem. Conhecem-se ao todo quatro planetas gigantes a girar em torno desta estrela, todos maiores do que Júpiter. Devido ao seu tamanho e ao seu brilho foram identificados por observação directa.“O sistema só tem 30 milhões de anos de idade o que faz com que os planetas sejam muito quentes, mais de mil graus kelvin [o equivalente a 726 graus celsius] e por isso são mais fáceis de se observarem”, explica Bruce Macintosh, do Laboratório Nacional Lawrence Livermore, Califórnia, Estados Unidos. O investigador foi um dos autores do trabalho e falou numa conversa telefónica para jornalistas organizada pela Associação Americana para o Avanço da Ciência.O planeta HR 8799c é o segundo planeta mais distante. Está, comparativamente, tão longe da sua estrela como Plutão está do Sol. É um planeta gasoso gigante, e a equipa inspeccionou a sua atmosfera no Observatório Keck no Havai, com um espectrógrafo de alta resolução chamado OSIRIS que consegue observar uma região muito localizada e distante no céu. E permite descobrir as impressões digitais de moléculas específicas.
A equipa observou a região do espectro luminoso situada no infravermelho, uma região do onde o planeta, devido às altas temperaturas, emite mais brilho. “A técnica divide a luz do planeta em muitas porções pequenas ao longo de uma região do infravermelho. E podemos medir pequenas mudanças no brilho que correspondem às propriedades da água e do monóxido de carbono”, explicou por sua vez Travis Barman, do Observatório de Lowell, Arizona, outro autor do artigo.
Ao contrário da atmosfera de Júpiter, que contém metano, no caso da atmosfera do planeta HR 8799c não foi encontrada esta molécula. Os cientistas defendem que devido às altas temperaturas o carbono tende a transformar-se em monóxido de carbono e não em metano.O rácio das duas moléculas encontradas foi o suficiente para os investigadores compreenderem melhor como se formou este longínquo sistema estelar. As medições permitiram verificar que a atmosfera continha mais monóxido de carbono do que vapor de água. Isto significa, segundo Quinn Konopacky, a primeira autora do artigo, que a atmosfera deste planeta tem “menos vapor de água do que esperaríamos se o planeta tivesse a composição da estrela em que orbita”, explica. “Pensamos que no início haveria muitas partículas de gelo no disco [planetário] original que rodeava a estrela, depois desta formar-se, e estas partículas de gelo condensaram-se nas regiões frias do disco”, explica a investigadora da Universidade de Toronto.Depois, estas partículas terão agregado continuamente até formarem planetas suficientemente grandes, cuja massa foi capaz de reter atmosfera pela força da gravidade. A este processo de formação de planetas chama-se acreção e é o mesmo que se pensa que tenha acontecido durante a formação do nosso Sistema Solar.
16 Mar 2013
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Será que outro meteorito nos pode surpreender?
Por John Matson
Quando um asteróide de17 metros atravessou a atmosfera da Terra sobre a Rússia central em 15 de Fevereiro lançando uma poderosa onda de choque que feriu mais de mil pessoas, muitos observadores se perguntaram como um evento tão grande pode chegar sem aviso. O facto é que o objecto que explodiu em uma bola de fogo sobre Chelyabinsk, liberando centenas de quilotons de energia, era peixe pequeno. Pode haver milhões de objectos de tamanho comparável no interior do sistema solar, apenas uma fracção deles foi descoberta. Até agora as pesquisas se concentraram em rastrear matadores de dinossauros muito maiores, e outros asteróides e cometas potencialmente catastróficos – aqueles objectos com mais de um quilómetro. Assim a porta foi aberta para desagradáveis, mas em última análise suportáveis, surpresas de asteróides.
Vários projectos novos e futuros acumularão pilhas de papel de novos dados sobre a população de asteróides próximos da Terra (NEA, em inglês), mas um catálogo completo de objectos com a escala do que atingiu Chelyabinsk permanece além de nosso horizonte tecnológico. Os asteróides são muito numerosos, e muito ténues, para serem sistematicamente rastreados. Abaixo está um resumo das melhores ferramentas que pesquisadores têm actualmente para detecção e defesa contra asteróides:
O projecto Catalina Sky Survey descobre aproximadamente 600 NEAs todos os anos a partir de telescópios no Arizona e na Austrália. Desde meados dos anos 2000, o Catalina é o principal projecto de detecção de NEAs existentes, ajudando a Nasa a atingir seu objectivo de catalogar 90% de todos os asteróides com mais de um quilómetro de diâmetro próximos da Terra. Mas seu ritmo de descoberta é lento demais para fazer frente à grande quantidade de objectos pequenos. Asteróides próximos da Terra com mais de100 metros provavelmente ficam na casa das dezenas de milhares, enquanto asteróides próximos de10 metros ou mais são contados aos milhões.
O primeiro de quatro telescópios Pan-STARRS no Havai foi activado recentemente e actualmente é a segunda principal busca por NEAs em termos de objectos detectados por ano. Em 2012, seu segundo ano completo de operação, o Pan-STARRS descobriu 251 asteróides próximos da Terra, de acordo com estatísticas da Nasa. Ele deve ajudar a descobrir muitos asteróides com diâmetros de centenas de metros, mas a maior parte de objectos menores permanecerá fora de alcance.
O Grande Telescópio de Rastreamento Sinótico (LSST), que deve entrar em operação até o final da década, no Chile, será um telescópio de rastreamento com capacidade impressionante. Com 8,4 metros e equipado com uma câmara digital de 3 gigapixels, o LSST varrerá os céus em pequenos intervalos de tempo para identificar objectos em movimento ou eventos passageiros. Mas mesmo esse telescópio terá problemas em rastrear asteróides do tamanho do que atravessou a atmosfera sobre a Rússia na semana passada. Serão necessárias décadas de trabalho (à direita) para que o LSST catalogue a grande maioria de objectos maiores – com mais de140 metros – assim atingindo o próximo objectivo da Nasa para a detecção de asteróides .
Se um asteróide for detectado com anos de antecedência, os governos do mundo poderiam tomar acções correctivas – detonando, empurrando ou puxando um objecto perigoso para uma órbita mais segura. O Asteroid Terrestrial-Impact Last Alert System (ATLAS, ou Último Sistema de Alerta de Impactos Terrestres por Asteroides, em tradução aproximada) tem um objectivo muito mais simples: detectar asteróides apenas semanas antes do impacto, para alertar ou evacuar áreas ameaçadas. O ATLAS, que compreenderá vários pequenos telescópios no Havai, está em desenvolvimento com assistência financeira da Nasa e pode entrar em operação em 2015. Seus planeadores estimam que um “destruidor de cidades” de50 metros poderia ser detectado uma semana antes do impacto.
A Fundação sem fins lucrativos B612 recentemente revelou seus planos de construir o Telescópio Espacial Sentinel, um detector de asteróides que varreria o sistema solar interno em infravermelho a partir de uma órbita semelhante à do planeta Vénus. Se a fundação conseguir levantar os milhões de dólares necessários para construir o Sentinel, o telescópio seria lançado em 2018 e rapidamente daria um jeito nos asteróides verdadeiramente perigosos que estão lá fora. O projecto da missão Sentinel exige um telescópio capaz de catalogar 90% dos NEAs maiores que140 metros durante sua missão de 6,5 anos. De acordo com uma declaração recente da B612, o Sentinel também localizaria mais da metade dos asteróides ainda não descobertos com mais de50 metros.
Com recursos limitados, localizadores de asteróides naturalmente se concentram nas rochas maiores, que poderiam provocar grandes catástrofes. Mas chegadas menores e mais frequentes a nosso planeta provavelmente permanecerão imprevisíveis no futuro próximo. O lado positivo é que nenhuma morte foi relatada como resultado do incidente de Chelyabinsk, e as chances do próximo meteoro significativo explodir sobre uma área tão populosa são baixas.
E, felizmente, espera-se que impactos como o do meteoro de Chelyabinsk só ocorram uma vez por século. Então talvez a humanidade já tenha descoberto técnicas melhores de localização e rastreio quando o próximo vier em nossa direcção.
Scientifc American
24 Fev 2013
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Neurónios reversíveis
Os danos nos neurónios granulares, associados à doença de Alzheimer, são reversíveis, indica um estudo sobre ratos com a doença, realizado em Espanha e publicado na revista Molecular Psychiatry.
O estudo mostra que a combinação de exercício físico, estimulação cognitiva e interacção social pode reverter a deterioração nos neurónios, voltando estes à sua estrutura original, informou numa nota o Conselho Superior de Investigações Científicas (CSIC), o maior organismo público de investigação em Espanha.
Embora se desconheça se é uma causa ou uma consequência do Alzheimer, a doença está associada, entre outros factores, à alteração dos neurónios granulares do hipocampo, relacionados com a aquisição de novas memórias.
A investigação utilizou ratos transgénicos, que recuperaram a estrutura e conetcividade dos seus neurónios granulares, depois de terem sido submetidos aos referidos estímulos.
O estudo demonstrou “a reversibilidade das alterações celulares associadas à doença de Alzheimer naqueles neurónios”, segundo Maria Llorens-Martín, do Centro de Biologia Molecular (centro misto do CSIC e da Universidade Autónoma de Madrid), citada pela agência noticiosa EFE.
13 Fev 2013
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Asteroide passa perto da Terra
Grande asteroide passa perto da Terra a 15 de Fevereiro
Um asteroide de 45 metros de diâmetro e 135 mil toneladas vai passar perto da terra a 15 de Fevereiro, mas sem risco de colisão com a Terra, assegurou na quinta-feira a NASA, agência espacial norte-americana.
Este é o objeto com maior dimensão a passar tão perto da Terra alguma vez detetado, acrescentou a NASA, citada pela AFP.
O asteroide, chamado 2012 DA 14 e detetado em Fevereiro do ano passado, vai passar a 27.700 quilómetros - um décimo da distância entre a Terra e a Lua -, às 7:24, do oceano Índico, leste da costa da Sumatra, Indonésia, a uma velocidade de 7,8 quilómetros por segundo.
"O asteroide vai passar a uma distância extremamente baixa, mas o suficiente para concluir a sua trajetória sem risco de colisão com a Terra", garantiu Donald Yeomans, da NASA.
Lusa - Ana Meireles
08 Fev 2013
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Retiro de Meditação
Nos próximos dias 22, 23 e 24 de Fevereiro terá lugar um Retiro de Meditação, orientado por Ajahn Vajiro, no Mosteiro Budista Theravada – Vihara Lisboa.
O retiro começa na sexta-feira, ao fim do dia, e termina Domingo à tarde. Terá a seguinte estrutura:
Sexta-feira
19:00 Introdução, funcionamento do retiro, preceitos
19:30 Puja vespertino
Sábado
08:30-09:00 Meditação
09:00-09:30 Palestra e espaço para perguntas
09:30-11:00 Meditação (alternando meditação sentada/a andar)
11:00-12:30 Refeição
13:00-15:00 Palestra e espaço para perguntas
15:00-17:00 Meditação (alternando meditação sentada/a andar)
17:00 – Chá
Domingo
08:00-10:00 Meditação (alternando meditação sentada/a andar)
10:00-10:30 Palestra
10:30-11:00 Meditação
11:00-12:30 Refeição
13:00-14:00 Palestra e espaço para perguntas
14:00-16:00 Meditação (alternando meditação sentada/a andar)
16:00 – 16:30 Palestra e espaço para perguntas
16:30 – Chá
Note-se de que se trata de um retiro não-residencial, visto o espaço do mosteiro não permitir sítio para pernoitar. Haverá almoço vegetariano no Sábado e no Domingo. Para se inscrever no retiro, contacte por favor José Vaz através do email jose.manuel.vaz@gmail.com. Poderá também existir a possibilidade de combinar boleias entre os participantes, de forma a facilitar as deslocações.
♦◊♦
‘Dá-se o que é apropriado dar consoante a ocasião e as possibilidades; onde e quando o nosso coração sente-se inspirado. Para os monásticos isto significa ensinar, com compaixão, o que deve ser ensinado. Para a comunidade leiga, isto significa dar o que sobeja e que sente inclinado a partilhar. Não existe preço para os ensinamentos, nem mesmo uma ‘sugestão de doação’. Aquele que vê o acto de ensinar ou o acto de oferecer requisitos, como um pagamento por um favor particular é ridicularizado como alguém que se vende a si próprio. Dá-se porque faz bem ao coração e porque a continuação do Dhamma como um princípio vivo, depende de actos diários de generosidade’.
Ajahn Ṭhānissaro, from Refuge
www.mosteirobudista.com
06 Fev 2013
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Workshops de Meditação
Todos os Domingos (excepto naqueles em que decorrem retiros no Mosteiro, os quais serão atempadamente anunciados) irão decorrer Workshops de Meditação,das 16h às 18h, liderados por um dos monges residentes no Vihara Lisboa.
Sendo esta uma tradição mendicante, todas as despesas inerentes à existência do
Mosteiro são cobertas por doações voluntárias.
www.mosteirobudista.com
e-mail:budismotheravada@gmail.com
Telef: 218267967
Morada: Rua dom Cristóvão da Gama, 22 - Belém, Lisboa
04 Fev 2013
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Resistência a antibióticos
Resistência a antibióticos tem nova interpretação
Pesquisadores filmam crescimento e divisão de bactéria resistente exposta ao medicamento
Algumas cepas de terríveis infecções bacterianas, como a MRSA (Staphylococcus aureus resistente à meticilina, na sigla em inglês), apresentam resistência genética a antibióticos. Alguns agentes infecciosos, no entanto, parecem adquirir a capacidade de resistir a medicamentos que deveriam eliminá-las – sem apresentar o comportamento típico de resistência a antibióticos associados aos genes.
Durante décadas, pesquisadores acharam que essa resistência ocorria porque muitos antibióticos bloqueavam o crescimento celular. Assim, mesmo que a maioria das bactérias fosse morta pela droga, um grupo selecto simplesmente se desligava, entrando em uma espécie de hibernação, o que permitia que a infecção persistisse. Em outras palavras: se as bactérias não cresciam, também não morriam.
Mas um novo estudo sugere que o oposto está ocorrendo: algumas bactérias sobreviventes na verdade estão crescendo e se multiplicando ainda sob o ataque dos antibióticos. As descobertas foram publicadas na Science online, em 3 de Janeiro.
“Nós achávamos que as bactérias sobreviventes compunham uma população fixa que parava de se dividir”, disse Neeraj Dhar, do Instituto Federal de Tecnologia Suíço, em Lausanne, e co-autor do estudo. Em vez disso, uma população estável de bactérias esconde uma colónia “muito dinâmica”, contou ele.
Os pesquisadores estudaram a Mycobacterium smegmatis, uma espécie que é parente próxima da bactéria que causa a tuberculose (a Mycobacterium tuberculosis), com frequente resistência ao tratamento com antibióticos. Tuberculose continua sendo um grande risco à saúde em muitos países.
A análise tradicional de uma cultura persistente de M. smigmatis revelaria que a população não estava crescendo, o que levou os cientistas a pensar que a colónia tinha sido reduzida a “células persistentes” não-proliferantes que conseguia evitar o ataque de antibióticos ficando `quietinhas`.
Ao usar imagens temporizadas obtidas por meio de um microscópio de cultura de células em micro fluidos (o que permite observar mudanças de pequena escala), os pesquisadores encontraram uma história bem diferente.
“Usando micro fluidos, nós agora podemos observar cada bactéria individualmente, em vez de termos que contar uma população”, disse John McKinney, também do Instituto Federal de Tecnologia Suíço.
As células sobreviventes não estavam apenas se “fingindo de mortas”, elas apresentaram tendência a crescer igual à das células eliminadas.
McKinney e sua equipa observaram que mesmo após a introdução de um antibiótico e a morte da maioria das células bacterianas, uma grande percentagem das chamadas “células persistentes” continuou a dividir-se – 129 das 153 células progenitoras que os cientistas acompanharam se dividiram pelo menos uma vez diante do tratamento com antibióticos. E esse ciclo de crescimento, divisão e morte continuou por pelo menos 10 dias de exposição ao antibiótico.
O antibiótico era a insoniazita (conhecida pelos nomes Laniazid e Nydrazid), muito usada no tratamento contra a tuberculose.
A insoniazita só se torna activa quando entra em contacto com uma enzima da bactéria, chamada KatG. A enzima, porém, não era produzida consistentemente, como descobriram os pesquisadores. Em vez disso, células individuais a produziam em surtos aparentemente aleatórios. As células que por acaso tinham pausas em sua produção de KatG no momento certo geralmente não activavam o antibiótico – e assim se salvavam da morte certa.
Células de M tuberculosis, que deveriam ser essencialmente idênticas geneticamente, mostraram propensões diferentes à sobrevivência, indicando possível papel de diferenças epigenéticas (como as de expressões de genes) na determinação da sobrevivência da célula. “Essa diversidade é crítica para a resistência microbiana em ambientes flutuantes porque garante que alguns indivíduos possam sobreviver a um stresse letal que de outra forma levaria a população à extinção”, explicaram os pesquisadores em seu artigo.
Como a sobrevivência celular não parece estar ligada a mudanças genéticas permanentes nesse caso, a colónia bacteriana deve permanecer susceptível a futuros tratamentos com antibióticos, o que poderia ser uma boa notícia para o tratamento de infecções.
No entanto, dado o baixo nível de crescimento continuado e mudanças durante a exposição a antibióticos, “as bactérias podem sofrer mutações e assim desenvolver resistência em presença do antibiótico”, explicou Dhar.
Essa descoberta agora mostra uma imagem mais clara de como a resistência a antibióticos pode se desenvolver em infecções bacterianas persistentes.
Com tantas bactérias individuais se reproduzindo, “algumas delas poderiam se adaptar a stressantes que não encontraram anteriormente, graças à selecção de indivíduos resistentes”, lembrou McKinney.
Algumas das descobertas poderiam ajudar na produção de antibióticos mais eficazes e talvez expandi-los para outras doenças, como células cancerosas resistentes, apesar de os pesquisadores reconhecerem que o comportamento resistente de outras infecções bacterianas pode ser bem diferente.
Mesmo assim, essas ideias oferecem “uma nova abordagem para entender porque algumas infecções são tão difíceis de eliminar”, declarou McKinney.
Artigo publicado na revista Scientific American
27 Jan 2013
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A maior galáxia em espiral do Universo
Foi "por acidente" que um grupo de astrónomos internacionais se deparou com aquela que é a maior galáxia em espiral do Universo. A surpresa foi possível graças a imagens captadas por satélite que mostram uma explosão de luzes ultravioleta, resultado de uma colisão com uma galáxia menor.
Em comunicado, a NASA, agência espacial norte-americana, explica que a equipa, que contava também com elementos do Observatório Europeu do Sul, no Chile, e da Universidade de São Paulo, no Brasil, se encontrava à procura de dados sobre a formação de novas estrelas nas fronteiras da galáxia NGC 6872.
"Não estávamos à procura de uma espiral. Foi um presente", confessou Rafael Eufrásio, da Universidade Católica da América e membro do Goddard Space Flight Center da NASA, referindo-se às imagens registadas pelo satélite GALEX - Galaxy Evolution Explorer.
Porém, os astrónomos acabaram por se surpreender. A galáxia em causa, a NGC 6872, que fica a 212 milhões de anos-luz da Terra, na constelação de Pavo, já era conhecida por ter uma grande espiral, mas a sua dimensão aumentou, "provavelmente" devido à colisão com a galáxia vizinha IC 4970.
Segundo os cientistas, que já comunicaram a descoberta à American Astronomical Society, a NGC 6872 possui, em média, um tamanho cinco vezes superior ao da nossa galáxia, a Via Láctea, da qual faz parte o planeta Terra.
Eufrásio explicou que "a galáxia que colidiu com a NGC 6872 espalhou estrelas por toda a parte a 500 mil anos-luz de distância" de nós, acrescentando que este achado mostra a forma como as galáxias podem mudar radicalmente de tamanho em consequência de colisões.
Além dos dados do GALEX, equipamento espacial especializado em descobrir novas estrelas, os cientistas serviram-se de informações obtidas a partir de outros telescópios, concluindo que as estrelas mais jovens, que se encontram nas "bordas" da espiral, se vão movendo em direção ao centro da galáxia à medida que envelhecem.
11 Jan 2013
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Semelhantes à Terra são 17 mil milhões
São cerca de 17 mil milhões os planetas de tamanho semelhante ao da Terra que se encontram na Via Láctea, de acordo com uma nova estimativa elaborada pela NASA.
A agência espacial norte-americana obteve novos dados da missão Kepler, que se dedica à "caça" de novos mundos para além do sistema solar e que sugerem que uma em cada seis estrelas na nossa galáxia poderia alojar um planeta do tipo da Terra em órbita.
Desde 2009 que a missão Kepler procura localizar à volta das estrelas da Via Láctea planetas extrasolares com características semelhantes ao nosso em "zonas habitáveis", isto é, com temperaturas nem muito frias, nem muito quentes, e com água na sua superfície.
A nova estimativa de 17 mil milhões de planetas idênticos ao nosso aumenta a possibilidade de, no futuro, vir a ser localizado um mundo capaz de albergar vida, tal como o nosso.
A NASA, durante a mais recente reunião da Associação Americana de Astronomia, anunciou a descoberta de 461 candidatos a planetas, quatro dos quais podem orbitar a sua estrela na "zona habitável", onde a água em estado líquido pode existir na sua superfície.
A agência norte-americana explicou que o aumento do número de planetas com semelhanças ao nosso deve-se ao desenvolvimento da tecnologia, que possibilitou um aumento de novas descobertas na ordem dos 20%.
09 Jan 2013
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Descoberta arqueológica
Arqueólogos israelitas descobriram um templo e figuras provavelmente utilizadas na prática religiosa de culto há mais de três mil anos, anunciou esta quarta-feira o departamento de antiguidades israelita.
Os restos arqueológicos foram encontrados em Tel Motza, a alguns quilómetros a oeste de Jerusalém, durante as escavações realizadas antes da construção de uma autoestrada que liga Jerusalém a Telavive."O edifício de culto de Tel Motza é uma descoberta surpreendente e inesperada porque não há vestígios de lugares de culto do período do reino da Judeia", declararam os directores das escavações num comunicado.
Esta descoberta é uma prova rara das práticas religiosas fora de Jerusalém durante a antiga monarquia do reino judeu da Judeia, afirmou à agência noticiosa francesa AFP Anna Eirikh, que co-dirige as escavações.
Os vestígios datam do século IX e XX antes de Jesus Cristo, do período da existência do primeiro templo de Jerusalém.
Os vestígios sugerem que os judeus na época conservaram certas práticas religiosas de culto, paralelamente à prática dominante do judaísmo no templo de Jerusalém, declarou a responsável.
"É muito interessante ver estes objectos religiosos e este templo tão perto de Jerusalém", acrescentou.
Os objectos incluem cerâmicas, fragmentos de cálices e de animais.
26 Dez 2012
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Planeta habitável
Um grupo internacional de astrónomos encontraram um grupo de cinco planetas, incluindo um potencialmente habitável, perto da estrela Tau Ceti, onde os cientistas já há meio século procuraram civilizações extraterrestres, segundo um artigo publicado na revista Astronomy & Astrophysics.
A estrela Tau Ceti encontra-se na constelação Cetus (HD 10700), situa-se a 11,9 anos-luz da Terra e tem os parâmetros parecidos com os do Sol. Os cientistas já encontraram provas da presença de um sistema planetário perto da estrela.
Além disso, um dos planetas de Tau Ceti, cujo período orbital é de 168 dias e a massa é de 4,3 vezes maior que a da Terra, encontra-se na chamada «zona habitável» – distância onde há condições para existência de organismos vivos. Aquela zona, nem muito quente, nem muito fria, permite desta forma a existência de uma atmosfera e de água em estado líquido, podendo por isso abrigar algum tipo de vida.
«Nós escolhemos Tau Ceti (...) porque pensámos que não teria qualquer sinal. E ela é tão brilhante e sememlhante ao nosso sol que constitui uma cobaia ideal para testar o nosso método de detecção de planetas de pequena dimensão», explicou em comunicado Hugh Jones, da Universidade britânica de Hertfordshire.
«Tau Ceti é uma de nossas vizinhas cósmicas mais próximas, tão brilhante que poderíamos chegar a estudar as atmosferas dos seus planetas num futuro não muito distante», afirmou James Jenkins, da Universidade do Chile, que participou no estudo publicado na revista Astronomy & Astrophysics.
Com esta descoberta, reforça-se a ideia de «que quase todas as estrelas têm planetas e de que a galáxia deve, portanto, conter um grande número de planetas potencialmente habitáveis de tamanho próximo do nosso», acrescentou Steve Vogt, da Universidade da Califórnia em Santa Cruz.
20 Dez 2012
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Meditação de vigília
Meditação de Vigília na Noite de Ano Novo
O Mosteiro Budista Theravada – Vihara Lisboa – irá realizar uma Meditação de Vigília na Noite de Ano Novo, incluindo cânticos, meditação em silêncio e uma palestra. Haverá também períodos dedicados a ‘Perguntas e Respostas’ e pausas para saborear um chá recuperador.
Todas as pessoas serão bem-vindas e desde já convidadas para fazer uma despedida ao ano que agora termina e a celebrar o Novo Ano de 2013.
A vigília começa às 19h00 de dia 31 de Dezembro 2012 e termina pouco depois da meia-noite do dia 1 de Janeiro de 2013. Após o término da vigília haverá novamente oportunidade de tomar chá.
O espaço e a palestra serão totalmente oferecidos.
No entanto, relembramos que está em curso o processo de consolidação do Mosteiro em Portugal,
pelo que se desejar contribuir todos os donativos serão bem-vindos.
10 Dez 2012
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Palestra de Ajahn Chandapalo
Ajahn Chandapalo, monge Budista Theravada da Tradição da Floresta, vai estar presente na
União Budista Portuguesa, na próxima terça-feira dia 18 de Dezembro, pelas 19.30.
Após o habitual período de meditação, Ajahn Chandapalo dará uma palestra, encontrando-se depois disponível para responder às questões que eventualmente lhe sejam colocadas.
Ajahn Chandapalo nasceu em Inglaterra, em 1957. Estudou Engenharia na Universidade de Lancaster, onde durante o último ano do curso, se interessou por meditação budista. Esse interesse surgiu de uma investigação pessoal sobre o significado e o propósito da vida.
Pouco antes de terminar a sua licenciatura, Ajahn Chandapalo teve o seu primeiro contacto com monges budistas, tendo estado com Ajhan Sumedho e outros monges, na celebração do Vesak, em Manchester. Logo nessa altura sentiu-se imediatamente atraído pela presença sóbria e serena dos monges.
Durante o seu Doutoramento em Engenharia Biomédica, na Universidade de Dundee, continuou a praticar meditação e a ler ensinamentos do Buddha. Teve também a oportunidade de conhecer Ajahn Chah, durante a última visita deste a Inglaterra.
Quando terminou os seus estudos, começou a trabalhar em Glasgow e, durante as férias, visitou o mosteiro de Chithurst. Nessa altura percebeu que a sua sincera vocação era a vida monástica.
Recebeu a ordenação de Anagarika em 1980 e a ordenação completa (upasampada) em 1982. Residiu em muitos dos mosteiros da Europa e viveu um ano na Tailândia. Em 1993 foi convidado para residir em Santacittarama, em Itália, onde é abade desde 1996.
Mosteiro Budista Theravada da Floresta
08 Dez 2012
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Teoria do fim do mundo
NASA desmente teoria Maia do fim do mundo
A agência espacial norte-americana esclareceu que a profecia Maia que defende o fim do mundo em dezembro deste ano não é verdadeira.
O fenómeno conquistou seguidores na Internet e para responder aos pedidos de esclarecimento, a NASA criou uma secção na sua página da Internet dedicada e esse tema. Com o aproximar da data o volume de dúvidas aumentou, pelo que a solução encontrada foi publicar um vídeo no qual um astro biólogo explica porque é que o mundo não vai acabar no próximo mês.
David Morrison foi o eleito para refutar a teoria. O astro biólogo do Centro de Pesquisa Ames, respondeu nos dois últimos anos a centenas de questões na Internet e agora foi ele a dar a cara no vídeo divulgado pela NASA.
Segundo explica o cientista, a teoria dos Maias e outras que circulam na Internet têm como objetivo fazer dinheiro e não correspondem à verdade.
Morrison explicou ter recebido muitas questões de pessoas em desespero: «Não se preocupem com 2012 e desfrutem 2013 quando ele chegar.»
A data exata que a população Maia dá como a última da Humanidade é 21 de dezembro. A NASA já esclareceu que nesse dia decorre – apenas – o solstício de inverno.
Agência Lusa
01 Dez 2012
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Água em Mercúrio
Há vários anos que os cientistas especulam sobre a existência de água congelada e outros materiais interessantes em Mercúrio. Agora, a NASA revelou ter descoberto novas e fortes evidências de que o planeta mais próximo do nosso Sol abriga, de facto, depósitos maciços de gelo.
Em comunicado, a agência espacial norte-americana explica que, em 1991, a teoria da existência de água em estado sólido em Mercúrio ganhou força quando um poderoso telescópio astronómico colocado em Porto Rico detectou marcas brilhantes nos polos do planeta, em particular em crateras causadas por grandes impactos, que provocavam reflexos.
Pela primeira vez, novos dados recolhidos pela sonda Messenger, que chegou a Mercúrio em 2011, confirmaram, recentemente, que as referidas marcas estavam todas nas regiões mais frias e sombrias do planeta, dando suporte à teoria de que podem ser vestígios de gelo.
Apesar de a maior parte da superfície de Mercúrio ter temperaturas extremamente elevadas, o seu eixo de rotação é quase paralelo ao Sol, pelo que os polos nunca são atingidos pelo calor intenso dos raios solares. O próximo passo dos investigadores será fazer, com estas informações, um modelo detalhado do que acontece naqueles locais misteriosos.
"Os novos dados indicam que, se fosse espalhada por uma área do tamanho de Washington DC, a água congelada nas regiões polares de Mercúrio teria mais de 3,2 quilómetros de espessura", afirma David Lawrence, um dos investigadores envolvidos na missão da NASA destinada ao estudo de Mercúrio, ilustrando a ideia de que se trata de uma enorme quantidade de gelo.
A sonda analisou também as concentrações de hidrogénio como forma de determinar a presença de água - composta por hidrogénio e oxigénio. Os investigadores constataram que, nas regiões mais frias do planeta, a água se encontrava na superfície, mas nos locais ligeiramente mais quentes, onde o gelo pode ter derretido, estava coberta com um material escuro com uma concentração menor de hidrogénio.
Segundo a equipa, esta matéria escura, que serve como elemento isolador, poderá ser a chave para explicar o surgimento da água no planeta. De acordo com David Paige, outro dos cientistas envolvidos na missão, o material em causa deverá ser uma mistura de compostos orgânicos complexos "levados a Mercúrio pelo impacto de cometas e asteróides voláteis".
Estes cometas e asteróides, acrescentou, serão "os mesmos objectos que "provavelmente levaram água ao recondito planeta".
Investigação publicada na revista científica Science Express
30 Nov 2012
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O Perigo do Tabaco
Fumar «apodrece» o cérebro ao danificar a memória, a capacidade de aprendizagem e as capacidades cognitivas, segundo investigadores do King´s College London.
Um estudo que envolveu 8.800 pessoas acima dos 50 anos revelou que elevados níveis de tensão arterial e excesso de peso afectam o cérebro. Os cientistas alertam que a população precisar de estar atenta, uma vez que o estilo de vida adoptado pode causar não só malefícios no corpo como também a nível cerebral. O estudo foi publicado no jornal Age and Ageing.
Os cientistas estavam a investigar vínculos entre o estilo de vida e ataques cardíacos e as consequências nas capacidades cognitivas.
Dados sobre a saúde e o estilo de vida do grupo de voluntários com mais de 50 anos foram recolhidos e os seus cérebros examinados através de testes que implicaram a memorização de palavras e o reconhecimento de certos animais. Os testes foram repetidos após quatro e oito anos.
Os resultados revelaram que quanto maior o risco de ataque cardíaco ou AVC mais o declínio das capacidades cognitivas. Também constatou-se uma «associação consistente» entre o vício tabágico e os resultados nos testes, que eram piores nos fumadores.
Um dos investigadores, Alex Dregan, afirmou: «O declínio cognitivo torna-se mais acentuado com o envelhecimento e para um número cada vez maior de pessoas interfere com as suas funções diárias».
«Identificamos uma série de factores de risco que poderiam ser associados a um maior declínio cognitivo, sendo que todos eles poderiam ser diminuídos», enfatizou.
Acrescentou que é necessário que as pessoas estejam conscientes de que precisam de fazer alterações na sua forma de estar, porque isso influencia o declínio cognitivo.
Segundo Simon Ridley, do Alzheimer´s Research UK, «as investigações têm repetidamente vinculado o vício de tabaco e a hipertensão a um maior declínio cognitivo e, inclusivamente, um maior risco de demência, e este estudo vem corroborar as evidências».
«Uma dieta equilibrada, um peso saudável, exercícios físicos regulares, verificar rotineiramente os níveis de pressão arterial e de colesterol e não fumar podem fazer toda a diferença», concluiu.
Agência Lusa
26 Nov 2012
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Os sonhos
Cientistas podem descobrir o que um paciente está a sonhar enquanto dorme.
Uma equipe de pesquisadores liderada por Yukiyasu Kamitani dos Laboratórios Computacionais de Neurociência em Kioto, no Japão, usou neuroimagens funcionais para examinar os cérebros de três pessoas enquanto elas dormiam, simultaneamente registrando suas ondas cerebrais com eletroencefalografia (EEG).
Os pesquisadores acordavam os pacientes sempre que detectavam o padrão de ondas cerebrais associado ao início do sono, perguntavam-lhes o que tinham acabado de sonhar e depois pediam que voltassem a dormir.
Isso foi feito em sessões de três horas e repetido entre sete e 10 vezes, em dias diferentes, para cada participante. Durante cada sessão, participantes eram acordados 10 vezes por hora. Cada voluntário relatou ter sonhos visuais seis ou sete vezes a cada hora, fornecendo aos pesquisadores um total de mais ou menos 200 relatos de sonhos.
Conteúdo dos sonhos
A maioria dos sonhos reflectia experiências quotidianas, mas alguns tinham conteúdo incomum, como conversar com um actor famoso. Os pesquisadores extraíram palavras chaves dos relatos verbais dos participantes e escolheram 20 categorias – como ‘carro’, ‘masculino’, ‘feminino’ e ‘computador’ – que apareceram mais frequentemente nos relatos oníricos.
Em seguida, Kamitani e seus colegas selecionaram fotos relacionadas a cada categoria, examinaram os cérebros dos participantes novamente enquanto eles viam as imagens e compararam os padrões de actividade cerebral com aqueles gravados logo antes de os participantes serem acordados.
Os pesquisadores analisaram a actividade nas áreas cerebrais V1, V2 e V3, que estão envolvidas nos estágios iniciais do processamento visual e codificam elementos básicos de cenas visuais, como contraste e orientação. Eles também observaram várias outras regiões que estão envolvidas em outras funções visuais, como o reconhecimento de objetos.
Em 2008, Kamitani e seus colegas relataram que podiam descodificar a actividade cerebral associada aos estágios iniciais do processamento visual para reconstruir imagens mostradas a participantes. Agora eles descobriram que a actividade em regiões cerebrais podem prever com precisão o conteúdo dos sonhos dos participantes.
“Construímos um modelo para prever se cada categoria de conteúdo estaria presente nos sonhos”, explica Kamitani. “Analisando a actividade cerebral durante os nove segundos antes de acordarmos os participantes pudemos prever, por exemplo, se haveria ou não um homem no sonho, com uma precisão de75 a 80%”.
As descobertas, apresentadas na reunião anual da Sociedade para Neurociênciaem New Orleans, na Louisiana, sugerem que os sonhos e a percepção visual compartilham representações neurais semelhantes nas áreas visuais do cérebro.
“Esse é um trabalho interessante e empolgante”, elogia o neurocientista Jack Gallant da University of California, Berkeley. “Ele sugere que sonhar envolve as mesmas áreas cerebrais de alta ordem que estão envolvidas em imagens visuais”.
“E isso também parece sugerir que nossa memória onírica é baseada na memória de curto prazo, porque a descodificação dos sonhos foi mais precisa nas dezenas de segundos antes do despertar”, adiciona ele.
Agora Kamitani e seus colegas estão tentando recolher o mesmo tipo de dados da fase de movimento rápido dos olhos (REM, na sigla em inglês), que também é associada com o sonhar. “Isso é mais desafiador porque temos que esperar pelo menos uma hora para que os voluntários adormecidos atingirem essa fase”, observa Kamitani.
Mas o esforço extra valerá a pena. “Saber mais sobre o conteúdo dos sonhos e sobre como ele se relaciona com a actividade cerebral pode nos ajudar a entender a função do sonhar”.
Este artigo foi reproduzido com permissão da revista Nature. O artigo foi publicado pela primeira vez em 19 de outubro de 2012.
23 Nov 2012
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Planeta Orfão
O Observatório Europeu do Sul (ESO) detectou um planeta que vagueia livremente pelo Universo, não estando na órbita de nenhuma estrela. Este corpo é o melhor candidato descoberto até agora a poder ser classificado como planeta órfão e encontra-se a uma distância de 100 anos-luz.
Os planetas órfãos, ou interestelares, são objectos de massa planetária que viajam pelo espaço. Já se tinham encontrado possíveis exemplos deste tipo de objectos, mas, não conhecendo a sua idade, os astrónomos não podem saber se trata de planetas ou de anãs vermelhas – estrelas que perderam a massa necessária para desencadearem as reacções que fazem brilhar as estrelas.
O objecto agora descoberto – denominado CFBDSIR2149 – parece fazer parte de um grupo próximo de estrelas jovens conhecido como Associação Estelar de AB Doradus.
Os investigadores encontraram o objecto em observações realizadas com o telescópio CFHT (Canada France Hawaii Telescope) e utilizaram as potencialidades do Very Large Telescope, da ESO, para examinar em profundidade as suas propriedades.
A ligação entre o novo objecto e a associação estelar é a chave que permitirá aos astrónomos deduzir a idade do novo objecto descoberto. Se o objecto está associado a este grupo em movimento – sendo assim um objecto jovem – é possível deduzir mais coisas sobre ele, incluindo a sua temperatura, a massa e do que se compõe a sua atmosfera.
É o primeiro objecto de massa planetária isolado e identificado numa associação estelar e a sua relação com este grupo torna-o no candidato a planeta órfão mais interessante até ao momento.
Pensa-se que os objectos errantes como o CFBDSIR2149 formam-se ou como planetas normais que foram ejectados dos seus sistemas planetários, ou como objectos solitários, tais como estrelas muito pequenas ou anãs vermelhas. Ambos os casos intrigam os cientistas.
14 Nov 2012
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Workshop de Meditação
Como trazer a meditação a todos os momentos do dia
Tan Subhaddo irá liderar um Workshop de Meditação composto por três sessões, nos dias 11, 18 e 25 de Novembro, das 16h30 às 18h.
O workshop será composto por períodos de meditação guiada, meditação a andar, breves explicações e silêncio.
Haverá também períodos dedicados a ‘Perguntas e Respostas’. Encorajamos vivamente os participantes a colocar questões de forma a compreender e a consolidar a prática da meditação em todas as situações da vida diária: a trabalhar, a andar, a conversar, em lazer, etc…
Todos são bem-vindos, quer tenham muita ou pouca experiência. Cada sessão será independente mas convidamos a participar em todas de modo a haver seguimento no desenvolvimento da prática da meditação.
Não é necessário reservar lugares, basta comparecer, mas se avisar da sua participação com alguma antecedência isso ajudar-nos-á a preparar a sala.
morada:
Mosteiro Budista Theravada – Vihara Lisboa
Rua Dom Cristovão da Gama, nº 22, Sta Maria de Belém 1400 – 116 Lisboa (ver mapa aqui)
Para mais informações: telefone: +351 218 267 967 email: mosteirotheravada@gmail.com
www.mosteirobudista.com
13 Nov 2012
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Super Terra
Uma equipa de astrónomos de vários países encontrou uma "super terra", um planeta que pode ter um clima parecido com o da Terra e com potencial para ser habitado, a apenas 42 anos-luz de distância.
O planeta orbita em volta da estrela HD 40307. Anteriormente, sabia-se que três planetas orbitavam em volta desta estrela, todos eles próximos demais para permitir a existência de água.
Mas, outros três planetas foram encontrados em volta da HD 40307, entre eles a "super terra", que tem sete vezes a massa da Terra e está localizada na zona habitável do sistema, onde a água líquida pode existir. O planeta, baptizado de HD 40307g, tem a órbita mais externa entre os seis em volta da estrela e percorre esta órbita num tempo equivalente a 200 dias terrestres. E, o mais importante, os cientistas acreditam que o planeta gira em torno de seu próprio eixo, o que gera o efeito de dia e noite.
08 Nov 2012
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Chuva de Leónidas
A chuva de estrelas Leónidas volta a iluminar os céus, no fim de semana de 17 e 18 de Novembro. Uma vez que este ano o luar não vai ofuscar o brilho destes meteoros, tudo indica que, se o céu estiver limpo, será possível observar dezenas de "estrelas cadentes" entre a meia-noite e as primeiras horas da manhã.Apesar de ser vulgarmente conhecido como uma "chuva de estrelas", este fenómeno que ilumina os céus no Outono, consiste, na realidade, na passagem da Terra pelo rasto do cometa Tempel-Tuttle cujos detritos (meteoros) entram em combustão e desintegram-se quando chegam à atmosfera terrestre, provocando riscos de luz no céu.
As Leónidas podem aparecer em qualquer ponto do firmamento, mas surgem de forma mais concentrada na zona da constelação de Leão, que nesta altura do ano começa a nascer, na zona Este do céu, por volta da uma da manhã.
Para garantir a melhor observação dos meteoros, o ideal é encontrar uma zona pouco iluminada, de preferência afastada dos centros urbanos. Sendo uma observação nocturna, é aconselhável levar roupas quentes e encontrar um sítio confortável - por exemplo uma cadeira reclinável - de onde se possa olhar para o céu sem esforço.
A chuva de Leónidas foi antecedida pelas famosas Orionidas, que, em Outubro deste ano, atingiram uma média de 60 meteoros por hora durante três dias.
03 Nov 2012
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Lua, pedaço de Terra
A Lua é um pedaço da Terra resultante de colisão.
Estudo de Harvard avança que satélite natural foi criado a partir do nosso planeta.
Terra chocou com um planeta similar a Marte.
Segundo um estudo realizado por uma equipa de investigadores da Universidade de Harvard (EUA), recentemente publicado na revista «Science», a Lua fazia parte da Terra, tendo-se separado posteriormente devido a uma enorme colisão.
Sarah Stewart e Matija Cuk, os autores do estudo, defendem na página online da Instituição que a composição isotópica do nosso planeta e do seu satélite natural são praticamente as mesmas e que quando a Lua se formou, a Terra girava de tal forma depressa que um dia durava por volta de três horas.Os estudos científicos avançam que a Terra chocou com um planeta de dimensões similares a Marte, chamado Theia, e os “escombros” produziram o satélite, há 4.500 milhões de anos. A investigação contou com o apoio do programa As origens do Sistema Solar (Origins of Solar Systems) da NASA.A explicação da equipa propõe que, como a Terra girava mais rápido, o choque com Theia pode ter lançado para o espaço destroços da própria Terra – o que explicaria porque a Lua tem a mesma composição química.De acordo com a teoria, depois do impacto, a rotação da Terra terá sido diminuída pela interacção gravitacional entre o Sol e a recém-nascida Lua – fruto de uma ressonância entre as órbitas da Terra e da Lua que transfere momento angular para o Sol.
Sarah é professora de ciências da Terra e planetárias em Harvard, e Cuk é astrónomo e investigador do Instituto Seti, que apoia estudos sobre astrobiologia.
23 Out 2012
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Escrita proto-Elamita
A escrita ainda não decifrada mais antiga que se conhece, a proto-Elamita, pode ser descodificada mais rapidamente do que se pensava. Investigadores da Universidade de Oxford lideram um projecto internacional que quer envolver especialistas de todo o mundo no estudo deste sistema de escrita que pertenceu à civilização proto-elamita e foi utilizada entre 3200 a. C. E 2900 a. C. (Idade do Bronze) na região que é agora o sudoeste do Irão.“Penso que vamos, finalmente, conseguir quebrar o código”, diz Jacob Dahl, do Wolfson College, Oxford e director do Ancient World Research Cluster.
A novidade desta investigação prende-se com o facto de se conseguir agora ver os pictogramas, que estão gravados numa placa de argila, com mais clareza do que antes. No centro da investigação está um novo dispositivo que consegue captar imagens extremamente detalhadas e de alta qualidade.
A equipa de Oxford acredita que com a utilização deste dispositivo será mais fácil a descodificação desta escrita. Jacob Dahl quer que o público e outros académicos participem numa espécie de descodificação on line dos textos.As placas de argila que se encontram no Museu do Louvre, em Paris, foram postas dentro da máquina (Reflectance Transformation Imaging System), que utiliza a combinação de 76 luzes fotográficas e processamento por computador para capturar todos as ranhuras da gravura.As imagens serão disponibilizadas na Internet com a finalidade de levar a cabo uma espécie de crowdsourcing académico.
O investigador considera que decifrar um código “não é coisa de génio solitário”. O que resulta, com mais frequência “é o trabalho de equipa, a partilha de teorias e a paciência. Pôr estas imagens on line deverá acelerar o processo”.
Fonte: "Ciência Hoje"
23 Out 2012
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Quatro sois
Há um planeta noutro sistema solar que tem o céu iluminado por quatro sóis. Uma equipa internacional de astrónomos anunciou, nesta segunda-feira, a descoberta do primeiro sistema estelar deste tipo.O planeta, chamado PH1, está a cerca de 5000 anos-luz de distância da Terra e orbita em redor de dois sóis, que têm respectivamente 1,5 e 0,41 vezes a massa do nosso Sol. Essa volta aos dois sóis demora 138 dias. Por sua vez, em órbita deste sistema binário foram ainda identificadas duas outras estrelas, a uma distância correspondente a cerca de mil vezes a que existe entre a Terra e o Sol.O PH1, um gigante gasoso com um raio 6,2 vezes maior do que a Terra – o que o torna maior que Neptuno – foi identificado pela primeira vez por dois astrónomos amadores, Kian Jek e Robert Gagliano, que participavam no programa Planet Hunters, organizado pela Universidade de Yale para envolver o público na revisão dos dados de astronomia recolhidos pelo telescópio espacial norte-americano Kepler, da agência espacial NASA e lançado em 2009. Yale confirmou a descoberta deste planeta circumbinário num sistema de quatro estrelas,depois de analisar observações com os telescópios Keck, no Havai. “Os planetas circumbinários representam aquilo que há de mais extremo na formação de planetas”, refere Meg Schwamb, da Universidade de Yale, e a principal autora de um artigo científico sobre esta descoberta apresentada nesta segunda-feira no encontro anual da Divisão para as Ciências Planetárias da Sociedade de Astronomia Americana, em Reno, no Nevada. “A descoberta destes sistemas estelares está a obrigar-nos a repensar e a compreender como estes planetas se podem formar e evoluir em ambientes tão desafiantes.”
A descoberta, publicada no site arXiv.org, já foi submetida para publicação na revista Astrophysical Journal.
16 Out 2012
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Estrelas Companheiras
Um grupo de astronómos do Observatório Europeu do Sul (ESO), que Portugal integra, acaba de anunciar a descoberta de uma estrutura em espiral "totalmente inesperada" em torno de uma velha estrela, a R Sculptoris. O trabalho é um dos primeiros resultados científicos do telescópio ALMA e vai ser publicado esta semana na revista Nature.
De acordo com comunicado do ESO, esta é a primeira vez que uma tal estrutura, juntamente com uma concha esférica exterior, é encontrada em torno de uma estrela gigante vermelha. Além disso, é também a primeira vez que os astrónomos conseguem obter informação completa a três dimensões de uma espiral do género, o que foi possível graças à elevada tecnologia do Atacama Large Millimeter/Submillimiter Array (ALMA), o mais poderoso telescópio deste tipo do mundo.
Segundo os investigadores, a descoberta, que impressionou a equipa, significa que, provavelmente, há uma "estrela companheira escondida" a orbitar a R Sculptoris, mas que nunca foi vista. Outro elemento surpreendente foi a ejeção de material feita pela gigante vermelha, muito superior à esperada.
Este elemento é particularmente importante porque a ejeção de grandes quantidades de matéria pelas gigantes vermelhas é um dos factores que mais contribui para a poeira e gás que constituem a matéria-prima da formação de futuras gerações de estrelas, sistemas planetários e, consequentemente, vida.
Descoberta vai ajudar a perceber o futuro do nosso Sol
"Já tínhamos visto anteriormente conchas em torno de estrelas deste tipo, mas esta é a primeira vez que vemos uma espiral de matéria a sair da estrela, juntamente com a concha circundante," afirma o autor principal do artigo científico que descreve os resultados, Matthias Maercker.
Durante a fase de gigante vermelha, em que está a R Sculptoris, as estrelas sofrem, periodicamente, pulsações térmicas: períodos de curta duração em que se verificam explosões de combustão de hélio na concha que envolve o núcleo estelar, o que origina a formação de grandes conchas de poeira e gás ao seu redor, explica o ESO..
"Ao aproveitar o poder do ALMA para observar pequenos detalhes, podemos compreender muito melhor o que acontece à estrela antes, durante e depois da pulsação térmica, através do estudo da forma da concha e da estrutura em espiral," salienta Maercker.
"Sempre esperámos que o ALMA nos desse uma nova visão do Universo, mas estar já a descobrir coisas novas inesperadas, com uma das primeiras configurações de observação, é verdadeiramente excitante", conclui o investigador, acrescentando que, desta forma, será possível tentar entender o que acontecerá ao Sol, a nossa estrela, daqui a alguns milhares de milhões de anos.
12 Out 2012
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Cometa ilumina o céu em 2013
Em fins de setembro de 2013 um novo cometa deverá brilhar no céu mais intensamente que qualquer um desses astros que passaram pelas proximidades do Sol e puderam ser observados da Terra.
O C/2012 S1 (ISON), cometa que neste momento está no interior da constelação zodiacal do Câncer, mas com magnitude 6,5, só é visível mais claramente com telescópios amadores de médio porte. Ele irá atingir sua máxima aproximação do Sol, o periélio, em fins de novembro do próximo ano.
O C/2012 (ISON) foi identificado a partir de fotografias feitas em 21 de setembro passado pelos astrônomos Vitali Nevski, de Vitebsk, na Bielorrússia e Artyom Novichonok, de Kondopoga, na Rússia.
Os caçadores de cometa encontraram esse astro com um telescópio com espelho de 40 cm de diâmetro do International Scientific Optical Network (ISON, na sigla em inglês). Quando foi localizado o C/2012 exibia magnitude 18,8, 100 mil vezes mais fraco que o brilho de uma estrela no limite de visibilidade a olho nu no céu noturno.
O cálculo feito por astrônomos que rastreiam a órbita do cometa aponta que, no periélio, ele deverá aproximar-se a apenas 1,8 milhão de quilômetros do Sol (a Terra está a 150 milhões de quilômetros do Sol) e, em dois meses, ou seja, em janeiro de 2014, atingirá a máxima aproximação da Terra, de 60 milhões de quilômetros.
As estimativas são de que o cometa poderá ser observado por telescópios de pequeno porte, ou mesmo binóculo, em fins do inverno de 2013. E entre fins de outubro e começo de novembro seguintes será visível a olho nu, eventualmente com brilho mais intenso que o da Lua Cheia.
Observadores, no entanto, devem levar em conta que essa comparação é bastante enganosa, já que essa luminosidade leva em conta o corpo inteiro do cometa, o que significa que ele estará longe de ser uma segunda Lua Cheia no céu.
No momento de brilho mais intenso, no periélio, o cometa ficará diluído pela luz do Sol e estará se deslocando para o norte, com uma cauda que deverá surpreender pela extensão. Próximo ao Natal ele será mais bem observado do hemisfério norte e, em 8 de janeiro de 2014, estará a apenas 2º da Estrela Polar, portanto, fora da visão de observadores do hemisfério sul.
Cientif American
08 Out 2012
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Prova de antigo curso de água em Marte
O robô Curiosity, enviado pela NASA a Marte, encontrou provas detalhadas da existência de uma antigo curso de água na área em que aterrou e está a explorar.
Imagens captadas pelo Curiosity mostram seixos incrustrados em camadas de rocha, possivelmente transportados por um curso de água. “Pelo seu tamanho, calculamos que a água se movia a cerca de um metro por segundo, com uma profundidade até à altura do tornozelo ou da anca”, disse William Dietrich, da Universidade de Berkeley, na Califórnia, um dos investigadores ligados à missão do Curiosity.
Marte tem depósitos de água cogelada nos pólos. Há muitas provas, também, da existência passada de água em forma líquida no planeta vermelho. Mas estas, agora, são de natureza diferente. “É a primeira vez que estamos de facto a ver seixos transportados pela água em Marte. É uma transição entre a especulação sobre o tamanho dos materiais dos leitos dos rios e a sua observação directa”, diz Dietrich, citado num comunicado da NASA.
As pedras variam de tamanho, entre o de um grão de areia ao de uma bola de golfe. A maioria é arredondada. “As formas indicam que foram transportadas e o tamanho indica que não podem ter sido transportadas pelo vento”, diz Rebecca Williams, do Instituto de Ciência Planetária de Tucson, no Arizona, também citada no comunicado.
A robô Curiosity é um complexo laboratório científico, capaz de se deslocar com mais facilidade sobre a superfície de Marte, recolher e analisar amostras e obter imagens mais detalhadas do planeta. Foi lançado no espaço a 26 de Novembro passado e aterrou em Marte a 6 de Agosto. A sua missão principal é investigar se o planeta teve condições para a existência de vida microbiana.
Público
29 Set 2012
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Papiro Copta
Papiro cita casamento de Jesus
Os primeiros cristãos acreditavam que Jesus havia se casado, revelou a professora de Harvard Karen King no X Congresso Internacional de Estudos Coptas, citada nesta terça-feira pela imprensa universitária dos Estados Unidos.
Segundo Karen King, que ensina na Escola de Teologia de Harvard, existe um antigo texto copta escrito em papiro que traz as palavras: "Jesus lhes disse, minha mulher".
"A tradição cristã sustenta há muito tempo que Jesus não era casado, mas não existem evidências históricas para justificar tal afirmação", explicou King durante o congresso, realizado em Roma.
"Este novo evangélio não prova que Jesus foi casado, mas nos diz que a questão surgiu como parte de enérgicos debates sobre a sexualidade e o matrimônio".
"Desde muito cedo, os cristãos discutiam sobre se era melhor casar ou não, mas foi um século após a morte de Jesus que começaram a apelar ao seu status conjugal para sustentar suas posições", destacou King.
Apesar de vários especialistas acreditarem na autenticidade do papiro, "a sentença final sobre o fragmento depende de novas análises por parte de colegas e da realização de mais testes, especialmente sobre a composição química da tinta", admitiu King.
20 Set 2012
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Ensinamento -- Curso
Curso A Palavra do Buddha
Nos próximos Domingos, dias 23 e 30 de Setembro e 7 e 14 de Outubro, das 17h às 18h30, irá decorrer um curso constituído por quatro sessões de estudo.
Estas sessões consistirão em discussões de grupo, baseadas no livro “The Word of the Buddha”, de Bhikkhu Nyanatiloka (também traduzido em Português) e serão uma oportunidade de aprender e partilhar.
Um dos monges residentes no Vihara Lisboa irá conduzir o grupo na investigação e discussão das Quatro Nobres Verdades.
O Curso será leccionado em inglês e terá lugar no Vihara Lisboa (Rua Dom Cristóvão da Gama, 22- Santa Maria de Belém – Restelo) ou na União Budista Portuguesa (Av. 5 de Outubro, 122, 8º Esq. Lisboa), dependendo do número de participantes.
Se estiver interessado em participar e se puder comprometer-se para as quatro sessões, por favor envie um e-mail com os seus dados pessoais para Mosteirotheravada@gmail.com de modo a efectuar a sua inscrição. O Curso é grátis.
Obrigado pelo seu interesse.
Mosteiro Budista Theravada da Floresta
03 Set 2012
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Evolução Humana
Nós, os neandertais, os denisovanos e como tudo se complicou.
A ponta de um dedo veio evidenciar ainda mais que, se há coisa que não é simples, é a história da evolução humana. Descoberto em 2008 na gruta Denisova, nos montes Altai, Sibéria, o pequeno osso da falange era afinal de um grupo de humanos desconhecido - os denisovanos, que viveram até há 30 mil anos. E se as surpresas não chegassem, também eles, tal como os neandertais, se reproduziram com a nossa espécie. Uma equipa publica nesta sexta-feira, na revista Science, a análise do genoma completo dos denisovanos, a partir do fragmento de dedo: dentro de nós há um pouco de neandertal e de denisovano, é verdade, mas a genética revelou agora uma nova teia de migrações e relações complexas entre nós e estes dois humanos já extintos.
A equipa de Svante Pääbo, do Instituto Max Planck para a Antropologia Evolutiva, Alemanha, já tinha ficado surpreendida com o que representava a descoberta da falange e de dois dentes molares. Quando os cientistas sequenciaram o ADN das mitocôndrias (as baterias das células), herdado só da parte da mãe e que está fora do núcleo celular, perceberam que era um novo grupo de humanos. O osso é de uma menina de cinco a sete anos de idade, que viveu há 80 mil anos. Tinha a pele escura, cabelos e olhos castanhos.
Em Maio de 2010, a revelação da sua existência espantou o mundo e, em Dezembro desse ano, a equipa de Pääbo avançava com a publicação de um primeiro rascunho do ADN do núcleo. Dizia já que os denisovanos se tinham misturado connosco e que a herança desse passado "promíscuo" não era igual em toda a Terra. Os europeus têm ADN dos neandertais, mas não têm material genético dos denisovanos, que por sua vez deixaram a sua pegada genética para os lados das ilhas da Melanésia.
No meio desta viagem à história da evolução humana através do ADN, a equipa de Pääbo disponibilizou na Internet, no início deste ano, toda a sequenciação do genoma dos denisovanos, para quem a quisesse usar na investigação. A leitura deste ADN antigo já era bastante rigorosa, graças a um método desenvolvido por Matthias Meyer, também do Instituto Max Planck, que permite ler até 30 vezes as letras do genoma (pequenas moléculas que compõem a grande molécula de ADN). Agora, a equipa aprofunda na Science as reflexões sobre essa informação e faz mais revelações, comparando o genoma da nossa espécie (os humanos modernos), dos denisovanos e dos neandertais.
"Pudemos confirmar que parentes de um indivíduo da gruta Denisova contribuíram geneticamente para os antepassados das pessoas actuais na Nova Guiné, mas esse fluxo genético não afectou o resto das pessoas da Eurásia continental, incluindo o Sudeste da Ásia continental", disse um dos autores do artigo, o geneticista David Reich, da Faculdade de Medicina de Harvard, numa conferência organizada pela revista. "No entanto, é claro que os denisovanos contribuíram com 3% a 5% de material genético para os genomas das pessoas da Austrália, Nova Guiné, os nativos das Filipinas e de algumas ilhas das redondezas. A confirmação foi muito forte", acrescentou.
Como se explica que o material genético dos denisovanos não se encontre sequer na Ásia continental, onde viveram, como mostra a falange e os dentes? "Diria que a mistura entre os denisovanos e os antepassados dos habitantes da Melanésia, Papuásia-Nova Guiné e aborígenes australianos deu-se provavelmente no Sudeste da Ásia continental. Quando os antepassados dos humanos modernos chegaram a essa área, encontraram-se com os denisovanos, misturaram-se e depois partiram para colonizar a Melanésia", disse Pääbo.
E agora vem a última descoberta, aquela que complica tudo. Envolve os neandertais, extintos há cerca de 28 mil anos e que durante mais de 150 anos estiveram no centro da polémica sobre se eles e nós tínhamos feito sexo e deixado descendentes. Sim, tinham já concluído outros estudos de Pääbo.
"As pessoas das regiões Leste da Eurásia [Ásia] e os nativos americanos têm mais material genético dos neandertais do que as da Europa, apesar de os neandertais terem vivido sobretudo na Europa, o que é mesmo muito interessante", considerou David Reich. "Vemos que há uma contribuição dos neandertais ligeiramente superior na Ásia do que na Europa- em cerca de 20% -, o que é surpreendente, porque os neandertais viveram na Oeste da Ásia e na Europa", acrescentou Pääbo.
Como aconteceu isto? De início, pensava-se que tinha havido um único intercâmbio genético entre neandertais e humanos modernos, que saíram de África há cerca de 50 mil anos. Talvez quando os dois tipos de humanos se encontraram no Médio Oriente. Depois a nossa espécie espalhou-se pelo mundo inteiro e teria levado consigo essa herança.
"Agora tudo se tornou mais complicado com os neandertais", disse Pääbo. "Vemos que toda a gente fora de África teve uma contribuição dos neandertais. A maneira mais simples de explicar isto é que algo ocorreu assim que os humanos modernos saíram de África, se encontraram com os neandertais no Médio Oriente e se misturaram com eles."Como hipóteses, a equipa diz que pode ter havido uma segunda mistura entre humanos modernos e neandertais na Ásia Central, reforçando aí a carga genética destes. Ou a contribuição genética dos neandertais na Europa foi diluída com a chegada tardia de humanos modernos vindos de África e que não tinham um pouco de Neandertal no genoma.
Agência Lusa
02 Set 2012
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Estrela nova com açucar
Uma equipa de astrónomos detetou moléculas de açúcar no gás envolvente de uma estrela jovem semelhante ao Sol, uma descoberta inédita efetuada graças à utilização de uma rede de radiotelescópios designada ALMA, construída no norte do Chile.
"É a primeira vez que descobrimos açúcar na zona envolvente de uma estrela apresentando tais características", indica um comunicado do Observatório Europeu Austral, citado pela agência AFP.
O gás que envolve a estrela, situada a 400 anos-luz da Terra, contém glicolaldeído, uma forma simples de açúcar, considerada um elemento essencial a toda a vida, segundo os especialistas.
A molécula é um dos ingredientes do ARN (ácido ribonucleico, responsável pela síntese de proteínas da célula), que é um dos elementos constitutivos da vida.
A descoberta "demonstra que qualquer um dos compostos químicos necessários à vida existia à época da formação dos planetas", segundo o observatório.
O composto já tinha sido observado no espaço interestelar, mas agora foi descoberto na proximidade de uma jovem estrela, potencialmente "um bom local, um bom momento" para ser integrado nos planetas em formação.
01 Set 2012
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Gémeas da Via Láctea
Um grupo de investigadores identificou dois sistemas de galáxias idênticos ao da Via Láctea. Os cientistas, da University of Western Australia e da University of St Andrews, na Escócia, apresentaram a descoberta ontem na International Astronomical Union General Assembly, em Pequim, China.O projeto liderado por Aaron Robotham, do International Center for Radio Astronomy Research(ICRAR), pertencente à University of Western Australia, identificou, pela primeira vez, um grupo de galáxias com estrutura semelhante à nossa. A descoberta foi feita através do Galaxy Mass Assembly, o mapa mais completo referente às proximidades do sistema solar.Os cientistas revelaram, em comunicado divulgado pelo ICRAR, que embora a Via Láctea seja comum por si só, quando vista em conjunto com as Nuvens de Magalhães torna-se rara, tendo-se pensado ser única até agora. “Nunca tínhamos encontrado um sistema como a Via Láctea”, explicou Robotham, salientando que a descoberta só foi possível devido aos mais recentes tipos de análise implementados.Foram necessários telescópios de grande alcance e qualidade para que se pudessem detetar não apenas as galáxias mas também “os seus companheiros”, aquilo que as rodeia. O investigador frisou que a equipa “tinha de garantir que nenhuma galáxia escapava à observação”.Depois de centenas de milhares de galáxias observadas, os cientistas detectaram um total de 14 com características semelhantes à nossa, particularmente pelo facto de terem ‘galáxias companheiras’ como a Nuvem de Magalhães. Dos 14 sistemas identificados, dois foram referidos como “quase idênticos” à Via Láctea.
Aaron Robotham e a equipa de investigação apresentaram as conclusões da observação na International Astronomical Union General Assembly, em Pequim. Perante a importância da descoberta, o grupo foi recompensado com novos telescópios para estudar estas dois novos sistemas, agora que já foram descobertos.
24 Ago 2012
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Partilha
Queridos amigos
Desde que começámos a trocar e-mails sobre o Mosteiro Theravada, dei conta de como é fácil o coração ficar feliz, na partilha generosa que temos vindo a fazer. É um sentir pleno, abundante, que atravessa os limites do conhecido.
Agradecer aos monges a sua generosidade e esperar que cá permaneçam por muitos anos, pede o nosso apoio financeiro ao mosteiro. Ajhan Vajiro contou-nos que há uma senhora que se comprometeu fazer um donativo de 1€ todos os dias do mês. O que estiver dentro das possibilidades de cada um, será o suficiente.
Partilho convosco o NIB para onde poderão fazer o vosso donativo:
Titular: Budismo Theravada da Floresta - Comunidade Religiosa
NIB:003502160007166183062
Entre 22 e 28 de Setembro, Ajahn Vajiro orientará um retiro em Gouveia. Em Outubro, ainda sem data marcada, haverá um curso sobre Budismo, durante 4 semanas. Todos os sábados entre as 16h e as 17h, quem quiser poderá tomar um chá e partilhar da companhia dos monges. Todos os dias a partir das 18h e até a hora da prática (19h30) poderemos também conversar com os monges e aprofundarmos a nossa prática.
Para quem ainda não teve a oportunidade de visitar o mosteiro:
Rua Dom Cristovão da Gama, nº 22
Sta Maria de Belém - 1400-116 Lisboa
telefone: +351 218 267 967
telemóvel: +351 962914860
e-mail: mosteirotheravada@gmail.com
site: http://www.blog.mosteirobudista.com
Meta
Ethel Feldman
15 Ago 2012
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Mais um “iceberg” à solta na Gronelândia
Com 120 quilómetros quadrados, desprendeu-se do glaciar Petermann
Um iceberg com 120 quilómetros quadrados (aproximadamente três vezes a área da cidade do Porto) desprendeu-se do glaciar Petermann, na Gronelândia, o que poderá acelerar o degelo nas águas do norte. Esta é a segunda vez em menos de dois anos que se desprendem deste glaciar enormes pedaços de gelo.
Esta recente ruptura foi captada pelo satélite Aqua, da NASA, que sobrevoa pelo Pólo Norte várias vezes ao dia. Nesta época do ano, o glaciar é observado com frequência. Trudy Wohlleben, do Serviço Canadiano de Gelo, organismo que tem controlado o fenómeno, explica que este tipo de evento pode gerar icebergs grandes, potencialmente perigosos para as rotas marítimas do Atlântico Norte e para as plataformas petrolíferas dos Grandes Bancos (planaltos submersos) da Terra Nova.
As imagens da NASA mostram o iceberg a desvincular-se de uma língua de gelo que faz parte do glaciar Petermann. Também se observa o movimento descendente à largura do fiorde na costa noroeste da Gronelândia. A fenda no gelo já tinha sido identificada em 2001, mas segunda-feira era já muito pronunciada.
Na terça-feira, o satélite descobriu uma fenda maior entre o glaciar e o iceberg e observou que os pedaços de gelo mais abaixo se estavam a separar. “Não se trata de um colapso, mas é, sem dúvida, um evento significativo”, diz Eric Rignot, do Laboratório de Propulsão a Jacto, da NASA.
O movimento desta quantidade de gelo em águas abertas não terá um impacto imediato nos níveis do mar, uma vez que o gelo fazia já parte de uma plataforma que se liga a terra, mas que se estende sobre o mar (o mesmo que um cubo de gelo dentro de um copo com água: quando derrete não aumenta o nível de água no copo).
Os investigadores acreditam que as alterações climáticas são um factor importante para se perceber o estado actual do glaciar Petermann.
Agência Lusa
20 Jul 2012
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O Mosteiro Budista Theravada já tem um espaço em Portugal!
Informamos que já existe em Lisboa, um espaço para servir este propósito, como suporte para os monges realizarem as suas práticas monásticas e também para todos aqueles que quiserem desfrutar desta oportunidade. Sendo a prática da meditação e de pujas (práticas devocionais) parte da rotina dos monges, estes períodos estarão abertos a todos os que neles quiserem participar. Assim, a primeira meditação do dia terá lugar das cinco às seis da manhã e a segunda das sete e meia às oito e meia da noite.
Gostaríamos de avisar também que os monges estarão disponíveis desde as seis e meia tarde, para todos aqueles que queiram desfrutar do silêncio da sala de meditação ou que queiram trocar impressões com aos monges.
Os monges que se encontram a residir no Mosteiro em Lisboa são: Ajahn Vajiro (monge sénior - Inglês), Tan Subaddho (Inglês) e Tan Kancano (Português)
Relembrando que esta é uma tradição mendicante e que os monges dependem da restante comunidade para o seu sustento diário, informamos que a refeição diária destes terá lugar entre as 10h30 e as 11 horas da manhã e que quem quiser oferecer o sustendo diário (comida) aos monges poderá fazê-lo. O melhor será ligar previamente para o Mosteiro, no dia anterior ou com mais tempo de antecedência, para que seja assim mais fácil a realização e organização destes eventos.
Assim, as oportunidades diárias de participar neste espaço serão as seguintes:
5h00 - 6h00 - Meditação da manhã
10h30 -11h - Oferta da refeição/dana
18h30 - 19h30 - espaço aberto para perguntas e respostas
19h30 - 20h30 - Meditação da noite
21h - hora de recolhimento; o mosteiro encerra as actividades do dia
Ainda que real este espaço é, no entanto, temporário pois espera-se de futuro encontrar uma área de campo, onde se possa construir o Mosteiro, para que todos venham a usufruir de um espaço mais amplo e natural.
Do Sangha Português
Morada: Rua Dom Cristóvão da Gama, nº 22, Santa Maria de Belém – Lisboa
telefone: 218 267 967
e-mail: mosteirotheravada@gmail.com
20 Jul 2012
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Tempestade solar atinge hoje a Terra
Satélites de comunicações podem ser afetados pelo fenómeno, mas não se esperam estragos.
A Terra deverá ser atingida nas próximas horas por uma gigantesca erupção solar capaz de perturbar as comunicações de satélites e as transmissões de rádio. Esta erupção da classe X (a de maior intensidade) resulta de uma ejecção de massa coronal que o Sol produziu na sexta-feira e que chegará ao nosso planeta um pouco antes do que se esperava. Nestes fenómenos, as redes eléctricas e satélites correm sempre algum perigo, mas desta vez não há razão para alarme: os cientistas esperam que, a haver danos, estes sejam mínimos.
A ejeção de massa coronal (EMC) foi produzida por uma enorme mancha solar, baptizada AR 1520, e que tem dez vezes o diâmetro da Terra. É uma das maiores observadas nos últimos anos. Esta mancha estava virada para o nosso planeta quando emitiu a EMC.
O Sol tem ciclos solares com média de 11 anos e atualmente estamos numa fase de aumento da atividade, o que se traduz em maior número de manchas na superfície da estrela. É possível que haja outros ciclos mais longos, mas só existem registos das manchas solares desde meados do século XVIII. Por isso, é difícil fazer previsões sobre a atividade da nossa estrela.
Os cientistas temem sobretudo uma tempestade electromagnética semelhante à de 1859, conhecida por Evento Carrington. Essa erupção foi tão intensa, que os sistemas de telégrafo, na altura incipientes, foram seriamente afetados. Se houvesse redes eléctricas, elas teriam sido destruídas. As auroras boreais foram visíveis em latitudes muito a sul, nomeadamente em Roma.
Agência Lusa
15 Jul 2012
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Doenças
Um grupo de investigadores constatou pela primeira vez que um gene associado ao risco de se padecer da doença de Alzheimer tem maior incidência nas mulheres, revela um estudo da Universidade de Stanford publicado na terça-feira.
O factor de risco, um gene denominado ApoE4 detectado em ambos os géneros, tem um papel mais decisivo no risco de se padecer de Alzheimer entre as pessoas do sexo feminino, indicam as conclusões do estudo.
As pessoas de ambos os sexos com duas cópias do gene ApoE4, casos detectados em apenas dois por cento da população, possuem um elevado risco de sofrer da doença, apesar de, até agora, não estarem determinadas as implicações nos casos das pessoas com apenas uma cópia do gene, o que foi detectado em 15 por cento das pessoas.
Os investigadores analisaram um grupo de 91 pessoas de idade avançada com uma cópia do gene e verificaram que as mulheres, mas não os homens, demonstram mudanças na actividade cerebral e elevados níveis da proteína conhecida como "tau" que levam as pessoas a padecer de Alzheimer.
O estudo publicado na terça-feira no "Journal of Neuroscience" assume também que os homens com uma cópia do gene factor de risco não estão tão expostos à doença, algo que explicaria que de cada três mulheres com a doença sejam registados apenas dois casos masculinos.
A doença de Alzheimer afecta cinco milhões de pessoas de idade avançada nos Estados Unidos e cerca de 30 milhões em todo o mundo.
06 Jul 2012
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Partícula de Deus em descoberta
Cientistas prestes a mostrar resultados da procura pela "partícula de Deus"
Após "vislumbres" encorajadores em Dezembro, os cientistas que procuram o "bosão de Higgs" vão mostrar resultados a 4 de Julho. Espera-se um anúncio importante sobre a partícula que pode ajudar a explicar as origens do universo.
O Centro Europeu de Investigação Nuclear (CERN) vai revelar os mais recentes resultados, na próxima semana, sobre a busca pelo bosão de Higgs. Trata-se de uma partícula subatómica que, para os investigadores, encerra muitos segredos, entre os quais a formação do Universo. Também conhecida por "partícula de Deus", a sua existência é puramente teórica, embora seja usada para explicar como é que se formaram as estrelas e os planetas após o "big bang".
No ano passado, os "vislumbres" do bosão de Higgs foram conseguidos com o poderoso acelerador de partículas do CERN. As colisões de partículas provocadas pelo aparelho recriam as condições existentes imediatamente após o "big bang". É através da análise dos dados gerados por essas colisões que se procura a "partícula de Deus", mas são precisas milhares de explosões para se encontrar algum vestígio. Mas um aumento na velocidade do acelerador fez com que a quantidade de dados entre abril e junho fosse maior que o total do ano passado.
Em declarações à Reuters, o porta voz do CERN, James Gillies, afirma ser ainda prematuro fazer afirmações definitivas, pois as equipas envolvidas continuam a analisar dados, só havendo respostas concretas quando os resultados forem comparados.No entanto, os planos para uma conferência de imprensa à escala mundial, que coincidirá com uma importante conferência sobre partículas na Austrália, levam a que as expectativas sejam muito altas. Afinal de contas, está em causa a compreensão da natureza fundamental do universo, o que inclui questões como a energia e a força da gravidade.
29 Jun 2012
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Água Gelada na Lua
Imagens captadas recentemente no polo sul da Lua mostram água gelada no fundo da cratera Shackleton.Um grupo de investigadores do Instituto Tecnológico de Massachusetts, da Universidade de Brown, e do centro espacial Goddard da NASA, asseguram que na imagem é possível identificar gelo no fundo de uma cratera, baseando-se numa imagem com detalhes nunca antes vistos captada pelo Lunar Reconnaissance Orbiter.O caso está a entusiasmar a comunidade científica, que vê nesta descoberta a chave de alguma vez os humanos poderem habitar a Lua.Os cientistas concluíram que o fundo da cratera Shackleton, com mais de três quilómetros de profundidade e 19 de largura, tem mais brilho que o das crateras circundantes, o que indica a presença de gelo na Lua.
21-06-2012
21 Jun 2012
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Mirtilo
O nome mirtilo não nos soa muito familiar, não é verdade? De facto, os mirtilos são das bagas que nos parecem mais estranhas, até porque as framboesas e amoras sempre ocuparam o topo da notoriedade deste tipo de frutos. Mas em boa verdade, o mirtilo bem pode ser considerado o embaixador daquilo a que podemos chamar de “nova agricultura portuguesa”. A frutuosa experiência feita por holandeses há não mais de 20 anos, em Sever do Vouga e Trancoso, fez com que hoje existam mais de 40 hectares de cultivo entre estas zonas e o Alentejo.
Existem outros pontos do globo porém, que já tratam o mirtilo por tu há bastante tempo. Os nativos americanos de tanta crença que depositavam no potencial medicinal deste fruto, adicionavam-no a tudo, desde sopas a guisados, passando pela conservação da carne. Também a força aérea britânica durante a Segunda Guerra Mundial utilizava o mirtilo juntamente com a cenoura como suplemento para melhorar a visão nocturna dos seus soldados. Esta assunção empírica, longe ainda de estar associada ao “conceito” de antioxidantes, revelou-se mais tarde totalmente acertada uma vez que os mirtilos, impregnados das antocianinas que lhes conferem a tonalidade azulada, estão entre os alimentos com maior capacidade antioxidante. Consequentemente têm um papel fulcral na preservação de tecidos com grande susceptibilidade ao stress oxidativo como é o caso da retina.
Estes pequenos frutos, para além de uma avalanche de flavonóides e taninos, são igualmente excelentes fontes de fibra, vitamina C e K o que, associado ao seu título de “rei dos antioxidantes”, lhe confere um tremendo potencial anti-envelhecimento.
O papel do mirtilo como elixir da juventude não se esgota no “corpo”, alastrando-se também à “cabeça”! Quer na manutenção da função motora e cognitiva ao longo do envelhecimento, quer na diminuição dos danos cerebrais em pacientes vítimas de AVC, o mirtilo consegue ser um autêntico “bombeiro cerebral” ao atenuar todos os processos oxidativos lá existentes.
Assim, o mirtilo, pela sua tenra implementação lusitana, ainda não faz parte da nossa identidade gastronómica, mas um dia fará. É só ajudarmos a escrever a história e aproveitarmos o que ele tem de melhor.
Pedro Carvalho
Professor Assistente Convidado da Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto
pedrocarvalho@fcna.up.pt
01 Jun 2012
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Último trânsito de Vénus do século
Último trânsito de Vénus do século é este ano.
Acontecimento é de interesse histórico para especialistas
Trânsito de Vénus a 5 e 6 de Junho.
Cientistas e astrónomos amadores de todo o mundo preparam-se para observar o planeta Vénus a atravessar a face do Sol, na próxima semana, entre 5 e 6 de Junho. Um evento muito raro, que não será observado novamente em mais de 100 anos. E, pela primeira vez, uma nave – a Venus Express (VE) – estará à volta do planeta enquanto observa o fenómeno.
A Agência Espacial Europeia (ESA) irá transmitir em directo, a partir da ilha do Árctico, Spitsbergen, onde a equipa de ciência da VE estará a discutir os mais recentes resultados científicos da missão enquanto apreciam a vista única do trânsito de 2012, sob o ‘sol da meia-noite’.
O trânsito de Vénus acontece apenas quando este planeta passa directamente entre o Sol e a Terra. Uma vez que o plano orbital de Vénus não está alinhado exactamente com o da Terra, os trânsitos ocorrem muito raramente, aos pares, com intervalos de oito anos, mas separados por mais de um século. O último trânsito foi em Junho de 2004, mas o próximo não será visto antes de 2117.
Estes acontecimentos têm um grande interesse histórico, porque foram uma oportunidade para os astrónomos medirem o tamanho do Sistema Solar. Os trânsitos do século XVIII permitiram calcular a distância ao Sol, ao medir o tempo que Vénus demorava a atravessar o disco solar, de vários pontos do globo e usando depois trigonometria simples.
Também durante o trânsito de 1761, os investigadores aperceberam-se de uma coroa de luz à volta do limite escuros do planeta, revelando que tem uma atmosfera. Graças às naves, incluindo a Venus Express, sabemos agora que alberga uma atmosfera densa e inóspita, rica em dióxido de carbono e nitrogénio, com nuvens de ácido sulfúrico.
Hoje, os trânsitos são uma ferramenta valiosa para o desenvolvimento de métodos para a detecção e caracterização dos planetas em órbita de outras estrelas, ou seja, os exo-planetas. Enquanto passam em frente a uma estrela, bloqueiam temporariamente uma pequena porção da luz, revelando a sua presença e fornecendo informação acerca do seu tamanho. O telescópio espacial CoRot usou esta técnica para descobrir mais de 20 exo-planetas, por exemplo.
Os trânsitos também estão a ser usados para a procura de exo-planetas que possam albergar vida. Se o planeta tiver atmosfera, uma pequena fracção da luz da estrela irá passar através desta atmosfera, revelando as suas propriedades, tais como a presença de água ou de metano.
Timor-Leste será um dos poucos países onde será possível observar o fenómeno astronómico na sua totalidade. Este será o maior evento científico realizado no país desde a sua independência, há dez anos.
"Ciência Hoje"
01 Jun 2012
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Aprendendo a esquecer
Neurocientistas tentam entender processo de formação de memórias para alterar, substituir e até mesmo apagar lembranças traumáticas.
Depois de formadas, as lembranças do trauma talvez pareçam indeléveis. Agora, no entanto, cientistas acreditam que elas são mais parecidas com arquivos em um disco rígido que podem ser alterados, substituídos ou até mesmo apagados. Livrar o cérebro de lembranças negativas induzidas por acontecimentos traumáticos da vida exige ajustar neurónios individuais, cada um conectado a milhares de outros.
Jerry Adler
27 Mai 2012
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O Sol desloca-se mais lentamente
Cientistas constatam inexistência de onda de choque.
Pesquisadores suspeitam que o Sol está se deslocando pelo espaço interestelar mais lentamente do que pensávamos, o que sugere que a gigantesca onda de choque que há muito acreditávamos precedê-lo pode não estar lá.
Essas novas descobertas podem influenciar o que sabemos sobre raios cósmicos de alta energia prejudiciais aos astronautas.
O Sol e seus planetas estão abrigados no interior de uma bolha de partículas permeada por um campo magnético conhecida como heliosfera. O limite da heliosfera, onde ela colide com o gás e a poeira interestelares, é chamado de heliopausa e marca o limite externo do Sistema Solar.
Por cerca de 25 anos os pesquisadores pensaram que o Sol estivesse se deslocando com velocidade suficiente para que nossa heliosfera gerasse uma onda de choque conhecida como choque em arco (bow shock) enquanto vaga pelo meio da matéria interestelar.
“A explosão sônica produzida por um jacto quebrando a barreira do som é um exemplo terrestre de choque em arco”, explica o autor do estudo Dave McComas, cientista espacial do Instituto de Pesquisa Southwest em San Antonio, no Texas. “Quando o jacto atinge velocidades supersônicas, o ar à frente não consegue sair do caminho rápido o bastante e, uma vez que a aeronave atinge a velocidade do som, a interacção muda instantaneamente, o que resulta em uma onda de choque”.
Astrónomos já viram esses choques de plasma no espaço, com contrapartes da heliosfera ao redor de estrelas distantes conhecidas como astrosferas.
por Charles Q. Choi e Space.com
27 Mai 2012
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A mais antiga forma de arte mural em França
Arqueólogos encontram pinturas em Abri Castanet
Uma equipa de investigadores norte-americana acredita que algumas das primeiras formas de arte registradas até hoje foram agora encontradas em Abri Castanet, um local arqueológico no sudoeste da França.
O grupo de especialistas encontrou um bloco maciço de pedra calcária, de 1,5 toneladas e defendem que se trata da primeira forma de arte mural conhecida, feita há 37 mil anos.A obra adornava o interior de uma caverna, um possível refúgio para caçadores. A suposição é feita pelo professor de antropologia da Universidade de Nova Iorque, Randall White, principal autor do artigo publicado nos Annals of the Academy of Sciences.As imagens são de pinturas de cavalos ou desenhos de partes do corpo humano. O trabalho é menos sofisticado que as pinturas de animais encontradas na gruta de Chauvet, também França, de difícil acesso e com idade estimada entre 30 mil e 36 mil anos.
Apesar das diferenças, os arqueólogos acreditam que os artistas de Chauvet e Castenet são da mesma cultura, a dos primeiros humanos modernos na Europa, que se desenvolveu há 40 mil anos.
"Ciência Hoje"
18 Mai 2012
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Salicórnia em vez de sal
A salicórnia (Salicornia ramosissima), planta que cresce nas salinas, é comestível e poderá ser a nova opção de tempero na alimentação, em alternativa ao sal. Nasce de forma espontânea, é natural e halófita – por suportar grandes níveis de salinidade.
Inicialmente, considerava-se que entrava em conflito com a salicultura, como uma espécie de “erva daninha” e contratavam-se grupos de pessoas especificamente para a apanhar. “Cresce nos talhões e impede que a acção do vento se repercute na água, ou seja, se a água for menos agitada, evapora mais, os limos formam-se mais facilmente e produz-se menos sal.
Do jornal Ciência Hoje
17 Mai 2012
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Entrevista a Ajahn Jayasaro - RTP2
No dia, 27 de Maio, às 9h00, da manhã de Domingo, a RTP2 transmite no programa "A Fé dos Homens", a entrevista a Ajahn Jayasaro, aquando da sua visita a Portugal a 8 de Maio.
16 Mai 2012
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Eventos - Budismo
Estimados amigos:
Aos que nos têm acompanhado neste projecto do Mosteiro Budista em Portugal, não só na procura de um local para instalar o Sangha (monges), como no suporte tanto financeiro quanto humano, expressamos o nosso melhor agradecimento.
Aproxima-se a data da chegada dos monges a Portugal e as preparações para este evento estão em curso.
Assim, apelamos a todos que se sintam motivados neste ideal altruísta de colaborar num projecto que é universal, no sentido de nos indicar locais possíveis e acessíveis, dentro de áreas na periferia de Lisboa. Acolhemos com gratidão a vossa colaboração.
Nesta fase, o do começo do Mosteiro em Julho de 2012, e para que seja facilitada a inter-acção entre monges e leigos, optamos por arrendar uma residência nos arredores de Lisboa, cuja procura começa agora. Por outro lado, ficamos à disposição de ofertas, que podem passar, por exemplo, pela concessão de uma casa por um ano, ou mesmo doação, ou ainda de contributos, especialmente dirigidos para a sustentabilidade do arrendamento.
É do conhecimento geral que a instituição do Mosteiro Budista Theravada, registada com o nome Budismo Theravada da Floresta – Comunidade Religiosa, foi fundada por dois monges, Ajahn Vajiro, monge inglês (nos últimos anos residente no Mosteiro Amaravati), e o monge português Ven. Dhammiko, (ordenou-se e residiu também em Amaravati) e cinco leigos: Maria Ferreira da Silva, Helena Gallis, Miguel Guimarães, Gonçalo Pereira e Miguel Novo. Estes membros não usufruem de qualquer remuneração, sendo todos, portanto, voluntários.
Ajahn Vajiro, actualmente na nova Zelândia, irá para o Reino Unido, no início de Julho, de onde partirá para Portugal com outros dois monges, o Venerável Subbadho e o Venerável Kancano. (Ver biografias em www.mosteirobudista.com).
O plano é partirem de Inglaterra no dia 13 de Julho. A viagem será feita de carro atravessando o mar no ferry-boat que parte de Portsmouth e atraca em Bilbao, no norte de Espanha. Para tal serão acompanhados por Julian Wall, um amigo e colaborador do Sangha que se disponibilizou para tomar parte desta aventura.
Assim, espera-se que os nossos “pioneiros” cheguem a Lisboa por volta do dia 18 de Julho, onde irão então determinar o Vassa, período que corresponde à época das chuvas na Ásia e durante o qual é tradição os monges permanecerem fixos num determinado local. Este ano o Vassa começa no início de Agosto, estendendo-se até finais de Outubro.
Dar-se-á assim início à presença do Sangha residente em Portugal...
Contactos: mosteirotheravada@gmail.com
96 2914860 /21 4822329
Morada: Rua Vila Correia, nº 16, 3º Esq. Sta Maria de Belém
1400-074 - Lisboa
Para doações:
Caixa Geral de Depósitos
Nome de Conta: Budismo Theravada da Floresta - Comunidade Religiosa
Conta: 0216071661830
NIB:003502160007166183062
09 Abr 2012
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Árvores sobreviventes à Idade do Gelo
Algumas árvores da Escandinávia sobreviveram à Idade do Gelo, contrariando a tese comumente aceite de que todas as árvores teriam sucumbido à densa camada de gelo que cobriu a região.
Pensava-se que as actuais árvores coníferas existentes na Escandinávia descenderiam de espécies que migraram para o Norte, após o gelo ter derretido, há 9 mil anos atrás. Mas investigações recentes sugerem que algumas árvores sobreviveram no topo das montanhas, em ilhas ou em áreas costeiras, escapando à grande camada de gelo. Estas investigações foram publicadas no jornal especializado Science.
"A nossa investigação mostra que nem todas as árvores da Escandinávia têm os mesmos antecessores, ao contrário do que antes acreditávamos", explicou à BBC o professor Eske Willerslev, do Centro de Geogenética da Universidade de Copenhaga. "Houve algumas espécies que sobreviveram à dureza do clima em bolsas que escaparam ao gelo, e depois, quando o gelo derreteu, conseguiram espalhar as suas sementes."
"Outras árvores árvores têm a sua origem nas zonas do sul da Europa. Assim, podemos referir-nos agora às espécies originais e às espécies introduzidas depois na Escandinávia."
DN
24 Mar 2012
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Objectos misteriosos
Objectos misteriosos no limite do espectro electromagnético
O olho humano é crucial para a Astronomia. Sem a capacidade de ver, o Universo luminoso de estrelas, planetas e galáxias estaria fechado para nós, desconhecido para todo o sempre. No entanto, os astrónomos não conseguem desfazer-se do seu fascínio pelo invisível.
Para lá do reino da visão humana está todo um espectro electromagnético de maravilhas. Cada tipo de radiação -- desde ondas de rádio até raios-gama -- revela algo único acerca do Universo. Alguns comprimentos de onda são mais indicados para estudar buracos negros; outros revelam estrelas e planetas recém-nascidos; enquanto outros iluminam os primeiros anos de história cósmica.
A NASA tem muitos telescópios a "estudar os comprimentos de onda" em ambas as direcções do espectro electromagnético. Um deles, o Telescópio Fermi de Raios-Gama em órbita da Terra, acaba de atravessar uma nova fronteira electromagnética.
"O Fermi está a detectar fotões energéticos e 'loucos'," afirma Dave Thompson, astrofísico do Centro Aeroespacial Goddard da NASA. "E está a detectar tantos que fomos capazes de produzir o primeiro mapa do Universo altamente energético."
A luz que vemos com os nossos olhos consiste de fotões com energias entre 2 e 3 eV. Os raios-gama que o Fermi detecta são milhares de milhões de vezes mais energéticos, desde 20 milhões até mais de 300 biliões eV. Estes fotões em raios-gama são tão energéticos, que não podem ser "guiados" pelos espelhos e lentes que se encontram em telescópios normais. Ao invés, o Fermi usa um sensor mais parecido a um contador Geiger do que a um telescópio. Se conseguíssemos usar os "óculos" do Fermi para ver em raios-gama, éramos testemunhas de poderosas balas de energia - raios-gama individuais - oriundos de fenómenos cósmicos como buracos negros supermassivos e explosões de hipernovas. O céu seria um frenesim de actividade.
Antes do Fermi ter sido lançado em Junho de 2008, conhecia-se apenas quatro fontes celestes de fotões neste intervalo energético. "Em apenas 3 anos, o Fermi descobriu quase 500 mais," afirma Thompson.
O que se situa neste novo reino? "Muitos mistérios, só para começar," afirma Thompson. "Cerca de um terço das fontes não podem ser ligadas claramente com qualquer um dos tipos conhecidos de objectos que produzem raios-gama. Não temos ideias do que são."
O resto tem uma coisa em comum: energia prodigiosa.
"Entre eles estão buracos negros supermassivos apelidados de blazares; os restos ferventes de explosões de supernova; e estrelas de neutrões ultra-rápidas denominadas pulsares."
E alguns destes raios-gama parecem vir das 'bolhas de Fermi' - estruturas gigantes emanando do centro da Via Láctea e com aproximadamente 20.000 anos-luz de comprimento, tanto para cima como para baixo do plano galáctico.
Exactamente como é que estas bolhas se formaram, é outro mistério.
Agora que o primeiro mapa do céu está completo, o Fermi está a trabalhar noutro, mais sensível e detalhado.
"Nos próximos anos, o Fermi deverá revelar algo novo acerca de todos estes fenómenos, o que os faz trabalhar, e o porquê de gerarem níveis tão 'anormais' de energia," afirma David Paneque, líder do trabalho do Instituto Max Planck na Alemanha.
Por agora, existem mais desconhecidos do que conhecidos neste "mundo do Fermi". Conclui Thompson: "É muito excitante!"
Newsletter de Núcleo de Astronomia
20 Mar 2012
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Equinócio da Primavera 2012
Em 2012 o Equinócio da Primavera ocorre no dia 20 de Março às 5h14m. Este instante marca o início da Primavera no Hemisfério Norte. Esta estação prolonga-se por 92,75 dias até ao próximo Solstício que ocorre no dia 21 de Junho às 00h09m. Os instantes estão referenciados à hora legal.
"Vai-te ao longo da costa discorrendo,
e outra terra acharás de mais verdade,
lá quase junto donde o Sol ardendo
iguala o dia e noite em quantidade."
Lus.,II,63.
Na madrugada do dia 25 de Março de 2012 (domingo), a Hora Legal muda do regime de Inverno para o regime de Verão. Em Portugal continental e na Região Autónoma da Madeira, à 1:00 hora da manhã adiantamos o relógio de 60 minutos, passando para as 2:00 horas da manhã. Na Região Autónoma os Açores a mudança será feita à meia-noite (00:00) de Domingo, dia 25 de Março, passando para a 1:00 hora da manhã, do mesmo dia.
Fonte: Observatório Astronómico de Lisboa
18 Mar 2012
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A Meditação Fortalece o Cérebro
Cientistas da universidade californiana, UCLA, realizaram estudos que comprovam que a meditação fortalece o cérebro, segundo noticia a BBC.
Esta equipa de investigadores já tinham feito pesquisas antes e que mostravam benefícios cerebrais para quem meditava.
Agora, e segundo um estudo publicado na revista científica, «Frontiers in Human Neuroscience», foram descobertos resultados ainda mais impressionantes associados à prática de meditação.
De acordo com informações da BBC, Eileen Luders e seus os colegas do UCLA dizem ter encontrado indícios de que pessoas que meditam durante muitos anos têm o cérebro mais espesso e as ligações entre células cerebrais mais fortalecidas.
O córtex é a camada externa do cérebro e tem papel fundamental na memória, atenção, pensamento e consciência. As ligações cerebrais nervosas influenciadas pela meditação podem melhorar e melhorar a capacidade do cérebro em processar informações, tomar decisões e criar memórias.
17 Mar 2012
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Homenagem
Prestemos homenagem a Dalila Pereira da Costa, notável escritora, poetisa, jardineira, celtista, mística e gnóstica, um ser que procurou a verdade em toda a sua vida, tendo-se especializado na grande alma portuguesa, e nos seus arquétipos, mitos, personagens, símbolos e forças, investigando sobretudo as raízes lusitanas, celtas, judaicas, cristãs e islâmicas, e que agora partiu para o Outro Mundo...
Estava inserida numa linha de procura da Tradição Perene e podemos dizer que alguns dos seus mestres, além de Antero de Quental, Leonardo de Coimbra e Teixeira de Pascoais, foram René Guénon e Henry Corbin, tendo ainda convivido com Sant'ana Dionísio, Agostinho da Silva, José Marinho, Afonso Botelho, António Quadros, Pinharanda Gomes e outros representantes da denominada Filosofia Portuguesa. Mas sobretudo foi uma mística, uma clauriaudiente, uma inspirada, profetisa ou druída, com um grande amor a Maria, mãe de Jesus, e à terra e pátria portuguesa, para cujo despertar e elevar muito trabalhou...
A valorização da mitologia, da poesia, da filosofia e da mística como vias de salvação ou de iniciação foi uma das suas ideias forças e num dos seus melhores livros, "A Nau e o Graal", defende o conhecimento como acto total de um ser total. "Em alma, corpo e espírito. Onde a realidade será conhecida partilhadamente pelo pensamento e sentimento. Onde o coração é o órgão eminente do conhecimento. Em participação com a Realidade"...
Oiçamo-la então numa bela e densa página de esperança, das muitas que nos deixou na sua vasta obra, editada pela Lello, comentando uma imagem de um navio ou barca e profetizando uma nova fase na espiritualidade portuguesa:
«E agora, após o baptismo duma pátria pela água, após o seu acto de assumir o rito divino joânico na sua história e pelos seus homens, em corpo e alma, como Descobrimentos, e de o ofertar ao Ocidente e mundialmente com ele o partilhar, agora se aproximará o segundo acto, - e prometido – do baptismo pelo fogo, no Espírito Santo, como sua próxima vinda e acto de o assumir por uma pátria e de o ofertar ao Ocidente e mundialmente com ele o partilhar. Então o espírito descerá sobre a terra, penetrará nela, a vivificará e redimirá. E tudo será um movimento completamente de processão, afastamento ou queda, como prova. Assumido no Ocidente e especificamente e singularmente numa sua extremidade, numa sua nação, na Idade Moderna.
Como as palavras de S. João, em acção: «Ninguém, a menos de nascer da água e do espírito, não pode entrar no reino de Deus» (XV,5).
Mas agora o espírito, subindo à sua origem, ao céu, consigo levará a matéria, por ele transfigurada. E então a prova, como imolação, paixão ou «Retenção», estará justificada. E também In tempus [no tempo], o homem salvando-se, salvará consigo a Terra.
E depois da imagem do navio da Restauração, agora tudo surgirá como a imagem primordial, dos dois triângulos sobrepostos, um no outro invertidamente. Na tríade, assente em corpo, alma e espírito, virá cravar-se, penetrando até ao fundo, a ponta do fogo do Espírito, do seu duplo invertido, nele descendo virado para baixo do alto, do céu, para a terra. E à assunção, a subida ao conhecimento e participação com o Uno, se seguirá o segundo movimento, como segunda via, descida: a do Espírito, o que vem salvar o mundo (...)
… Mas para que cada ser humano, num certo espaço e tempo de terra, como uma pátria, possa colaborar nessa nova redenção, como assunção, transfiguração sua e do mundo, necessário se torna que, por uma gnose amante, todos os estados sucessivos, e sucessivamente vividos e ultrapassados, sejam conhecidos e esgotados, em todas as suas virtualidades. O corpo e a alma terão de ser, no amor, totalmente assumidos e iluminados pelo espírito (ou o inferno e a terra pelo céu). Até ao seu mais recôndito interior e seus extremos.
Então também por essa ignição derradeira (por ele operada) todas as escórias cairão e corpo e alma (ou inferno e terra) delas libertadas, puras, possuirão a sua vera natureza, primeira, gloriosa.
Assim, se assumirá, ultrapassando-se pela união da complementaridade, para além da oposição (aparente): noite e dia, corpo e alma, vigília e sonho, terra e céu, mundo visível e invisível, morte e vida
… E então também, para transcender-se e servir, ele fará transcender todas as suas possibilidades latentes, todas as suas forças inclusas, escondidas e não usadas em si (depois da sua idade primeva, paradisíaca). E de si um novo homem (de novo o primevo), de si desconhecido e não suspeitado até agora, depois dessa idade, surgirá...».
Do livro “A Nau e o Graal” (p.18), editado pela Lello, em 1978, e dedicado a José Santiago Naud.
Realcemos o seu apelo a uma prática interior de fazer descer o espírito e de nos transfigurarmos por ele, num despertar profundo, pleno, primevo ou primordial...
Que ela esteja no Divino e nos inspire e assista em tal demanda...
Pedro Teixeira da Mota
09 Mar 2012
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Tempestade solar
Está em curso a mais violenta tempestade solar dos últimos 5 anos
Ventos cósmicos carregados de partículas solares, com velocidades entre 100 km a 2.500 km por segundo atingiram a atmosfera terrestre hoje, refere a Administração dos Oceanos e da Atmosfera norte-americana (NOAA). Tempestade solar pode durar até sexta-feira.
As partículas estão a entrar na atmosfera desde das 10h45 e já se registaram as comunicações via rádio e forçando algumas companhias aéreas a modificar trajetos para evitar regiões polares.
Concretizaram-se assim as previsões avançadas esta quarta feira que a tempestade iria atingir o nível três numa escala de cinco, dada a forte intensidade das radiações solares e da força geomagnética, precisou a NOAA.
Em função da intensidade magnética, a tempestade poderá perturbar em diversos graus a distribuição elétrica, o sistema GPS e as comunicações por rádio satélite, bem como o transporte aéreo que está dependente destas comunicações.
A primeira erupção de plasma solar, libertação de massa coronária, na origem desta tempestade verificou-se às 00:00 TMG (mesma hora em Lisboa). Uma hora depois seguiu-se uma segunda erupção na mesma região solar, de acordo com a NASA.
Susan Hendrix, uma porta-voz da NASA confirmou a ocorrência de perturbações nas comunicações via rádio e no sistema GPS, mas salientou que a NASA se limita a seguir a tempestade solar desde a formação até atingir a atmosfera terrestre, sublinhou.
Joseph Kunches, cientista da NOAA, anunciou quarta-feira que esta tempestade era provavelmente uma das mais poderosas desde dezembro de 2006 dado que o campo magnético destas partículas solares é muito forte. A sua colisão com o campo magnético da Terra, que protege o planeta destas agressões solares, pode desencadear trovoadas magnéticas.
Atividade do Sol tem um ciclo de 11 anos
O aumento do número de erupções solares - a última das quais ocorreu a 23 de janeiro - é normal relativamente aos ciclos de atividade solar de cerca de 11 anos que, para este período, devia atingir o pico em 2013, explicou a NASA.
A intensificação das erupções solares é também mais frequente quando o Sol termina um ciclo de atividade para iniciar um outro muito mais ativo, como é o caso desde janeiro de 2008.
Dário Passos, investigador do CENTRA-IST e da Universidade de Évora refere contudo que Portugal não deverá sofrer consequências diretas devido à localização do país, exceto se houver um evento de muita intensidade. Poderão registar-se, no entanto, problemas nas comunicações.
Países que estão a latitudes superiores serão ser sempre mais afetados por este tipo de tempestades do que os que estão a nível do Equador, explica o investigador.
A última explosão solar ocorreu a 23 de janeiro e agora o fenómeno voltou a acontecer, mas o cientista sublinha que não é possível prever a sua frequência é que acontecerá futuramente.
“O que sabemos sobre este tipo de explosões ainda é insuficiente para conseguirmos dizer se no próximo mês vai haver duas tempestades solares. Neste momento não temos esse tipo de conhecimento. A única coisa que podemos dizer é que vão acontecer e mais frequentemente”, salientou.
O pico máximo deste ciclo solar deve acontecer entre “junho e julho de 2013” e as previsões são que, em termos de atividade e intensidade, seja inferior ao ciclo passado, que ocorreu entre 1997 e 2009.
No seu ciclo de atividade de 11 anos o Sol “durante alguns anos tem pouca atividade. Depois a intensidade da atividade solar vai aumentando e, agora que nos estamos a aproximar do máximo de atividade solar que está previsto para 2013, é normal que estes fenómenos aconteçam”, disse o investigador do Centro Multidisciplinar de Astrofísica (CENTRA) do Instituto Superior Técnico de Lisboa.
'espaço-universo' 'sol'
08 Mar 2012
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Semana Internacional do Cérebro
De 12 a 18 de Março, a Sociedade Portuguesa de Neurociências, em colaboração com a Ciência Viva, promove atividades para a divulgação das Neurociências em Portugal. Cérebro e Saúde é o tema deste ano.
Ver na Agenda
06 Mar 2012
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Vida na gruta mais profunda da Terra
A Portuguesa Sofia Reboleira ajudou a descobrir novas espécies na gruta mais profunda da Terra.Insectos primitivos sem asas e sem olhos foram encontrados a quase dois quilómetros de profundidade, na mais completa escuridão, na gruta mais funda do planeta, na Geórgia. A expedição, na qual participou a cientista portuguesa Sofia Reboleira, não esperava encontrar vida tantos metros abaixo do solo.No Verão de 2010, uma expedição ibero-russa de 30 pessoas (CAVEX Team) esteve 30 dias no interior da gruta Krubera-Vorónia, na região da Abkhazia, no Norte da Geórgia e perto do Mar Negro, com os seus 2191 metros de profundidade.
A investigadora do Departamento de Biologia da Universidade de Aveiro, e o seu colega espanhol Alberto Sendra, do Museu Valenciano de História Natural, descobriram quatro novas espécies de colêmbolos, insectos primitivos sem asas e sem olhos, adaptados à vida subterrânea, na mais completa escuridão: Anurida stereoodorata, Deuteraphorura kruberaensis, Schaefferia profundisima e Plutomurus ortobalaganensis. Este último, encontrado a 1980 metros de profundidade, é o animal subterrâneo terrestre mais profundo até agora conhecido. Cada uma das espécies tem exemplares que medem entre um e quatro milímetros.
in OPúblico.
28 Fev 2012
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Pinguim com 25 milhões de anos
O pinguim Kairuku, palavra maori para ‘mergulhador que regressa com alimento’, foi extinto há 25 milhões de anos, mas uma equipa de cientistas da universidade estatal da Carolina do Norte, nos EUA, conseguiu recriar um exemplar utilizando ossos de pinguim-rei. Mas foram precisos 35 anos para terminar, com a precisão necessária, este exemplar de uma ave pré-histórica que impressionava pelo gigantismo.
O investigador Dan Ksepka, um dos autores do artigo publicado no ‘Journal of Vertebrate Paleontology’, admite que o Kairuko seria a maior das cinco espécies comuns de pinguins que, há 25 milhões de anos, habitavam a Nova Zelândia, no período Oligoceno. Com um perfil “elegante para os padrões dos pinguins, com um corpo esguio”, bico alongado, patas robustas e asas de grande envergadura, o Kairuko podia passar dos 1,2 metros de altura, o que tornaria mais alto do que o atual pinguim-imperador.
O trabalho de investigação, agora finalizado por Ksepka e Paul Brinkman, teve início há 35 anos, com um esqueleto de pinguim-rei como base de trabalho e fósseis de Kairukos para descobertos ao longo do tempo. O primeiro foi encontrado pelo paleontólogo neozelandês Brian J. Marples na década de 40 do século passado, mas as reduzidas dimensões e o mau estado de conservação dos ossos não permitiram, sequer, a catalogação da espécie como diferente. Só em 1977, quando o também paleontólogo Ewan Fordyce encontrou esqueletos melhor preservados na ilha Sul (Nova Zelândia).
28 Fev 2012
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Supercontinente Amásia
A Terra terá um novo supercontinente dentro de 50 a 200 milhões de anos. Amásia resultará da junção da América e da Ásia junto ao oceano árctico, estimam geólogos da Universidade de Yale num artigo publicado nesta quinta-feira na revista Nature.Os actuais continentes do planeta serão empurrados para uma massa de terra única, em redor do Pólo Norte, escrevem os investigadores, que propõem um modelo dos movimentos lentos dos continentes nas próximas dezenas de milhar de anos.“Primeiro deverão fundir-se as Américas e depois irão migrar para Norte, colidindo com a Europa e a Ásia, mais ou menos onde hoje existe o Pólo Norte”, disse Ross N. Mitchell, geólogo da Universidade de Yale e principal autor do estudo, na revista Nature. “A Austrália deverá continuar a mover-se para Norte e fixar-se perto da Índia” e o oceano Árctico e o Mar das Caraíbas desaparecerão, dentro de 50 a 200 milhões de anos.
A última vez que a Terra assistiu ao nascimento de um supercontinente foi há 300 milhões de anos, quando todas as massas terrestres se fundiram no equador, dando origem à Pangeia, situada onde hoje está a África ocidental.
09 Fev 2012
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Quarto planeta potencialmente habitável
Uma equipa internacional de astrónomos da Carnegie Institution for Science anunciou esta quinta-feira, 2 de Fevereiro, um novo planeta com capacidades de habitabilidade.
«Este planeta rochoso é o novo e o melhor candidato para manter água em estado líquido na sua superfície e pode abrigar vida tal e qual como a conhecemos», explicou Guillem Anglada-Escudé, chefe da equipa, à agência AFP.
Segundo os cientistas, a distância do planeta e da sua estrela permite a existência de temperaturas nem muito quentes nem muito frias, permitindo que a água permaneça em estado líquido.
O planeta, baptizado de GJ667Cc está situado a cerca de 22 anos-luz da Terra e demora 28 dias a fazer o movimento em torno do astro que está no centro do seu sistema.
Esta descoberta eleva para quatro o número de planetas identificados fora do nosso sistema solar pela comunidade científica que reúne condições para a sobrevivência da vida humana.
O grupo de cientistas encontrou ainda indícios que levam a crer que pelo menos outros três planetas estão em órbita na mesma estrela.
(c) PNN Portuguese News Network
06 Fev 2012
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Exposição - Do Tejo ao Sião
Academia das Ciências de Lisboa
Dia 2 de Fevereiro
Do Tejo ao Sião: 500 anos de Relações Luso-Tailandesas.
Demonstração de Muay Thai e danças tailandesas.
A glória do passado da Tailândia e os 500 anos de relações luso-tailandesas é o nome da mostra que vai estar patente na Galeria de Exposições da Academia das Ciências de Lisboa, numa iniciativa que conta com a colaboração da Embaixada do Reino da Tailândia.
A exposição apresenta uma perspectiva da civilização tailandesa desde a pré-história até à actualidade, com destaque para as relações diplomáticas entre os dois países durante os últimos 500 anos. A chegada dos portugueses, oficialmente, data de 1511 e, constitui, sem dúvida, um importante marco histórico, pois faz-me pela primeira vez a ligação entre este reino e a Europa. São muito bem recebidos pelo Rei do Sião – Rama Tibodi II – e, de 1516, data a concretização do primeiro tratado de aliança e comércio entre Portugal e o Sião (Tailândia)
Todas estas temáticas serão abordadas com uma amostra de testemunhos arqueológicos, literários, artísticos e religiosos, não só da população tailandesa como também dos portugueses. Rodas da Sorte, bronzes, budas, peças “Sangkhalok”, máscaras Khon, taças Bencharong com tampa etc., e até o raríssimo e magnífico LIVRO DE HORAS DA CONDESSA DE BERTIANDOS (códice executado entre 1515 e 1530, presente de um desconhecido ao Infante D. Duarte, filho de D. Manuel I, na altura do seu casamento com D. Isabel, filha do 4º Duque de Bragança, em 1537) serão apresentados, entre outras raridades.
A mostra estará aberta ao público de 2 de Fevereiro a 30 de Março , de segunda a sexta, das 10h às 12h e das 14h às 17h. A entrada é gratuita
31 Jan 2012
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Mosteiro Budista Theravada da Floresta
Já é possível consultar o Site do Mosteiro Budista Theravada da Floresta em www.mosteirobudista.com
E-mail: mosteirotheravada@gmail.com
25 Jan 2012
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Algas:alternativa ao petróleo
As algas têm um enorme potencial como biocombustível, alternativo aos combustíveis fósseis como o carvão e o petróleo, acreditam peritos ao desvendarem o segredo da transformação do seu açúcar em energia.Os resultados da investigação, a cargo de especialistas da empresa Bio Architecture Lab, nos Estados Unidos, são divulgados num artigo da revista científica Science.
As algas são vistas pelos peritos como opção apelativa para a produção de biocombustível porque, ao contrário do milho e da cana-de-açúcar, crescem no mar e, por isso, não interferem com as colheitas agrícolas.
20 Jan 2012
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Estudos do Universo Primordial
Menos de meio milhão de anos depois da criação do Universo pelo Big Bang, há 13,7 mil milhões de anos, a bola de fogo arrefeceu para temperaturas de cerca de quatro mil graus centígrados, enchendo o céu com uma luz brilhante e visível.
À medida que o Universo se foi expandindo, a luz foi enfraquecendo, movendo-se para comprimentos de onda nas micro-ondas. Estudando os padrões impressos nesta luz hoje em dia, os cientistas esperam compreender o Big Bang e o Universo jovem, ainda antes das estrelas e galáxias se terem formado.
O Planck tem estado a medir estes padrões, analisando o céu inteiro com o seu Instrumento de Alta Frequência (HFI) e o seu Instrumento de Baixa Frequência (LFI). Os dois em conjunto permitem que o Planck faça uma cobertura sem paralelo em termos de comprimento de onda e a capacidade de determinar os pormenores mais ténues.
Lançado em Maio de 2009, os requisitos mínimos para o sucesso da missão eram que a nave completasse duas pesquisas completas do céu. O Planck acabou por exceder as expectativas, funcionando ao longo de 30 meses, cerca de duas vezes mais do que o esperado, tempo suficiente para completar cinco estudos completos do céu, com os dois instrumentos.
"Isto permite-nos ter dados ainda melhores do que aqueles com que estávamos a contar," disse Jean-Loup Puget, da Universidade de Paris Sud, Orsay, França, Investigador Principal do HFI.
Com capacidade de trabalhar a temperaturas ligeiramente mais elevadas do que o HFI, o LFI continuará a analisar o céu durante boa parte de 2012, fornecendo dados de calibração para melhorar a qualidade dos resultados finais.
O Planck detecta não só a radiação primordial do Big Bang mas também a emissão de pó frio por todo o Universo.
Os resultados preliminares do Planck foram anunciados no ano passado. Aqui se inclui um catálogo de enxames de galáxias, no Universo longínquo, muitas das quais nunca tinham sido vistas, e também alguns super-enxames - provavelmente enxames que se fundiram.
É de realçar ainda, dentro dos resultados preliminares, a melhor medição alguma vez obtida, em todo o céu, da radiação infra-vermelha de fundo, produzida pelas estrelas em formação no Universo jovem. Estes dados mostraram de que forma é que algumas das primeiras galáxias produziam mil vezes mais estrelas do que a nossa própria Galáxia produz hoje em dia.
No próximo mês serão anunciados mais resultados, mas os primeiros resultados sobre o Big Bang e o Universo primitivo só estarão disponíveis no próximo ano.
Por agora, é necessária uma análise pormenorizada e trabalhosa dos dados, para a remoção de todas as emissões que sejam ruído, de forma a sobrar apenas a suave emissão dos primórdios.
Há uma grande expectativa em torno destes resultados, apesar de já terem existido duas missões espaciais para mapear esta radiação. Continuam a existir muitas ideias contraditórias acerca do que aconteceu durante o Big Bang. "Os dados do Planck irão eliminar uma família inteira de modelos; só não sabemos qual," disse o Professor Puget.
Os dados do Big Bang serão anunciados em duas fases: os primeiros 15 meses e meio da missão no início de 2013; os dados completos, um ano depois disso.
"Estamos muito contentes com o desempenho do Planck, muito além das expectativas," disse Alvaro Giménez, Director de Ciência e Exploração Robótica da ESA. "É um enorme reconhecimento do trabalho desenvolvido por muitos cientistas e engenheiros envolvidos no projecto, em toda a Europa, e noutras partes do mundo.
"Na realidade, estamos apenas a meio caminho nesta missão: há ainda muito a fazer, na análise dos dados, que resultarão em importantes resultados científicos por que toda a gente está ansiosamente à espera."
Núcleo de Astronomia - Centro de Ciência Viva do Algarve
17 Jan 2012
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Novo Satélite
Há mais um satélite em órbita. No passado dia 13, a China lançou para o espaço um novo satélite meteorológico.O lançamento realizou-se no centro de satélites de Xichang, no sudoeste da China. Além de recolher informações sobre o tempo, o satélite também garante registos sobre recursos hídricos. Os chineses consideram ainda que vai ter um papel importante na antecipação de catástrofes climáticas. Com este lançamento bem-sucedido, passam a ser 975 os satélites artificias activos que orbitam Terra. A maioria são norte-americanos.
15 Jan 2012
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Novas luzes estelares
Astronomos descobriram recentemente a solução para um antigo problema fundamental da astrofísica: o que produz supernovas tipo Ia – explosões enormes em que a luz é muitas vezes mais brilhante do que uma galáxia inteira. O professor Bradley Schaefer e o estudante universitário Ashley Pagnotta provaram que essas supernovas são causadas pela aproximação e colisão de um par de estrelas anãs brancas.
“Supernovas tipo Ia são causadas por estrelas anãs brancas que atingem a massa máxima, quando seu carbono e oxigênio causam uma explosão descontrolada semelhante a uma bomba de hidrogênio”, disse Schaefer. “Determinar a origem dessas supernovas tem sido um problema no campo da astronomia.”
A solução da questão se deu depois de mais de 40 anos de estudo sobre o assunto, pois não se chegava a um acordo sobre a origem das supernovas. Os possíveis tipo de sistemas precursores (chamados de progenitores), seriam ou um par de anãs brancas em uma órbita em espiral que se atrairiam devido à atração gravitacional (o que foi considerado verdadeiro, no estudo) ou outro tipo de binário, em que a estrela companheira de uma anã branca atribuiria mais massa para a estrela, até que ela atingisse a massa crítica e explodisse. Por décadas, o debate tem sido travado sem provas decisivas, e, até pouco tempo, havia uma opinião dividida entre os astrônomos.
“Muitas explicações possíveis já foram sugeridas, mas uma delas requer uma estrela companheira perto da anã branca para a explosão”, disse Schaefer. O pesquisador explica que a maneira de distinguir os modelos progenitores da supernova usada foi olhar profundamente no centro de uma remanescente antiga de supernova para encontrar (ou não) a antiga estrela companheira da anã branca.
O problema sem solução do progenitor da supernova tem aumentado consideravelmente de importância na última década, tendo sido colocado entre as nove maiores perguntas enfrentadas atualmente na astronomia.
Schaefer e Pagnotta usaram imagens do Telescópio Espacial Hubble de uma supernova chamada SNR 0.509-67.5 para ilustrar a possibilidade ou não de qualquer estrela companheira sobreviver a uma explosão de anã branca.
Qualquer resultado como esse naturalmente requer um processamento extenso de análise de informações, bem como cálculos detalhados das teorias antes que possa ser considerado finalizado.
Os pesquisadores analisaram a região central de SNR 0.509-67.5, que tem um limite muito profundo (magnitude visual de 26,9). A menor possível ex-estrela companheira para todos os modelos é 50 vezes mais brilhante do que o limite observado, o que rejeita todas essas explicações que exigem uma estrela companheira. Mas a teoria do par de estrelas anãs brancas ainda estava de pé.
O modelo progenitor que indica que as supernovas tipo Ia necessitam de uma estrela companheira para a explosão se mostrou impossível. Assim, os pesquisadores chegaram a conclusão de que a única forma de formação de supernovas possível é a de uma dupla de anãs brancas que se colidem. [ScienceDaily]
15 Jan 2012
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Dois Planetas Novos
Agência Espacial Norte-americana utilizou as potencialidades da sonda Kepler para detectar os dois planetas que têm dimensões parecidas à Terra.
Kepler-20e e Kepler-20f, estes são os nomes dos dois primeiros exoplanetas com dimensões idênticas à Terra, e que foram descobertos pela NASA.
Exoplaneta é um planeta que está fora do sistema solar mas em orbita numa estrela semelhante ao ‘nosso’ sol.
Vida nestes dois corpos agora encontrados é impossível. Ambos estão demasiado perto da sua estrela.
Na nossa linha de tempo, os dois planetas demoram entre uma semana e um mês a darem a volta completa à sua estrela.
O Kepler-20e e o Kepler-20f são os dois primeiros planetas com tamanho idêntico à Terra a serem encontrados fora do nosso sistema solar. Ficam respetivamente a mil e a 600 anos-luz do nosso planeta.
21 Dez 2011
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Encontro de amigos
Realiza-se na UBP um encontro dos amigos do Mosteiro Budista Theravada da Floresta. Tem como propósito alargar a colaboração a todos que queiram participar no programa do ano 2012 de apoio aos monges.Teremos a presença de Ven. Dhammiko, monge portugês residente em Amaravati.
Esperamos por si.
Dia 22 de Novembro às 19h30
Budismo Theravada da Floresta - Comunidade Religiosa
Morada da UBP
Av. 5 de Outubro, 122 - 8º Esq. Lisboa
21 3634363
14 Nov 2011
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Pinturas - Redução de Preços
Na secção Loja pode consultar Pinturas, com obras actualizadas nos preços.
14 Nov 2011
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Duas novas Galáxias
Uma equipa de astrónomos do Observatório Europeu do Sul (ESO) descobriu duas novas galáxias muito distantes da Terra e que são quase tão antigas como o próprio Universo.
A descoberta foi feita após a análise de uma explosão de raios gama, denominada GRB 090323, e surpreendeu os especialistas.
Graças ao brilho produzido, as galáxias foram observadas exatamente como eram há 12 biliões de anos. Apesar de serem duas das mais antigas de que há conhecimento, os cientistas puderam observá-las “jovens”, com a mesma aparência que possuíam no início do Cosmos - que terá, aproximadamente, 13,7 bilões de anos.
Aquilo que gerou maior curiosidade foi o facto de a aparência das duas galáxias evidenciar a presença de elementos químicos mais pesados do que os encontrados no Sol, que normalmente só começam a ser produzidos após várias gerações de vida e morte de estrelas.
Sandra Savaglio, responsável pelo relatório que dá conta dos novos dados, explicou que o grupo de cientistas “não esperava que o Universo fosse tão maduro e tão evoluído quimicamente” num ponto tão prematuro da sua expansão.
02 Nov 2011
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Enigma dos neutrinos
Passou-se quase um mês desde a extraordinária notícia que neutrinos que viajavam entre a França e a Itália foram medidos com uma velocidade superior à da luz. A experiência, conhecida como OPERA, descobriu que partículas produzidas no CERN, perto de Genebra, chegavam ao Laboratório Gran Sasso em Itália cerca de 60 nanosegundos mais cedo do que a velocidade da luz permite.
O resultado espalhou-se como um tsunami, criando uma onda de agitação por toda a comunidade da Física. Desde aí, foram publicados mais de 80 artigos no site arXiv que tentavam desacreditar ou explicar o efeito. É justo dizer, no entanto, que o consenso geral é que a equipa da experiência OPERA deve ter negligenciado qualquer coisa.
A semana passada, Ronald van Elburg da Universidade de Groningen, nos Países Baixos, escreveu um argumento convincente onde explica o erro. Primeiro, um resumo da experiência, que tem um conceito simples: é uma medição de distância e tempo. A distância é elementar. A localização da produção de neutrinos no CERN é relativamente fácil de medir usando GPS. A posição do Laboratório Gran Sasso é mais difícil de determinar pois situa-se por baixo de uma montanha com um quilómetro de altura. No entanto, a equipa da OPERA diz que determinou a distância de 730 km com um erro de 20 cm.
A duração da viagem dos neutrinos é que é complicada de medir. A equipa diz que consegue medir com precisão o instante em que os neutrinos são criados e o instante em que são detectados usando relógios em ambos os locais.
A parte complicada é manter ambos os relógios exactamente sincronizados. A equipa fá-lo usando satélites GPS, que emitem um sinal horário imensamente preciso a partir de órbita, a cerca de 20.000 km da Terra. Isto introduz um número de complicações extra que a equipa tem que ter em conta, tal como o tempo de viagem dos sinais GPS para o chão.
Mas van Elburg diz que existe um efeito que a equipa da OPERA parece ter-se esquecido: o movimento relativista dos relógios dos satélites GPS.
É fácil pensar que o movimento dos satélites é irrelevante. Afinal de contas, as ondas de rádio que transportam o sinal horário viajam à velocidade da luz, independentemente da velocidade dos satélites.
Mas existe uma subtileza adicional. Embora a velocidade da luz não dependa do quadro de referência, a duração da viagem sim. Neste caso, existem dois quadros de referência: a experiência na Terra e os relógios em órbita. Se estes se movem relativamente um ao outro, então este movimento tem que ser tido em conta.
Qual é então o movimento dos satélites em relação à experiência OPERA? Estes satélites orbitam de Oeste para Este num plano inclinado a 55º do equador. Significativamente, estão quase em linha com a direcção da viagem dos neutrinos. O seu movimento relativo é então fácil de calcular.
Então, do ponto de vista do relógio a bordo de um satélite GPS, as posições da fonte de neutrinos e do detector estão a mudar. "Da perspectiva do relógio, o detector move-se para a frente da fonte e consequentemente a distância viajada pelas partículas, a partir do ponto de vista do relógio, é mais pequena," afirma van Elburg. Com isto quer ele dizer que mais pequena é a distância medida no quadro de referência no chão. A equipa da OPERA não tem em conta este pormenor porque assume que os relógios estão no chão e não em órbita.
Quão grande é este efeito? Van Elburg calcula que deve fazer com que os neutrinos cheguem 32 nanosegundos mais cedo. Mas este valor tem que ser duplicado porque os mesmos erros ocorrem em cada ponta da experiência. Por isso a correcção total é 64 nanosegundos, quase o valor observado pela equipa da experiência OPERA.
Isto é impressionante mas não arrumemos imediatamente o problema. É essencial mais análise por outras equipas como parte do processo científico e este argumento tem que ter força perante o escrutínio da comunidade global e em particular pela equipa da OPERA.
Se se aguentar, este episódio estará carregado com ironia. Longe de quebrar a teoria da relatividade de Einstein, esta medição superluminal será ainda mais outra confirmação da mesma.
Núcleo de astronomia
Centro Ciência Viva do Algarve
18 Out 2011
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Notícias de Amaravati
"[...] Sobre o assunto de generosidade, um dos colaboradores mais significativos para a vida e o bem-estar de Amaravati, nesta última década, estará partindo em breve. Depois da Kathina deste ano, Ajahn Vajiro, que passou os últimos 10 anos vivendo em e ajudando a conduzir a comunidade de Amaravati, planeia seguir em frente.
Ajahn Vajiro chegou a Amaravati em 2001, a convite de Luang Por Sumedho e, no ano passado, um grupo em Portugal, formalmente, convidou-o para ajudar a estabelecer lá um mosteiro. Este convite surgiu na sequência de alguns anos do seu envolvimento no projecto, uma vez que, enquanto em Amaravati, Luang Por Sumedho pediu a Ajahn Vajiro para ajudar o grupo em Portugal, com a criação da estrutura jurídica para apoiar os monges naquele país. Quando o seu envolvimento começou no projecto, ele disse que ele próprio não tinha a intenção de ir morar para Portugal, no entanto, a vida é cheia de surpresas e a sua ligação com a comunidade budista Portuguesa provou ser uma colaboração muito frutuosa.
Ajahn Vajiro comprometeu-se a liderar a iniciativa por cinco anos. Luang Por Sumedho apoia o projecto, assim como os Anciãos do Conselho, aqui na Europa: além disso, ambos Luang Por Liem e Luang Por Anek, que visitaram recentemente Amaravati na Primavera, expressaram a sua aprovação também. Alguns dos bhikkhus Portugueses da nossa comunidade tencionam fazer parte deste desenvolvimento. Após a Kathina em Novembro deste ano, Ajahn Vajiro tem o compromisso de visitar a Nova Zelândia por seis meses. Com outros compromissos de ensinamento ao longo da sua agenda, Ajahn Vajiro pretende estar de volta ao Reino Unido no início de Julho de 2012. Depois, a partir do início do Vassa de 2012 (Julho), sua intenção é ficar a residir em Portugal. O Sangha de Amaravati deseja expressar a sua gratidão pelo espírito generoso e cheio de energia de Ajahn Vajiro, e por tudo o que tem contribuído para o bem-estar e desenvolvimento do mosteiro ao longo destes muitos anos - e não apenas para este mosteiro, mas para o comunidade budista em geral na Grã-Bretanha. Nós desejamos-lhe boa sorte. [...]"
Excerto da Newsletter do Outono de 2011 do Mosteiro Amaravati em Inglaterra.
ENGLISH
"[...] On the subject of generosity, one of the most significant contributors to the life and well-being of Amaravati over this last decade will soon be departing. Aft er this year’s Kathina, Ajahn Vajiro, who has spent the past ten years living at and helping to lead the Amaravati community, plans to move on.
Ajahn Vajiro arrived at Amaravati in 2001, at the invitation of Luang Por Sumedho and, last year, a group in Portugal formally invited him to help establish a monastery there. This invitation arose following a few years of his involvement in the project since, while here, Luang Por Sumedho had asked Ajahn Vajiro to help the group in Portugal with setting up the legal structure to support monastics in that country. When he began his involvement with the project he said that he was not intending to go and live there himself; however, life is full of surprises and his connection with the Portuguese Buddhist community has proved to be a very fruitful collaboration.
He has now undertaken to lead the initiative for five years. Luang Por Sumedho is supportive of the project, as are the Elders’ Council here in Europe: in addition, both Luang Por Liem and Luang Por Anek, who both recently visited Amaravati in the spring, expressed their approval too. Some of the Portuguese bhikkhus from our community plan to be part of this development. After the Kathina in November this year, Ajahn Vajiro has a commitment to visit New Zealand for six months. With other teaching engagements along the way he plans to be back in the UK by early July 2012. Afterwards, from the beginning of the Vassa of 2012, his intention is to be based in Portugal. The Amaravati Sangha wishes to express its gratitude for the gift of Ajahn Vajiro’s generous and energetic spirit, and for everything that he has contributed to the well-being and development of the monastery over these many years – and not just for this monastery but for the whole Buddhist community in Britain. We wish him well. [...]"
www.amaravati.org/abmnew/downloads/pdf/Looking_Ahead_Autumn_2011_A4_web_1.pdf
10 Out 2011
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Água que veio de Cometas
Grande parte da água na Terra veio de cometas
Uma grande proporção de água dos oceanos pode ter tido origem nos cometas, mais do que era estimado até agora, segundo um grupo de cientistas que estudou um desses corpos celestes.
Essa conclusão é de autoria de uma equipa internacional de especialistas coordenada por Paul Hartogh, do Instituto Max-Planck para Estudos do Sistema Solar da Alemanha, após detectar pela primeira vez num cometa água com uma composição similar à dos oceanos terrestres.
A pesquisa, publicada na revista britânica Nature, pôde ser realizada graças aos instrumentos do Observatório Espacial Herschel, da ESA (Agência Espacial Europeia).
Os cientistas descobriram que a água dos oceanos terrestres tem a mesma composição que o gelo encontrado num cometa identificado como 103P/Hartley 2, da família de Júpiter, cuja origem está no cinturão de Kuiper, um conjunto de corpos de cometa fora da órbita de Neptuno.
Diário Digital
08 Out 2011
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Vénus com camada de ozono
A Venus Express, nave da Agência Espacial Europeia (ESA), descobriu uma camada de ozono na alta atmosfera de Vénus. A comparação das suas propriedades com as das camadas equivalentes na Terra e em Marte irá ajudar os astrónomos a refinar a sua procura por vida noutros planetas.
A descoberta ocorreu durante uma observação às estrelas, na extremidade do planeta. O seu instrumento SPICAV analisou a luz das estrelas, à procura das marcas características dos gases na atmosfera enquanto estes absorvem luz, em comprimentos de onda específicos. A camada de gás foi detectável porque absorveu parte da luz ultravioleta.
O ozono é uma molécula que contém três átomos de oxigénio. De acordo com modelos computacionais, em Vénus, este forma-se quando a luz do sol quebra as moléculas de dióxido de carbono, libertando os átomos de oxigénio, que são depois empurrados para o lado nocturno do planeta por ventos na atmosfera: podem então combinar-se, formando moléculas de oxigénio, com dois átomos, ou então de ozono, com três átomos."Esta detecção fornece-nos uma baliza importante para a compreensão da química da atmosfera de Vénus", referiu Franck Montmessin, que conduziu a investigação. Também pode ser uma boa comparação para a estudar vida noutros mundos.
Ciência Hoje
08 Out 2011
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Mosteiro Budista Theravada da Floresta
A Instituição monástica ‘Budismo Theravada da Floresta’ foi oficialmente reconhecida como Pessoa Colectiva Religiosa sob a ‘Lei da Liberdade Religiosa’, com o NIPC 592010040 em Julho de 2010. O objectivo principal é promover o Ensinamento do Senhor Buddha através do estabelecimento e suporte de uma residência para monges budistas.
Os monges convidados para liderar este movimento, seguem o treino tradicional das Escrituras Budistas (Vinaya) na linha da Tradição Tailandesa da Floresta do mosteiro Wat Nong Pah Pong, que foi fundado por Ajahn Chah. Esta tradição foi trazida para fora da Tailândia por Ajahn Sumedho e outros discípulos ocidentais. O contacto que as pessoas estabelecem com a comunidade monástica, permitirá cultivar a generosidade, a virtude e a sabedoria tanto nas pessoas como na sociedade em geral. Assim poderão os seres se libertarem.
A vida monástica mendicante depende da boa vontade das pessoas para as necessidades materiais. A partir de Julho de 2012 esperamos ter alguns monges residentes em Portugal. De início ficarão estabelecidos temporáriamente nalgum sítio. A médio e longo prazo estamos à procura de um lugar mais apropriado como mosteiro, com espaço para monges viverem e pessoas poderem visitar por periodos de tempo curtos e longos.
Se precisarem de mais informação ou se quiserem ajudar, por favor contactem-nos.
Obrigado.
Os Directores
Morada: Avenida de Sintra, 957.
2750-496 Cascais
Telefone: (+351) 962914860
E-mail: mosteirotheravada@gmail.com
Banco: Caixa Geral de Depósitos
Nome: Budismo Theravada da Floresta - Comunidade Religiosa
Para doações, por favor, contacte-nos.
04 Out 2011
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Arte
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Algo mais veloz que a luz
Os neutrinos, partículas elementares da matéria, foram medidos a uma velocidade que ultrapassa ligeiramente a velocidade da luz, considerada até agora como um «limite intransponível», anunciaram físicos de um centro de investigação francês, citados pela Lusa.
Caso seja confirmado por outras experiências, este «resultado surpreendente» e «totalmente inesperado» face às teorias formuladas por Albert Einstein, poderá abrir «perspectivas teóricas completamente novas», sublinha o Centro Nacional de Investigação Científica de França
As medições efectuadas pelos especialistas com experiência internacional desta investigação, a que se chamou Opera, concluíram que um feixe de neutrinos percorreu os 730 quilómetros que separam as instalações do Centro Europeu de Investigação Nuclear (CERN), em Genebra, do laboratório subterrâneo de Gran Sasso, no centro de Itália, a 300,006 quilómetros por segundo, ou seja, uma velocidade superior em seis quilómetros por segundo à velocidade da luz.
23 Set 2011
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Cometa em Outubro
A passagem do Cometa Elenin "perto" da Terra e o fenómeno na Internet de que "algo catastrófico" pode acontecer no planeta em breve levou a NASA a lançar recentemente um comunicado intitulado "Cometa Elenin não ameaça Terra".
Terramotos, furacões, tsunamis, chuva de meteoros, construção de abrigos subterrâneos na Rússia, compra de kit"s de sobrevivência ou comparações ao hipotético Planeta X são algumas das informações veiculadas na Internet relacionadas com a passagem do cometa Elenin pela Terra.
Segundo cálculos da NASA, o Elenin, cometa detetado a 10 de dezembro de 2010 por Leonid Elenin (Lyubertsy, Rússia) e cujo nome científico é C/2010 X1, atingirá a máxima aproximação da Terra no próximo dia 16 de outubro.
"O que posso dizer para já é que não há perigo algum com a passagem do cometa Elenin, porque vai passar muito longe", disse, em entrevista à Agência Lusa o investigador Nuno Peixinho, do Observatório Astronómico da Universidade de Coimbra e do Centro de Física Computacional.
Aquele cientista português refere ainda que não haverá perigo do Elenin tapar o sol, porque para o conseguir teria de estar a 400 quilómetros de distância da Terra e aquele corpo celeste vai passar a uma distância de 35 milhões de quilómetros, o que equivale quase 100 vezes a distância da Terra à Lua.
"Seria a mesma coisa que um mosquito passar entre nós e o sol, não o vemos", exemplifica o especialista da área da Astronomia, desmistificando também a ideia divulgada na Internet que o Elenin facilite o aparecimento de catástrofes naturais, como tsunamis, porque simplesmente a força da gravidade exercida sobre a Terra pelo cometa "é mínima", sendo, na prática, essencialmente nula.
Agência Lusa
19 Set 2011
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Ouro vindo do céu
A análise de rochas antigas reforça teoria que o ouro que se encontra na Terra poderá ter chovido do céu.O estudo foi publicado nesta quarta-feira na edição online da revista Nature.
O metal mais precioso, que existe nos anéis e nos brincos e continua a ser um valor seguro em tempos de crise, poderá ter vindo numa chuvada de meteoritos que alterou a proporção de vários metais na constituição da Terra, 200 milhões de anos depois da sua formação. Uma equipa de cientistas, ao analisar rochas muito antigas, descobriu sinais desta colisão.
Há 30 anos surgiu a teoria de que este ouro veio numa chuvada de meteoritos – algo muito comum no início da história do planeta. Esta é a melhor forma de explicar a quantidade deste e de outros elementos que existem à superfície.
A Terra tem um núcleo metálico, feito sobretudo de ferro e níquel, que está coberto pelo manto rochoso, que por sua vez está coberto pela fina crosta que pisamos. Mas o material que se foi agregando há 4,5 mil milhões de anos, e que formou a Terra primitiva, não estava diferenciado. Isso foi acontecendo ao longo do tempo, com o ferro a viajar até ao centro, que transportou consigo outros elementos como o ouro ou a platina, que se ligam muito facilmente ao ferro. Se mais nada tivesse acontecido, o ouro que restaria no manto e na crosta seria muito menor do que o que se tem encontrado.
08 Set 2011
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Planeta feito de diamantes
Descoberto planeta feito de diamantes
Uma equipa de astrónomos localizaram um planeta que julgam ser composto de diamantes, mais concretamente na constelação da Serpente.
Composto por praticamente carbono cristalino, cientistas acreditam que se trata de diamantes
Bem mais denso que qualquer outro planta e composto praticamente de carbono cristalino, os cientistas acreditam que uma grande parte deste planeta seja composta de diamantes.
"A história evolutiva e a incrível densidade desse planeta sugerem que ele é composto de carbono, ou seja, um enorme diamante orbita uma estrela de neutrões [um pulsar] a cada duas horas, numa órbita tão compacta que caberia dentro do nosso Sol", disse Matthew Bailes, da Universidade de Tecnologia Swinburne, em Melbourne, na Austrália.
A 4.000 anos-luz da Terra, ou seja, cerca de um oitavo da distância entre a Terra e o centro da Via Láctea, o planeta é provavelmente o que resta de uma estrela que já foi gigantesca, mas que perdeu as suas camadas externas para a estrela que orbita.
As medições feitas a este planeta indicam que terá um "ano" de 130 minutos, uma massa ligeiramente superior à de Júpiter mas 20 vezes mais denso, segundo a descrição feita por Bailes e pelos seus colegas na edição da passada quinta-feira da revista "Science".
Além de carbono, o novo planeta também deve conter oxigénio, que pode ser mais abundante na superfície, tornando-se mais raro na direcção do centro, onde existe mais carbono.
O aspecto deste estranho mundo de diamante, no entanto, é um mistério. "Em termos do seu aspecto, não sei se posso especular", disse Ben Stappers, da Universidade de Manchester. "Não imagino que uma imagem de um objecto muito brilhante seja o que estamos a ver aqui."
Lusa
26 Ago 2011
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Espécies por descobrir
O planeta Terra terá 8,7 milhões de espécies, das quais 2,2 milhões vivem nos oceanos, mas a grande maioria ainda está por descobrir, descrever e catalogar, conclui um estudo publicado nesta terça-feira na revista online Public Library of Science Biology (PLoS Biology).
A nova estimativa das espécies foi feita pelos cientistas que integraram um projecto de dez anos do Censos da Vida Marinha e baseia-se numa técnica de análise que permite uma estimativa mais precisa. Antes, apontava-se que o número de espécies existentes se situava entre os três e os 100 milhões.
“A questão de quantas espécies existem intrigou os cientistas desde há vários séculos e a resposta é agora particularmente importante porque as várias actividades humanas estão a acelerar as extinções”, disse em comunicado Camilo Mora, da Universidade de Dalhouise, no Canadá, um dos autores do estudo. “Muitas espécies podem desaparecer antes mesmo de sabermos da sua existência, da função nos ecossistemas ou da potencial contribuição para melhorar o bem-estar humano”.
26 Ago 2011
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Ser Consciência
Reflexão do dia.
Não necessito do reconhecimento de ninguém para ser o que Sou. Só eu e Deus o sabemos. Não é quem eu sou, mas o que Sou. O grau de reconhecimento do que Sou, depende do meu estado de Consciência. A Consciência mais desperta é aquela que se reconhece e identifica com a Suprema Essência e, quando se reconhece, É!
Maria
16 Ago 2011
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Paz Interior
Reflexão do dia
Preciso da paz interior para encontrar a aceitação,
Preciso de paz interior para descobrir a minha paz,
Preciso de paz interior para despertar a minha felicidade,
Preciso da paz interior para me centrar na minha filiação divina,
Enfim, esta Paz que Sou deixa-me em paz…
Maria
15 Ago 2011
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Planeta negro gigante
Existe um exoplaneta gigante mais negro do que carvão.É oTrES-2b e está a 750 anos-luz da Terra.
O planeta emite uma luz avermelhada muito ténue (David A. Aguilar)
O TrES-2b é o planeta mais negro alguma vez encontrado tem o do tamanho de Júpiter e foi descoberto em 2006, ficando a 750 anos-luz da Terra. Agora, com a ajuda do telescópio espacial Kepler, os cientistas determinaram que o gigante reflecte menos de um por cento da luz que recebe.
14 Ago 2011
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Benefícios Fiscais
Budismo Theravada da Floresta – Comunidade Religiosa
Agradecemos a todos os que têm apoiado generosamente o Budismo Theravada da Floresta em Portugal, também designado Mosteiro Theravada da Floresta. Avisamos todos aqueles desejem contribuir com donativos ou já o fizeram durante o ano corrente (2011) que podem ter, caso o queiram, benefícios fiscais de IRS no próximo ano. Pedimos que enviem os dados para a morada da sede do Mosteiro ou por e-mail. Será emitido um Recibo e enviado pelo Budismo Theravada da Floresta – C. R., para o doador apresentar nas Finanças em 2012.
Dados: nome, morada, nº de contribuinte. Data do depósito e respectiva quantia.
Sede: Budismo Theravada da Floresta – Comunidade Religiosa
Avenida de Sintra, 957. Cascais 2750-496
E-mail: mosteirotheravada@gmail.com
Com a gratidão da Direcção,
Maria Ferreira da Silva
08 Ago 2011
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Biólogo Português premiado internacionalmente
José Xavier, biólogo marinho do Instituto do Mar da Universidade de Coimbra, foi o vencedor do prémio internacional Martha T. Muse 2011. Estabeleceu um programa de investigação da Antárctica, em Portugal, durante o ano Polar Internacional (IPY, 2007-2008).Também tomou parte no lançamento do programa educacional, LATITUDE 60!, como investigador associado do British Antarctic Survey.
José Xavier publicou recentemente uma monografia sobre cefalópodes, uma presa destes predadores, denominada «Guia de bicos de Cefalópodes para o Oceano Austral», que consiste numa ferramenta de trabalho para muitos investigadores da Antárctica.
A cerimónia de entrega do prémio, no valor de cem mil dólares, cerca de 70 mil euros, irá decorrer na Conferência Mundial sobre biodiversidade marinha, em Aberdeen, de 26 a 30 de Setembro.
03 Ago 2011
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Antimatéria isolada por cientistas
Um grupo de cientistas anunciou que conseguiu manter átomos de antimatéria por mais de 16 minutos.
O grupo internacional de cientistas, a trabalhar no Cern (Centro Europeu de Pesquisa Nuclear), na Suíça, publicou os resultados do seu trabalho, este domingo na na edição online da Nature Physics. Durante mais de mil segundos, 300 átomos de anti-hidrogénio foram mantidos estáveis e mapeados com precisão, para os comparar com o átomo de hidrogénio (matéria). O grupo já tinha conseguido um feito semelhante mas por pouco mais de um décimo de segundo.
A antimatéria é é idêntica à matéria, a não ser pelo facto de possuir carga oposta - por isso, as duas aniquilam-se, gerando uma enorme quantidade de energia, quando entram em contacto uma com a outra. Os cientistas acreditam que matéria e antimatéria terão sido criadas em quantidades iguais no Big Bang, sendo que hoje o Universo é feito apenas de matéria. É um mistério o que terá acontecido à antimatéria, e por que é que o Universo terá preferido a matéria à antimatéria.
A antimatéria é um dos grandes mistérios ainda não completamente compreendidos pelas teorias modernas da física.
03 Ago 2011
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O maior reservatório de água do Universo
Descoberto o maior e mais distante reservatório de água
Duas equipas de astrónomos lideradas por cientistas do Instituto de Tecnologia da Califórnia descobriram o maior e mais distante reservatório de água alguma vez encontrado no universo.
Localizada a 12 mil milhões de anos-luz , a massa de vapor de água é 140 biliões de vezes superior à quantidade de água de todos os oceanos da Terra.
A massa de água encontra-se à volta de um quasar, um dos objectos mais brilhantes do universo.
24 Jul 2011
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Oceano salgado em Encelado
A sexta lua de Saturno, Encelado, que é gelada à superfície, deve esconder um oceano salgado sob o gelo. A conclusão é dos cientistas que estudaram a análise das partículas sólidas dos géisers gigantes que saem do pólo sul deste pequeno satélite do planeta dos anéis feita, por instrumentos a bordo da sonda Cassini da NASA: são sobretudo grãos de sal.
23 Jun 2011
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Solstício de Verão
O solstício de Verão, que ocorrerá em Portugal às 17.16 do dia 21 de Junho, terá um conjunto de celebrações numa iniciativa inédita, onde a ciência, o desporto, a música e os contadores de histórias vão conviver e recriar o que há mais de dois mil anos foi descoberto - o raio da Terra.
Foi no solstício de Verão, que marca também o início da estação estival no hemisfério Norte, que o sábio grego Eratóstenes, utilizando as sombras projectadas pelo Sol em dois locais do actual Egipto e cálculos geométricos muito simples, foi capaz de determinar o raio da Terra com uma extrema precisão. teremos portanto o maior dia do ano, contrapondo com o dia mais pequeno que acontecerá aquando do Solstício de Inverno.
21 Jun 2011
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Marte: Portugueses assinalam "locais para viver"
Uma equipa de cientistas portugueses identificou os locais em Marte onde será possível e mais provavél existir vida. As conclusões deste estudo vão ser apresentadas esta segunda-feira numa conferência internacional sobre a habitabilidade em Marte, em Lisboa.
O trabalho da equipa portuguesa permitiu identificar os locais em Marte onde existem campos magnéticos que protegem a superfície do planeta e quaisquer formas de vida que possa albergar, disse à agência Lusa o geólogo Ivo Alves, da Universidade de Coimbra.
Segundo o geólogo, Marte teve um campo magnético a protegê-lo das radiações cósmicas, tal como a Terra tem. Este facto ocorreu à 3500 milhões de anos, sendo que o núcleo de Marte deixou de girar, e hoje é sólido e não produz um campo magnético global para todo o planeta.
Agora restam apenas campos magnéticos "cristalizados nas rochas" que garantem que "zonas com milhares de quilómetros quadrados" têm proteção das radiações cósmicas.
A conferência onde este e outros estudo vão ser apresentados, tem inicio hoje e decorre até dia 15 de junho, numa organização conjunta das agências espaciais europeia e norte americana, e do Centro de geofísica da Universidade de Coimbra.
13 Jun 2011
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Eclipse Lunar
Geometria do Eclipse Lunar de Junho de 2011 (Credito: NASA/Espenak)
No início da noite da Quarta-feira, dia 15 de Junho pouco antes da 21 horas, a Lua cheia irá nascer em Portugal completamente mergulhada na parte central da sombra da Terra. Durante os próximos 4 anos este é o último eclipse da Lua no qual podemos ver parte da fase da totalidade. Só em Setembro 2015 será possível acompanhar outra vez um eclipse total lunar. A totalidade dura ainda mais uma hora e a saída da Lua da sombra central ocorre às 23:01. A Lua deixa a penumbra da Terra à meia-noite e volta mostrar o brilho típico de uma lua cheia.
O brilho de um astro refere-se à quantidade de luz que dele provém, ou seja, a quantidade de energia por ele emitida por unidade de área por unidade de tempo. Dado que o brilho observado, ou medido, depende da distância ao objecto, distingue-se o brilho aparente (quando medido a uma determinada distância), do brilho intrínseco (conceptualmente medido na supefície do próprio astro). típico de uma lua cheiaLua Cheia
Lua Cheia é a fase da Lua quando esta se encontra em oposição relativamente ao Sol; quando observada a partir da Terra, a Lua exibe toda a sua superfície iluminada..
Devido às várias erupções vulcânicas acentuadas nos últimos tempos, nomeadamente na Islândia e no Chile, parte das camadas superiores da nossa atmosferaatmosfera
1- Camada gasosa que envolva um planeta ou uma estrela. No caso das estrelas, entende-se por atmosfera as suas camadas mais exteriores. 2- A atmosfera (atm) é uma unidade de pressão equivalente a 101 325 Pa.estão carregadas com partículas dessas erupções, o que irá provavelmente afectar a cor que a Lua apresenta durante a totalidade.
O NUCLIO convida todos os interessados a acompanhar o fenómeno connosco a partir da 20 horas no Centro de Interpretação Ambiental da Pedra do Sal/Estoril. O evento começa com uma pequena apresentação sobre o que irá acontecer e sugestões de como registar as fases do eclipse com câmaras fotográficas.
Horário do eclipse 15.6.2011 (hora de Verão Portugal continental)
Nas zonas costeiras a Lua nasce as 20:54, e portanto já eclipsada.
Primeiro contacto com a penumbra: 18:23
Início da fase parcial : 19:22
Início da totalidade: 20:21
Máximo da totalidade: 21:12
Fim da totalidade: 22:02
Fim da fase parcial: 23:01
Último contacto com a penumbra: 00:01 (16.6.)
O eclipse pode ser observado em toda a Terra, com excepção do extremo Norte da Ásia e da Europa, e toda a América do Norte. O eclipse na integra pode ser acompanhado na Índia, Ásia Menor e toda a zona Este da África e África do Sul.
Núcleo Interativo de Astronomia
08 Jun 2011
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Água na Lua
Interior da Lua cheio de água
Durante mais de quarenta anos os cientistas acreditaram que a Lua era árida, mas estudos recentes indicam que no interior deste satélite existe tanta água quanto nas profundezas do planeta Terra. A recente descoberta foi divulgada na quinta-feira na revista científica ‘Science’.
Vários grupos de cientistas analisaram, durante anos, as rochas lunares trazidas pelos astronautas americanos das missões ‘Apolo’, de 1969 a 1972. Mas o primeiro sinal de água na Lua só surgiu em 2008. Agora, uma equipa de investigadores americanos, depois de terem encontrado moléculas de água nas amostras de magma lunar retidas em grânulos de vidro vulcânico, acredita que no interior da Lua haja cem vezes mais água do que o que se suspeitava: são 3,5 mil milhões de litros.
Esta inesperada descoberta coloca um ponto de interrogação em algumas teorias sobre a formação do único satélite natural do ‘planeta azul’. A mais defendida sustenta que a Lua surgiu após a colisão de um enorme asteróide com a Terra. Os detritos expelidos por este impacto formaram a Lua há milhões de anos. Porém, este grande impacto teria de ter gerado altas temperaturas, o que entra em conflito com a nova descoberta de água no interior lunar.
Notícias da Lusa
28 Mai 2011
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Pirâmides descobertas no Egipto
Cientistas acreditam ter encontrado 17 pirâmides “perdidas” no Egipto.
Sarah Parcak e sua equipe de um laboratório patrocinado pela NASA da Universidade do Alabama, EUA, fizeram as descobertas através de um levantamento por satélite. Duas das supostas pirâmides já foram confirmadas por escavações iniciais.
Eles também encontraram mais de 1.000 tumbas e 3.000 antigos assentamentos em imagens infravermelhas que mostram construções subterrâneas.
É provável que mais edifícios sejam encontrados. As descobertas são apenas de locais próximos à superfície. Existem milhares de locais adicionais que o Nilo cobriu com lama, e que o trabalho com imagens espaciais pode mostrar.
“Isso só nos mostra como é fácil subestimar o tamanho e a escala dos assentamentos humanos do passado”, afirma Sarah. Ela disse que as técnicas usadas são instrumentos importantes na elaboração de onde concentrar escavações, pois os satélites permitem uma perspectiva muito maior de sítios arqueológicos.
Enquanto isso, os túmulos de sete homens, incluindo vários que serviam o rei Tutancâmon e seu pai, o faraó Aquenáton, foram abertos para os turistas no começo desta semana, após restauração.
27 Mai 2011
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Vaivém com colaboração portuguesa
Endeavour partiu com uma marca portuguesa
Washington - O vaivém espacial Endeavour partiu esta segunda-feira, em direcção ao espaço, numa viagem que durará 16 dias e que será a sua última viagem.
O Endeavour saiu esta segunda-feira, 2011-05-17 às 13h57 (hora de Lisboa) da Base Espacial Kennedy, na Florida, e leva consigo o Espectrómetro Magnético Alfa-2 (AMS-2, sigla em inglês), um instrumento que conta com a colaboração de um grupo de investigadores portugueses e que vai tentar responder a questões fundamentais sobre o Universo. O Espectrómetro Magnético ficará acoplado à Estação Espacial Internacional durante os próximos dez anos.
O lançamento do vaivém estava previsto pela Agência Espacial Norte Americana (NASA) para dia 29 de Abril, mas foi adiado porque um dos dois circuitos de aquecimento das unidades auxiliares de energia da nave falhou. Durante esta missão estão previstas quatro saídas orbitais de seis horas, por equipas de dois astronautas.
17 Mai 2011
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Retiro de Meditação
RETIRO DE MEDITAÇÃO e SILÊNCIO
Orientado por
MARIA
De 3 a 5 de Junho 2011
Casa de Stº Inácio (Rodízio)
Colares
INFORMAÇÕES:
1. Por favor envie-nos um e-mail o mais breve possível a reservar a sua presença. Após esta confirmação realize o pagamento (50% mínimo) no prazo máximo de 6 dias da forma que melhor lhe convier (transferência ou cheque). No caso de transferência, envie-nos um comprovativo desse depósito. Agradecemos que complete o pagamento até dia 15 de Maio.
2. Após confirmação enviaremos o Programa de Retiro.
3. Alimentação vegetariana: pequeno-almoço e almoço (6ª. Feira, refeição ligeira ao jantar).
4. Preço por pessoa: 120 euros.
NIB: 001000003783266000102 – BPI – Helena Gallis
Nº Conta: 2-378266.000.001
CONTACTOS:
Helena Gallis - Telef.: 96 6614412
lenagallis.fundacaomaitreya@gmail.com
Casa Exercício de Stº Inácio
Estrada Rodízio, 124 – Colares
15 Mai 2011
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Novos planetas
Já se descobriram mais de 500 planetas fora do sistema solar nos últimos 16 anos
A maioria dos planetas extra-solares descobertos são planetas gasosos gigantes que estão muito próximos das respectivas estrelas e que, por isso, são muito quentes. Mas o mais estranho é que muitos deles giram na direcção contrária à da rotação da própria estrela. Não havia explicação para o contra-senso, mas um grupo de investigadores resolveu agora o problema: uma perturbação gravitacional por outro grande planeta do mesmo sistema pode causar o fenómeno.
12 Mai 2011
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Mudar o Cérebro com a Meditação
Mudar o cérebro em 8 semanas
Para potenciar as habilidades intelectuais e alcançar maior bem-estar psicológico precisa-se de um cérebro diferente. A boa notícia é que qualquer pessoa pode modificar a estrutura física do seu cérebro mediante a meditação e em apenas oito semanas. É a espectacular conclusão de Sara lazar, investigadora do Hospital Geral de Massachusetts (Estados Unidos), depois de ter realizado um estudo com meditadores. Graças a técnicas que permitem observar a actividade neuronal, descobriu-se que quem pratica meia hora de meditação por dia modela a sua matéria cinzenta, aumentando a densidade neuronal em zonas relacionadas com a aprendizagem, a memória, a auto consciência e a empatia. As mudanças vão muito para além dos benefícios subjectivos que geralmente se atribuem ao relaxamento.
Revista Integral
10 Mai 2011
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Mosteiro Budista Theravada da Floresta
Foi criada a ordem monástica do Budismo Theravada da Floresta em Portugal, com os monges Ajahn Vajiro e Ven. Dhammiko que integram o Sangha do Budismo Theravada da Tradição da Floresta da Tailândia, de Ajahn Chah. Reconhecida oficialmente como Pessoa Colectiva Religiosa ao abrigo da Lei da Liberdade Religiosa, com a designação de “Budismo Theravada da Floresta – Comunidade Religiosa” ( NIPC 592010040).
Os seus principais objectivos são promover o Ensinamento do Buddha e ajudar os leigos na busca, despertar e realização espiritual pela prática da meditação, virtude e compaixão. Para tal, pretende-se providenciar e suportar um Mosteiro, residência da comunidade de monásticos (Sangha) que tenham assumido as Regras do treino, segundo os princípios da Disciplina Theravada.
Tratando-se duma tradição mendicante, a vida monástica depende da boa vontade dos leigos para a manutenção do Mosteiro na sua globalidade. De momento, este projecto do Budismo Theravada da Floresta, encontra-se na fase de busca do espaço que permita estabelecer fisicamente o Mosteiro em Portugal, que só poderá ser concretizado com a generosidade dos interessados em comparticipar.
Acolhemos igualmente com profunda gratidão, toda e qualquer outra colaboração que queiram prestar.
Desde já o nosso agradecimento.
As contribuições poderão ser dirigidas para:
Banco: Caixa Geral de Depósitos
Nome: Budismo Theravada da Floresta - Comunidade Religiosa
Número de Conta: 0216071661830
NIB: 003502160007166183062
IBAN: PT50003502160007166183062
Swift/Bic: CGDIPTPL
Sede: Avenida de Sintra, 957. 2750-496 Cascais
Telef.: 214822329/962914860
E-mail:mosteirotheravada@gmail.com
09 Mai 2011
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Asteróide perto da Terra
A 8 de Novembro, um asteróide invulgarmente grande vai passar demasiado perto da Terra. Chama-se 2005 YU55, tem 400 metros de diâmetro (qualquer coisa como quatro relvados de futebol) e estará a apenas 0,85 distâncias lunares de nós (cerca de 200 mil quilómetros, o que é curto quando se fala de distâncias no espaço). Agora a parte tranquilizadora: ninguém na NASA acredita que haja risco de colisão e as semelhanças com o argumento de "Armageddon" e com a missão de Bruce Willis e Ben Affleck terminam aqui.
"A aproximação à Terra do asteróide 2005 YU55 é invulgar pela curta distância e pelo seu tamanho", explica Don Yeomans, cientista da NASA e responsável pelo programa de busca de asteróides potencialmente perigosos (NEO). Para os cientistas, trata-se de uma excelente notícia, já que é uma oportunidade única de obter imagens "melhores que as de uma missão de uma nave espacial", argumenta Lance Benner, investigador do Laboratório de Propulsão a Jacto, da NASA.
Descoberto por Robert McMillan em 28 de Dezembro de 2005, este asteróide foi classificado como potencialmente perigoso, muito embora não represente qualquer perigo para a Terra durante os próximos 100 anos, segundo as contas do NEO. No entanto, e desde que é possível fazer previsões, será a primeira vez que um objecto tão grande se aproxima tanto da Terra. Outro episódio do género só acontecerá em 2028, quando o asteróide (153814) 2001 WN5 passar a 0,6 distâncias lunares.
11 Abr 2011
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Dos Primórdios do Sistema Solar
Ciência
De acordo com um novo estudo publicado na revista Nature Geoscience, as rochas primitivas do nosso Sistema Solar eram mais como algodão doce do que como as rochas duras que conhecemos hoje em dia.
O estudo, por investigadores do Colégio Imperial de Londres e por outras instituições internacionais, providencia a primeira evidência geológica que suporta teorias prévias, com base em modelos computacionais e experiências laboratoriais, acerca de como as rochas mais antigas (as primeiras do Sistema Solar primitivo) foram formadas. O estudo dá peso à ideia de que os primeiros materiais sólidos no Sistema Solar eram frágeis e extremamente porosos - tal como algodão doce - e que foram compactados para rocha mais dura durante períodos de extrema turbulência, formando assim os blocos de construção que pavimentaram o caminho para planetas como a Terra.
Dr. Phil Bland, autor principal do estudo, do departamento de Ciências e Engenharia da Terra, do instituto londrino, afirma: "O nosso estudo convence-nos ainda mais de que as primeiras rochas condritas carbonáceas foram esculpidas pela nebulosa turbulenta a partir da qual viajaram há milhares de milhões de anos atrás, tal como os pequenos seixos de um rio são alterados quando sujeitos à alta turbulência da água. A nossa pesquisa sugere que a turbulência fez com que estas partículas primitivas ficassem mais compactas e rijas com o passar do tempo para formar as primeiras pequenas rochas."
Os investigadores chegaram às suas conclusões após levar a cabo análises extremamente detalhadas de um fragmento de asteróide conhecido como meteorito condrito carbonáceo, que veio da cintura de asteróides entre Júpiter e Marte. Foi originalmente formado no início do Sistema Solar quando as partículas de poeira microscópica colidiram umas com as outras e aglomeraram-se, coalescendo em torno de partículas de poeira maiores denominadas côndrulos, que tinham aproximadamente um milímetro em tamanho.
Para analisar a amostra do tipo condrito carbonáceo, a equipa usou uma técnica de espalhamento de electrões, que dispara electrões na direcção da amostra. Os cientistas observaram o padrão de interferências resultante através de um microscópio com o objectivo de examinar as estruturas no interior. Esta técnica permitiu aos investigadores estudar a orientação e posição de partículas individuais micrométricas que tinham coalescido em torno do côndrulo. Descobriram que os grãos revestiram o côndrulo com um padrão uniforme, que deduziram ser apenas possível de ocorrer se a pequena rocha fosse sujeita a choques no espaço, possivelmente durante estes períodos de turbulência.
A equipa também definiu um novo método para quantificar a compressão por que uma rocha passou e deduzir a frágil estrutura original da mesma.
Bland acrescenta: "O que é excitante acerca deste método é que permite-nos - pela primeira vez - reconstruir quantitativamente e em grande detalhe a acreção e a história de impactos dos materiais mais primitivos do Sistema Solar. O nosso trabalho é outro passo em frente no processo que nos ajuda a compreender a formação dos planetas rochosos e luas que constituem partes do nosso Sistema Solar."
Núcleo de Astronomia - Centro de Ciência Viva do Algarve
29 Mar 2011
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O outro cérebro
Está localizado nas paredes do tubo intestinal, é formado por camadas de células nervosas, faz parte do sistema nervoso entérico e contém 100 milhões de neurónios. É o segundo cérebro do nosso corpo e foi descoberto pelo médico Michael Gershon, investigador da Universidade de Columbia nos Estados Unidos. Essa zona tem, segundo o investigador, um vínculo forte com o estado de espírito e consegue mesmo influenciar o comportamento humano devido à presença de neurotransmissores como a serotonina, cuja maior concentração é no estômago. Tem também influência em algumas doenças noutras partes do corpo, nomeadamente, distúrbios intestinais. Stephen Collins, professor da Faculdade de Ciências da Saúde na Universidade McMaster, no Canadá, descobriu ainda que a flora intestinal mantém uma relação estreita com a memória e o comportamento. Segundo o especialista é daqui que parte a sensação de angústia para o cérebro através das funções de algumas bactérias que controlam também algumas doenças de estômago. A equipa de Collins acredita que as mais ligeiras mudanças nas bactérias intestinais podem explicar alterações de comportamento nas pessoas que sofrem de doenças inflamatórias intestinais.
Focus 2011
06 Mar 2011
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Saúde
Frutos vermelhos contra Parkinson
Quem come regularmente frutos vermelhos, como morangos, amoras ou mirtilos reduz naturalmente as possibilidades de vir a sofrer da doença de Parkinson, concluem os investigadores do Instituto nacional de Saúde americano. também a maçã e a laranja - ricas em flavonóides - quando incluidas especialmente na dieta masculina ajudam a prever os riscos da doença.
O açúcar e a gordura
Um estudo realizado com 14 mil crianças, nascidas entre 1991 e 1992 por investigadores da Universidade de Bristol em Inglaterra, tentou demonstrar a importância da alimentação nos primeiros tempos de vida e concluiram que a gordura e o açúcar fazem mal e afectam o quociente intelectual. Aqueles cuja alimentação tinha altos teores de açúcar e de gordura demonstraram um nível intelectual inferior.
05 Mar 2011
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Pinturas - Redução de Preços
Todas as pinturas em stok (ver loja) sofreram redução de preços.
23 Fev 2011
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Budismo Theravada da Floresta
Queremos informar que já está oficialmente formalizado em Portugal o Budismo Theravada da Tradição da Floresta da Tailândia. A seu tempo e com a colaboração de todos, construiremos o Mosteiro.
Dando continuidade a este projecto, Ajahn Sumedho está, actualmente, em Portugal até 30 de Abril de 2011.
Por esse motivo, vimos convidar-vos para que participem no programa do próximo ano, especialmente no apoio à estadia de Ajahn Sumedho, quer com a doação do vosso trabalho, quer contribuindo financeiramente.
Como temos vindo também a divulgar, os Mosteiros da Linha Budista Theravada da Floresta da Tradição da Tailândia subsistem com o apoio dos leigos, pelo que este projecto de construção do Mosteiro em Portugal só poderá ser concretizado com a generosidade de quem estiver interessado em colaborar.
Daí que qualquer ajuda seja sempre bem-vinda.
Aguardando a vossa disponibilidade e colaboração, iremos oportunamente dando mais informações.
Com a gratidão da Comissão Directiva do Budismo Theravada da Floresta.
As contribuições poderão ser dirigidas a:
Budismo Theravada da Floresta – Comunidade Religiosa (nome oficial, ao qual os cheques devem ser endereçados).
Caixa Geral de Depósitos
Nº de conta: 0216071661830
NIB: 003502160007166183062
Contactos: mosteirotheravada@gmail.com
Telef.: 962914860
23 Fev 2011
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Cérebro humano encolheu
Segundo pesquisas científicas citadas pela France Press nos últimos 30 mil anos o cérebro humano encolheu o equivalente a uma bola de ténis. O estudo revela que o volume médio do cérebro do homem de hoje, passou de 1500 para 1359 centímetros cúbicos, que os antropólogos consideram normal. Concluíram que os nossos antepassados tinham um cérebro maior pela necessidade de sobrevivência. O cérebro do homem moderno é mais pequeno porque não necessita tanto do esforço físico para sobreviver.
09 Fev 2011
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A Meditação e o cérebro
Meditação altera estrutura do cérebro em oito semanas
Massa cinzenta
Dois meses de prática de meditação são suficientes para gerar mudanças mensuráveis nas regiões do cérebro associadas à memória, ao sentido de si mesmo, à empatia e ao stresse.
Em um estudo que será publicado na revista Psychiatry Research, uma equipe liderada por cientistas do Hospital Geral de Massachusetts (MGH) relata os resultados deste que é o primeiro estudo a documentar alterações na massa cinzenta do cérebro produzidas pela meditação.
Os praticantes de meditação sempre afirmaram que, além da sensação de relaxamento e tranquilidade física, eles experimentam benefícios cognitivos e psicológicos de longa duração.
Os cientistas agora confirmaram essas alegações e demonstraram que elas estão associadas a alterações físicas reais no cérebro.
Meditação que altera o cérebro
Estudos anteriores de vários grupos encontraram diferenças estruturais entre os cérebros de praticantes de meditação experientes e de indivíduos sem história de meditação, sendo observado um espessamento do córtex cerebral em áreas associadas com a atenção e a integração emocional.
Este estudo reforça essas conclusões ao eliminar outros efeitos e documentar que tais diferenças foram efetivamente produzidas pela meditação.
O estudo usou imagens de ressonância magnética do cérebro dos participantes.
Os participantes relataram também redução do nível de estresse, que foram correlacionados com a diminuição da densidade da massa cinzenta na amígdala, que é conhecida por desempenhar um papel importante na ansiedade e no estresse, mas também na sociabilidade.
Plasticidade do cérebro
Por muito tempo os cientistas acreditaram ter "evidências" de que o cérebro era uma estrutura fixa, com um número de neurônios que só fazer decrescer ao longo da vida.
Hoje já é reconhecido não apenas que o cérebro é dotado de uma incrível plasticidade, mas também que mudanças no cérebro podem ser induzidas voluntariamente.
"É fascinante ver a plasticidade do cérebro e que, praticando a meditação, podemos desempenhar um papel ativo para mudar nosso cérebro e aumentar o nosso bem-estar e nossa qualidade de vida," diz Britta Hölzel, da Universidade de Giessen, na Alemanha, coautora do estudo.
•Técnica de meditação melhora conectividade do cérebro
Diário da Saúde
31 Jan 2011
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Relógio Biológico
Relógio biológico é influenciado pela estação em que se nasce
Investigação pode abrir portas à compreensão de alguns distúrbios neurológicos
A estação do ano em que se nasce pode determinar algumas características do relógio biológico e, por consequência, o humor, uma vez que é este “sistema” que o regula, revela um artigo publicado na "Nature Neuroscience".
O estudo da Universidade Vanderbildt, nos EUA, explicou a razão pela qual nascer no Inverno implica um maior risco de se sofrer de transtornos mentais como a depressão sazonal ou esquizofrenia, dizendo que a estação do ano em que se nasce afecta a zona cerebral que comanda o relógio biológico nos mamíferos - núcleo supraquiasmático.
Nos testes realizados em ratos, os investigadores verificaram que aqueles que nasceram e foram desamamentados num ciclo de luz de Inverno, quando adultos, apresentaram rupturas dramáticas nos seus relógios biológicos, comparativamente com outros nascidos no Verão.
Os cientistas ainda não determinaram se os seres humanos têm respostas semelhantes às que os ratos tiveram à exposição de luz, após o nascimento. No entanto, dizem que a resposta verificada nos ratos nascidos no Inverno à mudança de estação é idêntica ao transtorno afectivo sazonal humano.
Desta forma, os investigadores sugerem que a luz a que as pessoas são sujeitas na infância pode ter influência no seu futuro, pelo que este estudo pode ser importante para a compreensão do aparecimento de alguns transtornos.
Alteração dos relógios biológicos
As cobaias foram divididas em três grupos: as que nasceram em ciclos de Verão (com 16 horas de luz e oito horas de escuridão) e de Inverno (8 horas de luz e 16 horas de escuridão) e ainda um terceiro conjunto que nasceu e foi amamentado num ciclo de 12 horas de luz e outras doze de escuridão.
Após o desmame, alguns ratos foram sujeitos a novos ciclos de luz, inversos aos que estavam habituados. Depois de um período de 28 dias, todos foram submetidos a um ambiente de escuridão total, com a eliminação de toda a luz que influencia o relógio biológico.
Foi aí que os investigadores verificaram que os ratos nascidos no Verão mantiveram a sua atitude quando foram sujeitos ao ciclo de Inverno, mantendo-se activos por dez horas seguidas até ao anoitecer. No entanto, os ratos nascidos no Inverno não se comportaram da mesma forma aquando da substituição de ciclo. Enquanto os que se mantiveram no Inverno continuaram a ficar acordados por dez horas, os que se mudaram para o ciclo de Verão estiveram activos por mais uma hora e meia.
08 Dez 2010
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Voos Espaciais
Os perigos da gravidade-zero para o corpo humano
Numa conferência de imprensa anterior à sua primeira experiência de gravidade-zero em 2007, o físico teórico Stephen Hawking afirmou o desejo do seu voo encorajar o interesse público na exploração espacial. Salientou que com o risco cada vez maior da Humanidade eliminar-se a ela própria cá na Terra, os humanos precisam de colonizar o espaço.
Desde aí, Stephen Hawking argumenta que temos que alcançar este feito em menos de dois séculos ou então estamos condenados à extinção. Foi sem dúvida encorajado pelo anúncio do presidente americano, Barack Obama, em Abril passado, de uma nova iniciativa de enviar pessoas a Marte até 2030.
No entanto, Stephen Hawking, Barack Obama e outros proponentes das viagens espaciais de longa-duração, esquecem-se de um pormenor importante. Os seres humanos não têm capacidade para deixar a Terra durante os vários anos que demora uma viagem de ida-e-volta a Marte, pela simples razão que a nossa biologia está intimamente ligada à Terra.
Para funcionarmos devidamente, precisamos de gravidade. Sem ela, o ambiente é, de vários modos, menos exigente sobre o corpo humano, e tal é observado aquando do regresso à Terra. Por exemplo, os astronautas que regressavam das missões Apollo estavam claramente enfraquecidos. E isto não é nada em comparação com os efeitos de uma viagem a Marte.
Um dos primeiros órgãos a ser afectado é o coração, que encolhe praticamente um-quarto após uma semana em órbita. A atrofia do coração leva à diminuição da pressão arterial e da quantidade de sangue expelido por este órgão muscular. Deste modo, a atrofia do coração leva à diminuição da capacidade de exercício. Astronautas que regressam à Terra após meses na Estação Espacial Internacional têm tonturas e desmaios porque o sangue não chega ao cérebro em quantidades suficientes.
Seis semanas numa cama equivale à mesma atrofia do coração sofrida após uma semana no espaço, o que sugere que esta atrofia é provocada, tanto pela ausência de gravidade, como pela redução simultâneo de exercício.
Outros músculos também sofrem. Os efeitos da gravidade-zero nos músculos dos nossos membros são fáceis de verificar experimentalmente. Dado que suportam o peso do corpo, os músculos "anti-gravidade" das coxas e da "barriga da perna" degeneram-se significativamente quando se tornam redundantes durante o voo espacial.
Mesmo com exercício físico, após seis meses os tripulantes da ISS perdem 13% do seu volume muscular na região gemelar e 32% da força máxima dos músculos das pernas.
Também ocorrem várias alterações metabólicas, entre elas uma redução na capacidade de oxidação de gorduras, que podem levar ao seu aumento em músculos atrofiados. Os viajantes espaciais também sofrem a deterioração do seu sistema imunitário, tanto durante como após as suas missões
Sem dúvida que o efeito mais perigoso sobre o corpo é a perda óssea. Embora a dureza e a força do osso, bem como a relativa facilidade com que fossiliza, dá-nos uma aparência de permanência, os ossos são na realidade um tecido vivo e incrivelmente flexível. No final do século XIX, o anatomista alemão Julius Wolff descobriu que os ossos ajustam-se às cargas que têm que suportar. Um decréscimo na carga leva à perda de material ósseo, enquanto um aumento dá origem a um ganho na sua espessura.
Então, não é surpresa saber que em microgravidade espacial os ossos degeneram-se, especialmente aqueles que normalmente suportam maiores cargas. Cosmonautas que passaram meio-ano no espaço perderam quase um-quarto do material nos ossos da canela, mesmo com exercícios intensivos. Embora experiências com embriões de galinha a bordo da ISS tenham estabelecido que a formação óssea continua em microgravidade, a velocidade de formação é ultrapassada pela perda.
O mais preocupante é que, ao contrário da perda muscular que estabiliza com o tempo, a perda óssea continua a um ritmo estável de 1-2% por cada mês sem gravidade. Durante uma missão de três anos a Marte, caso não exista um método de criar gravidade artificial, os viajantes espaciais podem perder cerca de 50% da sua massa óssea, o que tornaria extremamente difícil o seu regresso à Terra e às suas forças gravitacionais.
A perda óssea não é permanente. Até seis meses após o seu regresso à Terra, os cosmonautas que passaram meio-ano no espaço mostraram recuperação parcial de massa óssea. No entanto, mesmo após um ano de recuperação, pacientes que em experiências tinham ficado três meses numa cama (em repouso) não recuperaram toda a massa óssea perdida, embora tivessem recuperado os músculos da região gemelar muito mais cedo.
As agências espaciais terão que ser muito criativas no que respeita à questão de perda óssea durante os voos até Marte. Existem conceitos para naves com gravidade artificial, mas ninguém sabe com certeza o que terá que ser desenvolvido para evitar estes problemas. Por agora, criaturas sem ossos, como as alforrecas, têm maior capacidade biológica para fazer tais viagens e regressar em segurança à Terra após uma viagem de vários anos. Para nós, humanos, a gravidade (ou a ausência dela) é um problema.
A quase-impossibilidade de escapar para o espaço é apenas um dos muitos exemplos de como os nossos corpos são inseparáveis dos ambientes em que vivemos. Nas nossas ambições futuristas não nos podemos esquecer que a mente e o corpo estão ligados à Terra quase como através de um cordão umbilical.
Núcleo de Astronomia do Centro Ciência Viva do Algarve. Compilado por Miguel Montes e Alexandre Costa.
19 Nov 2010
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Cientista Português
Publicações em Oxford
A Enciclopédia of Human Behavior, da editora Elsevier, em Oxford, vai publicar o artigo "Facial Expression of Emotion" do Prof. Doutor Freitas-Magalhães, diretor do Laboratório de Expressão Facial da Emoção, da Faculdade de Ciências da Saúde, da Universidade Fernando Pessoa.
O Prof. Doutor Freitas-Magalhães torna-se assim no único cientista português distinguido por esta reputada publicação científica e académica."É o reconhecimento, ao mais alto nível, de mais de duas décadas de trabalho científico e um contributo inequívoco da disseminação da ciência portuguesa", disse o Prof. Freitas-Magalhães, citado pelo Ciencia.pt. "É, sem dúvida, o melhor presente", afirmou na comemoração do 7º Aniversário do Laboratório de Expressão Facial da Emoção.A Enciclopédia do Comportamento Humano, com lançamento em Dezembro, é coordenada por Vilayanur S. Ramachandran, Director do Center for Brain and Cognition e docente na University of California e no Salt Institute, nos EUA.O artigo, integralmente escrito em língua inglesa, aborda as temáticas "Emoção: Um Fenómeno Complexo e Multidimensional", "Do Cérebro à Face: Uma Viagem Emocional", "Expressão Facial: Da Universalidade às Influências Culturais", "Macroexpressões e Microexpressões" e " Expressão Facial: A Verdade e a Mentira", entre outras.
29 Out 2010
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Nova Crónica
Texto inédito com o título "As aflições" de Maria
25 Out 2010
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Lua contém prata, mercúrio e água
Análise de amostras lunares revela que nosso satélite natural possui não somente grande quantidade de água, mas também outros elementos, como mercúrio, sódio, cálcio e até mesmo prata.
Um ano após a descoberta de moléculas de água na Lua, novos dados das missões Lunar CRater Observation and Sensing Satellite (LCROSS) e Lunar Reconnaissance Orbiter (LRO), da Nasa, mostram que o solo lunar à sombra das crateras é rico em materiais bastante úteis ao homem.
Além disso, os dados revelam que a Lua parece ser quimicamente ativa e possui um ciclo completo de água. As descobertas foram publicadas hoje na Science.
24 Out 2010
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Água na Lua
A Lua não é o planeta seco e desolado que se imaginava e a prova chegou após uma experiência da NASA que fez embater contra a superfície do nosso satélite um engenho de 2,3 toneladas que libertou uma grande quantidade de água. Os cientistas acreditam na possibilidade de construir na Lua um posto exterior permanente para a humanidade.A agência espacial norte-americana decidiu fazer uma experiência para tentar confirmar as suspeitas de existência de água na Lua. Enviou um engenho espacial de 2,3 toneladas que fez embater no solo do nosso satélite, na cratera Cabeus, perto do pólo sul do pequeno planeta, em finais de 2009.
Uma sonda LCROSS seguiu o engenho e analisou os destroços do embate que causou uma cratera de 20 a 30 metros de diâmetro. O resultado deixou os cientistas da NASA eufóricos.
A descoberta ultrapassou todas as expectativas. O solo lunar é mais rico e complexo do que os geólogos pensavam. Uma variedade de elementos pode ser aí encontrado. Prata, hidrogénio e mercúrio são elementos que de acordo com a análise dos destroços. Quantidades importantes de água escorreram e foram acumular-se a 15 quilómetros no subsolo da cratera.
As análises feitas aos destroços provocados pelo embate revelam “que no interior das crateras, o solo lunar, sempre na sombra, é rico em matérias úteis e a que a Lua é quimicamente activa e provida de um ciclo de água”, anunciou a agência espacial em comunicado.
A descoberta mais importante foi sem dúvida a da existência de grandes quantidades de água sob a forma de cristais de gelo. A NASA revelou mesmo a existência de oásis cujo solo é rico em água e que poderiam sustentar a vida de astronautas em futuras bases na Lua.
O velho sonho de Júlio Verne ficou mais próximo de se realizar. Os cientistas descobriram 155 litros de água nas análises que efectuaram aos destroços ejectados pelo embate do engenho contra a cratera Cabeus.
“Vai para além das nossas mais arrojadas expectativas”, diz Morris Jones que é um analista espacial que trabalha numa base da Austrália.
“Existe tanta água que estamos bastante confiantes que poderemos ir para lá, viver lá, construir bases e ajudar a Lua a tornar-se uma base permanente para a humanidade”, afirma.
22 Out 2010
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Pensamento
"As ferramentas, as ideologias, as utopias e as melhores descobertas
científicas nada valem em si mesmo, mas quando se materializam através do
coração dos homens. A natureza das coisas é amoral aos nossos olhos,
como o são todas as coisas da natureza em si mesmas. A direcção da mão
que as transforma e edifica depende do coração do homem que... as polariza
na dualidade... na dualidade nasce a moralidade e a imoralidade, e é a
escolha do coração, muito antes da direcção da mão edificadora, que nos
liberta da lei da morte ou nos leva a morrer continuamente!"
Eurico Ribeiro
19 Out 2010
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Caminhos RTP2
Integrado no Programa Caminhos da RTP2, no espaço dedicado à União Budista Portuguesa pode ver-se a entrevista de Gonçalo Pereira, a dois membros do grupo que lidera o estabelecimento do Mosteiro Budista Theravada da Floresta em Portugal, Maria F. da Silva e Miguel Guimarães e como convidado Pedro Teixeira da Mota.
Domingo, 10 de Outubro de 2010, às 9h da manhã.
07 Out 2010
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Actualização de Texto
Em Destaque, encontra-se o artigo, "A Sabedoria do Intelecto e o Caminho Mitico" de Arthur Shaker.
O artigo está inserido na área Literatura Espiritual, secção - Especiais.
29 Set 2010
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Nova Crónica
Em Crónica, o artigo inédito "O Poder da Concentração e os Samyamas de Patañjali), de Maria
28 Set 2010
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As luas de Marte
Acreditava-se que Phobos e Deimos eram asteróides capturados pela gravidade marciana, mas um impacto é mais provável.
Admitia-se até agora que as duas pequenas luas de Marte, Phobos e Deimos, eram asteróides capturados pela gravidade do planeta vizinho, mas uma nova observação de Phobos sugere origem diferente para pelo menos um dos objectos: a sua formação terá resultado de um impacto catastrófico que arrancou a Marte enormes pedaços, colocando-os em órbita. Com o tempo, as pedras agregaram-se e terão formado a lua marciana. Os astrónomos pensam num cenário alternativo: Phobos pode ser o que resta de uma lua muito antiga, destruída pela gravidade, mas cuja origem remota era, por seu turno, uma explosão marciana, presumivelmente causada por um impacto cataclísmico.
As novas provas foram apresentadas esta semana numa conferência em Roma e baseiam-se em informação recolhida pela sonda europeia Mars Express, que descobriu filossilicatos em Phobos, numa zona próxima da sua maior cratera.
Estes minerais formam-se na presença de água, que se sabe ter existido em Marte. As anteriores observações das luas do planeta revelavam a presença de condrites, minerais associados a meteoritos e à cintura de asteróides entre Marte e Júpiter.
Phobos e Deimos são duas pequenas luas de forma irregular, cravadas de crateras e com diâmetro, respectivamente, de 22,2 quilómetros e 12,6 quilómetros. Os dois objectos parecem batatas e foram descobertos em 1877 pelo astrónomo americano Asaph Hall. Ambos foram baptizados com nomes de deuses da mitologia grega: Phobos, o deus do pânico, deu origem a palavras como fobia; Deimos era deus do terror e os dois filhos de Ares, deus da guerra.
Com órbitas circulares, próximas do equador de Marte, Phobos e Deimos são pequenos, mas visíveis da superfície marciana. Alguém que estivesse no equador marciano veria Phobos com um terço do tamanho da Lua vista da Terra. Deimos pareceria um planeta com o brilho, por exemplo, de Vénus. Ambos os satélites apresentam sempre a mesma face.
A origem das duas luas foi um mistério desde a sua descoberta e as anteriores observações davam peso à teoria da captura de asteróides. A aura misteriosa foi acentuada pela intensa especulação envolvendo Marte e as observações deste planeta.
A controvérsia poderá agora estar parcialmente esclarecida. Uma equipa de cientistas europeus, do Instituto Astrofísico de Roma e do Observatório Real da Bélgica, interpretou a presença de filossilicatos como implicando a interacção com água líquida antes da incorporação das rochas em Phobos. Os astrónomos não descartam a possibilidade de formação in situ, mas isso exigiria que a lua tivesse calor interno que permitisse à água manter-se estável no estado líquido. Outro argumento a favor da origem marciana das duas luas é o facto de a teoria da captura não permitir explicar as órbitas quase circulares e quase equatoriais dos dois satélites.
Além disso, Phobos tem uma densidade muito inferior ao que é habitual encontrar em asteróides, com uma estrutura semelhante a uma esponja no espaço, com 25% a 45% do seu interior vazio, o que indica agregação de uma amálgama de rochas. A estrutura porosa é mais um argumento favorável à teoria da explosão e ejecção de materiais, pois um eventual asteróide com estas qualidades não teria sobrevivido à captura.
A agência espacial russa está entretanto a preparar uma missão automática a Phobos, que será lançada em 2011 e que permitirá estudar a composição do solo da lua marciana, percebendo melhor a sua origem.
22 Set 2010
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Aproximação de Júpiter
Os observadores do céu podem observar Júpiter em qualquer noite limpa de Setembro. O planeta gigante, sempre brilhante, será especialmente difícil de não avistar à medida que alcança a sua maior aproximação da Terra até 2022.
Este mês, Júpiter estará baixo a Este ao anoitecer, movendo-se para cima a Sudeste com o decorrer da noite.
Júpiter fará a sua aproximação máxima da Terra na noite de Segunda-feira, dia 20, quando passar a 594 milhões de quilómetros. Em comparação, o Sol está a 150 milhões de quilómetros. Mas os observadores não precisam desesperar se falharem o espectáculo de dia 20: Júpiter estará praticamente tão perto e brilhante o resto do mês.
A Terra orbita o Sol a cada 365 dias. Mas Júpiter, mais longe, demora 4332 dias terrestres a fazer a mesma viagem. Por isso, a Terra "ultrapassa" Júpiter periodicamente na "pista de dentro". Quando isso acontece, os dois planetas aproximam-se muito mais do que se estivessem em lados opostos do Sol. Dado que as órbitas dos planetas não são círculos perfeitos, algumas passagens são mais próximas que outras.
O seguinte mapa de Júpiter mostra onde olhar para observar o planeta brilhante na noite de 20 de Setembro.
A passagem deste ano deverá ganhar às de outros anos ao proporcionar um espectáculo celeste, com Júpiter aproximando-se da Terra mais do que qualquer altura entre 1963 e 2022. À maior aproximação da sua última passagem pela Terra em Agosto de 2009, por exemplo, Júpiter estava 11,3 milhões de quilómetros mais longe. Isto traduz-se numa diminuição do brilho em 8%, em comparação com a do próximo dia 20.
Júpiter está também uns extra 4% mais brilhante do que o normal porque uma das suas cinturas castanhas nubladas desapareceu.
Há já quase um ano que a Cintura Equatorial Sul do planeta, normalmente fácil de avistar num pequeno telescópio, está escondida por baixo de uma camada de brilhantes e esbranquiçadas nuvens de amónia. Isto faz com que mais luz solar seja reflectida do planeta, aumentando a reflectividade global.
Há mais para ver nos céus do que Júpiter. O planeta gigante está de momento quase perfeitamente alinhado com Urano.
Urano está cinco vezes mais longe e é quase 3000 vezes menos brilhante que Júpiter, por isso é invisível a olho nu. Mas com binóculos ou um telescópio - e recorrendo a um mapa estelar - conseguirá observar Urano a menos de 1º de Júpiter até dia 24.
Do outro lado da escala de brilho, a Lua Cheia junta-se a esta cena celeste por volta da mesma altura, brilhando por cima de Júpiter na noite de dia 22 e para a sua esquerda dia 23.
Núcleo de Astronomia do Algarve
17 Set 2010
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Curiosidade
Devido à gravidade, a Terra nunca poderá ter uma montanha com mais de 10 km de altitude. Caso não existisse uma gravidade tão forte, os Himalaias já há muito tempo teriam passado esta altura.
Núcleo de Astronomia
14 Set 2010
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Actualizações
O Ensinamento do Vedānta de Vināyaka, "Siddhānta Pañjara" traduzido por Ana Isabem Marques, encontra em Sistema Filosóficos.
13 Set 2010
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Novo Sistema Solar
Com o auxílio do instrumento HARPS do ESO, uma equipa de astrónomos descobriu um sistema planetário com, pelo menos, cinco planetas em órbita de uma estrela do tipo solar, HD 10180. Os investigadores têm também fortes evidências da existência de mais dois planetas, sendo que um deles terá a menor massa encontrada até agora. Este facto tornará este sistema semelhante ao nosso próprio Sistema Solar em termos do número de planetas (sete planetas em vez dos nossos oito). Adicionalmente, a equipa encontrou evidências de que as distâncias dos planetas à sua estrela seguem um padrão regular, como é o caso do Sistema Solar.
"Descobrimos o que parece ser o sistema com mais planetas descobertos até à data," diz Christophe Lovis, autor principal do artigo científico que apresenta os resultados. "Esta descoberta extraordinária também enfatiza o facto de estarmos agora a entrar numa nova era da investigação de exoplanetas: o estudo de sistemas planetários complexos e não apenas de planetas individuais. Estudos dos movimentos planetários no novo sistema revelam interacções gravitacionais complexas entre os planetas e dão-nos informações sobre a evolução do sistema a longo prazo."
A equipa de astrónomos utilizou o espectrógrafo HARPS, montado no telescópio de 3,6 metros do ESO, em La Silla, no Chile, durante um período de seis anos, para estudar a estrela do tipo solar, HD 10180, situada a 127 anos-luz de distância, na constelação austral da Hidra. HARPS é um instrumento com grande precisão e de extrema estabilidade nas medições, sendo o descobridor de exoplanetas mais bem sucedido do mundo.
Núcleo de Astronomia
Centro de Ciência Viva do Algarve
28 Ago 2010
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Mosteiro Budista Theravada
Com o aval do Sangha, em particular de Ajahn Sumedho, de Ajahn Vajiro e do monge português Ven. Dhammiko, foi formalmente instituida a Ordem monástica do Budismo Theravada da Floresta em Portugal. Reconhecida oficialmente como Pessoa Colectiva Religiosa ao abrigo da Lei da Liberdade Religiosa, com a designação de "Budismo Theravada da Floresta - Comunidade Religiosa", foi-lhe atribuído o NIPC 592010040.
Segundo os Estatutos:
"O seu principal objectivo é promover o Ensinamento do Buddha, providenciando e suportando um Mosteiro, residência da comunidade de monásticos (Sangha) que tenham assumido as Regras do treino, segundo os princípios da Disciplina Theravada e, ajudar os leigos na busca, despertar e realização espiritual pela prática da meditação, virtude e generosidade".
Sendo uma Tradição mendicante, na qual uma das regras monásticas fundamentais implica não possuir nem lidar com dinheiro, foi anteriormente criada em Inglaterra a Instituição Religosa e de Caridade "The Portuguese Theravada Buddhist Monastic Trust" para apoiar o Mosteiro Budista Theravada da Floresta em Portugal cuja principal função é providenciar e canalizar as doações ao nível internacional. Por conseguinte, todo este projecto só poderá ser concretizado com donativos e com a generosidade de quem possa estar interessado em comparticipar.
Desde já, o nosso agradecimento e alegria por qualquer atenção e generosidade prestadas. As contribuições poderão ser dirigidas para:
* Conta Portuguesa:
Nome: Mosteiro Budista Theravada
ou Budismo Theravada da Floresta
Banco: Caixa Geral de Depósitos
Número de Conta: 0216071661830
NIB: 003502160007166183062
IBAN: PT50003502160007166183062
Swift/Bic: CGDIPTPL
* Conta Inglesa:
Nome: The Portuguese Theravada Buddhist Monastic Trust
Banco: HSBC
Número de Conta: 01444638
IBAN: GB33MIDL40100901444638
Swift/Bic: MIDLGB21
22 Ago 2010
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Actualização - Crónica
Podem ler um novo artigo em Crónica, "Em busca das origens" de Maria.
22 Ago 2010
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Pinturas
Na Loja na secção Pinturas, encontram-se novas obras de Maria.
22 Ago 2010
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Estimados Leitores
É com satisfação que vos anunciamos estar concluído o trabalho de renovação do Spiritus Site.
Para além da extensão das páginas que surgem com novas imagens, há novos espaços, a dos Vídeos e áreas inéditas, tal do Mosteiro Budista.
Encontram-se melhorias no Glossário de Sânscrito, as quais abrangem também o Site na totalidade: mais actual e eficiente.
Aos estimados leitores, fica o pedido de apontarem algum erro ou dificuldade na busca, para que o possamos remediar.
O nosso agradecimento aos colaboradores nomeadamente aos técnicos pela beleza e profissionalismo com que o realizaram.
Esperando continuar a merecer a vossa estimada visita fica a nossa gratidão.
Maria
22 Ago 2010
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The Portuguese Theravada Buddhist Monastery
The late Venerable Ajahn Mun and Venerable Ajahn Chah from Northeast Thailand are revered today as pillars of the Thai Forest Tradition of Theravada Buddhism. This Tradition came to England under the auspices of Venerable Ajahn Sumedho, the first western disciple of Venerable Ajahn Chah. New monasteries have since been established in Australia, Switzerland, Italy, New Zealand, the United States and Canada.
A new monastery in the Forest Tradition is now being envisioned, this time in Portugal, as a response to the growing interest in Buddhism. With the blessings of the Sangha, in particular Ajahn Sumedho and Ajahn Vajiro, a charity has been established in England, 'The Portuguese Theravada Buddhist Monastic Trust' (Mosteiro Budista Theravada) registered at Amaravati Buddhist Monastery with the approval of the English Sangha Trust.
In Portugal it is now established and officially recognised as a monastic Order, under the name 'Budismo Theravada da Floresta - Comunidade Religiosa' (Forest Theravada Buddhism - Religious Community), a branch of Luang Por Chah and Luang Por Sumedho Thai Forest Tradition, with the Registered numbers: 1407R/20100811. Its main aim is to promote the Teaching of the Buddha (Buddha Sasana) by providing a Monastery in accordance with the principles of the Theravada Vinaya, supporting a residential establishment for Sangha monastics who have undertaken the rules of training, and to support the lay people in the quest for awakening and liberation from all confusion through the practice of virtue, generosity and meditation.
Because this is a mendicant tradition a fundamental principle is that the monks do not possess nor use money. Consequently, this entire project can only succeed with the donations and generosity of those inspired by the project. The main function of the charity is to act as a steward for donations to the Sangha.
All of us would like to gratefully acknowledge and appreciate any interest and support of this project. Any donations can be made to:
* Portuguese Account:
Name: Mosteiro Budista Theravada or
Budismo Theravada da Floresta
Bank: Caixa Geral de Depósitos
Account Number: 0216071661830
NIB: 003502160007166183062
IBAN: PT50003502160007166183062
Swift/Bic: CGDIPTPL
* English Account:
Name: The Portuguese Theravada Buddhist Monastic Trust
Bank: HSBC
Account Number: 01444638
IBAN: GB33MIDL40100901444638
Swift/Bic: MIDLGB21
Tai
เมื่อปี พ.ศ. 2510 พระอาจารย์สุเมโธเป็นพระต่างชาติรูปแรกที่เข้าไปถวายตัวเป็นศิษย์ เพื่อศึกษาและปฏิบัติธรรมกับหลวงพ่อชา สุภัทโท ที่วัดหนองป่าพง จ.อุบลราชธานี จากนั้นอีก 3-4 ปีต่อมา ก็มีชาวต่างชาติสนใจเข้าไปปฏิบัติธรรมร่วมกับท่านเพิ่มขึ้น
ต่อมาเมื่อปี พ.ศ. 2517 หลวงพ่อชาเห็นว่าพระชาวต่างชาติมีจำนวนมากขึ้น และพระอาจารย์สุเมโธก็มีอายุพรรษา และประสบการณ์พอสมควรที่จะเป็นผู้นำหมู่คณะได้ จึงอนุญาตให้แยกตัวออกไปตั้ง "วัดป่านานาชาติ" ซึ่งอยู่ห่างจากวัดหนองป่าพงประมาณ 5 กิโลเมตร
จากนั้นปี พ.ศ. 2519 มูลนิธิสงฆ์แห่งอังกฤษ (The English Sangha Trust) ได้นิมนต์ให้พระอาจารย์สุเมโธมาเป็นผู้นำสำนักกัมมัฏฐานที่ แฮมสเตท วิหาร กรุงลอนดอน และได้ย้ายออกไปที่วัดป่าจิตตวิเวก เวสซัสเซกส์ และ ขยายไปที่วัดอมราวดี จากนั้นคณะศิษย์ชาวต่างชาติของหลวงพ่อชา วัดหนองป่าพง ได้ขยายสาขาออกไปที่ประเทศออสเตรเลีย, นิวซีแลนด์, สวิสเซอร์แลนด์, อิตาลี่, สหรัฐอเมริกา และ แคนาดา
ปัจจุบันนี้ (พ.ศ. 2552) กลุ่มชาวโปตุเกสที่เข้ามาปฏิบัติกัมมัฏฐานกับพระอาจารย์สุเมโธ ที่วัดอมราวดี ได้มีจิตศรัทธาอยากสร้างวัดกัมมัฏฐาน สายหลวงพ่อชา ขึ้นที่ประเทศโปตุเกส จึงได้จดทะเบียนจัดตั้งมูลนิธิขึ้น ทั้งที่ประเทศโปตุเกส และ ที่ประเทศอังกฤษ โดยความเห็นชอบของพระอาจารย์สุเมโธ เพื่อรวบรวมทุนทรัพย์ในการจัดหาซื้อที่ดินและสิ่งปลูกสร้าง เพื่อก่อตั้งวัดกัมมัฏฐานสายหลวงพ่อชาขึ้นในประเทศโปตุเกส ในอนาคตข้างหน้านี้
จึงขอประกาศเชิญชวนผู้มีจิตศรัทธาร่วมกันทำบุญ บริจาคทรัพย์ สิ่งของร่วมกับมูลนิธิคณะสงฆ์เถรวาทแห่งโปตุเกส (The Portuguese Theravada Buddhist Monastic Trust) เพื่อเป็นการบำรุงพระพุทธศาสนาให้เจริญวัฒนาในประเทศโปตุเกสนี้สืบต่อไป
มูลนิธิคณะสงฆ์เถรวาทแห่งโปตุเกส (The Portuguese Theravada Buddhist Monastic Trust) ทำหน้าที่เป็นไวยาวัจกร ดูแลเรื่องการเงินแทนคณะสงฆ์ ผู้มีจิตศรัทธาประสงค์จะช่วยบำรุงกิจการของคณะสงฆ์ สามารถโอนปัจจัยของท่านไปได้ที่
* Portuguese Account:
Name: Mosteiro Budista Theravada
Bank: Caixa Geral de Depósitos
Account Number: 0216071661830
NIB: 003502160007166183062
IBAN: PT50003502160007166183062
Swift/Bic: CGDIPTPL
* English Account:
Name: The Portuguese Theravada Buddhist Monastic Trust
Bank: HSBC
Account Number: 01444638
IBAN: GB33MIDL40100901444638
Swift/Bic: MIDLGB21
14 Ago 2010
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Percursos do Céu
Astronomia
Se vive no hemisfério Norte, saia à rua numa qualquer noite destas, mais ou menos uma hora depois do pôr-do-Sol, e olhe para Oeste. Encontrará três planetas: Vénus, Marte e Saturno.
A primeira coisa que os observadores vêm - se o tempo permitir - é o brilhante planeta Vénus, a Oeste-Noroeste, na constelação de Gémeos. Procure as estrelas gémeas da constelação, Pollux e Castor, mesmo por cima de Vénus.
Enquanto anoitece, o planeta Marte pode ser avistado para a esquerda de Vénus à medida que aparece na constelação de Leão, muito perto da estrela de primeira magnitude, Régulo. Ainda mais para a esquerda está Saturno, brilhando na secção Oeste da constelação de Virgem.
Vénus, Marte e Saturno estão todos um pouco para Norte da elíptica, o percurso que o Sol parece seguir ao longo do ano.
Note as posições destes três planetas em relação às brilhantes estrelas de fundo, dado que estão a começar uma viagem interessante que conseguirá seguir durante os próximos dois meses.
No início de Julho, Vénus estará mais para a esquerda, atravessando Caranguejo até Leão e situando-se próximo de Régulo. Marte, entretanto, estará também um pouco mais para a esquerda. Saturno nem parece ter-se movido.
Nessa altura, os três planetas cobrem apenas 37 graus no céu, metade do que cobriam no início de Junho.
Um mês depois, na primeira semana de Agosto, os planetas estão apenas numa área de 7 graus, e Marte estará para a esquerda de Saturno em Virgem. Vénus também ter-se-á movido para Virgem.
Todos os três cabem confortavelmente no campo de visão de um pequeno par de binóculos.
Em Agosto, Vénus estará ainda brilhante, mas tanto Saturno como Marte diminuem de brilho até um pouco acima de primeira magnitude. Isto acontece porque Saturno e Marte afastam-se da Terra, enquanto Vénus aproxima-se.
Do hemisfério Sul, os planetas aparecem nas mesmas posições relativamente uns aos outros, mas a elíptica estará quase na vertical, e os planetas perpendiculares ao horizonte em vez de formarem um ângulo oblíquo.
Esta será uma boa oportunidade para observar o movimento relativo de três planetas brilhantes contra as estrelas de fundo, e para ver as diferentes velocidades a que se movem: Vénus atravessa quatro constelações e Marte duas, com Saturno quase nem se movendo.
Notícia do Núcleo de Astronomia a Ciência Viva do Algarve.
Astroboletim nº 652
06 Jun 2010
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Astronomia
Sonda Hatabusa chegará em breve à Terra.
Já passaram vários anos - 29 de Novembro de 2005, para ser exacto - desde que uma sonda japonesa chamada Hayabusa aterrou num pequeno asteróide com esperanças de recolher amostras da sua poeirenta superfície e enviá-las para a Terra. Se a missão tivesse corrido como planeado, as preciosas amostras do asteróide 25143 Itokawa teriam chegado aos cientistas em Junho de 2007.
Mas o voo da Hayabusa, a palavra japonesa para "falcão", foi tudo menos normal. De facto, tem sido mais um desastre.
A sonda quase se perdeu durante o encontro devido a uma série de avarias que a poderiam ter condenado. Mas aguentou-se, apesar de uma grande perda de combustível, da avaria de uma bateria e da perda de comunicações durante dois meses. E depois falhou o seu sistema de controlo de orientação. A perda de três dos seus quatro motores alimentados a xénon significou o atraso da sua chegada à Terra por três anos, seguida cuidadosamente a cada passo pela sua dedicada equipa de engenheiros.
Bem, a Hayabusa está quase aí. As últimas notícias do gestor do projecto, Junichiro Kawaguchi, contam que foi enviado o comando para a sonda desligar o restante motor a 27 de Março, após ter gentilmente acelerado a sonda até 400 m/s no último ano e a ter aproximado duma trajectória que a coloca a vários milhares de quilómetros da Terra. "O que resta é uma série de correcções da trajectória," explica Kawaguchi, "e a equipa do projecto está a finalizar as preparações."
Em meados de Junho, uma pequena cápsula de descida com 18 kg irá separar-se da sonda e entrará na atmosfera por cima da região centro-Sul da Austrália. A sonda maior, entretanto, irá afastar-se para evitar a Terra. Viajando pela escuridão a 12,2 km/s, a cápsula abrirá o seu pára-quedas e aterrará numa zona alvo, medindo 100 por 15 km, na remota região de testes de Woomera.
Após o transporte para uma sala descontaminada na agência espacial japonesa (JAXA), os cientistas irão abrir cuidadosamente a cápsula de 40 cm para descobrir, finalmente, se contém ou não amostras do asteróide. Não se sabe com certeza - embora tivesse aterrado na superfície do Itokawa durante meia-hora, a Hayabusa não conseguiu disparar os dois pequenos chumbos desenhados para levantar material superficial para a sua recolha.
O regresso bem sucedido da Hayabusa é muito importante para o Japão, e até já estão planeadas festas. Kawaguchi tem cuidado em não divulgar publicamente a data exacta, e espera ainda o avalo das autoridades australianas. "Não é no começo de Junho, nem no fim de Junho," afirma.
Dado que as sondas raramente entram pela atmosfera com esta velocidade - os satélites em órbita da Terra caem três vezes mais devagar - há muito interesse científico na própria reentrada. A cápsula deverá criar uma bola de fogo artificial começando a cerca de 200 km de altitude e alcançará um brilho máximo de magnitude -6,7 (várias vezes mais brilhante que Vénus) antes de abrir o seu pára-quedas.
Durante o último ano, o especialista em meteoros Peter Jenniskens do Instituto SETI na Califórnia, tem organizado uma equipa internacional para observar a chegada da cápsula a bordo de um jacto DC-8 repleto de instrumentos, voando perto da zona de recolha. Jenniskens organizou um evento semelhante para a chegada da cápsula de amostras da Stardust em Janeiro de 2006.
Irá a Hayabusa, não obstante os seus problemas, chegar à Terra? Será que a cápsula contém as amostras do asteróide Itokawa? Em breve desenrolar-se-á o último capítulo desta espectacular missão!
Notícia do Núcleo de Astronomia a Ciência Viva do Algarve.
ASTROBOLETIM N.º 635
www.ccvalg.pt
06 Abr 2010
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Os Princípios do Vedānta
Em Religião e Filosofia, na secção Sistemas Filosóficos, encontra-se o artigo "Os Princípios do Vedānta" de Swāmi Yuktatmānanda, traduzido por Helena Gallis.
28 Fev 2010
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Fundação Maitreya
Centro Universal de Cultura e Espiritualidade
A Fundação Maitreya encerra um ideal espiritual.
A Fundação Maitreya, sendo o suporte material, visível,
desse ideal em Portugal e no mundo, contempla um amplo
Projecto Cultural e Espiritual a ser dinamizado em
diversas vertentes.
A Fundação Maitreya pertence a Portugal, não é só de
alguns, é de todos. No seu funcionamento, terá,
naturalmente, pessoas qualificadas para o cumprimento
das regras implícitas numa instituição, mas irá, obviamente,
ao encontro dos anseios espirituais de todos os cidadãos
do mundo.
Embora institucionalmente a Fundação Maitreya não
seja ainda uma realidade, tem já no activo muito trabalho
com alguns colaboradores voluntários, o que permite
dizer, claramente: ela existe.
A Fundação Maitreya será uma instituição de Direito
Privado, sem fins lucrativos, com autonomia financeira,
que tem como objectivo a promoção de obras e acções
de carácter filosófico, religioso, educativo, espiritual,
cultural e científico.
Projecto Cultural e Espiritual
I – Instituto de Estudos Filosóficos, Religiosos,
Espirituais, Científicos e Culturais do Oriente e do
Ocidente.
• Estudos comparativos culturais e espirituais.
• Estudo de Línguas.
• História e Cultura das Civilizações.
• Retiros e Cursos de Meditação.
II - Intercâmbio Cultural e Espiritual
• Intercâmbio entre investigadores e docentes de
outras instituições.
• Promoção de colóquios, congressos e viagens de
estudo.
• Conferências e palestras.
• Edição de obras literárias.
• Criação de uma Biblioteca.
• Atribuição de Bolsas de Estudo.
III - Promoção da Arte
• Aulas de Pintura e Escultura.
• Visitas de estudo a museus.
• Conservação e protecção de património de Arte.
• Estudo comparativo de Música universal.
IV - Portal na Internet
• Centro de divulgação cultural.
• Incentivo a novos autores.
• Promoção da solidariedade mundial.
V - Mosteiro - Budismo Theravada
• Estabelecer, administrar e manter em Portugal
um Mosteiro Budista Theravada, da Tradição da Floresta
da Tailândia, conforme aos princípios do Vinaya, que
funcione como comunidade residencial para monges e
monjas, designado como Sangha, e promova o
Ensinamento do Buddha.
Porquê um Mosteiro Budista Theravada
em Portugal?
Pela universalidade.
Os Mosteiros Theravada estão abertos a todas as
pessoas de todas as convicções filosóficas e religiosas
para a transmissão do Dhamma, Ensinamento do Buddha.
Destina-se àqueles que querem investigar as razões da
existência de uma forma inteligente, aberta, onde a prática
da Meditação é o suporte no caminho da consciência
plena.
Apelamos à ajuda de todos, com todo o tipo de
contribuições, numa congregação de esforços para o
estabelecimento do Mosteiro num complemento ao
ecumenismo universal.
O curso normal para a instituição de uma fundação
decorre do facto de haver património, quer em bens
imóveis, quer monetários, que permita a independência
e a salvaguarda dos direitos privados, condição essencial
ao cumprimento do objectivo pretendido. Acontece que
este projecto parte de uma situação inversa: a Fundação
Maitreya começa, materialmente, sem nada: não há
património. Temos de realizá-lo.
Partindo desta base, propomo-nos angariar fundos
para que este projecto se concretize, correspondendo ao
ideal da Fundação. Que sirva também, para a
implementação da Harmonia Mundial, dentro da realização
espiritual de todos.
Para a execução deste projecto, estamos abertos a
todas as vossas colaborações, sendo a ideia dos “Amigos
da Fundação” uma delas.
Também as Publicações Maitreya fazem parte deste
Projecto Fundação Maitreya, desde o seu início. Hoje é
uma entidade independente, colaborando plenamente
com a Fundação e o seu ideal espiritual.
www.publicaçõesmaitreya.pt
AMIGOS DA FUNDAÇÃO MAITREYA
Nome.......................................................................
Tel......................... E-mail........................................
Morada.....................................................................
...............................................................................
Desejo contribuir com ...............,..... euros
Anual ...... Semestral ....... Trimestral ....... Mensal .......
Outro ......................................................................
Transferência bancária –
Banco BPI – NIB: 0010 0000 37832660001 02
Conta: 2-3783266.000.001
Por cheque nº.................... Banco..............................
Por vale de correio ....................................................
27 Fev 2010
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Sugestões de Leitura
Na área Literatura Espiritual, na secção SUGESTÕES de LEITURA, apresenta-se a obra "A Meditação e os Benefícios na Saúde", de Maria, sua última publicação nas Publicações Maitreya.
22 Fev 2010
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Texto inédito
Em LITERATURA ESPIRITUAL, na secção ESPECIAIS encontra-se o artigo (inédito) "Um Apóstolo na Índia", de Maria.
20 Fev 2010
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Sugestões de Leitura
Na área Literatura Espiritual na secção Sugestões de Leitura, encontra-se nova sugestão com o título "Jesus - Os Últimos Dias", de Shimon Gibson.
17 Fev 2010
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O Andrógino - Crónica
Em Crónica encontra-se o artigo "O Andrógimo" de Maria Ferreira da Silva.
03 Fev 2010
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Entrevista de Ajahn Sumedho na RTP2
Pode-se aceder à entrevista transmitida no dia 21 de Outubro, no programa "A Fé dos Homens" com Ajahn Sumedho, Abade e fundador do Mosteiro Amaravati em Inglaterra, realizada na Sede da União Budista Portuguesa, em:
http://tv.rtp.pt/multimedia/index.php?tvprog=1115&idpod=30976&formato=flv&pag=recentes&escolha=
25 Out 2009
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Nova Crónica
"Inteligência Sintética", artigo de José Carlos Rodrigues.
25 Set 2009
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Diu - A Pérola do Mar Arábico
Na área VÁRIOS TEMAS pode ler-se o artigo de Queeny Singh, "Diu - A Pérola do Mar Arábico.
23 Set 2009
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Actualização de Texto
Na área Literatura Espiritual, secção SAGRADOS, pode ler-se o artigo de Samar Singh, "Sri Ram Gītā.
17 Set 2009
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Peregrinações
Em VÁRIOS TEMAS, na área Peregrinações insere-se o artigo "Hajo - um local de peregrinação secular em Assam", de Nilakshi.
03 Set 2009
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Da Via Láctea
"Da Via Láctea" é o título da Crónica de Pedro Teixeira da Mota. Este pequeno texto insere-se no seu próximo livro, "Caminho da peregrinação a Santiago de Compostela".
02 Set 2009
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Crónica
Em Crónica encontra-se o artigo "Ser Templário Hoje", de Elisa Flora.
11 Ago 2009
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O Lugar do Homem nas Doutrinas Tradicionais
Na área RELIGIÃO E FILOSOFIA na secção, "Sistemas Religiosos e Filosóficos", encontra-se o artigo «O Lugar do Homem nas Doutrinas Tradicionais» de Arthur Shaker.
30 Jul 2009
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A Verdade - Crónica
Na área, Crónica encontra-se o artigo "A Verdade" de Maria.
24 Jul 2009
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Crónica - Retiro na Arrábida
Na secção Crónica, encontra-se o artigo de Helena Gallis, "Retiro na Arrábida.
28 Jun 2009
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A Arte de Envelhecer
Na Área LITERATURA ESPIRITUAL no Tema ESPECIAIS, encontra-se o artigo "A Arte de Envelhecer", de Zelinda Mendonça. Nesta secção pode-se ler outros artigos da autora, "A morte - Início da Vida"? 1ª e 2ª parte.
04 Jun 2009
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Portugal - Que Missão!
Na área RELIGIÂO e FILOSOFIA, na secção SISTEMAS RELIGIOSOS e FILOSÓFICOS encontra-se o artigo "Portugal - Que Missão!" de Eurico Ribeiro.
03 Jun 2009
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A Missão de Jesus
Na Área LITERATURA ESPIRITUAL na secção ESPECIAIS, encontra-se o artigo "A Missão de Jesus", um excerto do Capítulo "O Crsitianismo e o Judaísmo", do livro "A Eterna Sabedoria" de Maria.
Desejamos a todos neste período da Páscoa uma verdadeira Ressurreição.
09 Abr 2009
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Nova Crónica
Na secção, Crónica, encontra-se o artigo "Energia - a Jóia da Vida", de Maria.
01 Abr 2009
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Biografia de Erasmo
Na Área RELIGIÃO E FILOSOFIA no tema BIOGRAFIAS, encontra-se o artigo de Pedro Teixeira da Mota "Erasmo numa tradução Portuguesa".
01 Abr 2009
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Pinturas
Na Loja, em Pinturas, as obras de Maria ainda disponíveis, encontram-se com uma redução de preços.
28 Mar 2009
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Actualização de Texto
Na Área, VÁRIOS TEMAS, encontra-se o artigo "A Lei da Evolução" de Lubélia Travassos.
16 Mar 2009
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Informação
Agradecemos a todos os que nos escrevem através do e-mail do Spiritus Site, o favor de nos deixarem os endereços de e-mails ou nº de telefone para podermos dar resposta.
Sempre gratos pela vossa visita.
16 Mar 2009
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Actualização de textos
Na área Sáude, na secção Nutrição encontra-se o artigo Bael - a bola medicinal de Pushp K. Jain.
01 Mar 2009
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Erasmo
Na área LITERATURA ESPIRITUAL, na secção SUGESTÕES de LEITURA encontra-se um pequeno trecho da Introdução do livro "Erasmo - Modo de Orar a Deus". Com tradução e notas de Pedro Teixeira da Mota e Álvaro Pereira Mendes, editado pelas Publicações Maitreya.
À venda em todas as livrarias.
01 Mar 2009
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Crónica - A prática da minhoca
"A prática da minhoca", texto do Bhikkhu Nyanarato, na área, Crónica.
01 Mar 2009
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Actualização de texto
Em Religião e Filosofia, na secção Sistemas Filosóficos e Religiosos, enconta-se o artigo "O Ensinamento do Buddha" de Edmond Székeley.
Tradução de Bhikkhu Dhammiko.
01 Mar 2009
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Novo texto
Na Área LITERATURA ESPIRITUAL, na secção ESPECIAIS, encontra-se o artigo "Mais um monge budista Theravada" de Appamado.
19 Dez 2008
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As Escolas Védicas
Na área VÁRIOS TEMAS encontra-se o artigo, "As Escolas Védicas", de Kumud Mohan.
02 Dez 2008
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Conferência - Budismo Theravada
Budismo Theravada
Inserida na Festa da Tailândia realiza-se no dia 7 de Dezembro, Domingo, às 17h30 no Auditório do Museu do Oriente uma conferência proferida pelo monge Ajahn Vajiro da Comunidade Monástica Amaravati em Inglaterra, com o título “Uma Vida Digna”.
Apresentação de Mr. Kasivat Paruggamanont, Embaixador da Tailândia
Com a colaboração de Embaixada da Tailândia
Fundação Oriente
Fundação Maitreya (Grupo pró-Fundação)
(Entrada grátis)
Museu do Oriente
Avenida Brasil, Doca de Alcântara (Norte) 1350-362- Lisboa
Telef.: 21 3585200
Também no dia 9 de Dezembro, às 18h30, Ajahn Vajiro a convite da União Budista Portuguesa dará uma palestra.
Calçada da Ajuda, 246, 1ºDto - Lisboa
Telef.: 21 3634363
O Budismo Theravada, está estabelecido na Tailândia como religião oficial bem como por diversos países da Ásia. O Budismo Theravada da Tradição da Floresta da Tailândia é a designação de uma linha monástica fundada pelo mestre Ajahn Mun, (século XIX) continuada pelo seu discípulo Ajahn Chad, cujos seguidores, hoje muitos ocidentais entre os quais Ajahn Sumedho (americano), tem divulgado o Budismo Theravada em todo o mundo. Fundou o Mosteiro Amaravati em Inglaterra onde permanece.
O monge Ajahn Vajiro, actualmente membro da Comunidade Monástica de Amaravati, nasceu em Kuala Lumpur na Malásia em 1953. Estudou em Inglaterra e obteve a graduação em Economia, em 1974.
Em 1979, conheceu Ajahn Chah e Ajahn Sumedho quando estes fizeram uma visita a Hampstead Vihara em Oakenholt, Inglaterra. Em 1979 partiu para a Tailândia e em Junho de 1980 recebeu Upasampada (ordenação superior) de Ajahn Chah.
Ajahn Vajiro regressou a Inglaterra em 1984 e prestou assistência no Mosteiro Budista Amaravati. De 1985 até 1986 residiu em “Harnham Buddhist Monastery”, e de 1986 até 1993 viveu em “Chithurst Forest Monastery”. Entre 1993 e 1998 liderou a comunidade de “‘Bodhinyanarama” em Wellington, Nova Zelândia. Na Austrália, perto de Melbourne viveu três em retiro no ermitério “Sanghaloka”, antes de regressar a Amaravati, onde reside actualmente.
01 Dez 2008
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O Mel e a Canela
na Área SAÚDE, secção Nutrição encontra-se o texto "O Mel e a Canela", trabalho compilado por colaboradores do Spiritus Site.
01 Dez 2008
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O Protesto
Na Tailândia a campanha contra o consumo de álcool não fica apenas por uma simples legenda, tal como, “Beba com moderação”, ou “Se conduzir não beba”, no fundo, uma forma condescendente e até incentivadora para as bebidas alcoólicas. Os monges (budistas) fizeram uma forte campanha com frases como “Parem a venda de cerveja e de whiskies nos super-mercados”. Mais de duas mil pessoas civis acompanharam os monges nas ruas para afirmar que o álcool é prejudicial à saúde, um atentado à harmonia social e vai contra a ética budista. Na Tailândia o Budismo é a religião oficial, o qual tem como princípio básico, a não ingestão de drogas, incluindo o álcool.
Pena temos que noutros países, nomeadamente Portugal, não se proteste nas ruas contra o álcool, o maior flagelo desta civilização, onde seguramente metade da população portuguesa não só o consome exageradamente, como o considera um bem social.
Cabe à Medicina não esconder mais, hipocritamente, este cancro da sociedade e esclarecer desde as escolas às famílias, como ele é a causa de muitas doenças, onde principalmente o cérebro é a principal vítima. Tudo começa nos estímulos cerebrais (momentâneos) artificiais, que desgastam o cérebro, destroem neurónios e as capacidades mentais sofrem tais debilidades que diminui a força para a vida, sobressaindo a depressão e suas consequências.
Budistas ou não budistas (não é isso que está em causa) mas o direito que todos os cidadãos têm de apelarem ao bom senso, nem que seja numa manifestação nas ruas (tantas se fazem com fins políticos) para chamar a atenção das autoridades competentes e acabar com flagelo que mina a sociedade em geral.
Maria
01 Dez 2008
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Manter a Saúde
"Manter a Saúde" é o titulo da Crónica, de Maria
16 Nov 2008
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A Babilónia - Crónica
Na secção Crónica o artigo "A Babilónia" de Maria.
02 Nov 2008
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Ainda...
A Crónica de Rafael Novo cujo tema versa "Ainda o Casamento Homossexual".
12 Out 2008
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Oscilações de humor
O mau humor pode estar associado com a falta de exposição à luz solar.
Os cientistas têm identificado que existe uma relação entre a depressão mais comum no inverno e a química do cérebro, o que pode explicar porque algumas pessoas sofrem de mau-humor e depressão invernal. Esta desordem estacional, está associada com a diminuição do tempo de exposição à luz solar, mais comum nos dias mais curtos e escuros de inverno. Esta condição afecta milhares de pessoas no Reino Unido e países mais próximos aos pólos. Por outro lado é comum para as pessoas que moram em zonas tropicais terem melhor humor e energia durante os dias ensolarados e luminosos.
As desordens afectivas estacionais estão relacionadas com a falta de energia, a fadiga, o desejo de comer em excesso e a tendência a dormir muito, bem como com a depressão.
Num estudo da Universidade de Toronto (Canadá) concluído em 2003 verificou-se que durante o Outono e inverno foi detectada a actividade de uma proteína que bloqueia a serotonina (*), resultando em maior probabilidade do indivíduo sofrer de humor depressivo. Ou seja, quanto mais activa é esta proteína, mais baixos os níveis de serotonina no cérebro, maior dificuldade para o cérebro regular a química do humor. Assim, as pesquisas têm demonstrado que a luz tem um efeito directo na actividade de dita proteína reduzindo os sintomas depressivos no Inverno, particularmente quando há exposição da parte da manhã.
O Dr. Jonathan Johnston, um académico em neurociência da Universidade de Surrey disse: “Os dados indicam que existe uma correlação entre a proteína transportadora de serotonina com as horas de sol luminoso, embora o mecanismo de como isto aconteça ainda não tenha sido elucidado.”
(*) A serotonina é um neurotransmissor, envolvido na comunicação entre as células do cérebro (neurónios). Tem especial influência nos mecanismos do sono, humor e memória. Esta comunicação é fundamental para a percepção e avaliação do meio que rodeia o ser humano, e para a capacidade de resposta aos estímulos ambientais.
Baseado num texto de Conceição Trucom (química, cientista, e escritora sobre temas voltados para o bem-estar e qualidade de vida)...
12 Out 2008
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Viver em Amarāvatī
Na área Vários Temas, na secção Peregrinações insere-se o artigo "Viver em Amarāvatī" de Rosário Simões.
06 Out 2008
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In english
In the area /Literatura Espiritual/ in section /Especias/ the article "AMṚTA" by Maria.
22 Set 2008
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Actualizações
Na Área Literatura Espiritual na secção ESPECIAIS, o artigo "A AMṚTA" de Maria.
Na Área VÁRIOS TEMAS, nova poesia de José Carlos Rodrigues, "A SURPRESA DA MADRUGADA".
22 Set 2008
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Religião e Filosofia
Dentro da Área Religião e Filosofia na secção Sistemas Religiosos e Filosóficos, encontra-se o artigo "Ontologia conforme o Vedānta", de Swāmi Siddheswarānanda. Tradução de José Carlos Rodrigues
14 Set 2008
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Actualização de textos
Em Religião e Filosofia, na área SISTEMAS, encontra-se o 1º Capítulo da obra Aṣṭāvakra Gītā, traduzida e comentada por Pedro Teixeira da Mota.
10 Set 2008
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As Quatro Nobres Verdades
Na área LITERATURA ESPIRITUAL e na secção SAGRADOS encontra-se inserido a obra "As Quatro Nobres Verdades" de Ajahn Sumedho, baseada no Ensinamento do Buddha. Obra traduzida por Kāñcano Bhikkhu e oferta (Dhamma) do Mosteiro Budista Amarāvati.
04 Set 2008
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Sugestão de Leitura
Na área Sugestões de Leitura (secção Literatura Espiritual) damos a conhecer a obra "A Via da Vigilância Interior" de Edward Salim Mickael, editado pelas Publicações Maitreya. Tradução de Helena Gallis.
A partir desta semana e após lançamentos na Fnac e Byblos estará à venda em todas as livrarias.
06 Ago 2008
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In English
In the area /Literatura Espiritual/ in section /Especias/ the article "THE COSMIC EXPANSION OF LIGHT" by Maria.
04 Ago 2008
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Novas Pinturas
Encontram-se três novas pinturas na secção Loja.
01 Ago 2008
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Actualização de textos
Na Área, Religião e Filosofia, no Tema BIOGRAFIAS, encontra-se o artigo "Swāmi Vivekānanda" de B.M. Malhotra.
10 Jul 2008
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News
In the section "Crónica" the article "Transcendency" in english, and in section Religião e Filosofia, (Sistemas Religiosos e Filosóficos) the "Ontology acording to Vedānta" by Swāmi Siddheswarānanda .
09 Jul 2008
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Actualização de texto
Na secção ARTE, encontra-se o artigo "Mandalas" de Pedro Teixeira da Mota com imagens (pinturas com técnica do Fresco) de Maria Ana Gorjão.
07 Jul 2008
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Nova Crónica
"Necessidades e desejos" é o título do artigo de Alexander Smit, no âmbito da Filosofia Vedānta, inserido na secção Crónicas.
02 Jul 2008
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Nova Crónica
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Apelo a Camões
Onde estão os intelectuais deste País?
Onde estão as mentes brilhantes, aqueles que deveriam ter clareza mental suficiente para argumentar solidamente contra o “Acordo ortográfico”, quem sabe anulando-o definitivamente? Ou será que um Presidente da República deve promulgar leis absurdas, apenas porque forças políticas e económicas decidiram? Onde está a coerência deste Acordo, que em vez de melhorar a língua portuguesa a avilta?
Naturalmente que as línguas evoluem no sentido (de acordo com a lei do menor esforço) da simplicidade, por vezes adulterando termos ou assimilando estrangeirismos, mas, neste caso, a língua que teria de ser revista, melhorada (fixada) seria a brasileira e não a portuguesa, ou seja, a língua portuguesa que no Brasil evoluiu para a língua brasileira. É isto que deve entender-se: há uma nova língua no mundo que é a brasileira, derivada do português. A nossa foi há muito fixada por Camões e pelos clássicos. De forma nenhuma somos nós, portugueses a ter de adoptar a língua brasileira ou os seus termos, que fazem parte de uma língua modificada pelo convívio ou encontro de alguns povos, nomeadamente os africanos, levados para o Brasil no princípio da colonização portuguesa, como na dificuldade que tiveram com uma nova linguagem, e os índios também com natural dificuldade em serem introduzidos noutra cultura. Foi disto tudo que nasceu a língua brasileira. Por cá, mantivemos a nossa com pequenas mudanças que não a deles.O grande problema das sociedades humanas é que quando se tem de nivelar alguma coisa, se faz sempre por baixo - inferioriza-se em vez de elevar-se. Nunca os ingleses consentiriam que os americanos ou australianos lhes ensinassem a língua!!!
Se o problema político reside na necessidade de pôr a língua portuguesa como uma das línguas mais abrangentes no mundo (ou por outras razões que desconheço), não precisávamos deste Acordo, visto ela ser falada e propagada largamente pelos povos de África, que nesse sentido conservam mais a pureza da língua portuguesa do que os brasileiros, merecendo-me estes, note-se, o mesmo respeito.
Por tudo e por nada se fala em referendos, então porque não o fizeram para auscultar os portugueses quanto a este problema? Mas evitando despesas colossais que comporta este tipo de resolução (contudo, mais se gastará em dicionários e restantes consequências) porque não se fizeram debates para clarificar situações? Ouviu-se Vasco de Graça Moura, infelizmente, já depois do Acordo assinado e só depois (porquê) dizer que ele é um absurdo, portanto, sem sentido e, realçando ainda os prejuízos para todos nós portugueses. Estamos ainda a tempo de rectificá-lo novamente ou anulá-lo simplesmente, se as vozes dos portugueses não se calarem. Nada é impossível, pois agora estamos até perante aquilo que inteligente e logicamente nunca pensaríamos pudesse ocorrer na nossa língua.
Já se fala e escreve tão mal em Portugal, que a negligência no falar até causa arrepios, mesmo naqueles que deveriam dar exemplo, como políticos, figuras públicas, escritores e professores. Mas a partir de agora como a salgalhada vai ser tanta, cada um falando como lhe apraz e será sem dúvida, pela “lei do menor esforço”, para onde irá a nossa literatura? Acabará numa babilónia….
Na realidade, só aceita este acordo quem desconhece o valor intrínseco da Palavra. A palavra pronunciada correctamente, tem o poder de conduzir a mente à compreensão directa e imediata do que se pretende transmitir. Sem dúvida, que o poder de expressão da língua portuguesa decairá no seu valor.
Oh | | |